Utopos da Silva: Tucanos enfurecidos desnudam Alckmin

Tempo de leitura: 2 min

por Utopos da Silva

O jornal Estado de S.  Paulo afirma que o tucano Edson Marques, que é jornalista e mantém um blog com informações para a militância do partido, enviou mensagem a cerca de 850 integrantes do PSDB, onde  conclama os tucanos a “defenderem o governador” Geraldo Alckmin e fala em “bateu, levou”. No texto divulgado destaca: “Colocou a mão, a cobra vai piar e a pêa (pau) vai descer”

Rapidamente, a manifestação autoritária passar a ganhar apoios.

Esses senhores querem marcar a ação política com a lógica de grupos violentos presentes nas torcidas de times paulistas, que se assemelham aos hoolings ingleses. Deste modo,  “despolitizam” a política e plantam o ódio. A democracia necessita de pluralidade de posturas políticas, debate, contraditório e diálogo respeitoso entre os cidadãos e não a irracionalidade e a violência.

O mais engraçado é que muitas das pessoas que defendem essa postura  tratam o  senhor Geraldo Alckmin apenas como pessoa  física. Parecem se esquecer que o fato de que esse cidadão, como autoridade pública máxima do Estado de São Paulo,  detém em suas mãos o aparelho repressivo do governo paulista.

Ao agir desse modo, esses tucanos enfurecidos  indicam que não confiam na sua própria polícia para dar proteção ao governador Geraldo Alckmin, talvez pelos baixos salários e o tratamento dispensado a categoria nos últimos anos. Além disso,nas entrelinhas deixam transparecer que falta autoridade ao governador, visto que necessita da ajuda de militantes para se defender, o que aponta a falência do aparato estatal repressivo.

Desejo sinceramente que este grupo raivoso não queira se inspirar nos famosos camisas pretas fascistas e, no fundo,  objetive o confronto violento e  a eliminação moral e física de seus adversários.

Nesse domingo, o governador Alckmin criticou essa ação de militantes tucanos, afirmando “que não há nenhuma necessidade disso”. A afirmação objetiva  afastar para longe a imagem de fraqueza da sua autoridade e  de atitudes que ameaçam a própria democracia, especialmente quando o governador tem sua imagem  associada a grupos autoritários, como a Opus Dei.

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