Roberto Amaral: Gerdau se junta a Aécio para detonar o Mercosul

Tempo de leitura: 6 min

Johannpeter de olho em seus negócios

A mitologia do livre-comércio e seus apologetas tupiniquins

Por Roberto Amaral, na CartaCapital, em 30.04.2014

Contrariamente à ideologia da dependência, a realidade afirma que o Mercosul é um projeto do maior interesse para o Brasil

A campanha contra os interesses brasileiros na América do Sul ganhou dois importantes devotos: o venerado candidato do PSDB à Presidência da República e o Sr. Gerdau Johannpeter, dublê de empresário e consultor da presidenta da República.

O prócer tucano classificou o Mercosul como “coisa anacrônica (…) que não está servindo a nenhum interesse dos brasileiros”, e o presidente da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade do governo federal diz: 1) que estamos “brincando de Mercosul bolivariano” e 2) que prefere ver o Brasil menos ligado aos países vizinhos. Não por acaso, o empresário (que tem grandes negócios nos EUA) vinha de uma ‘conversa reservada’ com o candidato, e ambos participavam do ‘Fórum da liberdade’, patrocinado pelo Instituto de Estudos Liberais, conhecido centro do pensamento conservador gaúcho (O Estado de SP, 9/4/14, p. B5). Dois raciocínios puramente ideológicos, ou seja, afirmações sem base na realidade e que não podem ser demonstradas.

Contrariamente à ideologia da dependência, a realidade afirma que o Mercado Comum do Sul – Mercosul (1991), é projeto do maior interesse para o Brasil, como é do nosso máximo interesse o desenvolvimento coletivo da América do Sul.

Deles dependem nossos mais significativos  projetos estratégicos e, principalmente, a expansão do capitalismo brasileiro. Que Aécio Neves não entenda isso, é compreensível, pois conhecemos suas limitações. Mas o vitorioso líder empresarial…

Bom, nossa classe dominante é isso mesmo. Que fazer?

É fácil demonstrar a importância de nossos vizinhos e do Mercosul para a economia brasileira. Basta lembrar  que no período 1991 a 2012, enquanto o comércio mundial crescia 431%, o comércio do Brasil com o mundo crescia 784%, o comércio do Brasil com o Mercosul cresceu 968%. Veja-se o quadro:

Isto, porém, não é tudo, pois, se nossas exportações de produtos industrializados entre 1991 e 2013 cresceram 5,5 vezes para o mundo inteiro, cresceram 10,7 vezes para o Mercosul, hoje, o destino principal de nossos produtos  com valor agregado.

Não é pouca coisa.

O que essa gente ignora ou finge ignorar: a Argentina, que nos anos 90 tinha uma pequena participação nas exportações brasileiras (pouco mais de 4,135 bilhões de dólares), tornou-se em 2013 o terceiro destino de nossas exportações  (19, 615 bilhões de dólares) informa o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC).

Hoje situa-se atrás apenas de China (que absorve 19% do total de nossas exportações) e EUA, mas com uma diferença radical: enquanto para esses países (como para a União Europeia) exportamos commodities (soja e grãos em geral, carne e minério de ferro), para a Argentina, e para os demais países do bloco, nossas exportações são, basicamente,  de manufaturados.

E isso não é pouco.

Ainda relativamente à Venezuela, sabemos que há décadas ela vivia de costas para o subcontinente, voltada econômica, política  e ideologicamente para Miami, sonho dos empresários rentistas. Que fez o execrado ‘chavismo’? Promovendo uma rotação de 180 graus, trouxe esse grande país para o leito  da América do Sul. Em 1998, o Brasil exportou US$ 706 milhões em mercadorias; em 2008, nada menos de US$ 5,1 bilhões. Em síntese, ‘na era Chavez’, nossas exportações cresceram sete vezes!

É disso que reclama o Sr. Gerdau?

Esses números não apenas retratam a importância do Mercosul para nossos interesses comerciais, como igualmente certificam  a extrema inconveniência da política de abertura à União Europeia, pleiteada pelos setores mais conservadores, resistentes ao esforço de reconstituir a indústria brasileira.

O que se pretende? Que nossos produtos manufaturados disputem, aqui dentro e lá fora, em  ‘igualdade de condições’ com os produtos de países altamente desenvolvidos, com tecnologia mais avançada e, portanto, altamente competitivos.

Essa política desserve ao Brasil e só interessa às grandes potências, pois, para saírem da crise que se prolonga desde 2008, precisam abrir novos mercados para seus produtos, fora deles mesmos, isto é fora da União Europeia, dos EUA e do Japão, e ao mesmo tempo proteger seu próprio mercado com a manipulação cambial (por exemplo) para tornar mais caras suas importações e mais baratas suas exportações, protegendo sua produção industrial e concorrendo deslealmente com nossos produtos.

Tal política simplesmente aprofundaria os atuais e já demonstrados desequilíbrios de nossa pauta de exportações: 80% de produtos industriais exportados pela UE ao Mercosul, contra semelhante percentual de commodities importado do Mercosul.

Relembremos que o Mercosul é uma união aduaneira, do que decorre a necessidade de seus membros serem obrigados a praticar uma tarifa externa comum, donde os países membros só poderem concluir acordos comerciais de maneira conjunta.

Para o Brasil, os danos de um acordo de livre-comércio do Mercosul com a União Europeia, portanto, seriam dramáticos, certamente ainda maiores do que aqueles que afligiriam nossos vizinhos: os países menores do bloco, aqueles de opção mais comercial do que industrial, transformar-se-iam em intermediários, importando produtos industriais com tarifa mínima, ou zero, e vendendo-os, assim, a preços baixos, dentro do próprio Mercosul — portanto, ao Brasil.

Que será feito, mais uma vez, de nossa indústria, que já vem mal das pernas, atacada ora pela política de câmbio, ora pelo desestímulo ao investimento, ora pela espiral dos juros,  e, mais fortemente, pela incapacidade brasileira de estabelecer política industrial autônoma e de proteger segmentos da produção nacional?

Há mais fatores certificadores da justeza da política de não permitir que os membros do Mercosul celebrem acordos comerciais individualmente. Um deles é que os países sul-americanos que o fizeram viram transformarem-se em déficits os saldos comerciais que tinham com seus parceiros, como se vê no quadro abaixo:

Firmado em 1992 (e em vigor desde 1994), o Tratado Norte-Americano de Livre Comércio – NAFTA foi inventado como  instrumento de integração das economias de EUA, Canadá e México, mediante a eliminação de barreiras alfandegárias e a criação de regras de proteção comerciais em comum. A exemplo de outros blocos dessa natureza, o objetivo do NAFTA era, dizia-se, ajustar a economia dos países membros para ganharem competitividade em um cenário de globalização econômica.

A entrada do México no bloco permitiria — eis o pretextado —  de um lado, que empresas norte-americanas e canadenses se instalassem no México, onde a mão de obra é mais barata (sempre a sobre-exploração dos trabalhadores dos países mais pobres!), e, de outro, que o México fosse beneficiado com a geração de empregos e aumentasse sua produção industrial e o volume das exportações. Nada disso, porém, ocorreu. É o que se demonstra a seguir, com a voz da própria direita.

Jorge Castañeda é autor insuspeitíssimo. Ex-ministro das relações exteriores do México (2000-2003) no governo conservador de Vicente Fox, ele próprio um cientista político conservador (oriundo das fileiras progressistas, como manda certa tradição…), é atualmente professor de políticas e estudos latino-americanos e caribenhos na Universidade de Nova York.

É ele quem nos informa que o crescimento das exportações mexicanas se deu antes de o país aderir ao NAFTA. Mas no período de 1994 (quando as regras do NAFTA entraram em vigor) até aqui, a renda per capita do México cresceu apenas cerca de 1,2% ao ano, ou seja, bem abaixo dos índices médios alcançados por Brasil, Chile, Colômbia, Uruguai e Peru, e da média dos emergentes.

De outra parte, ao invés de ser contida, como prometido, a emigração cresceu de 6,2 milhões, em 1994, para 12 milhões, em 2013. O México, que aspirava a exportar mercadorias, continuou exportando sua gente para o sub-emprego nos EUA.

Apesar do NAFTA, o México também tampouco logrou atrair o capital estrangeiro. Ainda hoje, recebe menos investimentos do que Brasil, Chile, Colômbia e Peru.

Por outro lado, o crescimento econômico dos países latino-americanos que não celebraram acordos de livre comércio com os EUA foi maior do que o crescimento mexicano. O NAFTA, assim, diz Castañeda “não cumpriu com suas promessas econômicas” (‘Mixed Record – the view from Mexico’. In Foreign Affairs. January/February 2014,  pp.134-141).

Após o fracasso que o NAFTA representou para o México, considerar favoráveis aos países mais pobres acordos bilaterais de livre-comércio com as grandes potências é mais do que uma falácia.

Leia também:

Documentário: Aécio e controle da mídia em Minas Gerais


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Comentários

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Mauro Assis

E o Mercosul precisa de mais alguém para detoná-lo além da Cristina K?

lulipe

O que aconteceu com o queridinho da presidente????O Eike, queridinho do lula, quebrou, será que o Gerdau tá com medo que aconteça o mesmo com ele????

Mário SF Alves

De uma coisa podemos ter certeza:

Aqueles que sempre nos dominaram e que até hoje usam de todos os meios inimagináveis para continuar nos dominando têm, sim, muito medo de nós.

Têm muito medo de nossa capacidade e determinação em desenvolver o Brasil. Têm muito medo do Brasil contribuir na emancipação política e econômica da América Latina.

Têm medo do POVO BRASILEIRO. Têm muito medo desse caldeirão de etnias tão bem compreendido pelo Darcy Ribeiro.

Em síntese, na realidade, têm muito medo do PODER POTENCIAL do Brasil. Por isso temem o Mercosul.
_________________________________
Alguns têm medo de si próprios. Esses têm medo de acreditar no Brasil.

Sr. Indignado

Johan… johan… fecha a porteira e não deixa ninguém passar. Xi… tarde demais. Descobriram!!

Adriano Medeiros Costa

Em outras palavras: Aécio presidente significará adeus ao Mercosul e o Brasil voltará a ficar de costas para seus vizinhos q tanto lucro tem dado à suas empresas…

    Mário SF Alves

    “…de costas para seus vizinhos, sim, porém, como sempre, de “b” para os o mega-corporativismo oligarca do Norte, insustentavelmente travestido de Democracia. Refiro-me àquele que na atual etapa do capitalismo, turbinado por zeros e uns e elevados à condição de sistema “hegemônico” especulativo [parasitário] internacional, e eufemisticamente denominado de NEOLIBERALISMO, não faz outra coisa senão espionar governos e semear intrigantes primaveras. Refiro-me aos SPYstates. Que o digam Snowden, Assange e incontáveis outros igualmente despertos.

Marat

É preciso acabar com o paternalismo para com os empresários e para com as multinacionais. Também é necessário cobrar multas pesadas para empresários sonegadores!

Jayme V. Soares

Mantendo o Sr. Gerdau, um importante empresário brasileiro, aliado da direita reacionária, defensor do modelo neoliberal, a Dilma trai os interesses da maioria do povo brasileiro, e reafirma sua tendência favorável a essa ideologia capitalista; a não ser que ela goste de viver num covil de cobras venenosas?! Se ela não o é!

Fabio Passos

A situação é impressionante:

” É fácil demonstrar a importância de nossos vizinhos e do Mercosul para a economia brasileira. Basta lembrar que no período 1991 a 2012, enquanto o comércio mundial crescia 431%, o comércio do Brasil com o mundo crescia 784%, o comércio do Brasil com o Mercosul cresceu 968%.”

Enquanto isso as nações que firmaram acordos de livre comércio com ou ianques… sifu!

Do entreguista aécio never não se esperava outra coisa senão ajoelhar diante do tio sam. Uma pena que gerdau também coloque seus negócios a frente dos interesses de sua nação.

Em 2014 o PiG-psdb será varrido do mapa.
Fora entreguistas!

Francy Granjeiro

Poxaaaa, desculpa pessoal…errei um comentário mas vai a correção aqui..Gerdau Johannpeter e Roberto Setúbal de olho em seus negócios – Gerdau se junta a Aécio para detonar o Mercosul e o banqueiro Roberto Setúbal se junta a Campos para te roubar.Ninguém merece!!!!

Francy Granjeiro

É uma maldição – Gerdau Johannpeter e Roberto Setúbal de olho em seus negócios – Roberto Amaral: Gerdau se junta a Aécio para detonar o Mercosul e o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal

Solange

É INACREDITÁVEL que Dilma tenha colocado esse Gerdal dentro do governo do PT. É por essas e outras que ela está caindo feito pedra no mar.

    Mário SF Alves

    Epa! Não é governo do PT. É governo de alianças. Ali tem de tudo. Presumo que nestes casos, em se tratando de Ministérios tocados pelo PMDB e outros aliados, só as diretrizes sejam do governo Federal da República Federativa do Brasil, mas… só isso; quando muito; e mal, e porcamente, em alguns casos.
    Ou não?

Vicente

Roberto Amaral faltou às aulas de Economia Internacional. O MERCOSUL deveria caminhar para ser um mercado comum, mas não vai, porque “nossos vizinhos” sairiam perdendo. Funciona como uma união aduaneira, com uma política tarifária comum entre os países membros. Isto é, se Brasil e Argentina tem um imposto de importação de 25% sobre uma máquina, e o Brasil quiser aumentá-la para 50%, só poderá fazê-lo se a Argentina concordar em aumentar também. O problema está aí. Para o Brasil fechar acordos bilaterais de comércio com outros países que não sejam membros do Mercosul, as condições impostas nestes acordos devem valer também para Uruguai, Paraguai, Argentina e Venezuela. O MERCOSUL hoje é uma amarra ao nosso comércio.

    Fabio Passos

    Na verdade o Roberto Amaral explicou claramente que o mercosul é uma união aduaneira. Neste mesmo artigo que você não leu. rsrs
    E ele fez mais. Mostrou com argumentos e dados, de forma cabal, o quanto o mercosul beneficiou nosso comércio… e o quanto os acordos de livre comércio entre nações superdesenvolvidas e as emergentes beneficiou as primeiras.

FrancoAtirador

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CRÍA CUERVOS Y TE SACARÁN LOS OJOS.
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Jorge Gerdau Johannpeter

Presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau
Coordenador da Câmara de Gestão e Planejamento do Governo Federal
Coordenador-geral da Ação Empresarial Brasileira
Presidente do Conselho Superior do Movimento Brasil Competitivo (MBC)
Líder do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP)
Presidente do Conselho do Prêmio Qualidade do Governo Federal
Membro do Conselho da Fundação para o Prêmio Nacional da Qualidade
Membro do Conselho-Diretor do International Iron and Steel Institute (IISI)
Conselheiro do Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS)
Presidente do Conselho de Administração de Açominas
Membro do Conselho de Administração da Petrobras
Membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Governo Federal
Membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI)
Membro do Conselho de Governança do Instituto Millenium (profile)
Membro do Conselho de Administração da Pólo RS – Agência de Desenvolvimento
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    FrancoAtirador

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    INSTITUTO MILLENIUM

    O Instituto Millenium, também conhecido pelo acrônimo IMIL,
    é um “advocacy think tank” brasileiro, com sede no Rio de Janeiro.

    Foi criado em 2005 pela economista Patrícia Carlos de Andrade e pelo professor de filosofia Denis Rosenfield, para disseminar uma visão de mundo baseada no [Neo]liberalismo econômico.

    Conta com o apoio de importantes grupos empresariais e meios de comunicação de massa, buscando influenciar a sociedade brasileira através da divulgação das ideias de seus representantes, especialistas e colunistas.

    O Imil divulga sua visão de mundo através de “seminários, palestras e encontros realizados por todo o país, do contato com a imprensa e a publicação de análises diárias no portal”.

    Naturalmente, o fato de ser patrocinado por grupos de mídia facilita este trabalho de divulgação.

    O Imil alinha-se com outras instituições similares, brasileiras ou internacionais, vinculadas ao pensamento conservador.
    Entre elas, estão o Instituto Liberal, Instituto Liberdade, Instituto Ling, Instituto de Estudos Empresariais, a rede chilena Latinoamerica Libre e a global Atlas Economic Research Foundation.

    Pensadores e articulistas identificados com a direita política também estão entre os fundadores, inspiradores, especialistas e colaboradores habituais do Imil.

    Entre eles, Rodrigo Constantino, Reinaldo Azevedo, Olavo de Carvalho, Demétrio Magnoli, Ali Kamel, Marcelo Madureira e a blogueira cubana anticastrista Yoani Sánchez.

    Em 2009, o Imil tornou-se uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP).

    Ao tornar-se uma OSCIP, o Imil tornou-se apto à “receber doações dedutíveis de Imposto de Renda de pessoas jurídicas de até 2%”.[!!!]

    Entre seus mantenedores, parceiros e patrocinadores, estão empresas de mídia
    como o Grupo Abril (revistas Veja e Exame),
    Grupo OESP (O Estado de S. Paulo)
    e Grupo RBS (afiliado à Rede Globo no Sul do Brasil),
    a segunda maior universidade privada do Brasil (Estácio de Sá),
    conglomerados industriais (Grupo Gerdau e Suzano),
    seguradoras (Pottencial e Porto Seguro)
    e corporações financeiras, como o Bank of America Merrill Lynch.

    O instituto também aceita doações feitas por pessoas físicas.

    Personalidades associadas
    Entre outros mantenedores e associados notáveis, o Imil possui as seguintes personalidades das cenas cultural, jornalística e empresarial do Brasil:

    Alexandre Schwartsman (ex-diretor de assuntos internacionais do Banco Central do Brasil)
    Armínio Fraga (ex-presidente do Banco Central do Brasil)
    Gustavo Franco (ex-presidente do Banco Central do Brasil)
    Ives Gandra (jurista e advogado)
    João Roberto Marinho (vice-presidente das Organizações Globo)
    Jorge Gerdau Johannpeter (presidente do Grupo Gerdau)
    Judith Brito (diretora superintendente do Grupo Folha)
    Nelson Sirotsky (presidente do Grupo RBS)
    Pedro Bial (apresentador do Big Brother Brasil)
    Ricardo Diniz (vice-presidente do Bank of America Merrill Lynch Brasil)
    O falecido Roberto Civita, presidente do Grupo Abril, também foi um dos conselheiros do Instituto Millenium.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Millenium)
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    Mauro Assis

    Querido Franco Atirador,

    Se eu não o conhecesse de outros posts, acharia que vc está fazendo propaganda do Instituto Millenium!

    Faltou botar o link prá que a gente se associe… ;)

    FrancoAtirador

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    Prezado Mauro Assis.

    Também conhecendo-te de outros posts,

    diria que essa “gente”, a que referes,

    são lulipe, lukas, bruce, vlad, zanchetta,

    e demais reinaldétes e olavétes trôlhas.
    .
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    Mário SF Alves

    “O Imil alinha-se com outras instituições similares, brasileiras ou internacionais, vinculadas ao pensamento conservador.
    Entre elas, estão o Instituto Liberal, Instituto Liberdade, Instituto Ling, Instituto de Estudos Empresariais, a rede chilena Latinoamerica Libre e a global Atlas Economic Research Foundation.”
    ___________________________
    PENSAMENTO CONSERVADOR

    Sinonímia/tradução/significado prático:

    Nos EUA: movimento em prol da plena oligarquização do poder;
    Na União Europeia: idem;
    No Reino Unido: ???
    No Brasil: idem, idem, idem, mais, toda uma história de muita sacanagem, comércio de espelhinhos, esquartejamentos, linchamentos políticos, anacronismos anticomunista e a injustificável e eterna covardia.
    ______________________________________
    Entre a intenção e o gesto…

Bruce Guimarães

Uma das críticas que o Aécio Neves faz ao Mercosul, e penso que com razão, é que o Mercosul acaba nos travando de fazer negócios com outros países, os negócios bilaterais. O Aécio não defende não fazer negócio com a Argentina. O Gerdau sabe desse problema e o defende.

Evaristo

Eles representam a Brazilian Under Elite (subelite brasileira), vassala dos Estados Unidos e querem transformar nosso povo em um povo escravizado, como o mexicano é atualmente.São os traidores do Brasil que não querem que esse país se transforme em uma nação.

Urbano

Caso a gerdau não tenha competência para produzir aço, que volte para as camas patentes; ao que parece faixa azul. Outra coisa, o Brasil a que ele se refere deve ser ele mesmo. Vai conseguir desviar o olho do próprio umbigo? Capitalismo sob a aba do Estado brasileiro é bom demais…

Vlad

Esse aí, amigão e ídolo do embusteiro-mor (por pouco não foi nomeado por ele para o Ministério da Fazenda) e financiador do PT ou de qualquer um que estiver no governo, era do Conselho de desadministração da Petebrás no absurdo episódio de irresponsabilidade de Pasadena. Finge-se de morto. Poupado pelos pares, donos da caneta.
Agora vem dar uma de entendido e preocupado com os destinos da Pátria (pausa para cuspir).
Não passa de mais um pássaro espertalhão, só que bica de fora pra dentro.

Zé tbm

ATENÇÃO: é só especulação…ouvi dizer que Aécio Neves é dono de uma transportadora(TRANSJORDANO)em Paulínia /SP,que aparece em nome de outras pessoas.
#isso procede???

    Sulista

    Sei que a Transjordano tem influência, é propriedade de algum político, mas confesso que não sabia que era do Aécio. Será que procede?

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