O apoio do PDT nacional a Haddad em SP

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Eduardo Raio X

De uma coisa podemos ter absoluta certeza! Ele o Paulinho pode até dar seu total apoio ao candidato Zé Cegueta, mas, somente esquece de uma coisa não foi combinado com a grande maioria dos trabalhadores que não participa desse toma lá dá cá. Trocando em miúdos, ele deu um tiro na própria cabeça e assim vai levar com ele com este disparo todos os que apoiar o Zé bolinha cabeça de papel!

Nielsen Holland

O apoio do Paulinho da “força” ao cerra, é de uma importância monumental. Sim, porque o “Paulinho da força” teve uma votação altamente expressiva, ademais o homem é de uma coerência visceral… Se esse sujeito continuar com essa postura, e ao que tudo indica ele será sempre assim, o nome dele deixará de ser PAULINHO DA FORÇA e passará a ser: PAULINHO DA FORCA (FORKA). Morrerá, politicamente, enforcado na própria corda. E, convenhamos, esse boooommm político merece esse prêmio! Logo, o apoio do PDT Nacional a Haddad, desautoriza, desmobiliza, o expressivo peso(morto)desse Paulinho feeeeNôooomeno de votos. Adios paulito.

FrancoAtirador

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SOBRE GALINHAS VELHAS E CASCAS DE CEBOLA
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Serra sabota o próprio passado e afunda

Por Saul Leblon, no Blog das Frases – Carta Maior

Em meio ao contravapor das pesquisas (o Ibope desta 4ª-feira amplia a vantagem de Haddad para 16 pontos, ou 20 pontos no cômputo dos votos válidos), o tucano José Serra enfrenta um desgaste de fundo.

Quanto mais se expõe, mais se configura uma trajetória em que as dissimulações caem, como cascas de uma cebola.
Serra diz e se desdiz com desenvoltura vertiginosa.
O acúmulo consolida a imagem de um político que sabota o próprio passado na busca desastrada pelo poder.

Resta saber se ainda resta ao tucano espaço para acionar o freio de arrumação numa candidatura que imbicou num plano inclinado e se ressente do essencial para se reordenar, a credibilidade.
Parece difícil.

Serra poderia ter feito uma correção de rumos no lançamento tardio de seu programa de governo esta semana.
Mas o que se viu foi mais uma encenação filmada para o horário eleitoral, que pouco ajuda a retificar a percepção crescente de um dissimulador sem escrúpulos, que segue em marcha batida para o desastre.

Essa é a grande dificuldade dos seus marqueteiros para reverter a humilhante derrota que se anuncia:
hoje o tucano compõe aos olhos da população um personagem cada vez mais desconectado de sua fala;
as atitudes ecoam mais alto do que a voz e desautorizam as promessas.

O acúmulo tende a consolidar uma imagem que se move de forma autônoma.
À revelia do arsenal publicitário, calcifica-se o perfil de um político que sabota até o próprio passado na busca sôfrega — descontrolada agora, depois do Ibope desta 4ª-feira — pelo poder.

Mudar isso é como enxugar o chão com a torneira aberta.

Carrega-se na maquiagem aqui, arruma-se um beijo inverossímil ali.
Em seguida, a realidade irrompe como um vento inoportuno a sabotar o controle do incêndio.

O ‘progressista’, descobre-se mais adiante, teve atuação regressiva nas votações relativas ao direito do trabalhador, segundo levantamento do DIAP.

O ‘desenvolvimentista’, soube-se de fonte insuspeita, foi um dos mais empenhados defensores das grandes privatizações do ciclo tucano, caso da Vale do Rio Doce, por exemplo.
Testemunho de FHC nas eleições de 2010.

O propalado ‘arrojo administrativo’ reduz-se ao cacarejar de galinha velha: faz barulho, mas não bota.
Juntos, Serra/Kassab completaram oito anos de um condomínio administrativo que objetivamente destratou SP;
agora recolhe o saldo de uma rejeição estrondosa:
45% da cidade reprova a gestão consorciada.

No episódio mais recente, do ‘kit anti-homofóbico, caíram as cascas da cebola que ostentavam as credenciais do liberal.
Emergiu o oportunista da intolerância, abraçado a um savonarola dos ‘bons costumes’.
Um intercurso explícito entre o obscurantismo e o o vale tudo que constrange até círculos intelectuais mais esclarecidos do tucanato.

Depois de alvejar a iniciativa do MEC, Serra foi desmascarado mais uma vez: em 2009, quando governador, distribuiu material semelhante em muitos aspectos ao professorado estadual de SP.

A semelhança é compreensível: o material nos dois casos foi produzido pela mesma instituição, a ONG Ecos.

Palavras de um dos integrantes da equipe que participou do projeto:
“A Ecos sempre trabalhou na gestão do Serra;
ele está cuspindo no pote que comeu.
O material que fizemos para o MEC tem 80% do material do Estado de São Paulo. É um absurdo se utilizar do preconceito para ganhar voto” (Toni Reis, presidente da ABGLT).

Avulta nesse episódio a caricatural disposição de alguém disposto a dilapidar o próprio currículo.
No desespero eleitoral, Serra atacar o programa do próprio Serra.

Compare o tucano de agora, agarrado ao pastor Malafaia, com esse outro, que tomou as seguintes medidas, lembradas por Antonio Lassance, colunista de Carta Maior:

a) em 2005, ele criou a Coordenadoria de Assuntos da Diversidade Sexual em São Paulo; depois, instituiu a Comissão a Comissão Processante Especial para apuração de atos Discriminatórios a que se refere a Lei n° 10.948/2001, destinada a receber, analisar e mandar punir atos anti-homofóbicos;

b) também em 2005, Serra criou o Conselho Municipal em Atenção à Diversidade Sexual e o Centro de Referência e Combate à Homofobia;

c) em 2006, criou o GRADI – Grupo de Repressão a Delitos de Intolerância a DECRADI – Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, para o controle e repressão dos grupos homofóbicos.

Em resumo, quando o interesse era disputar o espaço LGBT com a petista Marta Suplicy, Serra não criou apenas um kit anti-homofobia, mas armou um elogiável rede da tolerância em SP. Agora, dá guinada na direção oposta e salta para os braços dos malafaias, supostamente puxadores do voto evangélico.

O evento tardio desta 2ª feira em torno do ‘programa’ para a cidade ressente-se desse vício congênito à natureza política de Serra: a simulação, irmã gêmea da falta de escrúpulo.

O que se divulgou foi um adereço de mão de fantasia eleitoral, no qual nem o candidato acredita, como deixou claro no discurso que proferiu no evento.

Passa-se ao largo da oportunidade preciosa de discutir São Paulo para valer, estendendo a seu moradores o direito elementar de escrutinar os problemas da cidade e tomar onsciência dos requisitos políticos para equacioná-los.

Não há rigor técnico algum na rudimentar listagem tardia das propostas mal-ajambradas pelo tucano.
O que é feito para não valer pode elidir metas, omitir cronogramas e abstrair custos.

Em resumo, prescindir dos requisitos que lhe dariam veracidade e transparência compatível com a eventual fiscalização pela cidadania.

O simulacro do conjunto foi resumido na descrição de um item por insuspeita fonte:
“Em um dos poucos momentos em que dedicou sua fala às próprias propostas, Serra lembrou a promessa de construir 30 AMAs (Assistência Médica Ambulatorial)”. (…) “Mas não a ponto de detalhar onde vamos fazer…” (ressalvou o tucano). “Isso seria impossível” (UOL, 16-10).

O modelar descompromisso se repete em outros tiros a esmo, como a promessa de implantar ’30 parques’ na cidade (onde? como? com que verba?);
ou instalar mais cinco mil novos pontos de luz ou ainda a etérea menção uma deficiência escandalosa da gestão de seu apadrinhado, que não dedicou a ela um centímetro adicional de asfalto:
‘expandir a rede de corredores de ônibus’.
Assim, em quatro palavras, desincumbe-se o tucano da grave distopia do transporte em São Paulo, como se fosse algo tangencial, passível de tratamento genérico e ligeiro.
Vai por aí o seu crepuscular ‘programa de governo’.

O conjunto exala o peso e a contundência de uma bolinha de papel eleitoral. Mais que isso, reforça uma percepção que se calcifica:
Serra é o principal testemunho contra ele mesmo.

A postura professoral ancorada em ‘boutades’ é quase ofensiva;
a soberba incontrolável das sobrancelhas em pinça denuncia a impaciência de quem ouve por obrigação.

Quando tenta transparecer humildade, o tucano exala condescendência; o tom do discurso é sempre o mais revelador: ao tentar ser simpático é notório que está sendo falso.

O anti-sindicalismo udenista de Serra explode ao primeiro conflito social, assim como o recorte antidemocrático irrompe à primeira pergunta embaraçosa de jornalista não embarcado na vassalagem midiática.

O higienismo social que arremata o conjunto sequer é dissimulado –e olha que estamos falando de um dissimulador experimentado.

É difícil demover as consequências eleitorais dessa sedimentação ancorada na percepção intuitiva da população, saturada de dissimulações rotas, convicções esfarrapadas e do recorrente vale tudo das conveniências.

São Paulo é o grande ‘bunker’ logístico do conservadorismo brasileiro.

A rejeição a um dos principais quadros desse aparato precisa acumular muito vapor na fornalha para romper uma blindagem arrematada com a solda dupla do jornalismo cúmplice.

O maior trunfo de Haddad hoje é esse discernimento em curso na opinião pública.

Trata-se de iluminar cuidadosamente o cerne da questão:
Serra é impermeável a qualquer valor ou compromisso que não atenda ao seu exclusivo interesse pessoal.
No seu arquivo biográfico, o interesse pela cidade ocupa o lugar da prateleira subalterna.
E essa hierarquia se adensa nos episódios caricaturais desta campanha de 2012.

http://www.cartamaior.com.br/templates/postMostrar.cfm?blog_id=6&post_id=1115

Donizeti – SP

Esse Paulinho da Farsa é um sujeito sem rumo, não sabe o que quer na vida, um politico que dirige um sindicato de trabalhadores, a força sindical dar apoio ao tucano José Serra, que chegou a mandar espancar professores em greve na capital, nunca dialogou com trabalhadores e movimentos sociais e provocou uma verdadeira guerra entre a polícia civil e militar paulista durante sua gestão como governador é uma vergonha para qualquer sindicato que se julgue sério.

O PDT nacional devia abrir um processo de expulsão do Paulinho do partido, esse cara devia fazer companhia a Soninha no PPS, que é um apendice tucano, sua decisão de apoiar o Serra neste segundo turno na capital envergonha todos os trabalhadores filiados a força sindical.

    maria olimpia

    Donizeti-SP,
    Concordo inteiramente com você.

João Vargas

O Paulinho é um asno. Dvia ser expulso do partido em memória de Leonel Brizola

    francisco niterói

    Junto com o miro teixeira, o defensor mor da Globo, justamente a rede de TV que perseguiu implacavelmente o Brizola.

Bertold

Paulinho é um velho pelegão corrupto e fazia oposição ao Lula igual o pps e psdb, como sempre só podia mesmo é optar pelo Serra.

Willian

Não procure a resposta na ideologia. Os negócios do PDT estadual são diferentes dos negócios do PDT federal. Nestes casos, siga o dinheiro. Sempre.

Uélintom

O Paulinho defender o apoio a Serra depois de ser humilhado, em todos os debates, por causa da proposta de eleição direta para subprefeitos, é muita falta de autoestima, de ombridade, de vergonha na cara. O que Alckmin deve ter oferecido para ele tem que ter sido muito $ubstancio$o mesmo para essa humilhação ter valido a pena.
Lembro de um filme, mas não me lembro do nome, onde um vampiro tinha um lacaio abobalhado que ficava profundamente feliz quando recebia do chefe um rato para comer. Não sei porque lembrei desse filme.

    lia vinhas

    Creio que é Amor a primeira mordida, muito hilário, assisto volta e meia.

    Bonifa

    Paulinho teria razão, se o município no Brasil fosse dividido em “Concelhos”, em pequenas unidades comunitárias, distritos autênticos, que elegessem um pequeno conselho e neste caso um presidente de conselho, ou concelho, seria a autoridade local encarregada de falar por aquela comunidade em situações definidas e restritas. Neste caso, a Câmara de Vereadores voltaria a ser o Senado da Câmara Municipal, com parlamentares que não seriam representantes de bairros, mas de toda a cidade como uma entidade única. Vereadores, ou veredadores, vem de indivíduos que percorriam as veredas pregando portarias reais nas casas isoladas do interior de Portugal, na Idade Média, enfrentando o perigo de mouros e bandidos. É um termo não condizente com o parlamento da cidade moderna. Os municípios no Brasil são uma organização imperfeita ao extremo, com divisões em distritos que não dizem nada, e vereadores afastados de suas funções de legislar para cuidar dos interesses de determinadas áreas que lhes dão votos. Enquanto isso, vemos pelo interior grandes distritos onde não há governo algum, autoridade alguma, a não ser, por vezes, um soldado raso da Polícia Militar. Alguns dizem, com sabor anarquista, que talvez isto seja até uma vantagem. Mas não é. Ali há autoridade, sim. A autoridade do coronel rico daquela região.

Vinicius Garcia

Pô! Assim a direção nacional do partido deixa o menino aqui em Sampa sem jeito.
A grande verdade é que esse Paulinho não engana não, o negócio que ele defende, tá cristalino e claro como água de bica.

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