Tarso Genro: Rejeitar a “empulhação política que ilude a cidadania”

Tempo de leitura: 7 min

15/04/2012

A luta contra a corrupção deve ser da esquerda

A agenda da corrupção no Brasil, pautada de forma intensa pela grande mídia, após a eleição de Lula — uma agenda secundarizada enquanto ocorriam as privatizações e a integração subordinada do Brasil na globalização — é uma agenda importante. Embora tenha sido instrumentalizada, ela não só deve ser acolhida, mas estimulada pela esquerda, para disputar com a direita e a própria grande mídia o sentido a ser dado à luta pela reforma do Estado. O artigo é de Tarso Genro.

Tarso Genro, na Carta Maior

Neste artigo, quando me referir à “grande mídia”, estou me reportando à direção que é hegemônica nas editorias dos principais canais de TV, nos jornais de grande circulação do país e à maioria dos colunistas econômicos e políticos destes órgãos de imprensa, que defendem — por convicção pessoal ou por contrato profissional — os valores econômicos, políticos e morais, do projeto neoliberal.

Entendo este projeto como uma forma específica de desenvolvimento capitalista, pós-keinesiano, que baseia os seus controles em poderes localizados fora da estrutura estatal, com independência dos Bancos Centrais, que passam a ser super-organismos pautados pelas agências privadas de risco, pelos bancos e, predominantemente, pelo capital especulativo. O modelo baseia-se na desregulação aparente da economia financeira global, mas numa regulação concreta, pela esfera privada de caráter financeiro, que assim precisa reduzir as funções públicas do Estado. É um projeto que ainda demonstra ser hegemônico, mundialmente, através da força econômica e política dos governos de países que estão no núcleo orgânico do capitalismo global.

Não me refiro aqui, em termos morais ou profissionais, a qualquer jornalista em particular da grande imprensa. Conheço, dentro desta mídia, profissionais sérios e honrados, que trabalham com cuidado para não serem envolvidos nesta ação manipulatória das suas editorias, por convicção política ou por ética profissional. Conheço também, obviamente, os que são totalmente partidarizados, odeiam a esquerda em geral e qualquer “plebeização” da democracia, em particular. São os que estão imbuídos, ainda, de um profundo recalque, porque o PT “não terminou no mensalão”, como gostariam, e porque Lula, afinal, foi um grande Presidente. Estes é que vão a campo, com força e arrogância, para cumprir as tarefas das suas editorias da grande mídia.

Dito isso passo ao tema do artigo. A agenda da corrupção no Brasil, pautada de forma intensa pela grande mídia, após a eleição de Lula — uma agenda que sempre foi secundarizada enquanto ocorriam as privatizações selvagens e a integração subordinada do Brasil na globalização — é uma agenda importante. Embora ela tenha sido instrumentalizada, neste período histórico, ela não só deve ser acolhida, mas estimulada pela esquerda, para disputar com a direita e a própria grande mídia o sentido a ser dado à luta pela reforma do Estado.

O fato de ter ocorrido envolvimento de quadros, militantes ou dirigentes da esquerda, em fatos que possam ser comprovados na Justiça como caracterizadores de corrupção, não deve ser motivo de constrangimento. Ninguém é puro. Não existem partidos puros, instituições de Estado puras ou — até mesmo — como sabemos, religiões puras. A própria depuração moral, que pode decorrer do combate à corrupção, interessa à esquerda, em particular, e aos democratas republicanos, em geral. O problema é como conduzir esta luta sem cair na armadilha udenista de direita, que ela encerra, preparada pela grande mídia, sempre de mão dadas com o esquerdismo udenista dos pequenos partidos que se avocam como “puros” de esquerda e que, frequentemente, são solicitamente promovidos pela grande imprensa à condição de paladinos da moralidade.

Para a direita neoliberal, que se conecta com a “grande mídia” nestes momentos, trata-se de tirar da agenda do país o fracasso do neoliberalismo em escala mundial, que já estava evidenciado, nacionalmente, a partir do fim dos governos FHC, e assim mostrar que as coisas “não funcionam”, porque o Estado é corrupto e a corrupção é que impede as coisas de “darem certo”.

Não é gratuita a publicação permanente de cifras bilionárias astronômicas, totalmente inventadas, a respeito dos prejuízos que a corrupção causa a todos os países e a demonstração permanente que os “serviços públicos” e os seus agentes políticos são responsáveis por esta degradação. Omitem, sempre, que a corrupção sobre o Estado é organizada diretamente por agentes privados, por empresas privadas, que se vinculam a funcionários e políticos corruptos , estes financiados pelas empresas corruptoras, com o propósito de mais tarde servi-las. Não se trata de mero financiamento de campanha, transparente e legal, mas financiamento intencional e preparatório que, como sabemos, pode atingir todos os partidos.

Os escândalos das empresas privadas globais e os seus custos financeiros e sociais, estes sim gigantescos e permanentemente pagos por toda a sociedade, jamais são tratados de maneira crítica. Enron, os bancos do “sub-prime”, os bancos globais que quebram países (com seus executivos e acionistas permanecendo cada vez mais ricos), a mancomunação de grandes grupos econômico-financeiros, que compartilham saques de territórios inteiros, inclusive através de ocupações militares diretas — são sempre equívocos secundários e nada disso interessa seriamente, nem é o predominantemente prejudicial: a culpa dos nossos problemas é da corrupção nas instituições públicas. Mais particularmente do Estado, onde sempre nasce, cresce e se desenvolve a corrupção, como se ela não fosse um elemento genético de acumulação do capital, em todos os seus períodos históricos de crescimento e expansão.

Os partidos de esquerda, que queiram efetivamente mudar a sociedade para melhor, não podem deixar de sustentar, em que pese o reconhecimento de que a corrupção é inextinguível (mas pode ser muito reduzida), que é necessário — política e moralmente — travar uma luta sem tréguas contra a corrupção. É preciso antecipar-se às agendas da mídia sobre o tema, investigando em profundidade quaisquer suspeitas de corrupção que atinjam os bens públicos — venham de onde vierem — expondo abertamente à sociedade todas as mazelas que encontrarmos e, ainda, organizando nos executivos que detemos, mecanismos de transparência e controle capazes de mostrar a diferença.

Se não se aceitam as razões morais e políticas que recomendam este comportamento que, pelo menos, se aceitem as razões pragmáticas: os erros da esquerda sempre serão expostos — sejam eles irregularidades ou crimes — de maneira total e superlativa pela mídia; os erros ou crimes da direita neoliberal, sempre serão relativizados ou escondidos, numa selva de informações manipuladas. Por quais motivos? Por razões políticas, ideológicas e programáticas: o projeto de nação dissolvida na globalização financeira, que a grande mídia defende, é o projeto da direita neoliberal. Não, obviamente, o nosso, de democracia plebéia, de combate frontal às desigualdades sociais, de inserção soberana na nova ordem mundial, que é incompatível com o modelo de crescimento pós-keinesiano, em vigor. No esforço de golpismo político, que eles encetaram para inviabilizar o projeto representado pelos dois governos do Presidente Lula, está a comprovação clara desta política.

O tratamento genial, que a mídia vem dando ao caso do senador Demóstenes Torres, cujas investigações começaram, ainda, quando eu respondia pelo Ministério da Justiça, é elucidativo. Não adianto,aqui, a minha opinião sobre se houve, ou não, conduta criminosa do referido senador, mas pode-se constatar que, num repente, a grande mídia percebeu que tinha ido longe demais contra quem representava toda a identidade moral do “anti-lulismo” na oposição demo-tucana. Aí ela deu um giro brilhante: Demóstenes passou a ser secundário e o governo do PT, em Brasília, passou a ser o principal; ou, pelo menos, um equivalente. Abriu-se, assim, uma clareira midiática para confortar a crise de “autenticidade” moral da honesta e altruísta oposição brasileira, para que os comentaristas políticos da grande mídia respirassem novamente aliviados. Novamente poderiam alvejar o PT e a esquerda, após os esforços heróicos que fizeram na caluniosa campanha contra o ex-ministro dos Esportes do PC do B, Orlando Silva. Afinal, o que passou a ser restaurado, a partir dali, foi a memória do PT no passado “mensalão”, não a atualidade demo-tucana de um provável esquema de corrupção de caráter nacional.

Com este movimento, a grande mídia prosseguiu vitoriosa na sua regra de desmoralização da esfera da política como um todo, deixando a corrupção como exceção, no campo demo-tucano, mas mantendo a pauta da corrupção como a pauta principal da disputa política nacional. Ora, a pauta da corrupção é, sim, uma pauta estrutural da construção democrática do país e vai ser vencida, para chegar a patamares de redução razoáveis — a médio e longo prazo — se a pauta principal do debate político, hoje, forem as reformas que criarem as condições para que ela possa ser atacada de forma estrutural.

Falo da reforma política para fortalecer os partidos, da votação em lista para reduzir drasticamente o clientelismo, do financiamento público das campanhas para desvincular, legalmente, os partidos das empresas (cujo vínculo de financiamento, por si só, será criminoso depois desta reforma). Falo da necessidade da verticalização das alianças, que tornará os partidos organismos nacionais e não um somatório de interesses regionais menores. Falo, ainda, da necessidade de reduzir o número de partidos artificiais e vendedores de tempo de TV, da expansão dos Laboratórios Para Controle da Lavagem de Dinheiro e da necessidade de votar, rapidamente, o PL que criminaliza as empresas corruptoras (que já tramita há alguns anos no Congresso). Falo de simplificar regras que obriguem o Supremo a processar e julgar processos criminais, que ali tramitam há muitos anos, contra figuras da república: como está, os inocentes permanecem em suspeição e os que são criminosos permanecem impunes.

Para não aceitar esta empulhação política que ilude a cidadania, a saber, que a pauta política principal do país deve ser as denúncias e as defesas, relacionadas com acusações de corrupção, a esquerda pensante deveria propor uma pauta estrutural de reformas para, de fato, combatê-la. Os partidos de esquerda poderiam começar se unificando para retomar os “Onze Pontos da Coalizão”, formulados em 2007 , atualizá-los e chamar, publicamente, tanto os partidos aliados do governo como setores honrados da oposição, com o objetivo de extrair dali, uma agenda acordada de votações no Congresso. Votações em torno destes temas fundamentais para a construção democrática do país, a começar pela própria reforma política e substituir, assim, a tutela que a mídia faz, privadamente, da agenda política, pela tutela republicana dos partidos sobre a agenda mídia.

Caso isso não ocorra, à médio prazo o eleitorado de esquerda e progressista do país — que elegeu o novo modelo de desenvolvimento econômico, democrático e inclusivo, dos governos Lula — vai começar a se perguntar se a esquerda é mesmo necessária ou, o que é pior: se ela faz realmente alguma diferença para a construção de um Brasil soberano e verdadeiramente republicano.

(*) Governador do Estado do Rio Grande do Sul.

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Comentários

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Cléris Cavalheiro

Mas é impressionante como alguns "iluminados comentarista de esquerda" fazem um esforço gigantesco para se afogar no suor de seu próprio umbigo, negar a excelência do texto e a analise correta sobre a grande mídia é de dar dó.Assim como negar que Tarso foi um grande ministro da educação, está sendo um bom governador, dentro das possibilidades financeiras do RS, tenho certeza que ele está fazendo o máximo possível no que diz respeito a política salarial dos professores ou vocês acham que ele não faz mais por que não quer? Tão com saudades da Yeda?

Mário SF Alves

É, pelo visto, sou o único ignorante político por aqui. Pois, pelo visto sou o único que entende e valoriza o político petista Tarso Genro. E não me sai da cabeça uma aula de política gentilmente proferida pelo professor Plínio de Arruda Sampaio e amplamente divulgada pelo PIG: uma coisa é conquistar o governo, outra coisa, muito diferente, é conquistar o poder. E ele está certo; mesmo porque nem os militares em plena ditadura tiveram poder suficiente para, por exemplo, tirar da gaveta o até então excelente plano de reestruturação fundiária chamado Estatuto da Terra.
Em tempo: a aula à qual me refiro foi proferida quando da primeira eleição do Lula. Nessa época, o professor ainda era filiado ao PT.

    assalariado.

    Mario, voce demonstrou conhecimento. Faz uma colocação que também aprendi dentro do PT. Uma coisa é estar poder, outra é ser poder, de fato. No entanto, o que não pode acontecer e, está acontecendo, é, retroceder politicamente. Como disse o próprio lider da CUT, Artur Henrique: " Não adianta discutir só crescimento. Queremos discutir desenvolvimento."

    Saudações Socialistas.

    Mário SF Alves

    Tá. E por que não voltar a unir os termos e descrevê-los sob a forma de desenvolvimento socio-econômico?
    Abraços,
    Mário.

gauche

Na oposicao e facil fazer bravatas, mas agora ele esta no Governo e esta enfrentando a "midia golpista", coisa que eu nao vi ainda de outros que sao governo.

Gilson Rocha

O dia que os partidos se preocuparem
em arrumar suas próprias casas, teremos
um Brasil muito mais honesto.
Tarso Genro era Ministro da Educação quando
apoiou e assinou o piso nacional para os professores.
Mas e daí?
Isso os petistas esquecem, e dai?
Que importância isso tem se você não é do RS não é?
Seu Tarso Genro deveria se preocupar com o RS, para isso
foi eleito.
E a cara de pau em falar de neoliberalismo?
O governo do PT é o que então?
Porque não mexeram na economia?
Porque não mexeram no real, que está estabilizado desde a
época do Itamar?
Só lorota, como sempre…

Taiguara

Aqui em Minas a manipulação da mídia é de provocar ânsia de vômito. Vai aí um bom exemplo.
http://www.minassemcensura.com.br/conteudo.php?ME

Gilson Rocha

Não é engraçado falar em calúnia contra ministro?
Porque saiu então se é tudo balela?
O ministro deveria ter continuado no cargo e tinha
obrigação de pedir a presidente que tudo fosse investigado.
Mas o ministro saiu e que eu saiba, até hoje ele não apareceu
para dizer o que anda fazendo.
Calunioso é um ministro assumir e não se preocupar se tudo anda
como deve ser.
Se a instituição pública está corroída pela corrupção, tudo fica como
está.Ninguém dá a mínima, só querem um lugar para comandar e recolocar
os parceiros.
Afinal somos nós que pagamos…

Gilson Rocha

É, o mais engraçado que essa opinião
ele nunca deu na época que o PT era
oposição.

Jairo_Beraldo

Depois que este sujeito aceitou passivamente, enquanto ministro da justiça, ser chamado "às falas" (comparo com o ocorrido na alfandega estadunidense, do relações exteriores de FHC tirar os sapatos a um pulicinha de merda) pela dupla "dinamica" Gilmar e DEMóstenes, e tentar destruir as carreiras de De Sanctis, Protogenes e Paulo Lacerda, sua credibilidade pra mim equivale ao que fazemos na latrina (apesar de que, o que fazemos na latrina pode virar esterco organico, e este coiso nem para os vermes servirá).
Em tempos de uma CPMI polêmica, o VIOMUNDO pisou na bola em colocar no blog, opinião de um frouxo que deixou DEMóstenes e Gilmar passarem por cima com um trator!

    assalariado.

    Jairo, os pontos que voce levanta, procedem. Porém, muita calma nesta hora.

    O viomundo, até onde percebo, da espaço para debates e embates, e isto é muito importante, do ponto de vista do estágio em que se encontra a luta de classes no Brasil, que hora é travada entre os que se dizem e os que se acham de esquerda. O que é ser de esquerda, de fato? Percebo muita gente por aqui se dizendo de esquerda porém, são mais reacionarios e hipocritas a cada comentário que fazem. O tempo todo se alinham com as atitudes politicas antissociais (não estou falando da distribuição de migalhas), que a social democracia pequeno burguesa, hora no poder central faz. Através de espaços como este, é que, vamos desmascarar, um por um, os traidores dos assalariados e dos explorados da sociedade. Nada como um dia atrás do outro!

    Saudações Socialistas.

    CarmenLya

    Jairo…concordo contigo. Tarso Genro é uma empulhação. Se recusa a pagar o piso aos professores gaúchos e continua com a maior cara de paisagem. Mas eu desconfiava dele desde que passou a ser considerado "oposição civilizada" pelo RBS e o Olivio Dutra era o troglodita, hehehe!!!! Que saudade do Olivio Dutra…

    Valcir Barsanulfo

    Não precisamos ir longe com relação a falsidade do Tarso Genro, só a nomeação do torturador de doméstica, delegado Luiz Fernando Corrêa para a chefia da PF já é o bastante para uma análise séria.
    Ainda a substituição do Delegado Protógenes no processo contra o banqueiro Dantas. O Tarso é muito flastrãqo, mas não enfrenta as situações adversas. Enfim um direitão camuflado na esquerda.

    Jairo_Beraldo

    Bem lembrado!!!

    rodrigo.aft

    Jairo,

    já fiz a mesma observação várias vezes… e até tomei uma "bronca" por causa disso…. rsrs

    o Viomundo fica dando espaço para os agentes duplos do pt, os frouxos e os prestadores de serviço aos especuladores e barões do crime (tem MONTES de gente do pt q fez "consultoria", "advocacia" e "palpitaria em geral", e ficaram DEFINITIVAMENTE na mão dos "empresários" especuladores e dos barões do crime, mesmo q "SÓ" seja crime de colarinho branco… se esses "prestadores de serviço" do pt — mais conhecidos como "come aqui na minha mão, cachorrinho" — aos especuladores, empresários corporativistas e barões do crime estivessem no mercado, mesmo sendo competentes, mas sem acesso a informações privilegiadas, não fariam consultoria nem para ensinar alguém a limpar banheiro)

    em tempo: VENDER INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS DO GOVERNO É TRAIR O POVO!!!!!!!

    entenderam a gravidade disso? T-R-A-I-R o povo, e TRAIÇÃO é pior q ser bandido, e bandido, por incrível q parece, tem HONRA e código de ética (não estou falando dos "manu nóia" q atira em tudo e em todos sem motivo algum.

    depois esss vira-casaca petistas(? onde?) escrevem, ou pedem para jornalistas "amigos" escreverem e enviam aos blogs "progressistas" para divulgação 1 ou 2 "artigos" bem água com acúcar (como foram escritos os do genro e do dirceu aqui repercutidos) , pseudo éticos, pseudo politizados, pseudo defesa da "democracia" e ficam tentando livrar a cara de serem traxados de traíras, de frouxos, de inoperantes.

    o duro é ver um monte de blogueiros "progressistas" defendendo com unhas e dentes esses petistas(?) infiltrados (não é o caso do Viomundo, antes q façam esse juízo de mim, de novo) , esses agentes duplos travestidos de "consultores" e "advogados" de especuladores e barões do crime (alguns políticos e "empresários" AINDA não foram pegos… mas vamos ver se a gente tem "cojones" para fazer uma limpeza como o Peru, e colocar nossos "Fujimori" na cadeia tbém).

    inté!

lulipe

Ele deveria cumprir suas promessas de campanha primeiro, como pagar o piso salarial nacional aos professores do RS, o que não o fez até agora.

Beto São Pedro

Muito bom, muito preciso, como sempre, o governador Tarso Genro. Me atrevo fazer um pequeno adendo no artigo: faltou a questão do "marco regulatório dos meios de comunicação". Assim como a presidente Cristina fez na Argentina. Esta também é uma pauta estruturante da democracia que queremos, "plebéia".

LULA VESCOVI

Governador,pague o piso dos professores e não tergiverse.Valorizar o magistério não é política de esquerda?

zezinho

Esse texto é uma piada. O governo PT é muito mais neoliberal que os dos antecessores. Nunca os bancos lucraram tanto, nunca os corruptos foram em tao grande quantidade e roubaram tanto. Tudo graças à desarticulação e enfraquecimento das instituições promovida pelo PT.

Ele diz que o PiG não dá foco à Demóstenes. E precisa? Os eleitores do Demóstenes não votarão mais nele, ele já está morto politicamente. O contrário acontece com os algozes da esquerda, esses continuarão a ser louvados pelos seus súditos, pura e simplesmente por lutarem pela "causa", os fins justificam os meios…

Até hoje ninguém foi capaz de elencar as medidas econômicas tomadas pelo governo PT que levaram à grande evolução vivida pelo Brasil. Para os manés, o Bolsa Família não é política/medida econômica, é uma política social e seu impacto na economia não é suficiente para explicar o ciclo pelo qual o Brasil passou. É só pegar a Europa como exemplo e observar que a quantia investida na seguridade social é muito maior que no Brasil e nem por isso foi capaz de segurar a marolinha. A verdade é que o Brasil deu muita sorte, apesar dos aloprados no poder.

É hilário observar as pessoas colocando o Chavez e a Kirchner num pedestal por aqui. No máximo eles fazem de conta que defendem as suas bandeiras e o resultado é a triste realidade pela qual passam esses países. Que se dane que tudo piorou nao é verdade? O que importa é viva o sanguinário Che e Castro! Mais uma vez o fim justifica os meios.

Quer mais burrice do que esses valentes que ficam tocando o terror e provocando os militares? Até parece que com essa atitude eles estão ajudando. No máximo isso fará com a Comissão da verdade não consiga dialogar e extrair as informações que são de interesse de todos. Muitos esquecem que os terroristas de esquerda como a Dilma e o Aloysio lutavam para implementar uma outra ditadura.

Rodrigo

Vindo de quem vê, esse artigo, com esses termos, deveria estar na seção "Humor".

Tiago Tobias

Pois é Tarso, você é tão de esquerda que mantêm o piso dos professores no RS abaixo do piso estipulado pelo governo federal.

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