IstoÉ: Todos os homens que operaram o propinoduto paulista

Tempo de leitura: 8 min

por Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas, em IstoÉ

Na última semana, as investigações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e do Ministério Público mostraram a abrangência nacional do cartel na área de transporte sobre trilhos. A tramoia, concluíram as apurações, reproduziu em diversas regiões do País a sistemática observada em São Paulo, de conluio nas licitações, combinação de preços superfaturados e subcontratação de empresas derrotadas.

As fraudes que atravessaram incólumes 20 anos de governos do PSDB em São Paulo carregam, no entanto, peculiaridades que as diferem substancialmente das demais que estão sendo investigadas pelas autoridades. O esquema paulista distingue-se pelo pioneirismo (começou a funcionar em 1998, em meio ao governo do tucano Mário Covas), duração, tamanho e valores envolvidos – quase meio bilhão de reais drenados durante as administrações tucanas.

Porém, ainda mais importante, o escândalo do Metrô em São Paulo já tem identificada a participação de agentes públicos ligados ao partido instalado no poder. Em troca do aval para deixar as falcatruas correrem soltas e multiplicarem os lucros do cartel, quadros importantes do PSDB levaram propina e azeitaram um propinoduto que desviou recursos públicos para alimentar campanhas eleitorais.

Ao contrário do que afirmaram o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o ex-governador José Serra na quinta-feira 15, servidores de primeiro e segundo escalões da administração paulista envolvidos no escândalo são ligados aos principais líderes tucanos no Estado. Isso já está claro nas investigações.

Usando a velha e surrada tática política de despiste, Serra e FHC afirmaram que o esquema não contou com a participação de servidores do Estado nem beneficiou governos comandados pelo PSDB. Não é o que mostram as apurações do Ministério Público e do Cade.

Pelo menos cinco autoridades envolvidas na engrenagem criminosa, hoje sob investigação por terem firmado contratos irregulares ou intermediado o recebimento de suborno, atuaram sob o comando de dois homens de confiança de José Serra e do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin: seus secretários de Transportes Metropolitanos. José Luiz Portella, secretário de Serra, e Jurandir Fernandes, secretário de Alckmin, chefiaram de perto e coordenaram as atividades dos altos executivos enrolados na investigação.

O grupo é composto pelos técnicos Décio Tambelli, ex-diretor de operação do Metrô e atualmente coordenador da Comissão de Monitoramento das Concessões e Permissões da Secretaria de Transportes Metropolitanos, José Luiz Lavorente, diretor de Operação e Manutenção da CPTM, Ademir Venâncio, ex- diretor de engenharia da estatal de trens, e os ex-presidentes do metrô e da CPTM, José Jorge Fagali e Sérgio Avelleda.

Segundo documentos em poder do CADE e Ministério Público, estes cinco personagens, afamados como bons quadros tucanos, se valeram de seus cargos nas estatais paulistas para atender, ao mesmo tempo, aos interesses das empresas do cartel na área de transporte sobre trilhos e às conveniências políticas de seus chefes.

Em troca de benefícios para si ou para os governos tucanos, forneciam informações privilegiadas, direcionavam licitações ou faziam vista grossa para prejuízos milionários ao erário paulista em contratos superfaturados firmados pelo metrô. As investigações mostram que estes técnicos do Metrô e da CPTM transitaram pelos governos de Serra e Alckmin operando em maior ou menor grau, mas sempre a favor do esquema.

Um dos destaques do quinteto é José Luiz Lavorente, diretor de Operação e Manutenção da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Em um documento analisado pelo CADE, datado de 2008, Lavorente é descrito como o encarregado de receber em mãos a propina das empresas do cartel e distribuí-las aos políticos do PSDB e partidos aliados.

O diretor da CPTM é pessoa da estrita confiança de Alckmin. Foi o governador de São Paulo que o promoveu ao cargo de direção na estatal de trens, em 2003. Durante o governo Serra (2007-2008), Lavorente deixou a CPTM, mas permaneceu em cargos de comando da estrutura administrativa do governo como cota de Alckmin. Com o regresso de Alckmin ao Palácio dos Bandeirantes, em 2011, Lavorente reassume o posto de direção na CPTM.

Além de ser apontado como o distribuidor da propina aos políticos, Lavorente responde uma ação movida pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) que aponta superfaturamento e desrespeito à lei de licitações. O processo refere-se a um acordo fechado por meio de um aditivo, em 2005, que possibilitou a compra de 12 trens a mais do que os 30 licitados, em 1995 e só seria válido até 2000.

OS 5 TUCANOS ATENDERAM AOS INTERESSES DO CARTEL NOS GOVERNOS DO PSDB PAULISTA

O ex-diretor de Operação do Metrô e atualmente coordenador da Comissão de Monitoramento das Concessões e Permissões da secretaria de Transportes Metropolitanos, Décio Tambelli, é outro personagem bastante ativo no esquema paulista. Segundo depoimentos feitos por ex-funcionários da Siemens ao Ministério Público de São Paulo, Tambelli está na lista dos servidores que receberam propina das companhias que firmaram contratos superfaturados com o metrô e a CPTM.

Tambelli é muito próximo do secretário de Transportes, Jurandir Fernandes. Foi Fernandes que o alçou ao cargo que ocupa atualmente na administração tucana. Cabe a Tambelli, apesar de estar na mira das investigações, acompanhar e fiscalizar o andamento da linha quatro do metrô paulista, a primeira obra do setor realizada em formato de parceria público-privada. Emails obtidos por ISTOÉ mostram que, desde 2006, Tambelli já agia para defender e intermediar os interesses das empresas integrantes do cartel.

Na correspondência eletrônica, em que Tambelli é mencionado, executivos da Siemens narram os acertos entre as companhias do cartel no Distrito Federal e sugerem que o acordo lá na capital seria atrelado “à subcontratação da Siemens nos lotes 1+2 da linha 4” em São Paulo. “O Ramos (funcionário do conglomerado francês Alstom) andou dizendo ao Décio Tambelli do metrô SP, que não pode mais subcontratar a Siemens depois do caso Taulois/Ben-hur (episódio em que a Siemens tirou técnicos da Alstom para se beneficiar na pontuação técnica e vencer a licitação de manutenção do metrô de Brasília)”, dizia o e-mail trocado entre os funcionários da Siemens.

INTEGRANTES DO ESQUEMA OCUPARAM POSTOS ESTRATÉGICOS NAS GESTÕES ALCKMIN E SERRA

Outro homem do propinoduto tucano que goza da confiança de Jurandir Fernandes e de Alckmin é Sérgio Avelleda. Ele foi nomeado presidente do Metrô em 2011, mas seu mandato durou menos de um ano e meio. Avelleda foi afastado após a Justiça atender acusação do Ministério Público de improbidade administrativa. Ele era suspeito de colaborar em uma fraude na concorrência da Linha 5 do Metrô, ao não suspender os contratos e aditamentos da concorrência suspeita de formação de cartel.

“Sua permanência no cargo, neste atual momento, apenas iria demonstrar a conivência do Poder Judiciário com as ilegalidades praticadas por administradores que não respeitam as leis, a moral e os demais princípios que devem nortear a atuação de todo agente público”, decretou a juíza Simone Gomes Casorretti, ao determinar sua demissão. Após a saída, Avelleda obteve uma liminar para ser reconduzido ao cargo e pediu demissão. Hoje é consultor na área de transporte sobre trilhos e presta serviços para empresas interessadas em fazer negócios com o governo estadual.

De acordo com as investigações, quem também ocupou papel estratégico no esquema foi Ademir Venâncio, ex-diretor da CPTM. Enquanto trabalhou na estatal, Venâncio cultivou o hábito de se reunir em casas noturnas de São Paulo com os executivos das companhias do cartel para fornecer informações internas e acertar como elas iriam participar de contratos com as empresas públicas. Ao deixar a CPTM, em meados dos anos 2000, ele resolveu investir na carreira de empresário no setor de engenharia. Mas nunca se afastou muito dos governos do PSDB de São Paulo.

A Focco Engenharia, uma das empresas em que Venâncio mantém participação, amealhou, em consórcios, pelo menos 17 consultorias orçadas em R$ 131 milhões com as estatais paulistas para fiscalizar parcerias público-privadas e andamento de contratos do governo de Geraldo Alckmin.

Outra companhia em nome de Venâncio que também mantém contratos com o governo de São Paulo, o Consórcio Supervisor EPBF, causa estranheza aos investigadores por possuir capital social de apenas R$ 0,01. O Ministério Público suspeita que a contratação das empresas de Venâncio pela administração tucana seja apenas uma cortina de fumaça para garantir vista grossa na execução dos serviços prestados por empresas do cartel. As mesmas que Venâncio mantinha relação quando era servidor público.

A importância da secretaria Transportes Metropolitanos e suas estatais subordinadas, Metrô e CPTM, para o esquema fica evidente quando se observa a lógica das mudanças de suas diretorias nas transições entre as gestões de Serra e Alckmin.

Ao assumir o governo em 2007, José Serra fez questão de remover os aliados de Alckmin e colocar pessoas ligadas ao seu grupo político. Um movimento que seria revertido com a volta de Alckmin em 2011. Apesar dessa dança de cadeiras, todos os integrantes do esquema permaneceram em postos importantes das duas administrações tucanas. Quem sempre operou essas movimentações e trocas de cargos, de modo a assegurar a continuidade do funcionamento do cartel, foram os secretários de Transportes Metropolitanos de Serra e Alckmin, José Luiz Portella e Jurandir Fernandes.

Homem forte do governador Geraldo Alckmin, Fernandes começou sua trajetória política no PT de Campinas, interior de São Paulo. Chegou a ocupar o cargo de secretário municipal dos Transportes na gestão petista, mas acabou expulso do partido em 1993 e ingressou no PSDB. Por transitar com desenvoltura pelo governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, Jurandir foi guindado a diretor do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito) em 2000. No ano seguinte, aproximou-se do então governador Alckmin, quando assumiu pela primeira vez o cargo de secretário estadual de Transportes Metropolitanos. Neste primeiro período à frente da pasta, tanto a CPTM quanto o Metrô firmaram contratos superfaturados com empresas do cartel. Quando Serra assume o governo paulista em 2007, Jurandir é transferido para a presidência da Emplasa (Empresa Paulista de Planejamento Metropolitano), responsável pela formulação de políticas públicas para a região metropolitana de São Paulo. Com o retorno de Alckmin ao governo estadual em 2011, Jurandir Fernandes também volta ao comando da disputada pasta.

Nos últimos dias, o secretário de Transportes tem se esforçado para se desvincular dos personagens investigados no esquema do propinoduto. Fotos obtidas por ISTOÉ, no entanto, mostram Jurandir Fernandes em companhia de Lavorente e de lobistas do cartel durante encontro nas instalações da MGE Transporte em Hortolândia, interior de São Paulo. Um dos fotografados com Fernandes é Arthur Teixeira que, segundo a investigação, integra o esquema de lavagem do dinheiro da propina. Teixeira, que acompanhou a solenidade do lado do secretário Fernandes, nunca produziu um parafuso de trem, mas é o responsável pela abertura de offshores no Uruguai usadas pelo esquema.

Outro companheiro de solenidades flagrado com Fernandes é Ronaldo Moriyama ex-diretor da MGE, empresa que servia de intermediária para o pagamento das comissões às autoridades e políticos. Moriyama é conhecido no mercado ferroviário por sua agressividade ao subornar diretores do Metrô e CPTM, segundo depoimentos obtidos pelo Ministério Público.

JURANDIR E PORTELLA DESEMPENHARAM O MESMO PAPEL POLÍTICOS NAS GESTÕES TUCANAS

No governo Serra, quem exercia papel político idêntico ao de Jurandir Fernandes no governo Alckmin era o então secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella. Serrista de primeira hora, ele ingressou na vida pública como secretário na gestão Mário Covas. Portelinha, como é conhecido dentro do partido, é citado em uma série de e-mails trocados por executivos da Siemens. Num deles, Portella, assim como Serra, sugeriram ao conglomerado alemão Siemens que se associasse com a espanhola CAF em uma licitação para compra de 40 novos trens.

O encontro teria ocorrido em um congresso internacional sobre ferrovias realizado, em 2008, na cidade de Amsterdã, capital da Holanda. Os dois temiam que eventuais disputas judiciais entre as companhias atrasassem o cronograma do projeto. Apesar de o negócio não ter se concretizado nestas condições, chama atenção que o secretário sugerisse uma prática que resulta, na maioria das vezes, em prejuízos aos cofres públicos e que já ocorria em outros contratos vencidos pelas empresas do cartel.

Quem assinava os contratos do Metrô durante a gestão de Portella era José Jorge Fagali, então presidente do órgão. Ex-gerente de controle da estatal, ele teve de conviver com questionamentos sobre o fato de o seu irmão ser acusado de ter recebido cerca de US$ 10 milhões da empresa francesa Alstom. A companhia, hoje envolvida nas investigações do cartel, é uma das principais vencedoras de contratos e licitações da empresa pública.

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Antonio Carlos Guimarães

Bem, chego a seguinte conclusão; TEMOS QUE MANDAR PRENDER TODOS, TODOS OS POLÍTICOS DOS ÚLTIMOS ANOS OU SEJAM DOS ÚLTIMOS 40 ANOS, desde que os militares permitiram as “DIRETAS JÁ” e pensou-se na tal “DEMOCRACIA”, passamos a eleger somente escória e bandidos contumaz, pois chego a conclusão que brasileiro é FDP por natureza, principalmente quando se torna político, será que neste País não existe HOMEM honesto, é só ter uma oportunidade e pronto, a coisa desanda para a roubalheira, partidos então nem se fala, pois acho, não concluo que quando o cara entra para um, a primeira coisa é fazer um teste de aptidão em roubo e outras atividades subversiva. Pois o normal é juntar-se a ladrões, falsificadores e toda espécie de marginal. Em fim será que existe alguém(político) ou algum(partido)que desde então não esteja vinculado a alguma falcatrua. Acho que só teria jeito, com uma atitude radical como fez um general que assumiu na Ásia(não me lembro aonde) e matou TODOS os condenados e não condenados comprovadamente por corrupção. Bem, vou parar por aqui, será que conseguiremos, um futuro melhor, ou nossa juventude já está devidamente manipulada pra só fazer merda.

henrique de oliveira

Cadê os coxinhas para fazer uma “manifestação”? sera que não querem mais fazer bagunça pois sua turma foi pega com a mão grande numa grana que faz mensalão parecer dinheiro de pinga? seus pais estão metidos nessa?
Ou vão deixar para ser manipulados pela midia na época da copa.

Mardones

Vinte anos é crime continuado e suficiente para a qualificação de formação de quadrilha. As contas no exterior caracterizam corrupção, pois envolvem agentes políticos que ocupavam postos governamentais. E o PSDB deixa claro o seu DNA.

Fátima

Cinismo é a palavra para definir o papel da mídia tradicional no caso do escândalo do Metrô + tucanos + Asltom/Siemens. Incrível, a cara de pau só se iguala à do Maluf. Uma roubalheira gigantesca no maior Estado do país e eles (Globo, Veja, Folha, Estadão, Época, Bandeirantes, UOL) fingem que não é nada e fazem cara de paisagem. Cadê as manchetes que o caso merece? Cada as apurações próprias de um bom jornalismo? A única conclusão é a de que são cúmplices dessa maracutaia de bilhões.

Mauricio Dias: Serra “fritará” Aécio? – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] IstoÉ: Todos os homens que operaram o propinoduto paulista […]

Florival

É…, o bonde* (gangue) do PSDB saiu dos trilhos.

* Também conhecido como bonde do Fernandão, bonde do Geraldo, bonde do Serrão e também o bonde do Néscião, o que está pra chegar às capas.

FrancoAtirador

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Operação “Siga o Dinheiro” aproxima-se da campanha de FHC

Do Brasil 247, via Luis Nassif OnLine

PF E MP JÁ INVESTIGAM A CONEXÃO METRÔ-FHC:

Batizada de “Siga o dinheiro”, investigação aberta pela Polícia Federal e pelo Ministério Público apura a informação de que R$ 3 milhões arrecadados por Andrea Matarazzo junto à Alstom teriam ajudado a bancar a reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998;
outro personagem que desponta na trama é o ex-genro de FHC, David Zylberstajn, ex-secretário de Energia de São Paulo, que teria organizado os cartéis;
reportagens da Folha e da própria Veja em 2000 confirmaram o caixa dois tucano e a arrecadação feita por Matarazzo;
escândalo se aproxima da cúpula do PSDB

247 – Uma reportagem publicada pelo 247 no dia 13 de agosto revela que uma simples leitura de reportagens da Folha de S. Paulo e da própria revista Veja permitiria identificar que propinas pagas pela Alstom, e arrecadadas por Andrea Matarazzo, alimentaram o caixa dois da campanha do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998.

A planilha a com contabilidade paralela foi revelada pela Folha em 2000, confirmada pelo então tesoureiro tucano Luiz Carlos Bresser Pereira e até por Veja. “Que teve, teve”, dizia a revista, referindo-se ao caixa dois tucano.

Agora, a Polícia Federal e o Ministério Público começam a investigar o caso, que pode conectar formalmente as propinas do metrô paulista à campanha de FHC. Batizada de “siga o dinheiro”, a investigação aponta o ex-genro de FHC, David Zylberstajn, ex-secretário de Energia de São Paulo, como um dos responsáveis pela montagem do cartel.

Essa investigação da PF e do MP é tema de reportagem deste fim de semana da revista Istoé, assinada pelo redator-chefe Mário Simas Filho.

Leia abaixo:

Campanhas investigadas

Ministério Público e PF fazem rastreamento e encontram indícios de que parte do dinheiro desviado no escândalo do metrô pode ter alimentado campanhas do PSDB, inclusive a de FHC em 1998

Mário Simas Filho

O Ministério Público Federal e a PF começaram na última semana uma sigilosa investigação que, entre os procuradores, vem sendo chamada de “siga o dinheiro”. Trata-se de um nome que traduz literalmente o objetivo da missão, que consiste em fazer um minucioso cruzamento de dados já coletados em investigações feitas nos Estados Unidos, na Europa e no Brasil, seja pela PF, pelo Ministério Público Federal e pelo MP de São Paulo, envolvendo os contratos feitos pelas empresas Alstom e Siemens com o governo de São Paulo.

“Temos fortes indícios de que parte do superfaturamento de muitos contratos serviu para abastecer campanhas do PSDB desde 1998, especialmente as de Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas”, disse à ISTOÉ, na manhã da quinta-feira 15, um dos procuradores que acompanham o caso.
“Mas acreditamos que com os novos dados que receberemos da Suíça e da Alemanha chegaremos também às campanhas mais recentes.”

Sobre a campanha de 1998, os procuradores asseguram já ter identificado cerca de R$ 4,1 milhões que teriam saído de contas mantidas em paraísos fiscais por laranjas e consultores contratados pela Alstom para trafegar o superfaturamento de obras do Metrô, da CPTM e da Eletropaulo.

“Agora que sabemos os nomes de algumas dessas empresas de fachada será possível fazer o rastreamento e chegarmos aos nomes de quem participou das operações”, diz o procurador.

Dos cerca de R$ 4,1 milhões, os procuradores avaliam que R$ 3 milhões chegaram aos cofres do PSDB através de um tucano bicudo, já indiciado pela Polícia Federal.
Trata-se do atual vereador Andréa Matarazzo, ex-ministro de FHC, secretário de Covas e Serra.

Em 2008, quando explodiu o esquema de propinas da Alstom na Europa, documentos apreendidos por promotores da França mostravam que a empresa pagou “comissões” para obter negócios no governo de São Paulo.

De acordo com memorandos apreendidos pela justiça francesa, a Alstom pagava propinas equivalentes a 7,5% do valor dos contratos que eram divididos entre as finanças do PSDB, o Tribunal de Contas do Estado e a Secretaria de Energia.

Em 1998, época em que teriam sido assinados os contratos superfaturados, Matarazzo acumulava o comando da Secretaria de Energia e a presidência da Cesp, as principais clientes do grupo Alstom no Estado.

Antes disso, em novembro de 2000, tornou-se pública uma planilha que teria listado a arrecadação de campanha não declarada pelo Diretório Nacional do PSDB.
Segundo essa lista, Matarazzo seria o responsável por um repasse de R$ 3 milhões provenientes da Alstom. Ele nega. Diz que não fez arrecadação irregular de recursos e que apenas reuniu alguns empresários para obter ajuda financeira à campanha, de forma regular e declarada. Sobre o indiciamento, afirma que já recorreu judicialmente.

Outro R$ 1,1 milhão que os procuradores já têm rastreado teria vindo de contas mantidas por empresas instaladas em paraísos fiscais.
Uma dessas contas se chama Orange e o detalhamento do esquema de recebimento do dinheiro vindo da Alstom foi revelado ao Ministério Público paulista por um ex-lobista da empresa, hoje aposentado, Romeu Pinto Júnior.
No depoimento a que ISTOÉ teve acesso, ele admite que recebeu no Brasil US$ 207,6 mil do Union Bancaire Privée de Zurique, em outubro de 1998, e outros US$ 298,8 mil em dezembro do mesmo.
Agora, os procuradores estão seguindo outras duas remessas feitas a Pinto Júnior pelo Bank Audi de Luxemburgo, entre dezembro de 2001 e fevereiro de 2002. A primeira soma US$ 245 mil e a segunda, US$ 255 mil.
Todo esse dinheiro, segundo o procurador, passou por uma empresa no Uruguai chamada MCA.
Além dela, a equipe está investigando contas em nome da Gateway e da Larey, ambas operadas por Arthur Teixeira, um dos lobistas delatados pela Siemens ao Cade, e identificadas como pontes para o pagamento de propinas.

Entre os documentos que o Ministério Público Federal recebeu da Suíça e da Alemanha estão dados que podem comprometer David Zilberstein.
Segundo o procurador ouvido por ISTOÉ, ele teria sido um dos pioneiros a estimular a formação de cartéis, principalmente na área de energia.
Só depois de rastrear todos os dados bancários obtidos nas investigações feitas fora do País é que os procuradores pretendem começar a tomar depoimentos.

Os responsáveis pelas investigações avaliam que a parte mais difícil do rastreamento será feita a partir do próximo mês, quando pretendem fazer um paralelo dos dados já levantados com o que poderá vir a ser fornecido por empresas que trabalharam nas campanhas eleitorais.

(http://www.advivo.com.br/blog/luisnassif/operacao-siga-o-dinheiro-aproxima-se-da-campanha-de-fhc)

Cego

Quanta gente não morreu nos hospitais por falta de verbas que foram desviadas por essa quadrilha?
GENOCIDAS!

Acássia

O processo do mensalão é, sim, um marco histórico”, por Alberto Goldman

Chamem o psiquiatra.Ele só sente o que está fora.Não vê nada que está em S. Paulo.

Rose PE

A muito tempo se fala dessa roubalheira, mas só agora o CADE tomou uma providência , vamos ver se não vai terminar em PIZZA. Pois neste País, as coisas quando se trata de políticos sempre terminar assim, e todos eles sendo candidatos a reeleições e tudo mais. Êta paisinho sem jeito! O jeito mesmo é o povo nas ruas!

Valente

Nossa! Mentirinha do site. Comprei o Estadão de hoje e nem palavra.

As rádios da direitona tão nem aí.

Mas o Gustavo Franco estava lá firme a despistar. Deu para filósofo, agora.
Ele que tem experiência comprovada em Excel, e aplicações da banquinha.

anac

Elio Gaspari

Abafaram o caso na Assembléia paulista e ele reapareceu em todo o mundo, no “Wall Street Journal”
A TROPA DE choque do governador José Serra na Assembléia Legislativa de São Paulo impediu, pela segunda vez, que a CPI da Eletropaulo discutisse as maracutaias da fornecedora de equipamentos Alstom com os governos tucanos. Derrubaram requerimentos de convocação de ex-administradores e rejeitaram até mesmo requisições de documentos relacionados com uma investigação que segue seu curso na Suíça e na França.

Para quem queria manter o caso longe da luz do sol, o garrote da Assembléia pareceu um capuz eficaz. Faltou combinar com o “Wall Street Journal” e com os promotores europeus. Dois dias depois da vitória da tropa de choque, três repórteres, trabalhando em Paris, Berlim e São Paulo expuseram pela segunda vez as propinas da Alstom.

A investigação suíça chegou a um arquivo de 11 pastas guardado na casa da secretária de um banqueiro, em Zurique. Lá está documentado que, em 1997, a Alstom começou a pagar propinas a um intermediário brasileiro. Deram-lhe o codinome de “Claudio Mendes” e repassaram-lhe pelo menos US$ 5 milhões. Esse dinheiro azeitava contratos de compra de equipamentos para hidrelétricas e o Metrô de São Paulo.

A Alstom e “Claudio Mendes” montaram uma lavanderia internacional de propinas. Alguns tintureiros já apareceram. Entre 1998 e 2001, o engenheiro José Geraldo Villas Boas, ex-presidente da Cesp, recebeu US$ 1,4 milhão da Alstom. Villas Boas assegura que prestou serviços à empreiteira, mas reconhece que outros pagamentos eram fictícios. Quais? “O quê, você quer que eu leve um tiro?”

A suposição de que o caso da Als- tom pode ser abafado é produto da arrogância.

José Serra, sua tropa de choque e os grão-tucanos ganharam a companhia de “Claudio Mendes”. Quem é ele? Como não é ninguém, a operação abafa produzirá um só resultado: “Claudio Mendes” serão aqueles que não quiserem ouvir falar da Alstom.

Ghost

Banco Paulista + Banco Rendimento + Banco Daycoval

Estes banquinhos, juntos são a fonte de recursos do PSDB e de outros partidos em SP e no Brasil.

A mídia (incluindo este canal aqui) não investiga por que não quer ou está enrolada junto!

O mercado todo sabe do “esquema” e ninguém faz absolutamente nada.

Recebem dinheiro vivo e também TEDs (transformados em dinheiro geralmente em 48 horas).

Dinheiro de traficantes conhecidos, contrabandistas de armas, pirataria / contrabando e até de grupos terroristas, etc.

O PCC usa os bancos para lavagem de grana e para saques milionários para compra de armas/drogas/corrupção!

± 400 milhões de dólares por mês, vem da tríplice fronteira direto para estes bancos em São Paulo. De lá, eles sacam o dinheiro semanalmente e entregam à vários doleiros para manter o mercado negro funcionando. Cobram entre 3% e 5% para sacar dinheiro e 20% para lavagem de dinheiro.

Cobram um fee de 3%  para aceitar depósitos em dinheiro vivo de qualquer fonte. Sem perguntas, é só pagar!

Agora o grande negócio deles é o dólar paralelo e os doleiros.

Eles se utilizam das licenças bancárias para comprar dólares oficiais do Banco Central do Brasil (no valor de $ 10 milhões por dia), e vendem os mesmos dólares no mercado negro (via contratos cambiais fraudulentos). Os pontos de distribuição para o dinheiro vivo (dólares e reais) são variados, como exemplo temos o escritório da SOCOPA na Rua Funchal, 129 – 5 º andar, em São Paulo, Brasil.

A PROSEGUR faz entregas para qualquer cliente destes bancos, visto que não tem agências tradicionais…

Quando os volumes são grandes, eles entregam onde você indicar!

Há muitos envolvidos nisso, entre eles:

Alvaro Augusto Vidigal
Alvaro Augusto de Freitas Vidigal
Marcelo Pereira
Tarcísio Rodrigues

Abramo Douek
Edwin Douek
Roger Ades

Salim Dayan
Morris Dayan
Carlos Moche Dayan

Os principais “usuários” do sistema são:

Nilma Kodama/Neuma Cunha/Kodama (anteriormente envolvida em escândalos financeiros / criminosos – CPI de Santo André)
Antanos e Joseph Nour Eddine Nasrallah (traficantes / contrabandistas de armas e drogas, juntamente com os irmãos)
Hwu Su Chi Law (conhecida como Miriam – Esposa de Law Kin Chong – contrabandista)
Lúcio Funaro (doleiro)
Flávio Guimarães (ex Banco Socimer)
PCC
Políticos em geral (José Serra e família, Mario Covas Filho, família Quércia, família Alckimin, etc)

Algumas das empresas envolvidas:

Direct Cash
Legítima Consultoria
Siemens
Alston
Sitesharing NE
Esclimont Participações S/C
Bellagio Investments
Indústrias Mangotex

As autoridades de São Paulo (e do Brasil) não se importam ou pelo menos fingem que o problema não existe e os meios de comunicação tradicionais, não relatam este crime diário!

Este pessoal estrutura empresas fora do país, sonega impostos, lava dinheiro, rouba, corrompe e lucra com o tráfico de drogas/armas e com todos os tipos de crime!!!

Maria Fulô

Repararam que o Datafalha, ou mesmo o IBOPE, tão rápidos em sair às ruas para detectar perda de prestígio de Dilma, ou de Lula, não soltou uma pesquisa sequer em SP após a eclosão do trensalão?

    anac

    O velho PiG de sempre.
    O PiG está se dedicando agora a lançar “o menino pobre que mudou o Brasil”- pausa para rir – o justiceiro quinzão batman dono da bat caverna – apto – em Miami e de empresa em paraíso fiscal com endereço funcional do STF.

Ana Cruzzeli

Pelo que se mostra aqui
http://www.tijolaco.com.br/index.php/nos-trilhos-do-propinoduto-surge-o-caso-renan-tucanos-portugues/

Já em 1999 Mario Covas se apresentava como um otimo formador de conluios e veredas do dinheiro publico ele já não era flor que se pudesse cheirar. Renan Cavalheiros ( PMDB) falando com do Mario Covas ( ex-PMDB) dá a devida noção como Mario Covas foi peça importante no que se tornaria o PSDB.Na verdade a jogada mais importante de Mario Covas foi ter impedido Fernando Henrique Cardoso de ser ministro de Fernando Collor.
O que devemos nos perguntar agora é :

-Mario Covas tinha uma bola de cristal tipo ultima geração?
-Qual foi a participação de Mario Covas na queda de Fernando Collor?

Mais um que me enganou redondamente.
Achava Mario Covas um pouco melhor que Fernando Henrique Cardozo, hoje vejo que ,quem sabe, Fernando Henrique não tenha sido apenas um humilde servidor de Mario Cova?

Esse PSDB é uma grande caixa preta

Robson

ESSES TREMSALEIROS TÊM QUE SER PRESOS JÁ!!

H.92

PCC é fichinha perto dessa gente…

jõao

Nos trilhos do propinoduto, surge o caso Renan-tucanos-”Português”
17 de Aug de 2013 | 19:52

Na imagem aí de cima, você vê a capa da Istoé de 22 de setembro de 1999.
Nela, uma carta (aqui, na íntegra) escrita em linguagem desabrida pelo hoje Presidente do Senado, Renan Calheiros, a Fernando Henrique Cardoso, denunciando pressões do então governador Mario Covas, do PSDB, por negócios. Várias, uma delas a deste trecho:
“A irritação do governador paulista com minhas atitudes chegou ao ápice quando revoguei a Concorrência nº 02/97 – DPF, consubstanciada no processo 08200007434/97-55, no valor de 170 milhões de reais, de interesse da Empresa Tejofran Saneamento e Serviços Gerais Ltda., muito ligada a ele e a seu filho, um certo Zuzinha, que detinha 20% do consórcio. Após ganhar a licitação, essa gente passou a exigir um escandaloso indexador em moeda americana com o obscuro objetivo de reajustar seus preços. Rejeitei a trama lesiva aos cofres públicos.”
Mas o que tem a ver isso com a possível coleta de fundos para o tucanato paulista?
A Tejofran é uma simples empresa de serviços gerais, nascida como um empresa de limpeza de escritórios e comprada em 1975 por Antonio Dias Felipe, o Português, amigo de Mario Covas e padrinho de seu filho Mario Covas Neto, o Zuzinha.
Um homem discretíssimo, do qual a única imagem que se pôde obter é aquela, pequena, que colocamos junto com a de seu afilhado.
Porque uma empresa deste tipo foi parar numa lista com gigantes como a Siemens, a Alston, a Mitsui e a Bombardier?
Simples: a Tejofran está espalhada por todo o governo do Estado de São Paulo, prestando serviços a um número inimaginável de empresas em todos os governos tucanos,
Faz a leitura da maioria dos medidores da Sabesp, da Comgás e da Eletropaulo.
Faz medições em obras públicas.
Operou ou opera, desde os tempos do governo Covas, a arrecadação de pedágios nas rodovias administradas pelo Dersa/DER.
Faz a segurança do Metrô, opera unidades do Poupatempo.
E também dos prédios onde funcionam pelo menos 10 secretarias e órgãos estaduais paulistas, inclusive o Metrô e a CPTM.
Na CPTM, onde começou fazendo a varrição e limpeza dos vagões, hoje é sócia da Bombardier na reforma e modernização de trens, e tem a mesma sociedade no Metrô.
Em 1997, quando surgiram as primeiras denúncias de favorecimento ao dono da Tejofran, Antonio Dias Felipe, Mario Covas reagiu indignado, segundo o Diário Popular, citado no site do presidente do Tribunal de Contas de São Paulo, Antonio Roque Citadini:
“Ninguém vai acusar o Governo do Estado de falcatruas Descubro pelos jornais que estão colocando em dúvida pequenos contratos do Estado com um amigo meu”.
Os “pequenos contratos”, que já nem eram tão pequenos assim, ficaram imensos e somaram bilhões com Geraldo Alckmin e José Serra.
Os trinta mascarados que resolveram acampar em frente à casa de Renan Calheiros, em Brasília, esta tarde, bem que podiam fazer um acordo: eles levantam acampamento, desde que o presidente do Senado conte tudo o que ele sabe – e é muito – sobre as ligações do tucanato paulista com a Tejofran e o gênio das finanças Antonio Dias Felipe, o Português tucano…
Por: Fernando Brito

    Luís Carlos

    Por essas e outras ( repito, e outras…) é que Renan está permanentemente na mira de aparelhos ideológicos como a Veja e Globo. Sabe muitas coisas feitas pelo tucanato, e junto com Collor, fizeram parte dos planos deles e depois deixaram eles de lado.

juca

Pergunta que não quer calar. Por que a mídia monopolista não divulga esse trenslão. Esse sim é um poço sem fundo, o maior dos escândalos desse jovem país.Eles tem coragem de dizer que o mentirão é o maior escândalo. Enquanto os petistas estão sendo condenados forçadamente por uma teoria nazista, por suposições e ilações, os verdadeiros pilhadores da nação estão comandando a mídia, alguns estados e rindo a toa com os bilhões nos paraísos fiscais. Cada país tem o batman que merece. e viva a sacanagem.

abrantes

E os TUCANALHAS vivem acusando o PT de aparelhar o estado.

marta

E a VEJA nada de fazer seus alardes costumeiros.
A Capa desta semana (os caras tapadas) não tem nada a ver com essas notías sobre propinoduto que estão bombando. Saõ muito caras de pau , né? Deixar tão transparente assim, que são partidários quando uma editora que tem ética não deveria assim ser.

J Souza

Só “gente fina, elegante e sincera” tomando conta do Estado de SP: Adhemar de Barros, Paulo Maluf, Quércia, Fleury, Mário Covas, Alckmin, Serra…

assalariado.

Ah, sim! Antes que eu me esqueça, este mapa/ desenho do post nos mostra os rastros dos ratos, digo, dos corruptos mas, não mostra os ratos do capital (OS CORRUPTORES). Por qual porta (no mapa) será que entraram? Afinal, nessas alturas da corrupção quem é mais perigoso, é o (CORRUPTO ou o CORRUPTOR)?

Será que algum internauta tem a resposta para essa obviedade, onde o empresariado (leia -se burg0uesia capitalista)- é o -(corruptor e corrupto)- ao mesmo tempo? Sim, porque este mapa sugere que todos aqueles que adotam essa ideologia do capital, como filosofia de vida, a qualquer horas dessas pode estar de um dos lados do balcão, não é mesmo?

Saudações.

Edgar Rocha

Quem lê pensa que vai dar em algo. Vai dar em reeleição na presidência. Só isto. A não ser que a Copa do Mundo vire água por falta de estrutura… aí vão querer culpar alguém. Caso contrário, vão todos sentar à mesa e dividir o peru de ação de graças com perfeição doriânica.

    Ulisses

    Por que? Você acha que PT é igual ao PSDB? Quando o escândalo é do PT você deve ser um dos primeiros a descer o porrete no PT que a imprensa PIG chama de maior escândalo da república, uma piada armada de 50 milhões. Agora quando aparece provas bilionárias contra o PSDB, aí muda de opinião, que dizer que todos são iguais? Esta é a maior hipocrisia que existe em eleitores reacionários de direita. O que o PT fez pelo povo em 10 anos, o PSDB roubou do povo neste período. Esta é a diferença entre os dois partidos. O PT faz, PSDB rouba e muito, claro imunizado pelo PIG, que rouba junto.

    Edgar rocha

    Ulisses, você não entendeu nada! Não, eu não acho que o PT é igual ao PSDB. Acho que ele não tem condições de levar tal processo adiante. E, mesmo que tenha, não tem coragem para tal. O PT sabe que os argumentos usados para anular esta forte denúncia já foram usufruídos no passado quando denúncias reais contra o Governo Lula e sua base aliada se mostrou culpada, ou você se esquece do Lula dizendo que caixa dois é coisa que todo mundo faz, ou que o Sarney tem que ser respeitado pelo seu passado político e sua importância no quadro nacional? O que quero dizer é que embora haja uma diferença qualitativa entre as partes em questão, não há motivação política, nem intenção de levar adiante tal processo, sob pena de enfrentar-se uma enorme crise político-institucional, já que o argumento de ambos é de que, ou se investiga a todos, ou não se investiga a ninguém. Se estão se articulando pra dar voz aos isolados da Assembleia legislativa de São Paulo e mexendo neste vespeiro da corrupção no Metrô agora (mesmo sabendo que ela existe há muito tempo) é porque o PSDB cutucou a onça-Dilma com vara curta, ao tentar direcionar as motivações para a onda de protestos recente contra o Governo Federal, com a ajudinha da Globo. Há precedentes do que eu estou falando aqui mesmo, nas matérias veiculadas recentemente pelo Viomundo: veja como a Globo ainda continua recebendo benefícios do Governo Federal (basta acompanhar a denúncia que foi feita sobre o processo contra a Globo desde o início das matérias). Temos que admitir que o PT não tem força institucional nem social suficiente para bancar até o fim uma denúncia como esta contra o PSDB, ainda mais com o judiciário que temos. É lamentável, é desesperador, mas alimentar esperanças de que isto vai ser devidamente apurado e que os envolvidos serão presos, é pedir pra se decepcionar e sofrer ainda mais com a traição aos princípios que inevitavelmente o PT terá que cometer.

HBS

Mais uma batalha entre PT e PSDB…e nóis no meio do fogo cruzado!!tudo isso foi estrategicamente montado pra favorecer a reeleição de DILMA..e tentar pegar o governo paulista..único reduto ainda que o PT não controla…O diretor do CADE..é filho do Gilberto Carvalho…chefe de gabinete de Dilma..!!autor da montagem..!!

    Maurício

    Então você diz que a denúncia é falsa? Tem algum fato pra contestar as denúncias da Siemens? Caso contrário mais uma mensagem típica daqueles que nunca tem nada a acrescentar ao debate e só querem tumultuar ou é assim “porque eu acho que tem que ser”. Se o PSDB é honesto basta liberar o extrato bancário de todos os envolvidos, declarações de IR e tudo o mais e esse assunto encerra imediatamente. Mas eu acho que eles não vão fazer isso…

    Faltausername

    HBS, O Cade inventou também a denúncia da Siemens e da Alstom, o Cartel e o superfaturamento. Pois é…

    Luís Carlos

    Carvalho não é, nem nunca foi chefe de gabinete de Dilma. Ele é ministro da Secretaria Geral da Presidência da República. A mim pouco importa se é mais uma disputa entre PT e PSDB. O fato é que é corrupção, grande, muito grande e não deve ser varrida para debaixo do tapete. Deve ser apurada, noticiada e punida, pois são quase duas décadas de corrupção de governos tucanos mancomunados com empresários gananciosos, ávidos pelo dinheiro públicom, fazendo pose de corretos e gritando contra impostos que faltam para políticas públicas.

    Celso L Bueno

    Interessante que tentaram fazer o mesmo com importantíssimo apoio da mídia para bombardear a candidatura do Haddad e… Ora será que o cidadão não anda por sp e região metropolitana não usa metro e cptm não ve que toda época de eleição prometem mais linhas de metro e trem e passadas as mesmas nada. Fazem dois anos que não inauguram uma misera estação de metro. E a emtu então? Não abaixaram as já caríssimas tarifas dos ônibus ou seria “lixo” intermunicipal e a mídia junto com os tais movimentos de rua mpl não falaram nada. É outro conluio tucano para arrecadar grana, caixa 2, para a campanha dos privatas.

    Luís Carlos

    Para seu desespero HBS, o último reduto tucano está por cair, e com ele cairá ainda mais a influência de tipos como a Veja…

    psgd

    HBS você está perdendo tempo escrevendo besteira, corra, contrate o enterro, compre a lápide com a mensagem “AQUI JAZ O PSDB QUE FOI O QUE SEMPRE FOI”, porque o cadáver ainda está insepulto e fedendo.

C. K. y A (abrev.)

E o Paulo Afrodescendente? Tá fora dessa parada? Foi abandonado ferido na estrada (de ferro)?

    Ulisses

    Cara! Esta roubalheira é outra. Chama-se Rodoanel ou popularmente Rouboanel! Você acha que o metrô é o único escândalo do PSDB? Kákakakakaka! Se fizer uma devassa e se o PT não fosse tão covarde em denunciar as maracutaias do PSDB na prefeitura de São Paulo, o que o PSDB denuncia quando surge o menor indícios do PT, o PSDB acabava como partido político e ia virar uma gangue do nível do PCC!

    J Fernando

    O PT sempre denunciou. Porém, o PSDB e aliados é maioria, nas Câmaras Municipal e Estadual. Nunca conseguiram implantar uma CPI para investigar todos estes escândalos. E, é claro, a mídia NUNCA deu destaque às acusações contra o PSDB.

    Ulisses

    Por que o Haddad não faz uma devassa na prefeitura de São Paulo? São tantos os escândalos nas subprefeituras que já condenaria o Serra antes do governo estadual. O Lula eu sei, assinou compromisso em não denunciar FHC por corrupção, quando FHC solicitou imunidade ao congresso para presidente da república quando saiu em 2002. FHC já borrava de medo da quantidade de escândalos que o engavetador da república Brindeiro tinha escondido no governo dele. A figurar: Banestado, Privararia Tucana, Petrobrax e a plataforma P36 que afundou, radares SIVAM, compra de voto para a sua reeleição. Caraio, era escândalos para acabar com o PSDB em 2003.

Hélio Pereira

Vamos ver se o Próximo PGR,que sera indicado pela Presidente Dilma vai ler a Revista Isto é,porque o Roberto Gurgel só lia a Revista Veja e a “Foia de SP” e considerava como “PROVAS” tudo que estes “Esgotos de Marés Baixas” publicavam.

Luís Carlos

O PSDB fez de SP “laboratório” de práticas espúrias, não só na área de transportes. “Exportou” para outros estados sua “tecnologia” de gestão, também na saúde e na educação, com desvios de recursos de suas devidas finalidades e aplicação no mercado financeiro de dinheiro que deveria servir à políticas públicas. Alguns vassalos tucanos chamaram isso de “modernização” e “choque de gestão”. Setores da grande mídia aplaudiram fazendo papel ridículo. Agora perdem ainda mais credibilidade por silenciarem diante das fraudes investigadas. A corrupção tucana e de seus comparsas privados, inclusive da imprensa, surge à tona, e com forte cheiro de esgoto.

Fernando

prova contra esses colarinhos brancos da direita é que não falta….enquanto isso Ptistas são condenados no STF, pelos funcionários da globo, baseados apenas em falsos boatos!!

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