As entrevistas deste vídeo foram concedidas à ativista Carmen Sampaio, que também nos enviou este e-mail:
Olá, amigos do Viomundo. Precisamos de vocês!
Enfim, tantas coisas a fazer, hoje a labuta é de novas necessidades. Nasce aqui o Mutirão da Informática para os desabrigados de Pinheirinho.
Para quem não sabe, Necessidade é uma deusa grega, aquela da obrigação absoluta. Filha de Saturno, o pai do compromisso.
Necessidade é de tanta importância no Olimpo, que nem os deuses podem abdicar da experiência.
Assim, hoje, lançamos o Mutirão da Informática, elemento fundamental em nossa Lista de Necessidades.
Se você tem um notebook ou pode fazer uma vaquinha com os amigos, para comprar um, saiba que precisamos de muitos, porque são muitos os necessitados. Você é nossa oportunidade de provar que o mundo bom existe.
Dez pessoas que doam 100 reais compram tranqüilamente um notebook que pode fazer a diferença a um jovem desabrigado de Pinheirinho. Aceitamos usados e que exijam conserto.
Criar uma rede de comunicação móvel para o Povo de Pinheirinho é fundamental, pois a cada hora tudo muda e, já que o sistema não tem dignidade para agir, tomemos nós a dianteira e façamos o que precisa ser feito.
E sempre naquele esquema: se não é por compaixão, afinidade, crer na ação, faça um “share” ou compartilhar, só por hábito.
Pois alguém que está com algo que não precisa, pode compartilhar. E isto será bom para todos.
Receberemos as doações de materiais eletrônicos em tempo integral. Basta ligar para 11 9620- 2079 ou enviar e-mail para [email protected]r. E marcar quando e como você quer fazer isso.
Precisamos de uma carta de próprio punho, fazendo a doação.
Somos apartidários e apenas pedimos a compreensão de quem tem tudo (ou quase) e pode ganhar paz de espírito, por simplesmente fazer a coisa certa.
Felicidades e desculpem a longa mensagem.
Beijos
Carmen
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52 comentários
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Amigos do Pinheirinho: Verdade, justiça e solidariedade « Viomundo – O que você não vê na mídia
23 de julho de 2012 às 19h44[…] Madalena, Moacir, Ana, Nivaldo, Fabiana: “Perdi tudo” […]
CC.Brega.mim
23 de fevereiro de 2012 às 17h06ó pessoal,
o que transparece
quando quero arroz feijão e colchão
mas não computador pros outros
claro, mas computador pra mim..
é que eu me acho diferente dos outros..
e isso tem nome.
minhas necessidades tuas necessidades
JOSE DANTAS
22 de fevereiro de 2012 às 15h44É chocante o relato e as imagens. Agora, se construir em cima daquilo que não nos pertence oferecesse algum tipo de garantia, ninguém precisava comprar, era só ir chegando e invadindo, assim como se os títulos de domínio não servissem para absolutamente nada, não havia porque pagar caro por uma escritura.
Quantos avisos esse pessoal recebeu para desocupar a área? Não acredito que não tenha havido inúmeros apelos para a desocupação pacífica do local. Se realmente todo mundo foi pego de surpresa, o que não é provável que tenha acontecido, aí sim, pode-se dizer que foi um verdadeiro absurdo.
Construir em terreno de terceiros, sem a sua autorização, é como levantar o barraco na beira do mar. Um dia ele reclama o que lhe pertence. Infelizmente é assim.
Fernando
22 de fevereiro de 2012 às 17h29Então devolve sua casa para os índios, rapá. Os tupis guaranis estão esperando até hoje.
JOSE DANTAS
22 de fevereiro de 2012 às 18h17Eu paguei por ela e não devo nada a ninguém. Portanto, a permanecerem as atuais leis não me sinto nessa obrigação.
Aliás, já que eles inventaram a rede, podem esperar deitados nela, em relação a minha casa, quanto a sua, gosto não se discute.
Zé Francisco
22 de fevereiro de 2012 às 19h08Dantas, o Pinheirinho pertence a você. Você mesmo, José, não é do Daniel que estou falando. O terreno pertencia a um casal sem herdeiros, portanto, pela lei que você tanto preza, ele é do estado, é meu, é seu, é do povo. Mas com um sobrenome destes, camarada, não me surpreende nada você advogar pro Nahas rsrs.
Perdi Tudo! « somostodosamor
22 de fevereiro de 2012 às 15h01[…] https://www.viomundo.com.br/denuncias/madalena-moacir-ana-nivaldo-fabiana-perdi-tudo.html Share this:TwitterFacebookGostar disso:GostoSeja o primeiro a gostar disso post. […]
Zé Francisco
22 de fevereiro de 2012 às 14h13(parte I). Depois de ver tudo isso rezei, rezei, pedi a Deus para que exorcizasse de mim a intenção assassina, o animus necandi, o desejo puro e certo de matar. Minha fé não costuma faiá, comecei a raciocinar com ponderação e me lembrei do advogado do filme "Amistad", em que ele consegue a libertação de africanos perante o tribunal tendo o Direito das Coisas como base de sua defesa. A mesma razão existe no Pinheirinho. O terreno do Pinheirinho pertence ao estado, não existe usucapionis de terras públicas. A ação que busca reparação de danos causados ao estado é imprescritível. Como pode uma herança jacente de bem imóvel parar nas mãos de um particular? O ministério público e o tribunal de contas têm a missão constitucional de zelar pelo patrimônio público, porque não o fazem em relação ao imóvel do Pinheirinho?
Zé Francisco
22 de fevereiro de 2012 às 14h12(parte II). Será que o tribunal de contas não tem tempo ou não quer incomodar o governador? E os cultos e rígidos promotores de justiça, extremamentes formais e zelosos em seu mister, lotam os presídios de pobres, mas será que também não têm tempo de proteger o patrimônio público e raver o Pinheirinho para seu legítimo dono, o estado (povo)? A legitimidade não se circunscreve ao ministério público, qualquer cidadão pode mediante ação constitucional popular reivindicar o Pinheirinho para seu legítimo dono. Acusamos o judiciário de ser patrimonialista, o objetivo maior de nahas é a propriedade, por que a sociedade civil organizada não faz estas duas figuras (judiciário e nahas) provarem do mesmo veneno?
Conceição Lemes
22 de fevereiro de 2012 às 13h53Zé Francisco, quer repostar? Aí, deletamos os anteriores. É que não mexemos em nada os comentários dos leitores. abs
Zé Francisco
22 de fevereiro de 2012 às 14h16Obrigado, Conceição. Já enviei, solicito deletamento das anteriores, me perdoe pelo transtorno.
eunice
22 de fevereiro de 2012 às 11h54Notebook deixou o povo do blog furibundo. E não eram dez, apenas uns dois, três para se comunicarem.
Quanto a moradia para eles, posso garantir o que ninguém fala e nem ouve, inclusos Congresso e Governos:
Para alugar uma casinha:
1) Fiador : Quem se atreve a ser fiador de pobre?
2) Depósito: Quem pobre tem o dinheiro de 3 aluguéis para depositar?
3) Seguro Fiança: Uma usurpação sem concorrentes., em todo caso legal. Mas…. Se você optar por esse método vai pagar ao menos 7 aluguéis a mais além dos devidos por 30 X mês de contrato de 30 meses.
A cada ano você tem que pagar mínimo 2,5 aluguéis de seguro. E se você não gosta da sua casinha porque é úmida e quiser sair…. paga 3 valores de multa de quebra de contrato e soma isto ao valor – 7 aluguéis – do seguro da nova casa. Pode? É por isso que algumas pessoas ignorantes pedem ditadura sem saber o que é ditadura. Elas estão pensando e não sabem em "cadeia" para as maldades.
Almir
22 de fevereiro de 2012 às 11h47Por esses e muuuuuitas outras que o Nordeste cresce a taxas super-chinesas, enquanto SP derrapa a taxas sub-gregas. Quando os paulistas acordarem do coma induzido pelo PIG, será tarde demais.
Zé Francisco
22 de fevereiro de 2012 às 11h13erro: exorcizasse – extremamente.
Zé Francisco
22 de fevereiro de 2012 às 11h12Será que o tribunal de contas não tem tempo ou não quer incomodar o governador? E os cultos e rígidos promotores de justiça, extremamentes formais e zelosos em seu mister, lotam os presídios de pobres, mas será que também não têm tempo de proteger o patrimônio público e raver o Pinheirinho para seu legítimo dono, o estado (povo)? A legitimidade não se circunscreve ao ministério público, qualquer cidadão pode mediante ação constitucional popular reivindicar o Pinheirinho para seu legítimo dono. Acusamos o judiciário de ser patrimonialista, o objetivo maior de nahas é a propriedade, por que a sociedade civil organizada não faz estas duas figuras (judiciário e nahas) provarem do mesmo veneno?
Vinicius Garcia
22 de fevereiro de 2012 às 10h03Pois é, e tem gente que prega a mudança pelo voto, só iludido mesmo para crer que através de votos mudaremos um sistema que se apoia na violência para privilegiar as suas dezenas em detrimento de milhares.
Solidariedade é uma coisa bacana, mas não podemos ver nisso a solução para o caso.
Polengo
22 de fevereiro de 2012 às 04h16Pra quem tá falando que é pouco:
Se um dos (ex-)moradores tivesse um notebook à mão, talvez soubéssemos de muitos detalhes que foram apagados a borracha.
Talvez a nossa maior arma seja a comunicação – por isso que nos podam nesse sentido. Por isso o PIG.
José Norberto
22 de fevereiro de 2012 às 00h34Fico muito triste também porque até agora eu nao vi nada de concreto do governo federal contra essa chacina e abuso de poder do governo de sao paulo contra as pessoas do Pinheirinho. Nao adianta só dizer que ficou indignado. Tem que agir, existe lei e ferramentas para dar um basts nisso.
Maristela
22 de fevereiro de 2012 às 00h22Tijolos pra construir onde, alguém pode me explicar? Eles não conseguem ser ouvidos, sequer por nós. Estive no ato da Comissão de Direitos Humanos da OAB e do Sindicato dos Advogados na última quinta, na São Francisco, e ouvi depoimentos inacreditáveis sobre as condições em que estão os desabrigados e sobre as pressões que vem sofrendo. TUDO é necessário lá, mas definitivamente eles não precisam mais de árbitros de suas necessidades. Fraldas, sim, mas as assistentes sociais dão apenas 4 por dia, inclusive para famílias com recém-nascidos – deve ser porque bebes pobres podem ficar assados por falta de trocas… Alimentos, roupas, carrinhos de bebe – absolutamente tudo é indispensável para quem perdeu tudo o que conseguiu construir a duras (duríssimas) penas.
Mas, mais que tudo, eles precisam ser realmente ouvidos e apoiados no resgate de sua dignidade e de mínimas condições de voltar a viver como seres humanos.
Quem se dignar a doar pelo menos parte de seu tempo, pode ver muitos vídeos de voluntários sociais que vão pra SJC pelo menos uma vez por semana, gente que é capaz de dar menos palpite e mais ajuda.
E isso também é preciso – ajudar pelo menos a quem está ajudando aquelas famílias transformadas em sem-teto pelo judiciário e pelo executivo paulistas.
@carmensampa
22 de fevereiro de 2012 às 12h40Maristela,
devo confessar que seu olhar, sua compaixão fez meus instrumentos de VER O MUNDO versarem água. Gratidão pela solidariedade.
Não tenho tempo para responder a nada, mas parei aqui para te responder, porque seu cuidado é alimento para a alma, para prosseguirmos.
Alaide Leite
21 de fevereiro de 2012 às 23h57Estive no abrigo do Morumbi semana passada, já tem pouca gente por lá. A prefeitura está liberando os cheques e pressiona para que saiam imediatamente, acontece que a maioria só encontra casas para alugar no Rio Comprido, local de risco segundo a própria prefeitura. Além disso, estão todos sem móveis, eletrodomésticos, camas, roupas, panelas, copos, talheres, cestas básicas, etc, etc, etc…
Alaide Leite
21 de fevereiro de 2012 às 23h09Estive no abrigo do Morumbi semana passada, já tem pouca gente por lá. A prefeitura está liberando os cheques e pressiona para que saiam imediatamente, acontece que a maioria só encontra casas para alugar no Rio Comprido, local de risco segundo a própria prefeitura. Além disso, estão todos sem móveis, eletrodomésticos, camas, roupas, panelas, copos, talheres, cestas básicas, etc, etc, etc…
Gostaria de saber se os grupos que estão ajudando têm o nome e telefone das pessoas, pois, logo não será possível contato com elas nos abrigos.
@carmensampa
22 de fevereiro de 2012 às 12h34Alaíde,
tenho o contato de muitos deles, e precisamos de muita ajuda. Para otimizar as ações, os computadores são de grande importância. Inclusive para a inserção no mercado.
Caso possa ajudar, meu num é 0xx11 9620 2079.
CC.Brega.mim
21 de fevereiro de 2012 às 23h09acho engraçado o pessoal
que quer doar artigos de "necessidade"
aqueles que não transformam não mudam as vidas
mas acham que se pede demais
computadores?
isso é necessidade só de quem pode!
os "nossos" bastam..
e ainda acham que vão substituir suas vozes..
@carmensampa
22 de fevereiro de 2012 às 12h45Computador ajuda a economizar combustível, ajuda a ver quem está mais perto pra oferecer o que pode e o que tem. E cria uma rede de confiança com quem perdeu tudo.
Zé das Couves
21 de fevereiro de 2012 às 22h13Notebooks? Acho que eles devem ter necessidades mais urgentes, né?
Posso até doar algo, mas certamente não vou ajudar a comprar traquitanas eletrônicas quando eles devem estar precisando de coisas bem mais básicas. Cobertores, camas, fogões, etc. Mas notebooks?
NOTEBOOKS?
Ah, vá…
Leo V
21 de fevereiro de 2012 às 22h47Menos arrogância ou preconceito é bom. Quem solicita as doações está lá no dia-a-dia com os desabrigados. Certamente está sabendo melhor o que estão precisando.
@carmensampa
22 de fevereiro de 2012 às 12h43Leo,
Gratidão!
CC.Brega.mim
21 de fevereiro de 2012 às 23h00ah diz muito sobre você..
pobres continuem pobres..
comunicação para luta política
isso não é coisa que se queira!
Zé das Couves
22 de fevereiro de 2012 às 00h00"pobres continuem pobres.. " – e quem foi que falou isso?
Só estou dizendo que eles devem ter necessidades mais urgentes, só isso.
@carmensampa
22 de fevereiro de 2012 às 12h43Zé da Couves,
a necessidade mais URGENTE é preservar a própria pele, e com rede de comunicação esta é uma chance para otimizar a logística de doações, dar alguma possibilidade de equilíbrio e alternativas para resolver os problemas do quotidiano.
Pense bem, qual a razão de precisarmos de uma rede de comunicação?
Permitir que as pessoas troquem informações e possam tomar decisões concretas. Inclusive economizar dinheiro, energia e efetivamente otimizar as doações.
Ah, e serve também de instrumento de trabalho para quem perdeu tudo.
@carmensampa
23 de fevereiro de 2012 às 10h16Zé,
vai se atualizar, vai rapaz!
Cobertores, roupas e fogões continuam a ser muito necessários, mas os sistemas de comunicação nos fazem economizar tempo e dinheiro, além do que, é uma ferramenta preciosa para quem perdeu tudo e precisa criar alternativas para, inclusive, conseguir emprego.
Zé das Couves
23 de fevereiro de 2012 às 11h52Gostaria de ver a cena:
O sujeito lá, todo ferrado, precisando desesperadamente de um mísero botijão de gás pra cozinhar o feijão, e a caridosa e "atualizada" Carmen chegando com um Notebook…
Noberto
21 de fevereiro de 2012 às 21h52Aonde estavam quem poderia ter evitado esta desumanidade? O PSDB lavou as mãos. O PT muito ocupado em manter o poder.
CC.Brega.mim
21 de fevereiro de 2012 às 23h00"lavou as mãos"?!?
só se foi para tirar o sangue!
Horridus Bendegó
21 de fevereiro de 2012 às 21h46Tenho um notebook que não uso e poderia doá-lo com prazer, mas acho que nosso caso só Revolução resolve.
@carmensampa
23 de fevereiro de 2012 às 10h19Horridus, caso queira doar, aceitamos sim! Queremos muito!
Meu cel 11 9620 2079 e aguardo seu telefonema. Gratidão.
E concordo com a idéia de revolução, é o que você e eu estamos fazendo, uma Revolução de Amor, porque só isto pode curar o Mundo.
:-) Ok, pode me chamar de sonhadora. É inevitável.
Rodrigo Santos
21 de fevereiro de 2012 às 20h10Parece que há uma convocatória para manifestação na frente do MASP, no dia 23 as 9:00.
Somos todos Pinheirinho!!!
@carmensampa
23 de fevereiro de 2012 às 10h20Tá acontecendo agora, lá no MASP Manifestação pelo Povo de Pinheirinho
Outro Antonio
21 de fevereiro de 2012 às 19h21Toscano, podemos fazer uma revolução
com doações, que até contenham alguns notebooks.
Alguém idôneo, coordenado por Eduardo Suplicy, por exemplo, precisa tomar a frente e administrar a grana.
Quanto é preciso para reconstruir as casas com eletrodomésticos, e tudo o mais detonado pela justicia da sp facista e a guarda política do Chuchu?
É preciso contabilizar quantas são as famílias, quantos membros por família para saber qual o montante necessãrio. Até as ONG´s internacionais, além da ONU podem ajudar.
Estou com Toscano. Podemos fazer uma revolução com doações que comprem terreno, tijolos, telhas, eletrodomésticos e colocar abaixo o estrago do Estado Violento comandado pela justicia avessa de uma mulher – uma mulher fazendo essa justicia avessa -, além de Alckmin Picolé de Chuchu Azedo e sua Guarda Facistoide do Desespero.
Vamos nos unir e mudar isso de verdade, vamos mudar a vida dessas pessoas e deixar a cara do Chuchu no chão. O Delegado Protógenes cuida de pegar os safados no pulo e não deixar que eles levem o produto do roubo e da violência.
JoseIvanAquino
21 de fevereiro de 2012 às 18h58Qual o endereço para doarmos outros artigos de primeira necessidade, além dos recursos de informática, tais como: roupas, fraldas infantis e geriátricas, alimento, mobílias. Há uma lista das pessoas e famílias e os seus locais de transição com as respectivas ajudas desejáveis: assistência jurídica, materiais, móveis…?
José Ivan Mayer de Aquino
Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida
Conceição Lemes
21 de fevereiro de 2012 às 20h06José Ivan, contate a Carmen diretamente. O e-mail está no próprio texto. Obrigada. abs
JoseIvanAquino
21 de fevereiro de 2012 às 20h21Farei isso e arrecadaremos alguns itens no DF. O vídeo é muito eloquente e o Viomundo, novamente, do lado da luz. Obrigado, Conceição.
José Ivan Mayer de Aquino
Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida
Alaide Leite
22 de fevereiro de 2012 às 01h06Oi José, fiz uma lista com telefones e necessidades mais urgentes de algumas pessoas que estavam no abrigo do Morumbi e, se necessário, posso tentar conseguir nomes e endereços dos que já saíram dos abrigos, com uma amiga que faz parte do movimento dos moradores.
José Ivan
22 de fevereiro de 2012 às 13h37Oi Alaide, entre os dias 8 e 22 de março vamos inaugurar o Centro Popular Betinho de Educação Técnica e lançar a placa indicativa – em momento de reflexão coletiva numa das nascentes do Rio São Bartolomeu – do Parque Ecológico do Itapoã(DF). Durante o período vamos lançar uma campanha de arrecadação no conceito de que SOMOS TODOS PINHEIRINHO. Vocês tem alguma empresa ou entidade que pudesse ajudar no transporte do que for arrecadado? O embarque será no dia 22 de março.
José Ivan Mayer de Aquino61-2022-7811/3367-2891
Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida
Alberto
21 de fevereiro de 2012 às 18h54Penso que é hora de solidariedade e ela tem de focar as necessidades mais prementes. É o caso de avaliarmos com o spés em no chão
CC.Brega.mim
21 de fevereiro de 2012 às 23h04a carmen está indo lá todos os dias
vejo-a focada.
necessidades prementes?
talvez a luta política
possa ser considerada uma necessidade premente não?
Zé das Couves
22 de fevereiro de 2012 às 00h22E como é que vc vai lutar por alguma coisa se não tem um colchão pra dormir, ou um fogão pra fazer a comida? Hein?
toscano
21 de fevereiro de 2012 às 17h15Por que não uma campanha para moradia? doar tijolos. Ou então de justiça? advogados que auxiliem na moção de ações?
Me desculpem, mas noteebok não me parece uma necessidade tão preemente assim pra quem perdeu sua moradia…
Antonio
21 de fevereiro de 2012 às 18h27Concordo, notebooks podem ser os nossos.
Mais importante que notebooks são advogados dispostos a enfrentar e desmistificar o que em São Paulo é chamado de justiça.
É preciso investigar até que ponto a Opus Dei já estendeu seus tentáculos, principalmente entre os desembargadores.
Ultimamente tem sido proferidas sentenças absurdas.
Pinheirinho é uma delas. Metrô, Rodoanel e outras permitem supor uma ligação espúria entre juízes e governantes tucanos.
Marcelo
21 de fevereiro de 2012 às 18h50Parece ideia de quem acha que se muda o mundo pela internet, os mesmos que acham que as Revoluções da OM foram por conta do facebook, não quero dizer que são mal intencionados, mas pra mim a doação de um computador para que os moradores possam informar o que acontece seria mais que suficiente. Deveríamos é sair todos às ruas e protestar contra o fascismo tucano isso sim ajuda a vida, não só dos moradores do Pinheirinho, mas de todos os paulistas.
@carmensampa
22 de fevereiro de 2012 às 12h50Marcelo,
alguns deles tem necessidades urgentes, e todos os dias vou pra lá. Se tiverem um canal de comunicação onde possam conversar com o mundo, saberão muito bem o que fazer e como fazer.
Sim, as redes sociais podem mudar o mundo, pois foi através da rede social Facebook que consegui mais de 750 voluntários na ação. Cada um deu um pouco, cada um deu e dá o que pode. Mas nada parece ser suficiente, porque falta tudo, e falta mais ainda, consciência de que mudar depende de nós.
São MILHARES de pessoas que agora estão escondidas, precisando de fogão e paz. Precisando de cama e trabalho. Precisando de Esperança em um Mundo bom, e de voltar a crer que isto é possível.
A rede pode UNIR as Necessidades e Farturas. Pode Unir a Humanidade.
Depende de nós.