O Globo, Lula e a próxima “dedução elementar” no caso do mensalão

Tempo de leitura: 2 min

sugerido pelo Rodrigo Vianna (lido, segundo ele, com luvas cirúrgicas)

Nota de Opinião de O Globo, intitulada Em Troca, na página 4, 19.10.2012

A decisão da Justiça Federal de Minas de condenar Genoíno, Delúbio e Marcos Valério, em uma das várias ações sobre o mensalão que tramitam em instâncias inferiores, é elucidativa da trama de desvio de dinheiro público para a compra de apoio parlamentar ao primeiro governo Lula.

Consta deste processo a concessão de financiamento fictício pelo BMG às agências de Marcos Valério e ao PT. O que o Banco Rural fez, segundo consta do processo em fase final de julgamento no Supremo, o BMG também executou, conforme esta ação. Os dirigentes do Rural já foram condenados pelo Supremo.

O interessante é que, conforme inquérito em tramitação no Supremo, o INSS, naquela época, beneficiou o BMG na criação do crédito consignado, instituído por decreto baixado pelo próprio Lula. O próprio presidente assinou, com o então ministro da Previdência Amir Lando, carta-circular a aposentados e pensionistas anunciando a nova modalidade de crédito.

Favorecido pelo governo, o BMG lançou a linha de crédito bem antes da concorrência. É lícito deduzir que o favorecimento deve ter sido em troca da participação do banco na lavagem de dinheiro do mensalão. Elementar.

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