Al Jazeera: As mídias sociais bombam no Brasil

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O boom das mídias sociais no Brasil

Milhões se logam todos os dias para compartilhar em suas contas, com o maior crescimento do mundo em usuários do Facebook

tradução de Luiz Carlos Azenha

O Brasil está se tornando rapidamente um dos mais ávidos consumidores mundiais de mídias sociais.

Dos estimados 75 milhões de usuários de internet do país, 23% usam o microblog Twitter regularmente, a maior penetração de qualquer lugar do mundo.

Em fevereiro deste ano, o Brasil tinha 10 milhões de usuários do Facebook. Hoje, são 23 milhões de usuários. A rede está crescendo mais rapidamente no Brasil que em qualquer outro país.

Ainda assim, embora a economia brasileira experimente um boom, a porcentagem da população total com acesso à internet é de menos de 40%.

Isso é mais que a média mundial, mas consideravelmente menos que na maior parte dos países da Europa e da Ásia.

Al Jazeera’s Gabriel Elizondo reports from Sao Paulo

http://english.aljazeera.net/news/americas/2011/09/2011916191351716582.html (para ver o vídeo)

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Comentários

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Klaus

Al Jazeera tá atrasada. Este fenômeno já tinha acontecido com o Orkut. O que está acontecendo é uma migração do Orkut pro Facebook. Acontece que o Orkut só foi sucesso no Brasil e, portanto, não era notícia no resto do mundo.

SILOÉ-RJ

É isso que a mídia anti-social teme e tenta boicotar.

Luís

Aproveitando o gancho do FrancoAtirador, do zé e do Rodrigo Ferrari.

Uma das coisas que mais enche o saco é esse superendeusamento que muita gente (em geral os blogueiros e internautas progressistas) fazem da Internet, achando que ela vai salvar o mundo, vai deixar as pessoas mais inteligentes e cultas e achando que antes de existir a Internet ninguém conseguia fazer nada.

É muita ingenuidade achar que aquela pessoa que nunca leu um livro na vida, nunca visitou um museu ou nunca foi a um teatro vai se interessar por cultura por causa da Internet.

É muita ingenuidade achar que aquele cara que nunca se interessou por política e nunca participou de eventos políticos (nem que fosse aquelas passeatas que não servem para nada) de repente vá se interessar por política por causa da Internet.

É muita ingenuidade achar que aquele cara que só se "informa" pela pior imprensa do mundo (apelido carinhoso da imprensa brasileira) de repente vá querer buscar informação de qualidade e de verdade pela mídia alternativa por causa da Intenet.

Se a "vida real" do sujeito se resume a um monte de futilidades e mediocridades ele vai transportar esse monte de futilidades e mediocridades para a Internet (foto de balada, piadas sem graça, frases idiotas, textos naqueles "idiomas" de débil mental de Internet e outras idiotices).

Internet faz diferença (e muita) para o pessoal que quer realmente buscar o conhecimento, que quer se informar de verdade e para aquele pessoal que quer sair de sua vidinha medíocre e cheia de futilidades. Pena que esse pessoal pareça ser a minoria.

O resto não passa de ilusão. E por falar em ilusão, eu me lembrei desse texto que eu li um tempo atrás: http://www.contraditorium.com/2008/10/25/se-o-mun

E revolução mesmo será quando, junto com as mídias sociais, bombarem nossos indíces de educação e alfabetização.

spin

A sociedade brasileira precisa se moblizar pela democratização dos meios de comunicação ou esse país afunda de vez
Estes larápios fazem de tudo para prejudicar o Brasil, inclusive, segundo artigo de Beluzzo, a mídia impede o nosso país de sair da crise
Marco Regulatório das Comunicações já, é disso que precisamos, que os políticos parem de baixar as calças diante destes bandidos
Ontem fiz uma intervenção pública sobre a democratização dos meios de comunicação, o que vi foi que o tema interessa sim à população http://josecarloslima.blogspot.com/2011/09/spin-o

    Coisa rara hein!!! Difícil ver alguém sair das cadeiras e "colocar a mão na massa".
    O padrão é ficar em casa escrevendo, lendo, escrevendo , lendo e não mudando nada.

Rodrigo Ferrari

A maioria dos usuários desse tal Facebook só sabem utilizá-lo para postar idiotices e fotos de baladas. Os únicos que têm algo a comemorar com essa pseudo-revolução são o dono dessa rede social da moda e as megacorporações, que agora têm condições de investir bilhões em publicidade dirigida para uma geração altamente consumista.

Pedro Brasileiro

Só comemoro quando ver pilantras como Dirceu, Joao Paulo Cunha, Daniel Dantas e Sarney irem para tras das grades.

Fernando

Só comemoro quando bombarem nossos indicadores de alfabetismo e emprego.

Que branco de classe média adora ostentar na intenet a gente já sabia.

    Márcia

    boa!

    Klaus

    Acho que você nunca entrou nestas redes sociais. É racismo da sua parte dizer que são só brancos de classe média que ostentam na internet. Por que negros de classe média estariam imunes a isto? O que a educação deles tem de melhor que os impeça de fazer isto? E brancos e negros de classe baixa também não o fazem? Ah, o poliicamente correto, como é bem vindo na blogosfera…

Fato : o uso que faz o brasileiro desse acesso a rede é o "menos interessante desses números".

Ele entra na rede e reproduz o comportamento que tem quando não acessava.

Seu conhecido pouco hábito de leitura por exemplo faz com que ele busque textos acessíveis e mídias sociais são perfeitas para isso. O Twitter deve ter nascido com o brasileiro em mente. Facebook , o fenômeno, também.
O Google serve para todas as idades escolares como o pai das pesquisas e trabalhos escolares inúteis ao conhecimento do realizador.

Informação ? Quanto mais "Jornal Nacional" melhor. Wiiliam Bonner é uma das personalidades das mídias sociais.

Comemorar o quê?

Ah, sim. Índices maiores no segmento "comércio eletrônico."

Comemorar o quê mesmo ?

    Luís

    Também quero saber.

Marcio H Silva

Faz sucesso na internet um artigo sobre a origem do símbolo @ (arroba)
O sempre atento comentarista Mario Assis nos envia um texto muito interessante sobre a origem do símbolo @. Não se sabe o autor dessa bela lição, que percorre a web inspirando outros textos, como uma recente crônica escrita por Miguel Falabella na revista Istoé. Se alguém souber quem é o autor, por favor nos informe.

Durante a Idade Média os livros eram escritos à mão pelos copistas. Precursores dos taquígrafos, os copistas simplificavam seu trabalho substituindo letras, palavras e nomes próprios por símbolos, sinais e abreviaturas. Não era por economia de esforço nem para o trabalho ser mais rápido (tempo era o que não faltava, naquela época!). O motivo era de ordem econômica: tinta e papel eram valiosíssimos.

Assim, surgiu o til (~), para substituir o m ou n que nasalizava a vogal anterior. Se reparar bem, você verá que o til é um enezinho sobre a letra. O nome espanhol Francisco, também grafado Phrancisco, foi abreviado para Phco e Pco, o que explica, em Espanhol, o apelido Paco, comum a quase todo Francisco (meu pai era chamado, na família, de Paquito, meus avós eram espanhóis).

Ao citarem os santos, os copistas os identificavam por algum detalhe significativo de suas vidas. O nome de São José, por exemplo, aparecia seguido de Jesus Christi Pater Putativus, ou seja, o pai putativo (suposto) de Jesus Cristo. Mais tarde, os copistas passaram a adotar a abreviatura JHS PP, e depois, simplesmente, PP.

A pronúncia dessas letras em sequência explica por que José, em Espanhol, tem o apelido de Pepe (meu avô materno era assim chamado, seus pais eram espanhóis). Já para substituir a palavra latina et (e), eles criaram um símbolo que resulta do entrelaçamento dessas duas letras: o &, popularmente conhecido como e comercial em Português, e ampersand, em Inglês, junção de and (e, em Inglês), per se (por si, em Latim) e and.

E foi com esse mesmo recurso de entrelaçamento de letras que os copistas criaram o símbolo @, para substituir a preposição latina ad, que tinha, entre outros, o sentido de casa de. Foram-se os copistas, veio a imprensa – mas os símbolos @ e & continuaram firmes nos livros de contabilidade. O @ aparecia entre o número de unidades da mercadoria e o preço. Por exemplo: o registro contábil 10@£3 significava 10 unidades ao preço de3 librascada uma. Nessa época, o símbolo @ significava, em Inglês, at (a ou em).

No século XIX, na Catalunha, Espanha, o comércio e a indústria procuravam imitar as práticas comerciais e contábeis dos ingleses. E, como os espanhóis desconheciam o sentido que os ingleses davam ao símbolo @ (a ou em), acharam que o símbolo devia ser uma unidade de peso. Para isso, contribuíram duas coincidências: 1 – A unidade de peso comum para os espanhóis na época era a arroba, cuja inicial lembra a forma do símbolo; 2 – Os carregamentos desembarcados vinham frequentemente em fardos de uma arroba.

Por isso, os espanhóis interpretavam aquele mesmo registro de 10@£3 assim: dez arrobas custando3 librascada uma. Então, o símbolo @ passou a ser usado por eles para designar a arroba. O termo arroba vem da palavra árabe ar-ruba, que significa a quarta parte: uma arroba (15 kg, em números redondos) correspondia a π de outra medida de origem árabe, o quintar, que originou o vocábulo português quintal, medida de peso que equivale a58,75 kg.

As máquinas de escrever, que começaram a ser comercializadas na sua forma definitiva há dois séculos, mais precisamente em 1874, nos Estados Unidos (Mark Twain foi o primeiro autor a apresentar seus originais datilografados), trouxeram em seu teclado o símbolo @, mantido no de seu sucessor – o computador. Então, em 1972, ao criar o programa de correio eletrônico (o e-mail), Roy Tomlinson usou o símbolo @ (at), disponível no teclado dessa máquina, entre o nome do usuário e o nome do provedor. E foi assim que Fulano@Provedor X ficou significando Fulano no provedor X.

Na maioria dos idiomas, o símbolo @ recebeu o nome de alguma coisa parecida com sua forma: em Italiano, chiocciola (caracol); em Sueco, snabel (tromba de elefante); em Holandês, apestaart (rabo de macaco). Em alguns, tem o nome de certo doce de forma circular: shtrudel, em iídisch; strudel, em alemão; pretzel, em vários outros idiomas europeus. No nosso, manteve sua denominação original: arroba.

O_Brasileiro

Por falar nisso, deu no Twitter: http://www.correioprogressista.com.br/cache/44992

Julio Silveira

Aos poucos os cidadãos vão percebendo, não só no Brasil, que a principal fonte confiável são os próprios e nesses instrumentos ficam mais dificieis as manipulações devido a rapides com que acontecem desmentidos as versões. E ficam perceptiveis que as opiniões ficam no restrito campo a que pertencem, opiniões, e nesse caso a de todos passam a ter igual relevância, diferente dos fatos quando confirmados.

FrancoAtirador

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GERAÇÃO DE NÉSCIOS

ESTA É A JUVENTUDE QUE QUER MUDAR O BRASIL PELO FACEBOOK :

25/04/2011
MÍDIA/VEÍCULOS
Por Laís Prado

TV é 1ª fonte de informação de 68% dos jovens

A TV é a primeira fonte de informação da maioria (68%) dos jovens brasileiros.
A internet vem em segundo lugar na preferência (20%), seguida pelo rádio (4%).

Os dados são do TRU 2011, estudo da TNS Research International, realizado em 40 países, incluindo o Brasil.

Por aqui, foram entrevistados 1,5 mil adolescentes e jovens de 12 a 19 anos, das classes A a D, de quatro regiões – Sul, Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste.

A maioria dos entrevistados (97%) possui TV e 27% TV a cabo. Segundo o levantamento, 51% têm DVD Player; 33% têm internet banda larga; 32% videogame e 20% MP3 Player.

Nas classes mais altas, segundo aponta a pesquisa, a internet supera a TV em diversos atributos.
É considerada a mídia "mais utilizada, divertida, informativa e sem a qual não viveriam".
Já na classe D, a TV é o canal de comunicação mais divertido (56%).

O estudo apurou ainda que, enquanto as meninas de todas as faixas etárias gostam de novelas e tramas do gênero, os meninos preferem esporte e humor.

Seus canais favoritos são Globo, SBT e Record, com destaque para a novela “Malhação”, seguida dos programas TV Globinho, Globo Esporte e Pânico na TV.

O estudo detectou também que, entre as jovens, os assuntos mais procurados nas revistas são beleza, moda, horóscopo e fofocas de celebridades, enquanto os rapazes têm preferência por esporte.

Outra tendência apontada pela pesquisa é a pouca importância que os jovens atribuem às atividades culturais. Cerca de 80% deles nunca vão a concertos, teatro, ópera, ballet ou eventos culturais e políticos.

Os jovens também não têm o hábito da leitura:
75% deles não leram nenhum livro no último ano por iniciativa própria e 76% nunca visitaram museus em suas cidades.

http://ccsp.com.br/ultimas/noticia.php?id=52083

    Pedro Brasileiro

    É por essas e outras que PT e PSDB vão se eternizando no poder…

    FrancoAtirador

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    Entendi.

    Você quer que o DEM chegue ao Poder.
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Elton

É algo a ser comemorado!!! E a revolução prossegue!!!!

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