Seria o médico árabe pró-câncer?

Tempo de leitura: 2 min

Esse caso colocamos na seção “Política”, mas deveria fazer parte da seção “Espanto”, sobre a completa degradação do discurso eleitoral nos Estados Unidos. Passou-se com o candidato republicano à Casa Branca, Herman Cain, que superou um câncer:

Da revista New York:

11/21/11 at 2:45 PM

Herman Cain ficou exultante quando descobriu que seu médico que parecia muçulmano não era muçulmano

por Dan Amira

Quando Herman Cain fez uma aparição recente num parque temático sobre Jesus, na Flórida, fez um esforço para se conectar com os cristãos fervorosos que haviam decidido passar o dia lá em vez de em algum lugar mesmo remotamente divertido. E que forma melhor de se congraçar com seus irmãos e irmãs cristãos do que contar uma anedota sobre quanto você odeia muçulmanos! Como Chris Moody, do Yahoo, contou:

Ele teve uma pequena preocupação num momento do processo de quimioterapia quando descobriu que o nome de um dos cirurgiões era “Dr. Abdallah”.

“Eu disse à assistente do médico, eu disse, ‘este nome soa estrangeiro — não que eu tivesse algo contra médicos estrangeiros –, mas soa muito estrangeiro”, disse Cain à audiência. “Ela [a assistente] disse, ‘ele é do Líbano’. ‘Ah, Líbano’. Eu imediatamente comecei a pensar, espera um minuto, talvez ele tenha uma persuasão religiosa diferente da minha! Ela notou a expressão em meu rosto e disse, ‘não se preocupe, sr. Cain, ele é um cristão do Líbano'”.

“Aleluia”, disse Cain. “Graças a Deus”.

A multidão riu desconcertada.

Ficamos chocados com o inacreditável preconceito. Aparentemente, além de simpatizantes do terrorismo que querem substituir a Constituição com a sharia, os muçulmano-americanos supostamente também são pró-câncer.

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