Brizola Neto, FrancoAtirador e Anônimo: A campanha pelo voto distrital
Tempo de leitura: 2 minDize-me com quem andas e direi o que queres
Por Brizola Neto, deputado federal, no Tijolaço, via FrancoAtirador
O movimento pelo voto distrital vai ganhando, a cada dia, ações de propaganda que revelam, para quem quiser ver, a sua origem e intenção políticas.
Depois de José Serra, a Veja. E, agora, Merval Pereira, em O Globo. Que trinca!
Toda a respeitavel discussão sobre a conveniência deste sistema eleitoral desparece ante a insinceridade dos objetivos.
Seus organizadores são apresentados com um distanciamento das paixões partidárias que quase faz supor terem chegado ontem de Marte. São “a sociedade”, embora sejam apenas uma parte dela.
Agora o movimento, que era “espontâneo”, embora tivesse nascido usando um domínio de internet pertencente à Associação Comercial de São Paulo, ligada ao kassabo-serrista Guilherme Afif Domingos, é patrocinado por uma outra instituição, o Centro de Liderança Política, instituição mantida, entre outros voluntários, pelo Itau, Santander, Pão de Açúcar, Vivo e Arab Bank.
Nada de ilegal nisso.
Desde que não nos queiram vender a ideia de que o movimento não tem, por detrás de si, senão um simpático grupo de caras-pintadas, idealistas, que estão ganhando tanta acolhida na mídia conservadora por sua expressão na sociedade.
Porque o que acontece é exatamente o contrário: é a mídia conservadora que está lhe dando seus 15 minutos de glória.
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A Veja e a espontâneidade do “euvotodistrital.com.br”
por Anônimo, em comentário no Viomundo
1 — Os domínio euvoudistrital.org.br e euvotodistrital.com.br NÃO são mais da Associação comercial de São Paulo.
2 — Eles estão registrados pelo Centro de Estudos de Liderança Pública (CLP).
3 — A equipe do CLP é relacionada em http://clp.org.br/sobre-a-clp/equipe/.
Nesta página encontramos:
Luiz Felipe d’Avila Diretor-Presidente do CLP .
Sócio da SYKUE Bioenergya, empresa que produz energia elétrica utilizando cultura de biomassa (Capim Elefante). É “member at large” do Conselho do Human Rights Watch. Foi editorialisa dos jornais Gazeta Mercantil, O Estado de São Paulo, comentarista politico das TV Manchete (1994) e Record (1995-96) e diretor do Instituto Brasileiro de Direito Constitucional (1994-1996). Em 1996, fundou a Editora D’Avila, responsável pela publicação de revistas como República e BRAVO.
(… E UMA INTERESSANTÍSSIMA INFORMAÇÃO …)
Em 2002, A BRAVO foi vendida para a
(… *VEJA* só ! SURPRESA !!! …)
Editora Abril, onde tornou-se diretor superintendente.
PS.: Desculpe-me pelo email mas quero permanecer anônimo.
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