André Singer: Por uma cabeça

Tempo de leitura: 3 min

Singer: Dilma comprou briga com interesses poderosos. A resposta dos prejudicados é exigir a cabeça de Guido, que, todos sabem, no fundo é a da presidenta. Foto: Elza Fiúza/ABr

 André Singer, na Folha On Line, sugestão de Julio Cesar Macedo Amorim

Quando, em dezembro último, a Economist pediu a demissão de Guido Mantega, brasileiros cordatos se perguntaram se a vetusta revista britânica teria perdido o senso. A sequência dos acontecimentos iria mostrar que havia método naquela loucura, pois, na véspera do Natal, o também inglês Financial Times iniciou uma série de ataques à condução da economia pátria.

Na quarta passada, aproveitando a oscilação do dólar ao longo do dia, o FT voltou à carga. Algumas horas depois de Guido assegurar a prefeitos reunidos em Brasília que não iria permitir “uma valorização especulativa do real”, o jornal de negócios publicou na internet comentário segundo o qual seria “exaustivo” tentar entender o que o ministro queria para o câmbio. De modo a acentuar o tom crítico da observação, o texto levantava a hipótese de que os membros do governo não teriam a menor “ideia do que estão fazendo”.

Outra vez, patrícios de boa índole se indagaram sobre o que estaria ocorrendo com o tradicional discernimento anglo-saxão. Seria preciso escandir mais as sílabas para que ficasse compreensível a determinação de evitar a “valorização especulativa do real”?

Os leitores que tenham tido a paciência de chegar até aqui já terão entendido que aos súditos de Sua Majestade não falta capacidade cognitiva. Ocorre que alguns deles não gostam das posições assumidas pela Fazenda do Brasil e, treinados na caça ao pato, decidiram alvejar o titular da pasta em pleno voo industrialista.

Naquele dia, Mantega adotara tom menos moderado do que o de hábito. “O câmbio é flutuante, mas, se exagerar na dose, a gente vai lá e conserta”, prometeu. Em outras palavras, garantiu que o ganho de competitividade que a indústria nacional terá com a diminuição do preço da energia elétrica não vai ser anulado por uma valorização indesejada da moeda, a qual facilitaria a entrada de produtos estrangeiros.

Havia um segundo recado implícito no discurso ministerial. Para estimular a reindustrialização do país, o Executivo está disposto a arriscar alguma pressão inflacionária, uma vez que, ao recusar a apreciação do real, abre mão, em certa medida, de contar com as importações para segurar os preços internos.

Tudo somado, assiste-se a um embate político de proporções razoáveis. Sem abandonar o lulismo, mas à diferença de Lula, Dilma adotou posição menos conciliadora na defesa do industrialismo. Comprou briga séria com os bancos ao forçar a redução dos juros. Impôs restrições ao capital internacional flutuante. Enfrentou a ferro e fogo poderosos interesses no setor energético. A resposta dos prejudicados, lá fora e aqui, é exigir a cabeça de Guido, que, todos sabem, no fundo é a da presidenta.

 André Singer é cientista político e professor da USP, onde se formou em ciências sociais e jornalismo. Foi porta-voz e secretário de Imprensa da Presidência no governo Lula.

Leia também:

Requião: Copel visa lucro dos acionistas privados

PSDB usa vermelho, Folha, Globo, Estadão e Veja contra Dilma

Carlos Cavalcanti: Energia que vale R$ 6,80 custa R$ 96 reais ao consumidor

A tabela da ANEEL para a redução na conta de luz

Leandro Fortes: Nota de falecimento

Dilma: “Nenhum risco de racionamento no curto, no médio e no longo prazo”


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Dialética

O PT tem de fazer uma pesquisa. Se o povo quer Lula vai Lula de candidato, com um vice capaz. Se não quer, paciência, faz-se uma chapa com Chalitta, ou Marta e Mercadante juntos, ou Pochman e Lula, por que não?

Julio Silveira

Taí uma coisa que concordo com o Singer. Mas acredito que a ordem foi inversa, apesar das aparêcias. Não creio que foi o The Economist que pediu a demissão do Ministro, serviram sim como correia de transmissão. O grito pela saida do ministro saiu daqui de dentro, esse interesse a voz desse Jornal, num desses vazos cumunicantes midiaticos e parceiros.
Ninguem deve se iludir, essa ousadia foi cantada em território nacional por nossos infiltrados.

Benedito

A Europa está em crise. Uma crise provocada pelo sistema financeiro. A história nos mostra que, quando há crises, alguém tem que pagar por ela. E não são os poderosos que pagam. O sistema financeiro achou que o Brasil poderia pagar. Quis usufruir dos juros elevados. Mas os juros caíram por aqui. Quis especular com a bolsa. Mas a bolsa brasileira movimenta pouco volume financeiro pra tanta crise e os preços das ações estão respaldados em empresas que se sustentam nas exportações de commodities, no petróleo, no mercado de consumo local, num sólido sistema bancário, num agrobusiness pujante e por aí vai. O sistema financeiro achou que talvez pudesse especular contra a moeda brasileira. Mas viu barreiras na atuação do Banco Central. Em resumo: era preciso derrubar o Mantega e substituí-lo por alguém mais “market friendly”, como Arminio Fraga, Malan, Henrique Meirelles, Palocci…

Urbano

Nem se jã não houvessem voado sete, oito; nem sei mais. Um Guido Mantega, um Celso Amorim não se encontram em cada esquina, não.

FrancoAtirador

.
.
TAGs: MÍDIA BANDIDA; TUCANALHAS & ESPOLIADORES APÁTRIDAS

A obsessão da Mídia Bandida para substituir o Ministro da Fazenda de Dilma,

por outro, óbvio, a serviço dos interesses dos Espoliadores Apátridas, é tanta,

que o Estadão chegou a lançar Guido Mantega ao governo do estado de São Paulo.

Soma-se a isso o fato de os tucanalhas estarem com um medo terrível do Lula.
.
.
03 de fevereiro de 2013 | 2h 05

Lula traça estratégia para governo de SP
Sucessão no Estado em 2014 já é debatida por petistas;
ministros do PT querem disputar,
mas ex-presidente sugere chapa com PMDB

Julia Duailibi, Fernando Gallo – O Estado de S.Paulo

O PT começou a montar a estratégia, considerada prioritária pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para tentar tirar o PSDB do Palácio dos Bandeirantes na eleição de 2014.

A direção do partido debate internamente dois caminhos: fazer uma aliança com uma sigla aliada e tirar a cabeça de chapa do PT ou lançar um ministro da presidente Dilma Rousseff como candidato a governador de São Paulo.

As duas estratégias foram debatidas há dez dias em reunião com Lula, em São Paulo. Voltaram à pauta na segunda-feira em almoço em Brasília do qual participaram integrantes do partido.

O PT discute a possibilidade de apoiar o PMDB em São Paulo, num movimento em que lançaria o vice-presidente Michel Temer como candidato a governador.
Essa solução daria à chapa o maior tempo de TV na disputa e abriria a vaga de vice de Dilma, facilitando a composição com o PSB, do governador Eduardo Campos (PE).

O desenho com Temer na cabeça de chapa é visto pelos petistas como a única possibilidade de o PMDB abrir mão da vice-presidência – o pré-candidato peemedebista ao governo do Estado é o deputado Gabriel Chalita, que tem bom trânsito com o PT e deverá ser o novo ministro de Ciência e Tecnologia.

A operação de rifar a candidatura própria e apoiar um aliado reedita articulação de 2009 para tentar emplacar Ciro Gomes (PSB-CE), ex-ministro de Lula, candidato a governador de São Paulo.

Na ocasião, o ex-ministro chegou a trazer o título eleitoral do Ceará para São Paulo, mas o plano naufragou diante da resistência do PT paulista – e da falta de entusiasmo do próprio Ciro.

Mas, como em 2009, o apoio a aliados encontra a resistência de setores do PT.

O PMDB também não é grande entusiasta da articulação.

Integrantes do partido ponderam que as chances de Temer se eleger governador numa disputa contra o tucano Geraldo Alckmin, pré-candidato à reeleição, são bem menores que as de se reeleger vice numa chapa de Dilma – isso se a economia melhorar, e a popularidade da petista não naufragar.

“Todas as soluções são possíveis. Lula já me disse que o fundamental é ganhar o governo do Estado. Vamos fazer um esforço muito grande para isso acontecer”, declarou o ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza, cotado para presidir o PT paulista.
“A nossa prioridade é derrotar os tucanos em São Paulo. Para isso se configurar, não vamos medir esforços”, completou.

Para o líder da bancada petista na Assembleia, Alencar Santana, o partido tem de lançar um quadro próprio.
“O PMDB com certeza é um aliado forte, mas hoje defendemos a candidatura de alguém do PT”, afirmou.
“Por enquanto, não está no nosso horizonte não ter essa candidatura.”

A operação tem outro agravante.

O PT pretende se aliar em 2014 com o PSD, de Gilberto Kassab, que pode ficar com a vaga para o Senado.

Haveria, portanto, outro desgaste interno, dessa vez ao rifar a candidatura de Eduardo Suplicy à reeleição no Senado para dá-la ao PSD.
O PT indicaria um nome para vice-governador na chapa do PMDB.

Ministros.

Diante da dificuldade de viabilizar a operação, a saída pode ser lançar candidato um ministro petista de Dilma.

Aí entram o veterano em disputas Aloizio Mercadante (Educação) e o novato em eleições Guido Mantega (Fazenda), além de Alexandre Padilha (Saúde), que perdeu gás nos últimos meses por, segundo petistas, faltar uma marca em sua gestão ministerial.

Um dos ministros mais fortes de Dilma hoje, Mercadante quer a indicação. Contra ele pesam as duas últimas derrotas, em 2006 e 2010, para o PSDB.

Além disso, depois da vitória de Fernando Haddad na eleição municipal paulistana, Lula está convicto de que, se o candidato for mesmo petista, o nome deve ser novo do ponto de vista eleitoral.

Assim, sobram Padilha e Mantega.

Embora não tenha criado sua marca, o ministro da Saúde não está fora do páreo.
A atuação na tragédia de Santa Maria foi elogiada pelos petistas.

Sem respaldo partidário, Mantega seria uma experiência à la Dilma e Haddad, ou seja, dependeria do esforço e articulação pessoal de Lula.
A favor dele está o perfil de professor universitário, palatável à classe média paulista, e o apoio de setores do empresariado.

A direção do PT está ciente de que a operação só funcionaria se a economia estiver bem – o PIB de 2012, ainda a ser calculado, não deve ir além de 1%, e a tendência é que os anos Dilma tenham crescimento inferior ao da era Lula.

O lançamento de Mantega teria outra vantagem (SIC):
abriria a vaga no ministério, potencial alvo de mudanças (SIC) na gestão Dilma.

Correndo por fora há ainda outros dois ministros: José Eduardo Martins Cardozo (Justiça), próximo de Dilma, mas sem apoio de Lula, e Marta Suplicy (Cultura), preterida pelo ex-presidente na eleição para a Prefeitura em 2012, e que ainda enfrenta isolamento partidário.

Comando.

Desde que Lula se elegeu presidente, a escolha dos candidatos do PT nas eleições mais estratégicas passou a ser feita por ele, o que levou ao abandono de práticas tradicionais, como as prévias.

Na campanha de Haddad, Lula chegou a perguntar ao candidato se poderia ser o seu vice.
A pergunta não foi em tom de brincadeira.
Na ocasião, havia um impasse: Luiza Erundina (PSB) havia desistido da indicação em razão da aliança com Paulo Maluf (PP).

Quando o assunto é eleição, o petista coloca todas as cartas na mesa.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,lula-traca-estrategia-para-governo-de-sp-,992355,0.htm

Roberto Locatelli

A dívida pública do Reino Unido é de 505% do PIB. A do Brasil é 34% do PIB.

Mário SF Alves

“A resposta dos prejudicados, lá fora e aqui, é exigir a cabeça de Guido, que, todos sabem, no fundo é a da presidenta.”
____________________________________
Duplo sentido? Sim ou não? Intencional ou não?
____________________________________________________
Ou… analiticamente:

A resposta dos “prejudicados”, lá fora e aqui, é exigir a cabeça de Guido, [cabeça esta] que, todos sabem, no fundo é a cabeça da presidenta.
_________________________________________________________
A dúvida é: a cabeça de Guido é a cabeça da presidenta porque o Guido segue as diretrizes/determinações da presidenta ou a cabeça de Guido é a cabeça da presidenta porque o que de fato incomoda o capital especulativo é a cabeça da presidenta?

RicardãoCarioca

Se os financistas reclamam, se a imprensa financiada reclama e se os jornalistas, políticos e juízes comprados por eles reclamam é porque a coisa caminha para favorecer o povo.

    Mário SF Alves

    Precisão cirúrgica, prezado RicardãoCarioca. Às vezes só mesmo a lógica, as séries históricas e as estatísticas são capazes de convencer certos indivíduos.

FrancoAtirador

.
.
MÍDIA BANDIDA CONSORCIADA COM OS ESPOLIADORES PARA BOTAR A MÃO NO PRÉ-SAL
.
.
26/07/2012
Petrolíferas inglesas cobram (SIC) de Dilma leilão para o pré-sal

Sérgio Ragel, ENVIADO ESPECIAL A LONDRES, na Folha de S.Paulo

A presidente Dilma Rousseff foi questionada por presidentes-executivos de grandes empresas inglesas sobre a realização do primeiro leilão de áreas do pré-sal nesta quinta-feira.

No encontro realizado no hotel no qual a presidente se hospeda, em Londres, os executivos manifestaram interesse em investir na nova fronteira exploratória brasileira.

O governo definiu as regras para a exploração do pré-sal há cerca de dois anos, mas até hoje o novo modelo não foi utilizado.

Dilma explicou que pretende realizar o leilão, mas precisa da aprovação da redivisão dos royalties do petróleo, que segue em discussão no Congresso e é alvo de disputa entre Estados e municípios.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1126641-petroliferas-inglesas-cobram-de-dilma-leilao-para-o-pre-sal.shtml
.
.
23/01/2013
Primeiro leilão do pré-sal vai ocorrer em novembro, diz ministério

Julia Borba, Folha de S.Paulo

A primeira rodada de lelilão (SIC) do pré-sal, sob regime de partilha, deve ocorrer entre 28 e 29 de novembro deste ano, informou nesta quarta-feira (23) o MME (Ministério de Minas e Energia).

O leilão para exploração de óleo e gás não convencional, como o gás xisto, deve ocorrer entre 11 e 12 de dezembro.

Segundo o MME, apesar de terem sido fechadas e divulgadas, as datas ainda podem sofrer alterações.

O único leilão com data certa é a 11ª rodada para exploração de petróleo fora do pré-sal.

Com 289 blocos anunciados pelo governo –117 a mais que os 172 planejados inicialmente–, esse leilão ocorrerá entre 14 e 15 de maio.

“Algumas novas áreas para exploração do pré-sal ainda estão em estudo. Nada definido”, disse o secretário de petróleo e gás, Marco Antônio Martins Almeida.

As outras duas licitações ainda precisam de aprovação do CNPE (Conselho Nacional de Política Energética), que definirá as áreas a serem leiloadas.

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1219323-primeiro-leilao-do-pre-sal-vai-ocorrer-em-novembro-diz-ministerio.shtml

Rogério

Acostumados a enriquecer à custa de seus piratas, piratas os capitalistas ingleses sempre foram…Mas isso era muito mais fácil quando Brasil era colonia de Portugal e Portugal uma colonia da Inglaterra, devido à fraqueza de sua familia real…

Agora, nossa presidenta é uma ex-guerrilheira, que foi torturada por um regime baseado em militares corruptos, que traíram sua pátria, apoiados nos exércitos dos Estados Unidos e na Inglaterra.

Agora chupem aqui The Economist, Financial Times e outros piratas ingleses!!!

Vão dar ordens lá pro Merval, pro Otavinho e prá Miriam Leitão.
Na Dilma, quem manda é só o Povo Brasileiro.

Messias Franca de Macedo

[PARA ENTENDER O BRASIL ATUAL, É PRECISO NÃO LER A “grande” MÍDIA NATIVA! ENTENDA]

EXECUTIVO DE EMPRESA DE AVIAÇÃO [AMERICAN AIRLINES] *DESTACA A ROBUSTEZ DO DESENVOLVIMENTO BRASILEIRO E A PUJANÇA DO SEU MERCADO INTERNO
*em entrevista proferida a uma emissora de TV do PIG!

#######################

Boeing 777-300ER da American Airlines faz seu primeiro voo
Em http://passageirodeprimeira.com/2013/02/01/boeing-777-300er-da-american-airlines-faz-seu-primeiro-voo/
February 1, 2013

Aconteceu ontem o vôo inaugural da American Airlines com o novíssimo Boeing 777-3ooER. Com isto a AA se tornou a primeira empresa a americana a operar este tipo de equipamento.
A American foi a primeira companhia aérea dos EUA a encomendar e receber o Boeing 777-300ER com tecnologia de ponta e planeja a chegada de 15 unidades até 2014
Veja o comunicado Oficial da cia:
“São Paulo, 1 de fevereiro de 2013 – Marcando uma etapa importante do seu plano para criar a frota mais moderna e de consumo mais eficiente de combustível do setor, a American Airlines dá as boas vindas ao primeiro Boeing 777-300ER (Extended Range) de sua frota. Esta noite, no momento em que o 777-300ER decolar de Dallas/Fort Worth em seu voo inaugural para São Paulo, a American se tornará a primeira empresa dos EUA a operar esse tipo de aeronave.
(…)
A American foi a primeira companhia aérea dos EUA a encomendar e receber o Boeing 777-300ERcom tecnologia de ponta e planeja a chegada de 15 exemplares até 2014. Além do trajeto para São Paulo, os outros destinos serão o aeroporto de Heathrow em Londres, o Dallas/Fort Worth e o Kennedy em Nova York.

BRASIL (QUASE-)NAÇÃO
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Evandro

Tudo estaria muito, bom tudo estaria muito bem, e o discurso do companheiro Singer seria adequado – menos irrealista – se a política industrialista nos governos do Lula não tivesse sido conciliatória, digamos assim; se os bancos brasileiros ou não, nesse período, não tivessem tido ganhos como nunca dantes. Mas, o companheiro Singer parece falar de uma realidade que não existiu, pelo menos naqueles 8 anos. Como de praxe, a culpa das nossas mazelas é do capitalismo selvagem e doz americâno.

    Mário SF Alves

    É pra rir, Evandro? Sinceramente… quer saber, e com o devido respeito, a culpa é sim da pior elite do mundo, cujo único “mérito” é manter um dos países mais ricos do mundo na condição de eternamente subdesenvolvido. É o uso do caximbo… como dizem, põe a boca torta.
    ________________________________________
    Traduzindo:

    Pior elite do mundo = elite casa grande-Brasil-eterna-senzala = ideologia, idealização e prática do sui generis CSN (Capitalismo Subdesenvolvimentista Nacional) = apartheid social = sociopatia cultural = incapacidade política, ignorância, arrogância, preconceito, vergonha, dor e sofrimento injustificados, submissão estrangeira e o correspondente complexo de vira-latas. Elite e subdesenvolvimentismo injustificáveis. Elite socialmente imperdoável.

    Dialética

    Evandro, você, parece não ter uma avaliação correta dos imperialistas. Eles vão acuando, acuando, e no final, tem esquemas para matar, assassinar.Temos que treinar nossa união, dicernimento, avaliação correta. Nosso apoio ao governo atual é coisa muito séria. No governo Lula não houve apoio irrestrito como ao governo Dilma. Lula sofreu muito na mão dos fisiologistas. Teve que ceder ruitas vezes. Vc não está acompanhando a questão do Renan? Governar o Brasil é tarefa muito, mas muito difícil. Quando voce vê as cifras investidas aqui, pelas empresas estrangeiras e o retorno delas, comparados com outros investimentos delas, na Europa, você compreende a luta dos governos europeus em proteger as empresas: no final vale um mandato.E tem valido vidas também.

Cassio Zecati

Na falta de piratas reais competentes e minas de prata espanholas flutuantes … se vira Inglaterra.. e f!

Deixe seu comentário

Leia também