Pimenta: Controle demais no acesso à Câmara é contra a democracia

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Íntegra do pronunciamento de Paulo Pimenta (PT-RS) a partir de 2min50s

da Assessoria do deputado Paulo Pimenta, via e-mail

O deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) questionou as novas medidas adotadas pela Câmara dos Deputados que limitam o acesso da sociedade às galerias e plenário da Casa. Tão grave, para Pimenta, é também o fato de a polícia legislativa estar trabalhando armada. “Estão trabalhando armados por quê? Vão atirar em alguém?”, questionou.

Em pronunciamento na tarde desta quinta-feira (19), Pimenta lembrou que prefeitos, secretários de Estado e convidados para audiências públicas foram barrados durante a semana. O deputado disse que a medida pode virar exemplo negativo para assembleias e câmaras municipais restringirem o acesso da sociedade.

“É evidente que muitas vezes a presença do povo é barulhenta, é ruidosa. Nós temos que ter um cuidado para evitar algum excesso, aqui, durante as discussões, mas a presença da sociedade, de maneira organizada, dentro da Casa, faz parte da cultura deste Parlamento, da sociedade brasileira e da nossa democracia”, defendeu.

Por fim, Pimenta “lamentou” que tenha havido acordo para restringir o acesso à Câmara e pediu que o tema seja rediscutido na reunião dos Líderes com a Mesa na próxima terça-feira (24). “Se é preciso criar algumas regras para organizar o acesso, a permanência, a presença das pessoas na Casa durante os dias de sessão, muito bem, mas não da forma como está sendo feito. Acho que isso é altamente perigoso, e atenta contra a democracia”.

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Comentários

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Ednaldo

Cuidado para que isso não vire contra os petistas…

Ah, a imparcial imprensa brasileira, que fez justiça na escola Base e apoiou a “revolução” de 1964…

Matheus

Então que o Henrique Alves faça o seguinte: tranque de uma vez o prédio da Câmara, cercando com arame farpado e eletrificado, ponha alguns soldados com armas letais do lado de fora, e outros com armas semiletais do lado de dentro. Ninguém entra, ninguém sai. O bom é que o Donadon vai poder voltar a fazer parte do parlamento, afinal, os outros deputados serão presidiários também.

Julio Silveira

A questão é a existência da lógica por trás desse aparato de (in)segurança da câmara. Como a sociedade vem cobrando cada vez mais transparência, o que dá visibilidade aos distintos, torna-se necessário o afastamento da cidadania das dependências da casa, para a continuidade dos votos, obrigatoriamente transparentes, contra a cidadania que estavam acostumados a sufragar no silencio e na calada.
Para fora da casa já possuem seus séquitos de seguranças. A cidadania infelizmente é que não goza das mesmas prerrogativas.

jacinto

Azenha, não perca o bonde circula na net a foto com as globais protestando contra o STF, sugestão:
Publique a foto da capa da revista caras de agosto de 2007, onde aparece as globais (casamento da filha) ao lado de Alquimin, na época acho que elas não sabiam que existia o Trensalão.

Silas

Em Lidianópolis,Paraná. Na câmara dos Vereadores, tem uma lei que proíbe qualquer cidadão de entrar na câmara com gravador sem autorização do Presidente da câmara. Inclusive quem o fizer recebe ameaças.

FrancoAtirador

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PODER DO CAPITAL

Mídia Venal
Dominação Cultural
Empresa eleitoral

TRIPÉ DITATORIAL

Estado Policial
Pólis Anti-Social
Barbárie Nacional
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    Tadeu Silva

    Uau!!!

    Mário SF Alves

    Aí. E restrições injustificadas de acesso às galerias é sintoma de tudo isso. Lembra Maiakovski, ou melhor, lembra “No caminho com Maiakovski”, de Eduardo Alves da Costa

    “Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim.
    E não dizemos nada.
    Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão. E não dizemos nada.
    Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua, e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
    E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada.”
    _______________________
    Aliás, e por falar nisso, é Alves que não acaba mais. Mário SF Alves, Eduardo Alves da Costa e Henrique Eduardo Alves.

    FrancoAtirador

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    Mário Alves e Castro Alves rimam melhor.
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