por Cordoveu Santos, via e-mail
É com muita tristeza que venho lhe pedir que abra um espaço para mostrar toda a minha indignação. Já estamos calejados de ver os desmandos do Sr. Ricardo Teixeira na CBF e como o PIG consegue ser nocivo ao povo brasileiro.
Desta vez estou me referindo ao futebol, mais precisamente ao jogo entre Atlético Mineiro e Ceará, válido pela 27a rodada do Campeonato brasileiro de 2011 (brasileirinho como você mesmo fala).
Como pode uma arbitragem ser tão nociva e mal intencionada como foi a do Sr. Francisco Carlos Nascimento (AL)?
Este cidadão validou um gol irregular do Galo mineiro, marcou um pênalti inexistente contra o Ceará e ainda fez a proeza de expulsar dois jogadores do Vovô (Michel no final do primeiro tempo e João Marcos no início do segundo tempo) em situações que absolutamente não se justificavam. No final da partida ainda expulsou outro jogador que estava fora de campo (Roger) por reclamação. O meu time conseguiu o mérito de empatar a partida em 1 a 1 com dois jogadores a menos.
Saiu de maneira heróica com um resultado positivo, diga-se de passagem, com grande atuação do goleiro Fernando Henrique. A situação do jogo foi descrita de maneira emblemática por alguns torcedores do Ceará que estavam presentes ao estádio e fizeram aquele velho sinal conhecido de todos nós que é colocar o dedo polegar no centro da outra mão e girar, indicando que fomos surrupiados.
Esta situação já é comum em jogos entre times do sudeste e sul contra times do nordeste ou entre os chamados “grandes” e times menores. Neste campeonato já houve várias situações parecidas com esta. O Ceará foi prejudicado inúmeras vezes jogando pelo campeonato brasileiro e por outros torneios nacionais. Na copa do Brasil de 1994 o árbitro Oscar Roberto de Godoi (SP), simplesmente deu o título ao Grêmio na final daquele torneio, não marcando um pênalti claro no jogador Sérgio Alves (ídolo alvinegro) e ainda o expulsando nos minutos finais da partida.
Precisamos saber qual é a verdadeira função da arbitragem no Brasil. Às vezes parece que estão, definitivamente, defendendo as cores de um time. Deveriam desta forma usar uma camisa condizente com a sua prática. No caso do jogo deste domingo o Sr. Fco. Carlos deveria ter entrado em campo com as cores do Atlético Mineiro. Assim o Ceará já saberia quem eram os adversários.
O que estamos acostumados a ver é um festival de benesses a times “grandes” em detrimento de prejuízo dos menos favorecidos ou nordestinos. Há um fato notável na história recente do futebol brasileiro que foi a volta do Fluminense para a Série A. O time foi beneficiado por uma virada de mesa no final da 3a divisão e sequer passou pela segunda para chegar à elite do futebol nacional. Fiquei indignado com a observação do narrador que apresentava a primeira partida do Fluminense do ano seguinte dizendo que “o Fluminense volta ao lugar de onde nunca deveria ter saído”. Pra mim não passa de um time medíocre, que para voltar à primeira divisão teve de haver uma grande manobra por parte da CBF e não teve nenhum mérito.
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