Marcos Coimbra: Me engana que eu gosto…

Tempo de leitura: 3 min

por Marcos Coimbra, no Correio Braziliense

Será amnésia? Desinformação? Ou apenas nossa velha conhecida, a vontade que a realidade seja como desejada?

Quem lê a abundante produção de nossos comentaristas políticos a respeito das eleições municipais recém concluídas não deve estar entendendo nada. Afinal, tudo que sabíamos sobre elas estava errado?

Não somos, propriamente, novatos na matéria. Se contarmos as que ocorreram desde a redemocratização, já são 8, cobrindo um período de quase 30 anos. Domingo passado, não era a primeira vez que as fazíamos.

Somos, portanto, tarimbados o suficiente para esperar mais discernimento na hora de interpretá-las.

Se há uma coisa que temos obrigação de saber sobre a relação entre a escolha de prefeitos e a de presidente da República é que ela inexiste. Só quem tomou bomba na escola primária da política ignora fato tão básico.

Parece, no entanto, que nossos analistas se esqueceram disso.

Tanto que quase tudo que vêm publicando versa sobre as consequências das eleições deste ano na definição de quem ocupará o Palácio do Planalto a partir de 2015. Reeditam a teoria do “primeiro capítulo”, que assegura que a eleição municipal “antecipa” a presidencial.

O problema dela é ser errada, com ampla evidência a demonstrá-lo.

Nenhuma das eleições presidenciais brasileiras modernas foi “antecipável” pelo ocorrido dois anos antes, quando o eleitorado, pensando em uma coisa completamente diferente, procurou identificar os melhores candidatos a prefeito e vereador nas cidades.

Collor não “tinha” mais que meia dúzia de prefeitos – fora em Alagoas – quando se lançou. Fernando Henrique ganhou e se reelegeu sem precisar de “prefeitama” nenhuma.

Na eleição de Lula, a vastíssima maioria dos prefeitos estava com Serra, que pilotava uma coligação imensa, congregando todos os partidos mais bem sucedidos na eleição de 2000 – incluindo os três maiores no número de prefeitos, PSDB, PMDB e PFL.

Na reeleição e com Dilma, a importância do tamanho das “bases municipais” voltou a se mostrar pequena.

Em que pese o óbvio, a mídia anda cheia de especulações sobre os impactos de 2012 em 2014. Talvez porque nossos comentaristas desejam que existam e modifiquem o cenário mais provável.

Qual o critério para definir os “grandes vencedores” de 2012? Ter feito mais prefeitos e vereadores, vencido em mais capitais, tido a maior taxa de crescimento, conquistado as prefeituras das capitais mais importantes, se desempenhado melhor em cidades médias, tido a performance mais bem equilibrada nas regiões do País? Ou haver conseguido a melhor combinação disso tudo?

PSD e PSB, entre os partidos médios, fizeram um bom número de prefeitos. O PSDB venceu em duas capitais do Norte e duas do Nordeste. São do PSB os prefeitos de cinco capitais, do PMDB os de duas, do PT os de quatro. O PTC venceu em uma.

E daí?

No plano objetivo, nada. Em primeiro lugar, porque, para a imensa maioria dos eleitores, o voto no prefeito nada tem a ver com o voto na eleição presidencial. Em segundo, porque é ínfima a proporção que escolhe o candidato a presidente “por influência” do prefeito.

No máximo, a eleição municipal projeta uma imagem de vitória. Como em alguns casos simbólicos – vencer em São Paulo, por exemplo.

É, talvez, por ter Fernando Haddad vencido na cidade que os analistas da mídia conservadora andam tão ansiosos à cata de qualquer “vencedor” que não seja o PT.

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Comentários

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Advogado argentino: Imprensa não deve temer regulação do Estado « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Marcos Coimbra: Me engana que eu gosto… […]

José Carlos Araújo

“A melhor defesa é o ataque” e “A pior dor é a do bolso”…
1. O PT tem que atacar…Não pode ficar só na defesa;
2. O Governo tem que Alterar os Critérios da Divisão das Verbas de Publicidade do Governo e das Estatais;
3. O PT tem que apresentar Emendas para fazer uma Reforma Geral no Judiciário: Códigos, Leis, Recursos, Instancias, Habeas Corpus, Acesso dos Juizes aos Tribunais, etc;
4. O Governo tem que rever as Concessões das Comunicações e da Energia Elétrica;
5. Etc.

monge scéptico

O objetivo simples dos anal listas, (pseudo analistas) é moldar a mente frágil
de grande parte do povo simples, que é leitor ou ouvinte, das barbaridades, que
os citados, regurgitam de suas entranhas. Mas, uma grande e crescente massa, já
pensa por si; podem até concordar, não sem ponderar sobre os prós e contras das
afirmações dos anal listas do PIG.
Em 2014 espera-se que o povo corresponda e expectativa do país, mantendo no go-
-verno, quem governa e presta contas e, não piratas privatistas, que entregaram bens
nacionais e certamente embolsaram um bom quinhão. Ao povo sob fhc/cerra restou
desemprego, desespero, e o FMI ditando regras em nossa pátria. O inverso está ai;
porque mudar?. NO PASSARAN!!!!!!!!.

Fabio Passos

O PiG inventa qualquer lorota para tentar esconder a surra que levou nas eleições de 2012… e a perspectiva clara de uma nova lavada que vai tomar em 2014.

O fato indiscutível é que globo, veja, estadão e fsp não conseguem mais determinar em quem o povo deve votar.

E isto para os golpistas é inadmissível. rsrs

Chupa, PiG!

Herminio

É por isso que quando eu quero conhecer uma análise séria eu me respaldo no Marco Coimbra, que tem sempre uma dentro dos preceitos da isenção e não esses analistas mal perdedores, sim isso que eles são ja que não fazem aqnálises e sim política partidária.

sandro

Prefiro Reinaldo Azevedo, Lulipe e o Rodrigo “zoin viradio”.
São parciais com fogo e apego e com boa dose de besteirol.

    vinicius

    Sandro, Zoim viradio foi ótima!!!
    Quase fiz xixi nas carças!!!

FrancoAtirador

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Entrevista: CID GOMES (PSB)

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB) deu uma entrevista à Revista Época onde defendeu a reeleição de Dilma em 2014 e que o PSB só deve lançar voo próprio em 2018.
Por fim, ele diz que após cumprir o seu mandato dará um tempo na vida pública.

ÉPOCA – O PSB venceu o PT em todas as disputas importantes de que participou nesta eleição: Belo Horizonte, Recife, Fortaleza e Campinas. O PT subestimou seu aliado histórico?
CID GOMES – Não enxergo nisso uma rivalidade ou uma má relação. O PT é nosso aliado nacional. O que não se pode é achar que somos satélites do PT. Não somos. Temos um projeto de poder próprio.

ÉPOCA – O senhor está falando da Presidência da República?
CID GOMES – Estou, sim, e digo, para que não me interpretem errado: defendo o apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff em 2014. Apoiamos a Dilma em 2010, tivemos um papel importante na eleição dela, participamos de seu governo, e ela vem fazendo uma boa gestão. É natural que apoiemos sua reeleição. Nosso projeto de Presidência deve vir depois.

ÉPOCA – O PSB compartilha sua opinião?
CID GOMES – Não posso dizer. O partido não deliberou sobre o assunto. Posso dizer que (o presidente do partido e governador de Pernambuco) Eduardo Campos declarou que a eleição de 2014 deve ser tratada em 2014.

ÉPOCA – Então, Campos pode disputar o Planalto em 2014?
CID GOMES – Acho que ele deve aguardar 2018. É verdade que Eduardo é um grande quadro, bem preparado e o governador mais popular do Brasil. Também é claro que o PSB foi o partido que mais saiu fortalecido das urnas. É o que mais tem prefeitos de capitais, e capital é muito importante. Governa quase metade da população do Estado. Agora, eleição municipal é uma questão local. Não enxergo seus efeitos no plano estadual, muito menos no nacional. O PSB deve apoiar a reeleição de Dilma e, em 2015, devolver os cargos que tem no governo federal. Sem isso, será difícil mostrar a diferença entre nossa forma de governar e a deles. Não faz sentido e não é correto participar do governo de outro partido e, depois, lançar candidatura contra esse mesmo partido.

ÉPOCA – O que o PSB ganha esperando até 2018?
CID GOMES – Nosso objetivo é ganhar espaço e estamos conseguindo. Fomos dos poucos partidos que cresceram nesta eleição. Em 2010, fizemos seis governadores. Ainda temos deficiências. Embora isso não seja pré-requisito para ganhar a Presidência, nossas bancadas de senadores e deputados são pequenas.

ÉPOCA – Em comício do ex-presidente Lula em Fortaleza, o senhor e seus irmãos foram chamados de oligarcas e acusados de só se lembrar dos pobres em tempo de eleição. Como o senhor se sentiu?
CID GOMES – Foi uma agressão e uma agressão injusta. Quem esteve com Lula nas horas decisivas fomos nós. Na eleição de 2002, (a prefeita de Fortaleza) Luizianne (Lins) e (o candidato petista) Elmano de Freitas vaiaram Lula em praça pública, porque ele escolheu o José Alencar para vice. No segundo turno daquela eleição, Ciro (que disputou o primeiro turno) não pestanejou e declarou apoio a Lula. Em 2005, no mensalão, parte do PT se escondeu. Outra falou em pós-Lula. Nós fomos à linha de frente defendê-lo. Os votos responsáveis pela reeleição dele vieram daqui. Fomos para a linha de frente na eleição de Dilma. Lula não foi correto conosco.

ÉPOCA – Ingrato é uma palavra mais precisa?
CID GOMES – Digo que não foi correto. Antes da eleição, disse a Lula: “Ou a gente encontra um nome capaz de inspirar um sentimento de renovação ou será muito difícil para mim”. Eu queria manter a aliança, mas com outro candidato. Lula disse que era possível e me daria uma posição. Nunca me procurou. Entendi que me deixava à vontade para que o PSB lançasse Roberto Cláudio. Não seria um excesso de gentileza se tivesse me ligado para dizer: “Desculpe, estou sofrendo muita pressão para ir a Fortaleza”. Vindo aqui, faria a defesa de seu candidato sem acusar ninguém. Entendo isso. Também sofro pressões do PSB para bater nos outros partidos. Não é preciso agredir para defender o que se acredita.

ÉPOCA – O PT só ganhou a eleição numa das nove capitais do Nordeste. Lula foi o grande derrotado?
CID GOMES – Não colocaria assim. O PT tinha duas capitais na região: Fortaleza e Recife. Foi mal nas duas administrações. Aconteceu o mesmo com gestões mal avaliadas de outros partidos. Em Natal, a prefeita (Micarla de Souza, do PV) nem concorreu. Em São Luís, o prefeito do PSDB (João Castelo) perdeu. Em Teresina, o do PTB (Elmano Férrer) também. Lula ganhou a eleição onde ele teve o cuidado de ter um bom candidato, como em São Paulo. Aonde ele foi por solidariedade ao PT ou por sentimento de dívida perdeu. As pessoas foram sábias. Distinguiram essas situações e escolheram o que era melhor para seu município.

ÉPOCA – Como agiu a presidente Dilma?
CID GOMES – De forma republicana. Não tenho reparo a fazer. Pelo contrário, só tenho reconhecimento pela atitude dela. Quando acabou o primeiro turno, disse isso a ela. No segundo turno, agradeci novamente. Ela respondeu: “Não poderia ter outra postura, você me apoiou”. E ainda me pediu o telefone do (prefeito eleito) Roberto Cláudio.

ÉPOCA – Lula também telefonou para o senhor?
CID GOMES – Não.

ÉPOCA – O que o senhor pretende fazer em 2014?
CID GOMES – Cumprirei meu mandato até o último dia. Não disputarei eleição em 2014. Depois, passarei mais tempo com minha família. Vou trabalhar no Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em Washington. Pedi ao presidente Luis Alberto Moreno: “Meu desejo é trabalhar com o senhor”. Ele respondeu: “Não se preocupe, meu filho”. Então, eu vou.Quando voltar ao Brasil, avaliarei se disputarei outra eleição. O melhor dos mundos é sair da política sem ser expulso. Sair como saiu o Pelé: por cima.

ÉPOCA – O senhor está abandonando a vida pública?
CID GOMES – Não, essa é minha vocação. Ter mandato não é a única forma de servir. O objetivo do BID é reduzir a desigualdade, melhorar a vida das pessoas, desenvolver as Américas.

ÉPOCA – O senhor pensa em pedir à presidente Dilma para nomeá-lo representante do Brasil no BID?
CID GOMES – Desculpe, estou rindo porque essa pergunta me coloca numa situação constrangedora. Quanto maior seja meu espaço, tanto mais eu possa atuar, melhor. O Brasil tem um vice-presidente lá. Se eu puder ser esse vice, melhor.

ÉPOCA – Se o senhor ficar no cargo até o último dia do mandato, impede seus irmãos Ciro e Ivo de disputar mandatos federais.
CID GOMES – Enquanto eu estiver no governo, Ciro só pode disputar a Presidência e a Vice-Presidência da República. Ivo é deputado estadual e poderia ser reeleito, mas diz que não quer mais disputar esse cargo. É possível que não haja nenhum de nós na política em 2015, depois da eleição. Não quer dizer que estejamos largando a vida pública. Vamos só dar um tempo.

http://www.brasil247.com/pt/247/pernambuco247/84503/Mesmo-magoado-Cid-Gomes-diz-que-PSB-s%C3%B3-em-2018.htm

Willian

Gosto dos comentário de Marcos Coimbra pela isenção.

    Rodrigo Leme

    hahahahahahaha, e a do papagaio?

    lulipe

    Realmente, a imparcialidade dele é louvável!!!!

    vinicius

    O Coimbra trabalhou para o Collor também. O Zé Maria serviu o quartel, o Toninho trabalhou na Globo, o Zequinha prestou serviços para a CIA.

    É por isso que eu peço o currículo de quem quer jogar pelada no meu time.
    Se dormiu com inimigo, já era… Pau neles…

    É por isso que não confio nas análises isentas do Tio Reinaldo Azevedo. Ele disse que com 14 anos fez parte de uma célula terrorista…
    É vero…
    Tá lá naquele vídeo da festa de lançamento de O País dos Petralhas nº2.

    Agora só confio nas análises do Lulipe que nunca dormiu com inimigo.

    Júlio De bem

    Ele é tão isento quanto Reinaldo Azevedo ou Josias ou os outros pistoleiros eheh.

    Devagar, se lutamos contra os manipuladores, temos que ficar atentos aos manipuladores da direita e da esquerda. Odeio isenção fake.

    lulipe

    A diferença, Júlio, é que o Coimbra é dono de um instituto de pesquisa que, geralmente, trabalha para o PT.

    Júlio De bem

    Mas convenhamos lulipe. Nessa batalha de institutos de pesquisa o PT perde por no mínimo 4×1

Valdemir Pereira

A análise das eleições municipais feito por Marcos Coimbra é perfeita.Nos últimos dias tenho visto e lido análises de comentaristas políticos da mídia tradicional ( Folha, Estadão, Globo etc), na qual o PT saiu enfraquecido para as eleições presidenciais. O eleitor separa muito bem as eleições municipais, da estadual e da presidencial. O cidadão está preocupado com as questões locais( posto de saúde, asfalto, transportes etc). O que vai determinar e influenciar as eleições presidenciais em 2014 é a economia. Se a Dima continuar com este índice de popularidade e a economia estiver bem ninguém tira a reeleição da Dilma.

geniberto campos

O fato de ser “comentarista” da velha midia não torna ninguém entendido das coisas da política.
É extremamente perigoso se tornar caudatário das elocubrações políticas da velha miidia. Há 60 anos as familias – 5 ou 6 – que dominam o mercado , repito, o mercado das comunicações lutam para se tornar donos da pauta e do poder político no Brasil. E so têm êxito quando conseguem fazer conluios com outras instituições para dar grandes, médios e pequenos golpes no processo democrático. Basta fazer a linha do tempo. Eles, os da velha midia estão todos lá.Sempre.
Deixa, então, essa turma com os seus rosnados. Eles já estão meio cansados. E cansando o seu público.

FrancoAtirador

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“No máximo, a eleição municipal projeta uma imagem de vitória.

Como em alguns casos simbólicos – vencer em São Paulo, por exemplo.

É, talvez, por ter Fernando Haddad vencido na cidade que os analistas da mídia conservadora andam tão ansiosos à cata de qualquer “vencedor” que não seja o PT.”

Comento:

Em São Paulo, muito mais do que a VITÓRIA DO PT,

o que fica no imaginário é a DERROTA DO PSDB.

Foi a primeira eleição municipal na capital paulista

que, no confronto direto, o PSDB PERDEU PARA O PT.

Por pura arrogância da mídia empresarial tucano-mafiosa,

consideraram que o candidato tucano era imbatível.

Ficou provado que o PSDB pode ser derrotado em São Paulo.

Fato que tem um importantíssimo significado simbólico.

Desconfio, inclusive, que toda essa confusão armada pela mídia

tem mais a ver com a perspectiva de perda do governo estadual,

do que propriamente com a eleição para presidente, em 2014.

A máfia midiática blindou o governo tucano de Geraldo Alckmin

que teve tanta responsabilidade na DERROTA DO PSDB EM SÃO PAULO,

quanto Jaques Wagner no resultado desfavorável do PT em Salvador.
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fernando

discordo amplamente do texto, é obvio que existe correlação, se não fosse assim o PMDB maior partido do Pais, não teria a vice presidencia e uma serie de cargos no governo Dilma, a eleição municipal e de vereadores servem de base para as eleições de deputados, que serve de base para a eleição presidencial.

Cada vez mais o sistema politico Brasileiro se mede pela força dos partidos tanto nas eleições municipais quanto nacionais, e isto esta interligado.

Se engana quem acha que hoje no Brasil alguem ira se eleger apenas com o nome como no caso do COllor, esse tempo ja foi.

nos dias atuais é preciso uma ampla coalização que de sustentação aos governos.

Se eleições municipais não fossem importantes, a Dilma e o Lula não teriam feito o esforço imenso para apoiar seus aliados, nem haveria uma nova reforma ministerial , que é bem provavel após essa eleição.

Lembrando que a eleição do Lula em 2002 teve grande ajuda do PL pegando uma fatia do eleitorado que era históricamente anti-petista, a união do capital- trabalho, por mais absurda que pareça, foi importantissima para a vitória de LULA naquele ano.

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