Helena Matos: A ocupação da Universidade Federal Fluminense

Tempo de leitura: 2 min

Azenha,

Gostaria de te comunicar o que está acontecendo na Universidade Federal Fluminense, caso ainda não seja do seu conhecimento. A grande mídia, claro, relutou em cobrir os acontecimentos na reitoria, até que hoje, o movimento repercutiu com grandes proporções.

O reitor Roberto Salles até o dia de hoje (05/09) não havia aceitado estabelecer o diálogo conosco, alunos da Universidade. Após o sexto dia de manifestação, a água e a luz foram cortadas na reitoria, creia você.

O que está acontecendo aqui é histórico.

Durante o processo, houve coleta seletiva dentro do prédio (coisa que não há em funcionamento normal), palestras, alguns professores vieram das suas aulas durante a ocupação, oficinas de artes e por aí vai.

A luta é contra a construção de vias privadas que passariam dentro do Campus do Gragoatá; haverá desalojamento de famílias, a construção é fruto de conchavo político do Reitor com as empreiteiras, por isso temos de ser contra.

Além dos inúmeros e inaceitáveis problemas internos; falta professor, biblioteca, funcionário no RU.

Eles querem curso privado, nós não vamos permitir. Educação não é mercadoria.

O assunto está melhor explicado aqui http://ocupauff.wordpress.com/.

A situação se encontra estagnada, porém há sinais de que coisas perigosas podem acontecer; hoje, às 20hrs, o Batalhão de Choque da Polícia Militar foi orientado a invadir a reitoria, contudo, diante da proporção do movimento, a ação foi cancelada.

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Vale ressaltar que os carros do batalhão chegaram a se posicionar. Precisamos de ajuda.

Cordialmente,

Helena Matos – Aluna do Curso de Direito da Universidade Federal Fluminense.

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