SINJUS-MG denuncia: Privilégios dos juízes custarão R$ 40 milhões

Tempo de leitura: 2 min

Servidores públicos denunciam enriquecimento ilícito com dinheiro do povo

do SINJUS/MG, via -email

Quase R$ 40 milhões! Este é o rombo que está prestes a ser dado no bolso da população mineira para engordar o bolso dos juízes e desembargadores. O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) – único Poder que representa o povo sem ter sido eleito pelo povo – vai enviar, a qualquer momento, um projeto de lei para apreciação dos deputados da Assembleia Legislativa de Minas, que concede vários auxílios a juízes e desembargadores – donos do maior salário do País (R$25 mil). Pior, a Constituição Brasileira proíbe esses penduricalhos aos magistrados!

Estamos falando de penduricalhos, como auxílio-livro (mais R$ 13 mil para cada um por ano), auxílio-saúde mensal (R$ cerca de R$ 700 por mês para cada um, num total de R$ 9 milhões/ano) e mais 2/3 de férias por ano (R$ 16 mil a mais para cada um, no total de R$ 17 milhões/ano), totalizando 4/3 de férias ao ano, além de auxílio  moradia, auxílio doença, auxílio transporte/mudança, subsídio especial de natal etc. Nada disso se justifica, e os juízes já custam muito caro para o cidadão. Os impostos pagos pelos cidadãos financiam buffets e auxílio-alimentação, licença remunerada para cursos no exterior, notebooks, computadores de última geração, auxílio-moradia, carro oficial… E por aí vai…

Se os deputados estaduais, estes sim, representantes eleitos, não nos defenderem desse desvio de dinheiro público (do povo), a população ainda vai dar para cada juiz e desembargador: R$ 25 mil para mudança de residência, quando for para outra cidade; além de outras gratificações que somam valores absurdos.

Os servidores do TJMG estão envergonhados ao assistir a esse assalto aos cofres públicos e querem trabalhar num órgão decente. Por isso, o SINJUS-MG, Sindicato que os representa, tem ido até o cidadão nesta semana, por meio de nota pública, cartas, panfletos e todas as mídias ao alcance, para pedir ao verdadeiro patrão que o ajude a dar um basta a essa imoralidade pública. Quanto maior a distância entre representantes (gestores à frente do poder público) e representados, mais à vontade esses representantes estarão para fazer o que quiser com o seu dinheiro. E isso não é justo! Vamos reagir. A falta de participação popular no Judiciário é que gera os abusos.

No início da tarde dessa quarta-feira, 4/12/2013, ocorreu um ato público em frente ao TJMG da unidade Goiás, em defesa do patrimônio público.

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