Coligação, propostas e militância conduzem Marcio Pochmann (PT) ao 2º turno
Única candidatura com crescimento contínuo, Marcio e sua vice, Adriana Flosi (PSD), estão otimistas com vitória no segundo turno das eleições em Campinas
Da assessoria do candidato
Campinas, 7 de outubro de 2012 – A composição da coligação Campinas com a Força do Brasil, representada pelo setor produtivo (empreendedores e trabalhadores), uma campanha focada em propostas construídas com a população e a força da militância são os motivos elencados por Marcio Pochmann (PT) que colocaram no segundo turno das eleições sua candidatura a prefeito, com Adriana Flosi (PSD), vice. Ele destacou que sua candidatura foi a única com crescimento contínuo nestas eleições.
“Somos a única candidatura que cresceu em todas as pesquisas, ao contrário de outras que reduziram seu peso do ponto de vista eleitoral ou outras que se paralisaram”, comentou o candidato. Marcio Pochmann começou a campanha com 1% das intenções de voto e os resultados das eleições, 28,56% dos votos válidos (com 100% das urnas apuradas), o colocam no segundo turno, já que o terceiro colocado, Pedro Serafim (PDT), obteve 18,47% e o primeiro, Jonas Donizette (PSB), 47,6%.
Em discurso a militantes e apoiadores, que lotaram o comitê de campanha, há pouco, Marcio disse: “Hoje é um grande dia para a gente aqui em Campinas, de grande alegria! Não nos afastamos da luta, estamos aqui por nossa capacidade de fazer política. Na diversidade, construímos uma nova hegemonia. É isso que vamos levar adiante. Nós que nadamos tanto até agora, não vamos morrer na praia”.
O candidato petista agradeceu aos militantes, à coordenação da campanha, ao ex-presidente Lula, “liderança máxima do PT”, à presidente Dilma Rousseff (PT) e seus ministros (seis deles estiveram em Campinas para apoiar Marcio durante a campanha). Adriana Flosi também agradeceu aos militantes. “O trabalho de cada um de vocês fez a diferença que nos favoreceu nesse primeiro turno. Nós vamos vencer essas eleições!”, disse ela.
Crescimento
Marcio relacionou três fatores ao crescimento da campanha. O primeiro, ele credita à composição da coligação Campinas com a Força do Brasil (PT, PSD, PTC e PRP). “Construímos uma coligação que reúne a força da produção, com empreendedores e trabalhadores”, explicou ele. O segundo é o fato da candidatura ser baseada em propostas.
“Nós estudamos a cidade, nós tivemos um diálogo muito importante com diferentes segmentos da sociedade, de diferentes regiões e segmentos. Nós passamos quatro meses discutindo com a população propostas para cidade e o que nós verificamos é que na medida em que nossas propostas eram apresentadas, a população reconhecia e tinha identidade. É uma campanha com uma pauta que aponta para o futuro da cidade”, disse o candidato.
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O terceiro fator listado por Marcio é o trabalho dos militantes. “Nós tivemos uma plenária na semana passada que foi magnífica. Reuniu militantes antigos, que ajudaram a construir o partido, e militantes novos, demonstrando que a defesa da dignidade da política, a política como vocação para a transformação coletiva da sociedade, é um elemento que ainda está em alta aqui na nossa cidade”, disse ele.
Lula
O candidato petista também destacou a importância da participação do ex-presidente Lula, que esteve em Campinas para apoiá-lo, dia 28 de setembro. “Ele foi o principal presidente contemporâneo do Brasil. É um militante, veio aqui como militante, me convocou como um militante. Há um ano e pouco, quando me chamou para um diálogo, Lula me falou justamente isto. Da necessidade de renovação dentro do Partido dos Trabalhadores. E ele me falou isso como militante, não como presidente”, comentou.
Hipóteses não se confirmaram
Marcio relembrou algumas hipóteses contrárias à sua campanha, que surgiram nos últimos meses, e que agora se provaram errôneas. “Em primeiro lugar, aquelas que já vinham desde o ano passado, que o Partido dos Trabalhadores não teria candidato, que se aliaria a outra candidatura e não teria candidatura própria. Pois, nós tivemos candidatura própria. Depois foi dito que nós não teríamos capacidade de construir uma coligação, nós mostramos nossa capacidade e montamos uma candidatura ampla do ponto de vista social e político, uma coligação que mostrou a sua força”, disse.
“Depois, foi dito também que nós não teríamos condições de chegar ao segundo turno. E o nosso planejamento estratégico demonstrou o quanto nós conseguimos chegar àquilo que nós imaginávamos, esperávamos”, concluiu Marcio Pochmann.
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