Será que um dia teremos um Google brasileiro?

Tempo de leitura: 2 min

Banda larga é um direito seu!  Por uma internet rápida e de qualidade para todos e todas

do Centro de Estudos Barão de Itararé

Sem controle de tarifas, continuidade ou metas de universalização para o acesso à internet, o acordo fechado pelo Ministério das Comunicações com as empresas de telecomunicações vai na contramão da democratização dos serviços.

Os ‘termos de compromisso’ assinados são completamente insuficientes para os usuários que continuarão pagando caro pelo uso de uma internet lenta e concentrada nas faixas de maior poder aquisitivo.

Além de inaceitável, o acordo com as teles representa a negação do próprio Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) e das diretrizes aprovadas na Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), que apontavam para um maior protagonismo do Estado e para o fortalecimento da Telebrás, essenciais para fazer da internet um direito de todos, e não privilégio de alguns. Afinal, mais do que lazer e diversão, a internet é um instrumento fundamental para o desenvolvimento nacional e a inclusão social.

Venha lutar conosco por uma banda larga de qualidade e para todos e todas, prestada em serviço público, com expansão constante das redes e universalização progressiva.

O que está em jogo são os direitos, o presente e o futuro do povo brasileiro.

Junte-se a nós!

PS do Viomundo 1: O ato acontece nesta segunda-feira, 15, às 19 horas, no Sindicato dos Engenheiros, na rua Genebra, 25, centro de São Paulo, perto do metrô Anhangabaú, promovido pela CMS, a Coordenação dos Movimentos Sociais

PS do Viomundo 2: O PNBL, aprovado como descrito pelo ministro Paulo Bernardo, corre o risco de se tornar um dos mais graves erros políticos e de gestão do governo Dilma. Não, não estamos falando apenas da democratização da comunicação, mas de aproveitar todo o potencial de todos os brasileiros. Estamos falando de melhorar a mobilidade urbana. De facilitar novos empreendimentos. De facilitar o ensino à distância e outras atividades que hoje enfrentam as dificuldades da distância geográfica em um país continental. Estamos falando de criar mercado para quem trabalha em tecnologias da informação. De criar um mercado conectado em banda larga de qualidade que justifique o surgimento de um Google ou de um Facebook brasileiros, o que depende de escala. Os serviços no Brasil são caros e péssimos, como qualquer internauta que tenha usado serviços fora do Brasil ou que tenha ficado pendurado no call center de uma das empresas do setor pode atestar. Alguém aí acredita que a Telefonica vai colocar os objetivos acima descritos adiante de seu lucro? Pelo plano do Paulo Bernardo, o risco é de termos para sempre um serviço dividido em castas, disponível em regiões urbanas de alta densidade, caro e lento para boa parte da população. Espero, sinceramente, errar nesta previsão.

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PS do@JorgeStolfi, no twitter: O seu post é sobre outra coisa, mas … já existiu um Google brasileiro, o BuscaPé, nascido na UFMG. Foi comprado pela Google.

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