Renato Santana: Pistoleiros atacam acampamento de indígenas em MS

Tempo de leitura: 4 min

Ataque contra comunidade Kaiowá Guarani registra morte e desaparecimentos

Renato Santana, site do CIMI (Conselho Missionário Indigenista)

O saldo é de um indígena assassinado, quatro desaparecidos e uma porção de feridos no acampamento Tekoha Guaiviry, entre os municípios de Amambai e Ponta Porã (MS), onde uma comunidade Kaiowá Guarani foi atacada por um grupo com cerca de 40 pistoleiros – munidos com armas de groso calibre – na manhã desta sexta-feira (18).

Os números deverão ser mais bem esclarecidos durante a próxima semana, quando os indígenas estiverem recompostos no acampamento – por enquanto estão espalhados, em fuga.

Conforme o apurado junto a sete mulheres indígenas que fugiram pela mata e chegaram aos municípios de Amambai e Ponta Porã, durante a correria três jovens – J.V, 14 anos, M.M, 15 anos, e J.B, 16 anos – teriam sido baleados, sendo que um encontra-se hospitalizado e os outros dois desaparecidos.

“A gente não sabe se os dois desaparecidos tão mortos ou se foram sequestrados pelos pistoleiros, mas a certeza é de que foram atingidos e caíram”, disse uma das indígenas. Na fuga, elas eram um grupo de 12 mulheres. Cinco acabaram ficando para trás. Uma mulher e uma criança, conforme outros indígenas relataram ao Ministério Público federal (MPF), também são dadas como desaparecidas.

A Polícia Federal, integrantes da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e conselho Aty Guassu (Grande Assembleia Guarani), Fundação Nacional do Índio (Funai) e MPF estiveram no acampamento. Conforme nota, o MPF abriu investigação e na perícia constatou marcas de sangue que remontam a cena de um corpo sendo arrastado.

Possivelmente o do cacique Nísio Gomes, 59 anos, executado com tiros de calibre 12. Depois de morto, o corpo do indígena foi levado pelos pistoleiros – prática vista em outros massacres cometidos contra os Kaiowá Guarani no MS. As informações foram passadas logo depois do ataque por um indígena que correu para pedir socorro. Não há confirmação se além de Nísio outros indígenas foram mortos – mesmo os dois rapazes baleados e que estão desaparecidos.

“Estavam todos de máscaras, com jaquetas escuras. Chegaram ao acampamento e pediram para todos irem para o chão. Portavam armas calibre 12”, disse um indígena da comunidade que presenciou o ataque e terá sua identidade preservada por motivos de segurança.

Conforme relato do indígena, o cacique foi executado com tiros na cabeça, no peito, nos braços e nas pernas. “Chegaram para matar nosso cacique”, afirmou. O filho de Nísio tentou impedir o assassinato do pai, segundo o indígena, e se atirou sobre um dos pistoleiros. Bateram no rapaz, mas ele não desistiu. Só o pararam com um tiro de borracha no peito.

Na frente do filho, executaram o pai. Cerca de dez indígenas permaneceram no acampamento. O restante fugiu para o mato e só se sabe de um rapaz ferido pelos tiros de borracha – disparados contra quem resistiu e contra quem estava atirado ao chão por ordem dos pistoleiros. Este não é o primeiro ataque sofrido pela comunidade, composta por cerca de 60 Kaiowá Guarani.

Decisão é de permanecer

Desde o dia 1º deste mês os indígenas ocupam um pedaço de terra entre as fazendas Chimarrão, Querência Nativa e Ouro Verde – instaladas em Território Indígena de ocupação tradicional dos Kaiowá.

A ação dos pistoleiros foi respaldada por cerca de uma dezena de caminhonetes – marcas Hilux e S-10 nas cores preta, vermelha e verde. Na caçamba de uma delas o corpo do cacique Nísio foi levado, bem como os outros sequestrados, estejam mortos ou vivos.

“O povo continua no acampamento, nós vamos morrer tudo aqui mesmo. Não vamos sair do nosso tekoha”, afirmou o indígena. Ele disse ainda que a comunidade deseja enterrar o cacique na terra pela qual a liderança lutou a vida inteira. “Ele está morto. Não é possível que tenha sobrevivido com tiros na cabeça e por todo o corpo”, lamentou.

A comunidade vivia na beira de uma Rodovia Estadual antes da ocupação do pedaço de terra no tekoha Kaiowá. O acampamento atacado fica na estrada entre os municípios de Amambai e Ponta Porã, perto da fronteira entre Brasil e Paraguai.

Conforme recente publicação do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) sobre a violência pratica contra os povos indígenas do MS nos últimos oito anos, no estado está concentrada a maior quantidade de acampamentos indígenas do País, 31 – há dois anos, em 2009, eram 22.

São mais de 1200 famílias vivendo em condições degradantes à beira de rodovias ou sitiadas em fazendas. Expostas a violências diversas, as comunidades veem suas crianças sofrerem com a desnutrição – os casos somam 4 mil nos últimos oito anos – e longe do território tradicional.

Atualmente, 98% da população originária do estado vivem efetivamente em menos de 75 mil hectares, ou seja, 0,2% do território estadual. Em dados comparativos, cerca de 70 mil cabeças de gado, das mais de 22,3 milhões que o estado possui, ocupam área equivalente as que estão efetivamente na posse dos indígenas hoje.

Sobre o território

Com relatório em fase de conclusão pela Fundação Nacional do Índio (Funai), a área ocupada pela comunidade está em processo de identificação desde 2008. Por conta disso, o ataque tem como principal causa o conflito pela posse do território. A região do ataque fica a meia hora da fronteira com o Paraguai.

Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do Ministério Público Federal (MPF), referente ao processo de demarcação da Terra Indígena, está em execução.

Leia também:

Stédile: Desmatadores praticam duplo crime na Amazônia


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Comentários

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Marcio H Silva

Cadê os Artistas do GOTA ZERO?

SILOÉ-RJ

Estranho o movimento gota d'agua. Formado pela hipocrisia global com psdos-ambientalistas, que não fizeram até hoje nenhum questionamento quanto a instalações do PROJAC no RIO, em área de APA (mata atlâtica), grilada por terceiros, e em São Paulo numa praça do estado.
Como também, a maioria dos que reclamam contra Belo Monte, tem suas casas, sítios, fazendas, em área de preservação ambiental. É só pesquisar.
E os indios de Mato Grosso do Sul contra os latifudiários grileiros??? E a sabotagem da CHEVRON???
Nenhuma manifestação. Porque será???
Agora o que causa mais repulsa é a cara de pau da Maitê Proença questionar os impostos pagos.
Como ela queria que o governo pagasse as aposentadorias e pensões das viúvas da previdência, mais as pensões de viúvas e FILHAS de militares e das viúvas e FILHAS de funcionários públicos. entre outros ???
Daí porque a maioria não se casa no papel, não é Maitê???
Você não acha isso também uma forma de corrupção???
Pimenta nos olhos dos outros é refresco!!!

regis

Leiam este texo. Vale a pena; http://palavras-diretas.blogspot.com/2011/11/olha

Gerson Carneiro

Índios sendo assassinados, expulsos, humilhados… e nos shoppings em Campo Grande e Cuiabá encontra-se souveniers indígenas.

Rafael

PH, Acabei de ver reportagem no JN:
Acidente da Chevron quer dizer que Brasil não tem capacidade de explorar o Pré-Sal!

É o Golpe sem disfarce!
É torpe, não estou conseguindo digerir mais esta…

Querem pendurar a Chevron no pescoço da Petrobras e da Presidenta Dilma!

Tattu

É, nó mínimo lamentável ler matéria sobre tal assunto somente na mídia alternativa. É acontecimento para que todos veículos de informações enviem correspondentes para cobrir.
É triste também ver nos comentários abaixo os indígenas sendo tratados como se diferentes fossem dos não indígenas. Não há que se falar em "brancos" e indígenas. Somos todos da raça humana,isso se for feita uma análise apenas científica. Se for feita uma análise religiosa, independente do credo que o leitor seja, somos todos iguais diante do Pai. Somos todos filhos do mesmo Pai, o Qual nos criou a Sua imagem e semelhança, portanto, não consigo conceber que algúem cometa tal barbaridade.
Indignação é o mínimo que temos que ter diante disso tudo.

Gerson Carneiro

Fiz menção durante a semana (na matéria da "tv Vi o mundo" sobre a Rocinha) à essa onda de assassinatos de índios. É muito triste o que está acontecendo.

Eduardo Vieira

Olá.

A questão indígena aqui no Estado é complicada, porque a maioria dos índios dessa região não tem nacionalidade definida (brasileiros ou paraguaios, morando em uma região de fronteira seca).
Muitas das terras que os índios reivindicam, foram distribuídas por Getúlio Vargas na década de 1940, à famílias de outras regiões, principalmente do Nordeste, para garantir o domínio da cultura brasileira no local, muito próximo do Paraguai.

Para quem quiser tentar entender melhor a questão, sugiro que assistam ao filme Terra Vermelha, de Marco Bechis – produção Ítalo-Brasileira, que venceu (salvo engano) o Festival de Veneza.
Matheus Nachtergaele está no elenco. O filme é de 2008.

Marcelo

Vocês estão relembrando os "bonitinhos da Globo" e isso me lembrou uma situação (alías, várias vezes) em que Regina Duarte (aquela atriz) veio aqui nas Exposições Agropecuárias em Ponta Porã e Dourados (MS) e disseminou todo seu ódio contra os indígenas da região e os trabalhos do TAC em relação à demarcação das terras indígenas. Não preciso nem mencionar que tal atriz é dona de vastas terras na região.

mfs

Tem que enviar a PF e a Guarda Nacional imediatamente para lá. Todos os esforços para elucidar o crime e prender os fascínoras. Doa a quem doer. Ou vamos ter que esperar a reportagem do Fantástico e os desmentidos do Vacareza na 2a feira?

Roberto Locatelli

Massacres perpetrados por fazendeiros assassinos.

Cadê o ministro da Justiça Eduardo Dantas Cardozo? Será que está tocando piano em alguma festa da direita?

edmilson botequio

a mídia subalterna aos interesses do grande capital e do latifúndio ACOBERTA MAIS ESSE CRIME.
as autoridades….todas…….bem ……tem que provar que morreu, que ocupou, que invadiu, que a p. que pariu.
a justiça então…..!!! essa só é rápida pra prender preto, pobre e puta. 98% dos juizinhos são oriundos dessa classe que explora, orpime e mata. Que esperar então da justiça ???

quer saber ??? deixa eu trabalhar.

FrancoAtirador

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PF investiga se Chevron tentou atingir pré-sal, ao perfurar poço que vazou

Suspeita também é levantada por técnicos da ANP

http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/pf-inves
<img src="http://www.tijolaco.com/wp-content/uploads/2011/11/chev.jpg"&gt;

Leider_Lincoln

Aqui: enquanto o pulhado "EUNAOSABIA" fica escrevendo asneiras, testemunhas apontam outros culpados oficiais: http://www.midiamax.com/noticias/776617-testemunh

Carlah

É lamentável ver as populações indígenas serem desrespeitadas, assassinadas e condenadas a miséria, ininterruptamente, há 500 anos… Qual a diferença deste caso para o caso de Belo Monte? A legitimidade do Estado? Para onde irão os indígenas de lá, se não quiserem ficar debaixo d`água? Virarão de mendicância nas cidades, ou sofrerão o mesmo tipo de violência em acampamentos, como os indígenas desta reportagem?

mucio

Se esses índios estivessem armados o cacique ainda estaria vivo. Onde estão as ONGS estrangeiras que estavam por trás da campanha do desarmamento dos brasileiros? Os honestos continuarão morrendo e os pistoleiros continuarão com seu trabalho facilitado, enquando os seres humanos de bem continuarem desarmados.
RENUNCIAR AO USO DA FORÇA EM MUITAS SITUAÇÕES É FRAQUEZA DOS IMPOTENTES.

    Santiago

    Acontece que esses pistoleiros são armados pelos homens de bem, também conhecidos como homens de bens. Inteligência artificial ainda está muito rudimentar por estes lados; assassinato de índios por pistoleiros a mando de fazendeiros não combina com campanha de armamento de "homens de bens". Um ser humano real de inteligência média teria percebido a falta de coerência antes de fazer o comentário acima.

    mucio

    Um ser humano real de inteligência não média, sabe que um ser humano de bem apenas defende-se jamais comete assassinatos. A auto preservação é uma lei da natureza.
    Um ser humano real de inteligência não média, não vive de ilusões e sabe muito bem que os seres humanos de sentimentos egoístas não se detem diante de nada para satisfazer seus baixos instintos.
    Só os tolos ou mal intencionados negam o direito a auto defesa, Santiago de inteligência média. Guerreiro de teclado.
    A próposito você sabe de onde vem o termo média ou médio?

    Santiago

    O meu ser humano de bem é muito diferente do seu "ser humano de bem". Má intenção está nesta falácia da auto defesa. Freud explica porque alguns homens possuem uma fixação por armas. E no seu caso, nem é questão de inteligência média, a sua deve ser limítrofe. Aposto que agora mesmo vc pensou em dar uma resposta com seu cano fumegante.

    Mauro Silva

    Vc não consegue disfarçar a própria truculência…
    Tenho severas dúvidas da integridade moral do seu "ser humano de bem". Penso que ele não passa de ser humano com muitos bens e nenhum caráter.

    Roberto Locatelli

    Concordo plenamente, Mucio. As comunidades rurais que sofre ameaça dos jagunços de fazendeiros têm todo o direito de se proteger.

    Desarmamento não pode incluir pessoas que estejam sob constante ameaça. A Constituição garante o direito de legítima defesa.

    Rafael

    É falta de lei, de unição que faz esses fatos acontecerem. Se tivessem arma aconteceria do mesmo jeito ou poderia ser pior com mais mortes.

    mucio

    Presa boa pra ser caçada é a indefesa.

Antonio

Um País com tanta terra do Governo Federal porquê até agora não deu assistência aos indígenas. Porquê a Polícia Federal não dá segurança a essa gente? Porquê os deixam nas garras desses fazendeiros assassinos se sabem que o fim é esse? E a investigação e prisão dos pilantras, já começou? O pior que isso acontece em todo o Brasil. As comunidades indígenas estão desprotegidas, nas mãos de governadores, prefeitos, policiais e fazendeiros corruptos e assassinos. É mais do que hora do Governo Federal intervir nessa m… toda e por fim à matanã que já dura mais de quinhentos anos.

Fernando

“Está em curso um processo de desmanche das regras de biossegurança no país”
http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_n

Rita

Cadê o "belo monte de globais" para defender os índios? Ou eles só defendem o "agro"?

FrancoAtirador

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Articulista é condenado por ofensa a indígenas em MS
14 de julho de 2011 | 19h 34

MARCELA GONSALVES – Agência Estado

A Justiça condenou o advogado e articulista Isaac Duarte de Barros Júnior a dois anos de reclusão pelo crime de racismo contra etnia indígena. Ele escreveu um artigo, publicado no jornal O Progresso, em dezembro de 2008, com termos ofensivos aos indígenas da região. A sentença, dada no último dia 6 de julho, é inédita em Mato Grosso do Sul, Estado com a segunda maior população indígena do País.

Sob o título "Índios e o Retrocesso", o artigo usa os termos "bugrada" e "malandros e vadios" para referir-se aos indígenas. Afirma-se ainda que eles "se assenhoram das terras como verdadeiros vândalos, cobrando nelas os pedágios e matando passantes". Em outro trecho, ele critica a cultura indígena: "A preservação de costumes que contrariem a modernidade são retrocessos e devem acabar. Quanto a uma civilização indígena que não deu certo e em detrimento disso foi conquistada pela inteligência cultural dos brancos, também é retrógrada a atitude de querer preservá-la".

O Ministério Público Federal havia ajuizado duas ações na Justiça Federal contra o articulista, uma penal e outra por danos morais. Com a presente decisão judicial, a ação por danos morais, que estava suspensa, deve voltar a tramitar.

Isaac foi condenado com base no artigo 20 da Lei 7.716/89, que define os crimes de preconceito de raça ou cor. Na sentença, o juiz afirmou que a liberdade de expressão não é uma garantia absoluta. "A dignidade da pessoa humana, base do estado democrático de direito, prevalece sobre qualquer manifestação de pensamento que incite ao preconceito ou à discriminação racial, étnica e cultural".

Chamado a explicar-se perante a 1ª Vara da Justiça Federal de Dourados, o articulista negou o que havia escrito e atribuiu suas ideias a um avô e a programas de TV, afirmando que "ao seu ver bugre é bandido, índio não". As alegações não foram aceitas pela Justiça.

http://www.estadao.com.br/noticias/geral,articuli

EUNAOSABIA

Um país envolvido em um escândalo de corrupção e bandalheira a cada semana não tem tempo mesmo para se preocupar com outra coisa a não ser tentar fazer de conta que está tudo bem.

Cadê o ministro da justiça desse país??? cadê a presidente da república que não ordena uma ação imediata desse ministro e da polícia federal a fim de por termo a esses crimes?? isso é genocídio… ainda estufam o peito e se auto proclamam um governo de esqueda e progressista…

E vocês ainda ficam com essa bobajada de vocês de ficarem criando comissão caça ossos, comissão de revanchismo puro.

Tem que proteger quem está vivo… ninguém aguenta mais tanta corrupção e tanta incompetência.

Já tinha visto isso ontem no Jornal da Cultura… o ministro da justiça do Brasil é figura decorativa, para a desgraça dos Kaiowás o nosso ministro da justiça e este governo está mais preocupado com árabes da palestina do que com eles.

    Santiago

    Concordo, enquanto a mídia fica bradando sobre corrupção, escândalos e tais, os coronéis fazem e desfazem na terra dos agro-matamos-a-fome-do-mundo-e-índios.
    E do outro lado, a Chevron-sou-amiga-de-tucanos suja nosso ambiente marinho, tenta roubar nosso petróleo…

    EUNAOSABIA, vai tentar algum apoio no blog de coturno. Aqui vc não produz nenhum efeito.
    Pronto, já realizei minha gentileza do dia.

    Leider_Lincoln

    Mas você é mesmo um picareta, em Richard? O Puccinelli não tem nada com a história, né??? Você não engana é ninguém, rapaz!

    Carlah

    Quando vc fala "E vocês ainda ficam com essa bobajada de vocês de ficarem criando comissão caça ossos, comissão de revanchismo puro", vc está falando sério, ou está sendo sarcástico?
    Se for sério, então,seguindo a sua linha de raciocínio, não adianta querer saber e condenar quem matou o caciques dos Kaiowás… afinal.. já foi…
    Acho que não é isso que vc pensa. Certo? Então, mais respeito com quem perdeu seus amigos e parentes perseguidos e barbaramente torturados pelo terrorismo de Estado.

    EUNAOSABIA

    O senhor tem o mesmo respeito pelas vítimas "do outro lado" ou és mais um seletivo de plantão? não importa, eu já sei a resposta.

    O que eu quero dizer, para usar um conceito da ciência econômica, é que há um elevado "custo oportunidade" nessa comissão, se você desloca meios e recursos para este tipo de atividade, até mesmo atenção, vai faltar para outras situações mais urgentes.. é como deslocar um ponto sobre a Curva de Possibilidade de Produção…. sempre haverá um "trade off".

    Onde estava ontem o Ministro José Eduardo Cardoso??? estava nessa pomposa tal comissão.. e onde ele deveria estar??? perda de tempo e meios…. entendeu meu ponto de vista???

    O Misnistro Cardoso já deveria estar pegando pesado no combate a esses bandidos e em defesa dos índios… mas não… estavam em seus delírios revanchistas e supostamente de saber a verdade.. como se todo mundo já não saiba o que aconteceu naquele tempo.

    Mauro Silva

    Não entendo como vc consegue debater com esse poltrão.

Alessandro

Pena que a imprensa marrom(PIG),só noticia quando há sequestro de presidente da Funai ou políticos.Para essa imprensa homem branco vale muito mais que índios.Mis um massacre,até onde isso vai???

Marcelo

Este é o retrado de Mato Grosso do Sul e a força do Agronegócio, amplamente apoiado pelo Governador Italo-Fascista André Puccinelli (um defensor dos fazendeiros contra os estudos de demarcação de terras no MS).

É um absurdo o que ocorreu por aqui. A Polícia Federal e o MPF precisam urgentemente agir!

    EUNAOSABIA

    A culpa pelas lambanças e desmandos deste país nunca culpa é de vocês, não é rapaz??? vocês só querem aparecer quando é para comemorar alguma coisa… exemplo: se o emprego aumenta em São Paulo é tudo por causa do grande,eterno e amado Padim, se o emprego cai em São Paulo, … é esses tucanos são muito incompetentes, isso que dá votar neles 16 anos seguidos…

    Quem tem a obrigação de cuidar da segurança e bem estar das comunidades indígenas é o governo federal através da FUNAI e Ministério da Justiça.

    Assumam suas lambanças rapaz, isso é muita incompetência, incúria, desídia e falta de capacidade de trabalho, não é de hoje que isso vem ocorrendo.

    Vocês se preocupam muito é em fazer seus proselitismos políticos de meia pataca e completamente inúteis, como apoiar ditadores como Fidel Castro, Armadinejah e outros alhures, essa é a verdade.

    Estão mais preocupados com os palestinos na faixa de gaza do que com esses pobres índios aqui dentro, já era para ter uma boa tropa federal investigando e prendendo esses bandidos cangaceiros que assassinam esses inocentes… mas quê??? é tudo embuste e gogó, mas muito gogó mesmo.

    Mandem a PF, o MPF e uma tropa do Exército… tem que pegar esses bandoleiros e por todo mundo em cana….

    Tem que horas que não dá para agüentar… e olha que eu sou muito moderado e comedido em minhas opiniões.. a prova disso são os reiterados comentários festivos e carregados de efusivos elogios as minhas intervenções.

    Marcelo

    Rapaz, você deve ser doente. É inegável que o governador Puccinelli é contra as demarcações das terras indígenas e sempre se mostrou favorável à causa dos fazendeiros. Sinceramente, você é um sujeito perigoso…pois eu sou um dos que mais critica o Governo Dilma por fechar os olhos para os problemas AQUI no sul de Mato Grosso do Sul. Não tenho partido meu caro….

    leandro

    Mas a segurança nas aldeias é obrigação do governo federal. Porque a Dilma não manda tropas para caçar os assassinos?

Arlindo

Cadê os "bonitinhos da Globo" que tanto defendem os pobres índios ameaçados por belo Monte?

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