Estadão frustrado com a demora de petistas irem para a cadeia

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Será que o ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, vai dar ordem para que o acórdão do mensalão fure a fila? Foto: Carlos Humberto/SCO/STF)

Os acórdãos do Supremo, editorial de O Estado de S. Paulo

18 de novembro de 2012 | 2h 08

Mesmo que o Supremo Tribunal Federal (STF) julgue com rapidez os recursos que os advogados dos réus da ação do mensalão de certo impetrarão, o início da execução das decisões condenatórias demorará alguns meses. O motivo está num dispositivo do regimento interno da Corte que condiciona o início do cumprimento das penas à publicação, no Diário Oficial, do acórdão do julgamento. Outro dispositivo estabelece o prazo de 60 dias entre a decisão dos ministros e a data dessa publicação.

O problema é que, enquanto o primeiro dispositivo é levado a sério pelos ministros, o outro tem sido relegado para segundo plano, pois o regimento permite aos ministros ultrapassar o prazo nos casos de “motivo justificado”. Os integrantes da Corte alegam que, diante do número de recursos que têm de relatar e das sessões de julgamento a que têm de comparecer, o prazo de 60 dias é muito curto. Segundo as estatísticas do Supremo, há 2.632 processos julgados em caráter definitivo pelo STF aguardando a publicação de seus respectivos acórdãos. Desse total, uma parte significativa já ultrapassou o prazo regimental – uma dessas ações, relativa à condenação de um prefeito do Paraná por crime de responsabilidade, foi julgada em maio de 2010. Como não se sabe quando os ministros entregarão seus votos devidamente revistos, a decisão se encontra numa espécie de limbo jurídico.

“É inacreditável”, diz o ministro Marco Aurélio de Mello, pedindo providências ao futuro presidente do STF, Joaquim Barbosa, que assumirá o cargo no dia 22, em decorrência da aposentadoria compulsória do ministro Ayres Britto. Decano da Corte, o ministro José Celso de Mello Filho tem 689 acórdãos pendentes em seu gabinete. Ele é o magistrado com maior número de acórdãos não liberados para publicação, seguido pelo ministro Marco Aurélio, com 372 processos. O ministro com o menor número de processos pendentes é o presidente do STF, Ayres Britto. Ele só tem 7 acórdãos pendentes.

A morosidade na publicação dos acórdãos do Supremo decorre, basicamente, da prolixidade dos magistrados brasileiros. O acórdão é um resumo dos debates travados em plenário. É com base nele que as partes podem recorrer das decisões, apresentando embargos. Enquanto o acórdão de um julgamento não é publicado, a decisão fica em suspenso. Quando um julgamento é concluído, a responsabilidade pela redação do acórdão cabe ao relator, caso sua posição tenha sido a vencedora. Mas, se outro ministro discordar e tiver sua posição acompanhada pela maioria, ele é quem tem de preparar o texto. Além disso, os ministros que participaram do julgamento podem revisar a parte relativa aos seus votos e intervenções. Existe a possibilidade de votos sem revisão serem encartados nos acórdãos, mas seus autores têm o hábito de editá-los de forma meticulosa.

O problema é que, em vez de serem sucintos e objetivos, como ocorre nos tribunais anglo-saxônicos, nas cortes que seguem a tradição do direito romano – como é o caso da Justiça brasileira -, os juízes, desembargadores e ministros têm o costume de fazer longos votos e despachos extensos, recorrendo a uma linguagem empolada e a um grande número de citações doutrinárias, para demonstrar erudição. Nos Estados Unidos há ministros que – como Benjamin Cardoso e Willian Wendel Holmes, por exemplo – deram votos históricos em causas de interesse nacional de apenas três páginas, e em linguagem escorreita. Já entre nós, casos que interessam somente às partes de um litígio muitas vezes têm sentenças e acórdãos com mais de 50 páginas, em linguagem empolada e de duvidosa erudição.

A insegurança jurídica é só um dos lados do problema do não cumprimento do prazo para publicação dos acórdãos, por parte dos ministros do Supremo. O outro lado é a confusão que isso gera entre os cidadãos não afeitos aos meandros forenses. Eles acham que os tribunais julgaram um determinado caso, mas, do ponto de vista jurídico, a decisão ainda não existe. Considerando-se o número de réus e a complexidade do caso, o acórdão do caso da ação do mensalão pode demorar meses, se o STF mantiver a tradição de morosidade.

PS do Viomundo: Diferentemente do que alardeia a mídia, eventuais prisões só poderão ocorrer após o trânsito em julgado da decisão. Antes dela, os advogados dos condenados deverão questioná-la. Em juridiquês, interpor embargos infringentes, que terão de ser examinados por todos os ministros do STF. Não bastasse esse trâmite, existem, pelo menos, existem 2.632 processos julgados definitivamente pelo Supremo, cujas decisões não foram publicadas no Diário Oficial. Só a partir daí elas passam a valer. Ou seja, muita água ainda rolará embaixo dessa ponte. Será que o ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, vai dar ordem para que o acórdão do mensalão fure a fila? Conceição Lemes 

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JOÃO33

será que alguem pode analizar estes mais de 2000 processos juldados sem acordão e ver quem são os benefiaciados com estesv atrasos , vTALVEZ ISSO POSSA SER ESTRATÉGIA PARA MASCARAR QUEM ELES QUEREM MANTER IMPUNES . se for feita uma verificação possa aparecer muitos casos de proteção .

Aflito

DECLARAÇÃO DE MARCOLA Á FAMÍLIA MESQUITA:

A guerra civil em São Paulo vai acabar quando todos os “mensaleiros” estiverem na cadeia.

Compreenderam agora porque a família Mesquita está tão ansiosa?

Marcos

ENQUANTO ISSO, O PAU COME EM SÃO PAULO:AS LÁGRIMAS DE CROCODILO DA FOLHA

Análise: Desconfiança alimenta medo dos paulistanos

MAURO PAULINO
DIRETOR GERAL DO DATAFOLHA
ALESSANDRO JANONI
DIRETOR DE PESQUISAS DO DATAFOLHA

A pesquisa divulgada hoje pelo Datafolha reflete o peso da violência urbana no imaginário do paulistano e também a distância existente entre o universo da gestão pública, da cobertura feita pela mídia e a realidade das ruas.

Para 43%, PM que mata bandido não deve receber punição
Onda de violência derruba aprovação de Geraldo Alckmin

São raros os assuntos que em pesquisas de opinião alcançam quase a totalidade de conhecimento.

Apesar dos esforços de setores da imprensa para não propagarem a sigla, 98% dos moradores da capital já ouviram falar no PCC.

Mesmo com a relutância do governo em admitir uma guerra velada, 96% tomaram conhecimento da onda de homicídios dos últimos dias.

Se há algo democrático hoje em São Paulo é o medo. Quase todos os entrevistados revelam algum grau de temor de serem pessoalmente atingidos pela onda de violência. Essa tendência beira o pânico na periferia, regiões da cidade onde as chacinas são mais frequentes.

Para se ter ideia dos efeitos imediatos dessas mortes na rotina da população, a taxa dos que se sentem muito inseguros ao andarem à noite pelas ruas de seus bairros disparou 35 pontos percentuais se comparada à do DNA Paulistano realizado até o último mês de agosto.

Talvez porque boa parte dos moradores identifique naqueles que deveriam protegê-los uma ameaça concreta. O índice expressivo dos que enxergam a formação de grupos de extermínio por parte de policiais é equivalente ao dos que reconhecem a participação do PCC nos episódios recentes.

São significativas também as taxas dos que dizem ter mais medo do que confiança nas forças policiais, especialmente na Polícia Militar, principal responsável pela crise, segundo os paulistanos.

Com isso, num confronto entre polícia e bandido, apenas metade diz temer mais os bandidos.

O vetor que catalisa o medo é a desinformação gerada pela falta de transparência.

Para a grande maioria dos paulistanos, o governo vem escondendo dados sobre a onda de homicídios, há a impressão majoritária de que boa parte das vítimas era inocente e a imparcialidade da imprensa no tratamento dos episódios divide opiniões.

Os dados mostram um cenário preocupante do ponto de vista da opinião pública e historicamente familiar.

Grupos de extermínio, sonegação de dados, facções criminosas, imagem de parcialidade da mídia, disseminação do medo.

A gestão da segurança pública mantém raízes na repressão, é um tabu da redemocratização.

Fora dos períodos eleitorais, não há representação política reconhecida na periferia que dê voz aos que se encontram na linha de fogo. Não é surpresa que “a sigla” ameace ocupar esse espaço.

Francisco

A prisão acontecerá na última semana antes da eleição para presidente da república de 2014, duas horas antes do horário do Jornal Nacional.

Aposto a “taraqueta” do meu irmão!

geniberto campos

Deixa o Estadão rosnar à toa; é o rato que ruge.Em editoriais.
Esses panacas nem procuram mais esconder a sua deslavada partidaração. Não mais conseguem fingir decência. Querem pautar o país. Como passaram a decidir as coisas no STF, pensam que mandam no país…
Bom lembrar que os jornalões conseguiram tranformar a Oposição brasileira em “oposisinha”. Agora, deram o beijo da morte no Supremo. Que já começa a ser julgado. São uns panacas incompetentes. Confundir imprensa com partidos políticos? não dá!

Darcy Brasil Rodrigues da Silva

Um amigo meu, irritado com as matérias da Veja, tomou uma decisão drástica: além de nunca mais comprar a revista em banca ou de qualquer outra maneira, irá boicotar todos os anunciantes que patrocinarem determinados blogueiros, como Reynaldo Azevedo. Nesse sentido, deliberou fechar a sua conta no Bradesco, o patrocinador que mais chama a atenção de quem acessa o famigerado blog. Só não faço o mesmo, porque não tenho conta no Bradesco. Porém, compreendo que, se o Bradesco patrocina o blog sionista, racista, antinacional, antidemocrático, golpista e covarde de Reinaldo Azevedo, então está fomentando as mentiras, provocações e calúnias que naquele blog se pode ler. Conclusão: ninguém da esquerda deveria ter conta no Bradesco,ou, então,o Bradesco deveria não mais patrocinar blogs com esse perfil fascista.

    strupicio

    ai meu padim pade ciço romão batista… não pensas o que pode fazer esses gestos radicais, extremos, impensados??? parar de assinar veja??? fechar sua conta no bradesco??????? pronto; estamos as portas dos doomdays, salve-se quem puder…o horror..o horror…

    Darcy Brasil Rodrigues da Silva

    É claro que referir-se a isso como uma “radicalização” pode não ser o termo mais apropriado, sobretudo para alguém como eu, que não acredita nas frases de efeito reformistas que abundam nos blogs petistas ou proto-petistas, tais como “o país está caminhando para ser uma grande nação”, ou,então,”daqui a 50 anos seremos um país de classe média” etc.Isto porque,para mim, apesar de apoiar o governo Dilma, o Brasil não está caminhando para nada enquanto o povo não se decidir por um programa que estaria disposto a defender, como ocorreu na China, na URSS, no Vietnam, etc. Somos, por enquanto , uma esquerda sem povo, embora estejamos pretensamente buscando fazer as coisas para o povo. Mas essa discussão , a meu ver, jamais voltará a ter lugar dentro do PT ( começo a considerar a possibilidade de que ela não venha a ter lugar sequer dentro do PCdoB). O PT já consolidou a sua tendência de ser um partido socialdemocrata, que luta por um Estado de Bem Estar Social e acredita poder fazê-lo através de reformas e de eleições de 4 em 4 anos. Eu não luto por esses “ideais”.Apoio ao PT para derrotar a direita e também para que as condições de vida e de construção da consciência política do nosso povo melhorem. Meu norte, porém, não é nenhum Estado de Bem Estar,posto que o futuro desse projeto na América latina é o mesmo que ele está conhecendo na Europa, ou seja, o colapso ,por ser incompatível com a lógica de funcionamento do modo de produção do capitalismo. Marx jamais defenderia a edificação de um tal Estado de bem Estar. Lênin,mais intolerante, diria se tratar de sonho típico da pequeno-burguesia, que escolhe sempre a linha do menor esforço e, entre o capitalismo e o socialismo, inventou algo híbrido, que conciliaria os dois sistemas, onde o grau de exploração do homem pelo homem ocorreria dentro de padrões “civilizados”. Minha luta, meu projeto, é a edificação de uma Grande Pátria na América Latina e, nisso, simpatizo mil vezes mais com Hugo Chaves do que com Dilma Rousseff. Para tanto, tenho as mesmas preocupações voltadas para a o esforço de mobilização do nosso povo para que assuma, compreenda do que se trata e defenda esse projeto que Hugo Chaves demonstra ter na Venezuela. O projeto declarado por Dilma de erguer uma nação de classe média nada tem a ver com a construção de uma Pátria Grande. A meu ver, os dois projetos, embora pareçam caminhar juntos, são incompatíveis. Porém, afirmo ainda que,sem que exista um povo unido, mobilizado, conscientizado e organizado na defesa de um programa comum, que corresponda de fato aos seus interesses, não se está indo para lugar nenhum de foram segura e todo os sonhos reformistas podem se desfazerem no ar da noite para o dia.
    Mas voltando ao meu amigo, considerei que deveria prestigiá-lo em sua iniciativa postando um comentário por aqui. Ele realmente fechou a conta no Bradesco e abriu uma outra no BB. Pode não parecer muita coisa, mas para mim tem um peso simbólico realmente grande. Com isso, ele abriu mão do conforto de sua agência no Bradesco na esquina e passou a ter que andar 4 quarteirões para ir à agência do BB mais próxima. E tudo por que percebeu que aquele Bradesco onde ele tinha sua conta patrocinava um blog que militava contra os seus interesses. Afinal de contas, quantos de nós se relacionam com empresas que financiam as conspirações golpistas que denunciamos? O boicote jamais pôde ser usado como uma forma consequente de luta porque boa parte da esquerda com origem na classe média, e que detém poder aquisitivo capaz de ser detectado no balanço financeiro de grandes empresas, não é capaz de abrir mão de um conforto que esse boicote pode representar ( como deixar de ter uma conta em um banco na esquina). Uma campanha de resistência aos crimes de Israel contra a Palestina, por exemplo, poderia ser muito mais efetiva se a esquerda aderisse a proposta de boicote aos produtos com origem em Israel. No entanto, o comodismo pequeno-burguês sempre inviabilizou esse movimento.
    Não, embora parece pouco, entendo que o meu amigo deu um passo concreto em defesa de suas ideias. Esse passo pequeno o habilitou a dar outros mais incisivos , mais consequentes no futuro. Toda vez que ele tiver que passar pela porta do Bradesco que fica ao lado de seu apartamento e caminhar 4 quarteirões para ir até o BB, ele saberá que , nesse seu gesto, há um elemento de resistência, de determinação em não conciliar com apoiadores de golpes de direita. Tal iniciativa vale muito mais que muitos comentários diletantes postados na Internet. Pelo menos é isso que eu penso.
    Valeu, meu bom amigo! Fico pensando em quantas pessoas da esquerda têm conta no Bradesco. Será que se todas elas fechassem suas contas em protesto por esse banco patrocinar um blog como o de Reinaldo Azevedo isso não levaria a esse banco a pensar duas vezes antes de patrociná-lo? Ou talvez o levasse a patrocinar blogues como o Viomundo e os de Eduardo Guimarães, por exemplo. Ou ainda , exigisse que Reinaldo Azevedo deixasse de censurar as opiniões contrárias. E, mesmo que nada disso ocorresse, estaríamos sendo coerentes coletivamente e esse tipo de atitude conduziria a novos acúmulos. O meu amigo, por exemplo, poderá , ao se sentir fazendo algo para mudar, tomar uma decisão mais consequente, como,por exemplo, começar a conversar com a gente simples do povo, traçar estratégias para se aproximar dessa gente alienada, que vive da casa para o trabalho e do trabalho para casa,sem tempo para ler,sem tempo para refletir sobre as ideias que se discutem por aí. Talvez, o meu amigo, que é dentista, perceba que ele pode usar a sua profissão para se aproximar do povo, oferecendo-se para trabalhar voluntariamente em um bairro da periferia carente, junto a uma associação de moradores. Enfim, a atitude de meu bom amigo mereceu o meu incentivo.Ele a comunicou para mim como alguém que me dissesse: “olha, tudo isso que você me fala sempre que nos encontramos, gerou em mim a necessidade de fazer alguma coisa para mudar, para além do blá~blá-blá”. Por último, espero que você não tenha conta no Bradesco. Eu, no passado,quando ainda não tinha decidido a não mais andar em e ter carro particular,e, revoltado com as tentativas de privatização da Petrobras, deliberei que só abasteceria meu carro em postos dessa empresa. Esse gesto isolado, embora pudesse não ter( e seguramente não teve) nenhum efeito nessa disputa de interesses, fazia me sentir bem comigo mesmo. Um dia , retornando do Rio para BH, de madrugada, quase fiquei sem gasolina obcecado em reabastecer somente em um posto Petrobras, deixando para trás, na estrada, vários postos de outras bandeiras, embora observasse a indicação no painel de gasolina na reserva.
    É isso. Espero que você esteja se preparado para fazer alguma coisa que nos ajude a acumular forças para grandes mudanças no futuro , ou para resistir a eventuais tentativas de golpe. Em qualquer análise de conjuntura que se venha fazer, chegaremos a conclusão que estamos com um grande problema que poderá comprometer qualquer projeto de país que defendamos: não existe praticamente povo participando dessa discussão e lutando pela consecução desse projeto.

nina rita de cássia

Ah, que decepção, esse era o presente de natal.

Matheus

A CANALHA nunca abriu o bico sobre minha vizinha assassinada por Pimenta Neves!

José Eduardo

Pior que vai, ou seja, é provável que o “midiota” Barbosa mande furar a fila só para agradar aos seus patrões da Casa Grande. Porque esse arrivista já provou por A + B a quem serve!

Luigi

Temos que ir às ruas. Quando começaremos?

Messias Franca de Macedo

Será que o ministro Joaquim Barbosa, presidente do STF, vai dar ordem para que o acórdão do mensalão fure a fila?

TENTATIVA DE ADIVINHAÇÃO ÓBVIA(!): ‘é plausível e crível’ que sim, haja vista que estamos no ‘Brazil’ “mudado por um menino pobre!” Em sendo assim, é deveras, digamos, ‘tênue’ este ‘domínio do fato’ não contemplar mais uma inovação do “supremoTF”: um inusitado “fura-fila judicial”!…

– E “os supremos do supremoTF” combinaram com “os da fila ‘passos de tartaruga'”?!
– Você é de onde?!
– da fila do STF!
– Qual é o acórdão!
– Do processo nacional acerca do direito ao recebimento do pagamento da URV por parte dos funcionários públicos!
– Então, considere que “a verdade é uma quimera!” (sic) Mesmo porque uma fila – independentemente da extensão e do tempo decorrido (idem sic) – tem duas extremidades, ambas não passíveis de discriminação! Portanto, trate de se contentar com o crédito consignado do Lula!
– “Até mais vê”!

Que país é esse, sô?! República de ‘Nois’ Bananas, responde, “na lata”, o matuto ‘bananiense’, empanturrado de pipoca e limonada, assistindo, ao vivo, ‘o golpe sendo televisionado’!…

Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Thomaz

O Estadão e muita gente os petistas condenados na cadeia rapidinho. O pessoal da redação do 247 não quer não? Quer o que para os condenados?

lulavescovi

Independentemente de mensalão ou não,é um escândalo essa situação.

Marcos

Já está tudo combinado anotem aí, os petistas só serão algemados e presos com ampla cobertura midiática em 2014. Pois é ano de eleição, se prenderem eles em 2013 não será a mesma coisa, pois em 2014 o povo já terá esquecido.
O plano da Direita para retornar ao poder já está traçado, só não ver quem não quer. Não me surpreenderia se o candidato a presidência representando este grupo fosse o ministro Joaquim Barbosa, aí o plano maquiavélico estraria completo.

    Abel

    Se o plano for esse, já podem se considerar derrotados. É claro que muita água ainda vai rolar por baixo dessa ponte…

    Rodrigo Leme

    Então essa é a chance de frustrar o consórcio midiático (rs): o Zé e o Genoíno poderiam se apresentar na Papuda amanhã. Olha que sensacional.

francisco niterói

Conceicao e azenha

Propaganda da Veja aqui no Viomundo?

De castigo os dois ajoelhados no milho.

    Conceição Lemes

    FRancisco, são anúncios do Google. Não temos ingerência. abs

    francisco niterói

    Eu sei, conceicao.

    Mas isso nao suspende o castigo. Só piora com a adicao da obrigacao de ler a Veja inteirinha, alem do livro do merval. RSRSRSRS. Vc e o azenha, ja pro castigo.

    Conceição Lemes

    Prefiro ir pro milho a ler a Veja rsrsr abs

francisco niterói

A ordem de furar a fila ” é pra ontem”.

Vcs acham que o barbosao vai deixar de faturar esta? E a campanha 2014?

E a midia vai se preocupar em saber o que está lá esperando a vez? Quantos casos há à espera de finalizacao? Talvez se preocupem se há entre os processos parados alguns envolvendo os 4Ps, pois seria um absurdo “tanta impunidade”.

Este é o novo Brasil inaugurado pelo julgamento da AP470. A midia apregoou mas esqueceu de dizer o motivo: neste novo Brasil os escrupulos, o recato de gangster que mantem as aparencias, tudo isso é “demodé”. “Mandamos porque podemos e se deem por satisfeitos que seja só isso”.

Ou, como insinuou o “musico” fux em seu discurso RAMBO na posse do JB: estamos prontos pro confronto.

    José X.

    É o golpe em pleno andamento…os golpístas já perderam completamente a vergonha, nem disfarçam mais.

sandro

Alguem ai quer vomitar?

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/

    Helenice

    Seria o domínio do fato? Ele está agora lendo a mente dos petistas, não é?
    Que nojo! Na verdade, como bem dizia minha avó, “quem disso usa disso cuida”. Essas expressões devem estar na mente suja do blogueiro, e ele, de forma oportunista, as coloca na boca dos petistas.
    Até onde vai esse absurdo?

    Mário SF Alves

    É isso é que a gente pode chamar de perder de vez as estribeiras. E que “sutileza”. A considerar-se a natureza ideológica e o ódio concentrado contra o PT, estampados nos textos semanalmente publicados pelo autor – o mesmo que recentemente publicou um livro intitulado Petralhas II – é possível inferir, com 100% de certeza, que o desabafo racista é tudo o que ele mesmo gostaria de ter expressado, mas que, sob o pretexto de estar fazendo radical oposição política, covarde e alucinadamente, tenta botar a culpa nas costas do PT. É a total esquizofrenização da Veja. Tá tudo lá; devidamente registrado, chancelado, carimbado. É o próprio DNA da revista.
    Então isso é que é liberdade de imprensa, calúnia, difamação, desestabilização institucional e indução ao conflito étnico? Hitler fez isso contra os comunistas na Alemanha de 1937. Só que não estamos na Alemanha de 1937, o PT não é comunista e o Napoleão da Veja jamais será o maldito Hitler. E o que é mais alucinante, trata-se de um “renomado” colunista dessa revista, e não de uma publicaçãozinha qualquer; tem circulação nacional e é editada por uma instituição conhecida; nada vindo dos subterrâneos da clandestinidade da radicalidade política.
    ____________________________________

    É certo que os governos Lula e Dilma têm desconcertado os planos de retomada do governo e de plenos poderes por parte dos neoconservadores e dos corruptos de sempre e de todo gênero, no entanto, nada justifica uma sandice dessas. Ainda que tal alucinação política tenha sido veiculada eletronicamente.
    ____________________________________________________________
    Das duas uma: ou quem publicou essa desdita vai pagar caro na Justiça, ou a asquerosa Veja virou sinônimo de sanatório geral.

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