Professor Paulo Arantes: A democracia na USP é uma ficção de nascença

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Desde que o USP Destaques 56, boletim editado pela assessoria de imprensa da Reitoria, começou a circular, em 9 de março,  muitos uspianos têm contestado e se indignado com as informações contidas na matéria “A democracia na USP”.

Abaixo o comentário de Paulo Eduardo Arantes, professor de Filosofia da USP, que nos foi enviado, via e-mail, por Ricardo Maciel:

A democracia na USP é uma ficção de nascença. Em 1962, lutou-se para torná-la um pouco menos irreal, a greve do 1/3. Em 1968, a luta foi pela paridade. O AI5 fechou de vez o horizonte. Depois da ditadura, a novidade de agora é que a ‘democracia uspiana’ não só continua farsesca, mas está se tornando sistematicamente punitiva. Que, no caso dos estudantes expulsos, se tenha descaradamente falsificado até os termos de um processo administrativo é mais um sintoma, agora revelador, do crescente parentesco da Reitoria com delegacias de polícia, onde se costumam fabricar B.O.s  contra os esbulhados de sempre.

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