As mortes atribuídas a Bill Clinton

Tempo de leitura: 2 min

por Luiz Carlos Azenha

Os métodos da direita são universais. Eu morava nos Estados Unidos quando Bill Clinton foi eleito presidente, em 1992. A primeira-dama Hillary tinha um projeto para implantar um programa nacional de saúde equivalente ao que seria aprovado quase vinte anos depois, por Barack Obama. Os primeiros ataques ao casal se deram em torno do suicídio do advogado Vince Foster, que trabalhava na Casa Branca.

Foster, dizia a direita, tinha trabalhado num escritório de advogados que havia lidado com as finanças da primeira dama e teria informações comprometedoras sobre o casal. Foi uma novela.

Nem três investigações oficiais atestando suicídio calaram a direita. Ainda hoje existe um site na internet exclusivamente dedicado aos que teriam morrido por atravessar o caminho do casal Clinton. O Clinton Body-Count.

Quanto ao presidente, quase sofreu impeachment no Congresso por causa do envolvimento com uma estagiária. O projeto de Hillary foi engavetado. Bill Clinton deu uma guinada centrista e foi reeleito. Para a direita não importava Vince Foster ter ou não cometido suicídio. Ele era uma arma de campanha.

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