Lawfare Nunca Mais entrevista a advogada Tânia Mandarino sobre a República de Curitiba. VÍDEO
Tempo de leitura: 2 minPor Redação Viomundo
Fomos o primeiro veículo da mídia brasileira a revelar o caso do outdoor da Lava Jato.
Em 25 de março de 2019, o Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (CAAD), em entrevista ao Viomundo, denunciou o outdoor com propaganda da Lava Jato na saída do Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, sentido Curitiba.
No painel, com a imagem de nove procuradores da força-tarefa da operação, está escrito:
“Bem-vindo a República de Curitiba – terra da Operação Lava Jato – a investigação que mudou o país. Aqui a lei se cumpre. 17 de março, cinco anos de Operação Lava Jato – O Brasil Agradece”.
Em 26 de março de 2019, representados pelo CAAD, o Centro de Direitos Humanos e Memória de Foz do Iguaçu (CDHM-FI) e o professor de Direito Público da Universidade de Brasília (UnB), Marcelo Neves, entraram com representação disciplinar e pedido de providências no Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) contra procuradores gerais da República, integrantes da Lava Jato.
Em 18 de outubro de 2021, em julgamento histórico, o plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) condenou o procurador da República Diogo Castor de Mattos, do Paraná, à pena de demissão por ter financiado o outdoor em homenagem aos cinco anos da Lava Jato e aos então membros da força-tarefa, entre os quais ele.
A decisão foi tomada por maioria de votos (seis a cinco), seguindo o entendimento da relatora do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) n° 1.00997/2020-21, a conselheira Fernanda Marinela.
Nesses seis anos, a advogada Tânia Mandarino, integrante do CAAD, atuou incansavelmente no caso.
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Em nenhum momento, nem ela, nem o Coletivo jogaram a toalha.
Agora, o procurador da Lava Jato, Diogo Castor de Mattos, está processando Tânia Mandarino.
O advogado José Carlos Portella Jr responde pelo CAAD.
”Não fomos intimados ainda a respeito dessa querela, mas o CAAD avalia que se trata de uma tentativa de intimidar o coletivo na pessoa da advogada Tânia Mandarino diante do julgamento de suspeição da 12ª Turma do TRF4, que ocorre na 2ª Sessão do TRF4 e que, seja qual for o resultado, reabrirá a discussão a respeito do outdoor. Nosso coletivo tem nove anos de trabalhos socias e em prol de causas populares e de interesse público e não se intimidará”.




Comentários
Zé Maria
A Dra Tania Mandarino é a Jus Tigresa.
Zé Maria
https://www.lawfarenuncamais.org