por Gerson Carneiro
“Alguma coisa acontece no meu coração…porque és o avesso do avesso do avesso do avesso”
Sim, vivemos, realmente, o tempo do avesso do avesso do avesso do avesso, outrora vivido pelo mano Caetano Veloso.
Algumas “feministas” me acusam de machismo por defender que o debate realmente importante é a MP 557, e não a patifaria acontecida no BBB.
O que tenho feito é tentar chamar atenção para a questão que, de fato, invade o sagrado entorno das liberdades da alma feminina: a hipocrisia, que dentre outros males afeta o sagrado direito da mulher decidir se quer e quando ser mãe.
A febre é tão alta que essas mesmas “feministas”, atentas à patifaria do BBB e que me acusam de machismo, não percebem, ou ignoram, que a autoritária Medida Provisória nº 557 está sendo editada por um irônico factótum… macho. Aliás, tristemente não percebem, ou ignoram, a própria discussão da matéria factual da MP 557.
“Não é você quem tem que decidir o que é prioridade para as mulheres”, me diz uma “feminista” embriagada pelo histerismo do feitiço providencial da emissora para alavancar pontos na audiência do BBB.
Concordo. Não sou eu quem tem de decidir o que é prioridade para as mulheres. Mas creio também não são o tal Boninho, o Ministro Alexandre Padilha, o Pastor Malafaia, o bispo dom Luiz Gonzaga, a bancada evangélica no Congresso… Porém, tenho a impressão de que são esses que estão decidindo sobre a desatenção, ou sob o consentimento de algumas “feministas”.
Grávida de quadrigêmeos que não está grávida. Âncora de telejornal que afirma “já fomos mais inteligentes” sem tomar conhecimento de que a televisão nos deixa burros. Estupro em que há o estuprador e não há a estuprada…
E, agora, para envergonhar essas mesmas “feministas”, o pai da suposta vítima do suposto estupro, admite que é a oportunidade da vida da filha. E nem a filha, nem a mãe, o desmente. É por isso que considero que a discussão que realmente interessa está além dos interesses particulares da família da vítima do suposto estupro do BBB.
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“…és o avesso do avesso do avesso do avesso”.
Pai, perdoai. Elas não sabem o que fazem… Ou elas não entenderam que estão sendo manipuladas …
Orem, quem souber. Eu vou ler e tomar vinho. Amém.
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