João Pedro Stedile: “Partido da Globo” costura a aliança para levar o Brasil de volta ao estado mínimo

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“Neodesenvolvimentismo se esgotou”

06/07/2015

Do Brasil de Fato, reprodução parcial

Liderança do MST, maior movimento popular do campo no Brasil, João Pedro Stedile vê um cenário difícil e complexo para a classe trabalhadora, “um período de confusões que não se resolverá a curto prazo”.

Para ele, as dificuldades de cenário fazem com que, “de um lado, o povo vê todos os dias a burguesia tomando iniciativas contra ele, e um governo inerte e incapaz. E de nossa parte, não conseguimos chegar até a “massona” com nossas propostas, até porque a mídia é controlada pela burguesia”.

Em entrevista ao Brasil de Fato, Stedile apontou como enxerga as movimentações do governo, das elites e dos setores populares. Criticou o ajuste fiscal que o segundo mandato de Dilma vem implementando e reconheceu a necessidade e os desafios em se elaborar uma proposta política alternativa unitária ao que está posto: “se o governo não mudar de rumo, ele continuará se afundando ainda mais na impopularidade e na incapacidade de sair da crise”.

Confira a entrevista abaixo:

Brasil de Fato – Como você está vendo o cenário político brasileiro?

João Pedro Stedile – O Brasil está passando por um período histórico muito difícil e complexo. O que temos debatido nas plenárias dos movimentos populares é que estamos passando por três graves crises.

Uma é a crise econômica, com a economia paralisada, a falta de crescimento da indústria e sinais de desemprego e queda da renda da classe trabalhadora.

Outra é a crise social, cujos problemas, sobretudo nas grandes cidades, como a falta de moradia, de transporte público, aumento da violência contra a juventude nas periferias e de milhões de jovens que não estão conseguindo entrar na universidade apenas aumentam. Os 8 milhões de jovens que se inscreveram no ENEM, por exemplo, disputaram 1,6 milhões de vagas. E os que não entraram, para onde vão?

A última é a grave crise política e institucional, em que a população não reconhece a legitimidade e a liderança nos políticos eleitos. Isso se deve ao sistema eleitoral, que permite que as empresas financiem seus candidatos. Para se ter uma ideia, apenas as dez maiores empresas elegeram 70% do parlamento. Ou seja, a democracia representativa foi sequestrada pelo capital, e isso gerou uma hipocrisia dos eleitos e uma distorção política insuperável.

Isso se reflete nas pautas que o parlamento adota e nas ideias que eles defendem, que não tem nada a ver com seus eleitores. Vejam só um caso: na sociedade brasileira temos 51% de mulheres. Foi apresentado um projeto para garantir 30% de representação feminina, mas eles bloquearam. E, com isso, vamos manter apenas as atuais 9%!

Como você avalia as propostas que predominam no debate público para superar esse cenário?

As classes dominantes, aqueles que detêm o poder econômico na nossa sociedade, são muito espertas. Não à toa que eles governam há 500 anos. Eles perceberam a gravidade da crise, e por isso abandonaram o pacto de alianças de classe com os trabalhadores, representado pela eleição de Lula e Dilma, que resultou no programa neodesenvolvimentista.

O neodesenvolvimentismo, enquanto programa de governo, se esgotou. Os setores da burguesia que faziam parte e se beneficiavam deste programa caíram fora, e agora apostam num outro programa.

O programa deste setor para sair da crise é basicamente a defesa do Estado mínimo, utilizando-se de máscaras como a diminuição de ministérios, menos ingerência do estado na economia, na retirada de direitos trabalhistas – com o objetivo de que o custo da mão de obra diminua e se retome as altas taxas de lucro, podendo competir melhor no mercado mundial com seus concorrentes.

O terceiro elemento é o realinhamento da economia e da política externa aos Estados Unidos. Por isso criticam as políticas dos Brics, da Unasul, do Mercosul e defendem abertamente a volta da Alca.

Esse é o programa da classe dominante para sair da crise. Não é outra coisa que a volta do neoliberalismo. E para alcançar estes objetivos acionam seus operadores políticos nos espaços em que detém hegemonia completa, como é o caso do Congresso Nacional, do Poder Judiciário e da mídia burguesa.

Estes três poderes estão atuando permanentemente e de forma articulada entre si para que este programa seja implementado. E o partido ideológico que está costurando essa unidade entre os três espaços é a Rede Globo.

O governo tem tomado diversas iniciativas de política econômica, medidas provisórias e ajuste fiscal. Como os movimentos estão vendo estas iniciativas?

Para nós, o governo Dilma não entendeu a natureza da crise instalada, nem o que está acontecendo na sociedade brasileira. Tampouco a disputa ideológica que foi travada no segundo turno das eleições, uma tremenda luta de classes.

O governo errou ao montar um ministério muito dependente de partidos conservadores, que inclusive votam contra o governo no parlamento. Chega a ser esquizofrênico. Talvez seja o pior ministério desde a nova república, e está resumindo a crise a um problema de déficit no orçamento.

Ora, o déficit no orçamento é apenas consequência da crise, e não adianta tomar medidas paliativas. Como explicou bem o professor Belluzzo, “o motor da economia pifou, e o governo está preocupado com a lataria do carro”.

Por incrível que pareça, todas as MPs e as iniciativas que o governo tomou não só não resolvem as crises citadas, como tendem a agravá-las, porque ficam na aparência dos problemas e não vão às causas.

Pior, muitas das medidas, em especial as da economia, vão na direção do programa da burguesia, ou seja, retiraram direitos dos trabalhadores. Aumentar a taxa de juros é tudo que o setor hegemônico dos capitalistas querem: ganhar dinheiro com o rentismo e com a especulação.

Se o governo não mudar de rumo, não mudar sua política econômica e não tomar iniciativas que coloquem o debate na sociedade, da necessidade de uma reforma política profunda, ele continuará se afundando ainda mais na impopularidade e na incapacidade de sair da crise.

Nessa conjuntura complexa, há possibilidade de golpe?

As classes dominantes, os capitalistas, os empresários e a direita, enquanto campo ideológico, são muito diversos numa sociedade tão complexa como a nossa. Por mais que a Globo se esforce para dar unidade a eles, não conseguem ter consenso na forma de ver os problemas e nas propostas para a saída da crise.

É certo que tem setores mais radicais da direita que querem o golpe, o impeachment, até pelo parlamento. Mas acredito que uma confusão institucional não interessa aos setores empresarias.

O que eles querem é que o governo assuma o programa deles. Só isso. Por outro lado, os mesmos motivos para ter processos de impeachment para Dilma poderiam ser aplicados aos governadores Geraldo Alckmin (PSDB), Beto Richa (PSBD), etc, o que criaria uma confusão generalizada.

Infelizmente acho que o governo caiu nessa armadilha. E mesmo assumindo o programa da classe dominante, as três crises não se resolvem. Por isso estamos num período de confusões que não se resolverá a curto prazo.

E qual a proposta dos movimentos populares diante dessa situação?

De parte dos movimentos populares a situação também é complexa. Os movimentos e as forças populares, que englobam todas as formas organizativas, como partidos, sindicatos, movimentos sociais, pastorais, etc, não tem tido capacidade de organizar uma plataforma comum, um programa unitário de saída da crise.

Temos ideias gerais, em teoria, como, por exemplo, o entendimento de que apenas sairemos da crise econômica se o governo abandonasse o superávit primário e, ao invés de pagar R$ 280 bilhões de juros por ano, investisse esses recursos públicos na indústria para gerar emprego, em obras públicas de transporte, moradia e na educação.

Já na crise política, só iremos superá-la se tivermos uma reforma política profunda. São ideias gerais, em torno de reformas estruturais necessárias. Porém, é preciso construir um programa que unifique todos os setores sociais e dê unidade às ações de mobilizações de massa.

Por ora, apenas os setores organizados da classe trabalhadora estão se mobilizando. A “massona” do povo está quieta, assistindo assustada pela televisão as notícias da crise e da falta de alternativas.

De um lado, o povo vê todos os dias a burguesia tomando iniciativas contra ele, e um governo inerte e incapaz. E de nossa parte, não conseguimos chegar até a “massona” com nossas propostas, até porque a mídia é controlada pela burguesia.

Como você está vendo o processo da operação Lava-Jato e as denúncias de corrupção que envolvem as empresas e a Petrobras?

Há muitos aspectos que envolvem esse tema. Claro que há pessoas e empresários que se apropriaram pessoalmente desses recursos e até enviaram recursos para o exterior, e portanto são corruptos.

Mas a corrupção na sociedade brasileira é muito mais ampla. Está presente na gestão de recursos públicos, que envolvem políticos de todos os partidos e outros setores sociais.

Quando um professor da USP com dedicação exclusiva abre um escritório de consultoria, ou um segundo emprego, ele também está sendo corrupto. Mas tudo isso apenas resolveremos com processos de participação popular na gestão dos recursos públicos e métodos permanentes de fiscalização por parte da sociedade.

Mas o caso mais patético da Lava-jato é que ficam culpando este ou aquele. O problema de fundo é o método das eleições. Enquanto houver financiamento das empresas nas campanhas eleitorais haverá Lava-jato.

A solução real não é apenas querer prender fulano ou beltrano, é mudar o sistema. Precisamos de uma reforma política profunda. O Congresso já deu várias provas, inclusive nas últimas semanas, que não quer mudar nada. A única saída seria convocarmos uma assembleia constituinte exclusiva, que faça a reforma do sistema político brasileiro.

Claro que a realização de um plebiscito popular, que legalize a convocação da assembleia, somente virá se as massas forem às ruas e lutarem pela assembleia constituinte. Ou seja, vai depender de uma nova correlação de forças. Mas essa é a única saída política para combater a corrupção.

Também é importante ressaltar que todas as entidades de advogados , juízes e juristas tem denunciado os abusos de poder do Juiz Sérgio Moro, extrapolando suas funções e se utilizando, em conluio com os meios de comunicação, do vazamento de informações, das delações premiadas e prisões com claro viés partidário.

Não se vê a mesma divulgação, empenho e nenhuma prisão nos casos semelhantes de corrupção dos trens de São Paulo, por exemplo, ou no caso do chamado mensalação mineiro, ou mesmo das falcatruas praticadas pelo governo Aécio/Anastasia nas empresas estatais de Furnas e Cemig, em Minas Gerais.

O juiz Moro tem se prestado a alimentar um ódio da classe média contra os petistas, como se todos estivessem envolvidos com corrupção, todos fossem culpados, quando o verdadeiro culpado é o sistema eleitoral, que eles não querem mudar.

E como você avalia o projeto do senador Serra (PSDB), que retira a Petrobras do pré-sal?

O projeto do Serra, em debate no Senado, é a prova mais cabal de como os parlamentares da direita aplicam o programa da burguesia no Congresso Nacional para sair da crise.

O projeto retira da Petrobras a prioridade da exploração do pré-sal. É tudo o que as empresas transnacionais precisam, já que não será mais necessário gastar com pesquisa, já que se sabe onde está o petróleo. Não há nenhum risco, basta ir lá e buscá-lo.

Num país continental como o nosso, o Estado brasileiro não tem nenhuma condição de fiscalizar o que essas empresas fariam em alto-mar, nem para onde e quanto petróleo levariam.
Se a Petrobras está passando por dificuldades financeiras e não pode operar todos os poços, é preferível que se vá mais devagar com a exploração das reservas, garantindo que o povo brasileiro tenha controle sobre elas.

E claro, é preciso que os trabalhadores da Petrobras tenham maior participação na gestão da empresa, senão acontece com o que passou o minério de ferro, quando Fernando Henrique Cardoso privatizou a Vale do Rio Doce e entregou de graça aos capitalistas estadunidenses.

Hoje, são exportados bilhões de toneladas de ferro por ano, e o povo brasileiro não tem nenhum benefício com essa riqueza natural, embora pela constituição ela deveria ser utilizada em beneficio do bem estar de todo população.

Espero que o Senado tenha juízo em barrar esse projeto, ou mesmo que a presidenta vete depois, e que os petroleiros se mantenham a mobilização e a luta em defesa da Petrobras.

Quais as iniciativas que os movimentos populares estão tomando para se posicionar nessa conjuntura?

Estamos fazendo todos os esforços para construir plenárias unitárias entre todas as frentes de massa, sobretudo nos estados, e estimular os setores organizados a lutarem. Em alguns estados essa unidade é mais notória, como aconteceu na luta dos professores no Paraná e em Minas Gerais.

Em nível nacional, as centrais sindicais, em especial a CUT (Central Única dos Trabalhadores), tem feito um esforço de coordenar as iniciativas de mobilização da classe trabalhadora em defesa de seus direitos.

E há uma disposição, caso avance o projeto de terceirização, de realizarmos uma greve geral em todos os setores da economia, para brecar essa medida que faz parte do projeto da burguesia.

Acho que já há uma unidade muito grande e disposição de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores, mas ainda não avançamos para construir um programa alternativo para a classe.

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Pedro Augusto Pinho

“Os Donos do Mundo”(*) ou Como o Capital Financeiro domina o Século XXI

ORIGEM E ANTECEDENTES
Estas considerações começam com nosso entendimento sobre a origem do capital financeiro como expressão do Poder. As transformações do Poder, mesmo com revoluções ou atos de força, não se esgotam num momento, mas se desenvolvem ao longo do período que seus agentes levam para se impor à sociedade.
Após as grandes mudanças provocadas pela Independência dos Estados Unidos (EUA), pela Revolução Francesa e pelos governos Napoleônicos, a aristocracia europeia, ou seja, os reis, imperadores, fidalgos e nobres, questionou a continuidade da propriedade territorial, base de seu Poder desde a Idade Média, como o único modo de exercer seu domínio sobre as populações.
Surge então a dívida, constituída pelo e em prol do capital financeiro, como a nova forma de sujeição ou, como se referem muitos historiadores, da escravidão humana.
Embora a Revolução Industrial, coeva das acima mencionadas, possibilitasse o surgimento de novos atores no Poder, as elites governamentais de diversos países europeus conseguiram transferir os mais significativos ganhos do capitalismo industrial para o capitalismo financeiro. A Inglaterra é o maior e melhor, embora não seja único, exemplo desta transferência dos lucros. Já nos EUA, país formado pela iniciativa e pela democracia, o Poder oriundo do capital industrial prevaleceu como formador de elites, mas não unicamente.
O século XIX mostrou claramente o Poder do capital financeiro com a ação colonial da Inglaterra pelo mundo. Mais consolidado e tecnicamente avançado, o capital financeiro inglês absorveu a maior parcela dos ganhos mesmo oriundos de outros países. Para nós, brasileiros, é fácil verificar onde foram parar os ganhos coloniais portugueses e as riquezas do Império Brasileiro.

SÉCULO XX
O século XX começou com o questionamento deste capitalismo financeiro e, após duas guerras mundiais e o surgimento de um país declaradamente socialista marxista, o protagonismo entre as nações foi assumido pelos EUA. O capital industrial passou a representar o novo ideal quer pela sua produção de bens, quer pela sua distribuição, quer pela formação expressiva de uma nova classe de consumidores e contribuintes.
Esta ascensão causou nova preocupação para os detentores do capital financeiro e seu mais importante lar: o Reino Unido.
Mas logo surgiria grande aliado do capital financeiro: os movimentos conservacionistas, preservacionistas e ecológicos. E foi com estes grupos que o capital financeiro encetou sua batalha pela retomada do poder. Vitorioso em algumas frentes, que sintetizo no relatório do Clube de Roma, em 1972, “Os Limites para o Crescimento”, o capital financeiro ganhou ainda mais força nos anos 1970-1980 com as crises do petróleo e o aumento das taxas de juros. Não alongaremos considerações, apenas as taxas de juros nominais de longo prazo, nos EUA, que de 1900 a 1970 nunca superaram 5% a.a., atingiram quase 20% a.a. e ficaram até o final daquele século acima de 5% a.a.
Ajudado por uma conjuntura política, para a qual contribuiu, o capital financeiro teve no governo de duas importantíssimas nações dois grandes aliados: Margaret Thatcher e Ronald Reagan. Estes dirigentes trataram de assegurar a mais ampla ação para o capital financeiro com as desregulamentações, isto é, o capital financeiro agiria sem qualquer controle ou restrição que não fosse apenas mera formalidade.
Assim fortalecido, fluiu para os operadores do capital financeiro – bancos, financeiras, corretoras, distribuidoras de valores, seguradoras etc – todo o dinheiro ilegal do tráfico de drogas e de pessoas, da venda de armas para conflitos fabricados ou incentivados, da corrupção em países e instituições, de outras ações criminosas e daqueles que viram neste movimento a oportunidade de lucrar sem o pagamento de impostos.
Tal quantidade de recursos foi abocanhado que não havia onde os aplicar. Criaram-se, então, os programas de privatização. Vale uma consideração. Estes programas visavam, de início, a economia europeia. Após a II Grande Guerra, os estados nacionais investiram pesadamente, com auxílio norte-americanos e de suas próprias prioridades, na reconstrução da indústria e dos serviços. Também a presença próxima de países socialistas, obrigou os dirigentes a implantar sistema de conteúdo social, na educação, na saúde, no transporte e na proteção à velhice. Havia assim uma forte presença estatal com ativos reais e rentáveis. Os programas de privatização foram portanto uma aplicação dos recursos do capital financeiro em ativos sólidos. Este modelo foi amplamente exportado para todo mundo. Pode não ter sido mera coincidência a queda do Muro de Berlim ter ocorrido nesta mesma época. A restrição político-social estava assim afastada.
Com o tempo, as aplicações em ativos existentes se tornaram cada vez menor e mais difícil, por seu próprio esgotamento. Surgiram então aplicações sem lastros, criadas pela imaginação das “engenharias financeiras”. Ajudou muito, nesta fase, a transformação em comodities de bens e moedas e os contratos de seguro ou garantia de valor futuro serem negociados ou especulados em mercados organizados; tudo fruto das desregulações obtidas.
Para se ter uma pálida ideia, havia em 1999 mais de mil barris de petróleo sendo comercializados nestes mercados para um da produção mundial.
É óbvio que este mundo de fantasia, que estava enriquecendo cada vez menor parcela de pessoas, acabaria por gerar crises. Lembramos, e as estatísticas econômicas confirmam, que houve, de 1990 até 2013, enorme concentração de renda entre países e entre pessoas.

O SÉCULO XXI E SUAS CRISES
As crises começaram ainda nos anos 1990 e prosseguiram até a de 2008. Com o aval de governos, associados ou corrompidos pelo capital financeiro, as saídas das crises não foram o restabelecimento de controles nem a apuração de desvios e punição de culpados. Elas serviam para maior concentração do Poder e novos ou maiores encargos para a população em geral e para os que insistiam no capital industrial. Isto gerou a recessão que acompanha a Europa e todo o mundo neste século XXI.
A criação emblemática foi o superavit fiscal, ou seja, a dívida seria tratada como um pecado que seus devedores deviam purgar com os maiores sacrifícios. Nada de investimentos geradores de emprego, nada de salários condizentes com o esforço, nada de aposentadorias e pensões, o pagamento da dívida era o encargo primeiro e privilegiado das receitas nacionais. A miséria se alastrou. Hoje a Europa e o próprio EUA, que caiu neste canto ulisseano de sereias, sofrem o retrocesso econômico e social oriundo do poder do capital financeiro.
Um atento leitor se pergunta, estavam todos cegos? Temos, não mutuamente excludentes, três razões para a ausência de firmes reações a este estado.
Primeiro, a corrupção de um sistema onde o ilícito participa dos ganhos. A ética do capital financeiro pode ser medida pela participação do dinheiro ilícito, criminoso que dele tambem participa. Assim, corromper governos, ministros, parlamentares, presidentes de bancos centrais constitui o cotidiano de suas ações. Devemos igualar a corrupção às ameaças, inclusive físicas e familiares.
Depois pela falta de participação e educação política dos povos, em geral, mais afetos a heróis e líderes de ocasião do que a construção de ideais nacionais. Neste ponto, vemos como uma campanha ideológica, desfocada dos objetivos nacionais, nos EUA resultou em retrocesso e prejuízo para aquela grande nação.
Em terceiro lugar pela ação dos veículos de comunicação de massa. A imprensa é um negócio e assim precisa ter receitas e lucros. Ao assumir o controle da maior parcela das economias nacionais, o capital financeiro também se tornou o mais importante anunciante. Além disso é ele que vai financiar as necessidades de capital das empresas de comunicação e aplicar os ganhos, lícitos e ilícitos, de seus donos que, na grande maioria, são membros da mesma família.
É uma luta árdua e perigosa.
O caso da Grécia, que talvez possa ser também da Espanha, da Itália e até do Reino Unido, pois sua população nada ganha com este capitalismo doméstico, é exemplar na constituição de uma dívida que não aportou um único centavo ao país. A sociedade anônima denominada Facilidade para Estabilidade Financeira Europeia (EFSF) criada em 2010, em Luxemburgo, para escapar de normas do Direito Internacional, atua, coordenada efetivamente pela Agência de Gestão da Dívida Alemã para transferir, sob a forma de crédito, os títulos podres dos bancos privados europeus para países de governantes fracos ou coniventes ou corruptos. Este ato verdadeiramente criminoso tem o aval do Fundo Monetário Internacional e do Banco Central Europeu. É a EFSF a grande “credora” da Grécia. Quem desejar conhecer com mais informações a farsa da crise grega sugerimos o site http://www.auditoriacidada.org.br, entre outras fontes.
Em oposição ao capital financeiro, surge no século XXI a união de países que se denominou BRICS, pela inicial dos cinco formadores: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (South Africa). Nestes países procura-se o desenvolvimento econômico com o desenvolvimento industrial e comercial. Há também a presença do Estado no processo do desenvolvimento, principalmente na formação de mão de obra especializada e de pesquisa tecnológica. A liderança é chinesa que conquistou o 2º maior PIB do planeta. A guerra que o capital financeiro desencadeia contra os BRICS assume várias formas e recursos.
Fiquemos apenas numa delas: o preço do petróleo. É preciso esclarecer, de início, alguns mitos. O fim do petróleo é um deles. Em 1980, com os choques do petróleo espalhou-se a informação, com o aval de “especialistas” que a era do petróleo só duraria mais 50 anos. Agora se diz que outras fontes de energia substituirão o petróleo, como se ele fosse apenas um combustível e ao preço de 200 dólares o barril, em moeda de 2015, tivesse algum competidor mais econômico. Certamente você estará neste momento, lendo estas considerações, diante de um produto cuja origem é o petróleo.
A queda do preço do barril de petróleo em 2014 foi uma ação política, que atribuímos ao capital financeiro, pelas consequências que se esperava: reduzir o orçamento da Rússia e da Venezuela, tirar recursos de desenvolvimento da produção do pré-sal do Brasil, forçar a redução do ritmo de produção de gás de xisto dos Estados Unidos e criar mais dificuldade para o Irã. Todos países que se opunham ou se opuseram ao capital financeiro.

O BRASIL E O CAPITALISMO FINANCEIRO
Desde o Império até o dias atuais, o capital financeiro, com breves interregnos, dominou e orientou as decisões nacionais. Seria enfadonho relatar esta presença, apenas citarei a incrível proclamação de Campos Sales – “abaixo a industrialização” – e o estudo de Caio de Freitas, George Canning e o Brasil, editado pela Companhia Editora Nacional em 1958 na Coleção Brasiliana, para dar uma das fontes em que esta influência é retratada.
Consideramos que os breves interregnos se deram em dois períodos de governos autoritários – Getúlio Vargas (1934 a 1945) e Governos Militares (1964 a 1985) – e dois governos eleitos democraticamente – Getúlio Vargas (1950 a 1954) e Juscelino Kubitschek (1956 a 1961). Nestes períodos a prioridade foi a industrialização e a expansão dos serviços públicos pelo território nacional, além da criação de centros de pesquisa tecnológica voltados para as condições brasileiras. Sem esgotarmos estas contribuições, lembraremos a Companhia Siderúrgica Nacional e a Legislação Trabalhistas, que os desinformados dizem ser cópia da italiana, que lhe é posterior, e a Petrobras, nos Governos Vargas, a construção de Brasília e a infraestrutura rodoviária, com o fortalecimento da engenharia nacional, no Governo JK, a Nuclebras, a Telebras, a fabricação dos minicomputadores 100% brasileiros, o fortalecimento da construção naval e tantas outras nos Governos Militares.
Uma característica que difere os Governos Nacionais dos representantes do capital financeiro é a existência de efetivo planejamento, quer sob o nome de Plano de Metas quer de Planos Nacionais de Desenvolvimento, mas que dêem o rumo das atividades com vista ao desenvolvimento do País. Como o capital financeiro nada produz, ele procura desmoralizar a ação de planejar sob o rótulo de dirigismo estatal ou ação restritiva da liberdade. Na verdade foge do confronto entre o proposto e o executado.
Atribuímos a condição desigual, econômica e social de nosso País a esta duradoura e constante presença do capital financeiro na condução das decisões políticas, além da influência quase absoluta nos veículos de comunicação social, como visto anteriormente.
Houve curtas reações em alguns momentos, mas logo revistas pelo poder e pelas ameaças que o capital financeiro usa em suas atuações. Desde o estabelecimento da Nova República, toda a contribuição dos Governos Nacionais mencionados vem sendo inescrupulosamente alienadas conforme o projeto do capital financeiro, hoje coordenado pelo capital anglo-americano.
Uma frase emblemática foi pronunciada por Fernando Henrique Cardoso, também repetindo o que já dissera Luiz Inácio Lula da Silva: vou acabar a Era Vargas.
No momento presente podemos identificar a submissão dos Poderes da República a este poder apátrida na elevação das taxas de juros, na adoção do esdrúxulo conceito de superavit fiscal, nas decisões judiciais contra as empresas de engenharia nacional e no projeto legislativo que tira da Petrobras o controle operacional da maior descoberta de petróleo deste século.
A corrupção, os desacertos administrativos, a campanha da imprensa, a ação dos legislativos e as decisões do judiciário que tanto nos assombram e revoltam não são novidades nem do momento nem do País, elas existem pela onipresente presença deste capital financeiro que nada produz, que não contribui para o desenvolvimento econômico, social nem político da Nação, mas que resulta sempre em maior concentração de renda, maior empobrecimento e ignorância da população. É contra este estado que devemos buscar nossa união e esclarecer as pessoas de bem. Não é uma luta contra pessoas, partidos ou ideologias e religiões, é uma luta urgente a favor Brasil.
(*) Este título é uma homenagem ao economista, professor e escritor Marcos Coimbra, autor do Brasil Soberano, de 2009.
Pedro Augusto Pinho, avô aposentado

FrancoAtirador

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Micro-Reforma Eleitoral do Edu Cão constitucionalizou Doação Empresarial
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e excluiu dos Debates nos Meios de Comunicação (Rádio e TV) @s Candidat@s
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de Pequenos Partidos, como o PSoL que não recebe Dinheiro de Empresas.
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(http://radioagencianacional.ebc.com.br/geral/audio/2015-07/texto-da-reforma-politica-aprovado-na-camara-limita-gastos-com-campanhas)
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FrancoAtirador

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Senado Retira Urgência do PL de Serra
que Entrega Pré-Sal às Multinacionais
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Uma Vitória dos Movimentos Sociais e de Parlamentares Nacionalistas,
como o Bravo Senador Roberto Requião (PMDB-PR), que batalharam
para impedir que a Riqueza do Petróleo fosse para as Transnacionais.
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Por Najla Passos, na Carta Maior
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O plenário do Senado decidiu, na noite desta quarta (8), derrubar o caráter de urgência da tramitação do projeto de Lei (PL) 131/2015, de autoria do senador José Serra (PSDB-SP), que propõe retirar da lei a obrigatoriedade de que a estatal Petrobrás seja a operadora única do pré-sal.
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Uma vitória dos movimentos sociais e senadores progressistas que, articulados, realizaram, nos últimos dois dias, uma verdadeira batalha para impedir que, no afogadilho, os senadores acabassem permitindo que o petróleo brasileiro viesse a gerar riquezas não para o povo do país, mas para as grandes multinacionais.
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Embora a intenção do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) fosse colocar o projeto em votação na noite de ontem, um requerimento assinado por 49 dos 81 senadores, articulado sob a pressão dos movimentos sociais, reivindicou a criação de uma Comissão Especial destinada a debater melhor a proposta polêmica.
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Com a maioria dos votos já configurada em favor da proposta, até mesmo José Serra aceitou a criação da comissão, que terá 27 membros e prazo de 45 dias para apresentar parecer sobre o tema. Os membros serão indicados pelos partidos políticos e deverão ouvir especialistas, governo e diretores da Petrobras.
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Um dos articuladores do requerimento, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) disse que, durante a tarde, a bancada do seu partido se posicionou favorável à retirada do caráter de urgência, mas o presidente do Senado continuou insistindo em colocá-lo em pauta a qualquer custo. “O Renan fechou um acordo com o relator da matéria, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), para aprovar esse absurdo”, denunciou.
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Requião criticou duramente o colega de partido, Ricardo Ferraço, que, na avaliação dele, não só defende a aprovação do projeto tucano no seu parecer, como ainda propõe que a decisão sobre quais poços devem ser operados ou não pelas multinacionais estrangeiras fique a cargo do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), um mero órgão de assessoramento do presidente da República.
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“O CNPE não é órgão deliberativo. Não representa ninguém.
O Congresso não pode abrir mão de legislar sobre este tema importante.
O substitutivo do Ferraço piora ainda mais o projeto do Serra”,
defendeu o senador.
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Coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel,
comemorou a vitória. “Nós viramos o placar”, afirmou.
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Na avaliação dele, com mais tempo para o debate, os senadores irão rechaçar o projeto.
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“O principal argumento do Serra e dos defensores do projeto dele
é que a Petrobrás não tem recursos em caixa para arcar com o pré-sal.
Para quem não conhece a geopolítica do petróleo, é um discurso que soa bem,
principalmente porque a empresa está envolvida em várias denúncias de corrupção.
Mas esse discurso não está correto”, esclarece.
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Conforme o sindicalista, a legislação atual não impõe que a Petrobrás seja obrigada
a fazer grandes investimentos no caso de abertura de um novo leilão.
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“As pessoas têm em mente o valor que a empresa investiu no último leilão,
o do Campo de Libra, que foi de R$ 15 bilhões.
Mas pode ter um leilão que vise maior retorno de óleo, por exemplo.
Outro aspecto é que o Brasil não precisa de outro leilão agora.
Nós já temos o do Campo de Libra, temos reservas suficientes para isso.
E, além disso, entre a fase da contratação, que é o leilão, até a de produção,
que é a que exige maior investimentos, nós temos seis, sete anos”, justifica.
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A articulação das forças progressistas contou com um forte aliado do governo Dilma: o ministro da Educação, Renato Janine Ribeiro que, durante audiência pública
no Senado, pela manhã, criticou a proposta de Serra.
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Segundo ele, se aprovado, o projeto reduzirá os recursos para a saúde
e para a educação, conforme previsto na legislação atual.
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“Tudo o que pudermos ter de orçamento, que não provenha de tributação, é bem-vindo.
É importante que aquilo que demorou bilhões de anos para ser constituído [o petróleo]
não seja queimado à toa e construa estruturas permanentes”, afirmou o ministro.
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A posição do ministro da Educação, entretanto, não é consenso no governo Dilma.
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O coordenador-geral da FUP também cobrou da diretoria da Petrobrás
uma postura mais pró-ativa em defesa da estatal.
Para ele, plano de trabalho anunciado, que reduz os investimentos
em cerca de 40%, reforça a tese dos defensores do PL 131/2015
de que a empresa não tem alavancagem suficiente
para investir na operação do pré-sal.
“O plano depõe contra a própria empresa”, denunciou.
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O sindicalista argumenta que qualquer empresa do mundo quer operar o pré-sal
e não faz sentido algum a diretoria da Petrobrás abrir mão dessa prerrogativa.
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“A atual diretoria da Petrobrás tem sido uma das grandes aliadas do Serra,
o que é uma loucura, porque vem para as audiências públicas
e simplesmente diz que vai cumprir a lei, seja ela qual for.
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E qual empresa do mundo não quer operar o pré-sal?
A Shell acaba de comprar a BG por US$ 70 bilhões de dólares,
só para ser parceira da Petrobrás no pré-sal,
e a Petrobrás fica pedalando?
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Nós queremos que a Empresa questione este Projeto
e reafirme que tem Competência para cumprir
a Lei da Partilha já aprovada”, aponta.
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(http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Sendo-retira-urgencia-do-PL-de-Serra-que-entrega-pre-sal-as-multinacionais/4/33944)
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Pedro

Como assim de volta?

    FrancoAtirador

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    Não viste nada, caro Pedro. Ainda há muito a minimizar:
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    BB, CEF, BNDES, PRÉ-SAL, EMBRAPA, MEC, SisPen, SUS…
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    O Negócio é manter apenas as FFAA e a Polícia Militar.
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FrancoAtirador

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A Guerra Ideológica, agora posta de Forma Radical no Brasil,
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é entre Mercado Financeiro Desregulado e Estado Nacional.
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(http://www.ipea.gov.br/code2011/chamada2011/pdf/area4/area4-artigo18.pdf)
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Everaldo

A globo é o câncer do Brasil.

Joanisbel Amorim – Livreiro

Até agora, crise mesmo, só na Globo, e, é séria, debandada geral, funcionários saem e abrem o bico no Youtube, Jornalistas saindo para o concorrente e abrindo o bico, no governo, a crise Política e fomentada pelo PIG, os Supermercados estão cheios, os Bancos estão cheios, o processo tem que continuar! Regime de Cotas, mais Universidades e mais vagas, mais pobres nos aviões, mais pobres miscigenados nas Universidades, mais Politização, mais Consciência Política, aí! eles… podem ser Elite, Zelite, Oligarca, Miliomerd…, fedeu, plebeu, medeu, eles irão, ,estão, perdendo a força… realmente, tem que ser gradual…

alex

Falar em golpe sem perceber que já está acontecendo é o fim da picada.
1º para início de conversa há que destacar que a primeira estocada foi dada pelo Juiz tucano enrustido, ficou com a missão de acabar com o setor produtivo brasileiro. Mandou prender os maiores empresários do Brasil responsáveis no conjunto pela geração de milhões de empregos diretos e indiretos.
Com os cabeças na cadeia as maiores empreiteiras do Brasil fecharão as portas a intenção do Juiz é provocar um efeito cascata que atinja por tabela todo o setor produtivo brasileiro, desempregando mais e mais brasileiros.
Existem na literatura jurídica ferramentas que propiciam a proteção dos postos de trabalho dos empregados dessas empresas, no entanto nenhuma delas foi utilizada. Evidenciando o dolo em detrimento do povo.
Pior ainda evidenciando a mãe de todas as corrupções que é investigar corruptos de esquerda para proteger corruptos de direita.

2º O golpe é “Politico-midiático” o Juiz é apenas o braço jurídico da conspiração.
O núcleo político ficou encarregado do desgaste da presidenta é normal no vocabulário dos líderes a palavra “sangrar sim, queremos ver a Dilma sangrar”.
Nesta direção organizam seus senadores e deputados na direção do boicote parlamentar aprovando o inimaginável para sangrar a macroeconomia brasileira.

3º O núcleo midiático é encabeçado pelas organizações globo, encarregado de repercutir unilateralmente todas as ações do núcleo jurídico e político das organizações golpistas.

Em parceria oculta se sucedem “vazamentos seletivos” envolvendo apenas o lado que possa sangrar o palácio do planalto quem não se lembra quando da prisão do Marcelo Odebrecht quando pela primeira vez mencionam palavra “sobre preço” vimos então o William Bonner no JN se referindo ao termo em repetidas vezes ato seguido após 10 minutos já com a novela no ar eis que o prefeito corrupto da novela começa a falar em “sobre preço” como querendo explicar aos menos avisados o significado da palavra. Todos sabemos que os capítulos se gravam com dias ou semanas de antecedência ficando em evidencia que houve uma preparação anterior ao da notícia do capitulo veiculado justamente nesse dia, mesmo porque jamais voltou a se falar na palavra “sobre preço”.
Coincidência? Ou golpe midiático?
A questão é desestabilizar custe o que custar o governo Dilma, inconformados com a derrota assumiram uma postura de sabotagem, para isso contam com o braço jurídico que na nobre tarefa de acabar com a corrupção está levando toda uma nação para o buraco.
Esclareço que não é que esteja defendendo aquele bando de 171 que se apossaram das diretorias da Petrobras, mas há que esclarecer que os corruptos deram conotação política ao roubo como álibi de proteção parlamentar visto que todos os partidos se locupletaram do esquema.

    Andre

    4º – uma candidata que disse que não promoveria a politica econômica dos adversários e quando eleita implementou ajuste fiscal que disse que não ia fazer.

lulipe

Se seguissemos os conselhos desse aí teríamos uma Coréia do Norte dos trópicos…

    FrancoAtirador

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    A ERA DOS IMBECIS
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    “Espalha-se, pela Sociedade, a Idéia de que
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    é com Brutalidade que se resolve a Vida:
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    desde a Prisão Sem Fundamento e Razoabilidade
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    à Redução da Maioridade Penal como Remédio
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    e o Portar Armas como Sinônimo de ‘Paz’.
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    Parece que ingressamos na Era dos Imbecis”.
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    Jornalista Fernando Brito, no Tijolaço
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    (http://tijolaco.com.br/blog/?p=26732)
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    Elias

    Se seguíssemos os conselhos de “tu aí” teríamos um retrocesso bem ao gosto dos vira-latas.

Urbano

No jogo sujo da oposição ao Brasil vale tudo, desde cunha até câmara de gato, pois o negócio é partir as pernas do país…

    lulipe

    “Partir as pernas do País”, Urbano??? O PT já conseguiu o feito…

marcosomag

A crise econômica é menos profunda no contexto brasileiro do que no contexto internacional pois aqui existem saídas como a expansão da infraestrutura, que está ainda quase toda por fazer. Não é à toa que o “Tucanomoro” mira na destruição das empreiteiras brasileiras que seriam as operadoras desta expansão de infraestrutura. Os sinais na economia são contraditórios, o que acontece quando ela está em fase de transição. Neste caso, transição para um período de expansão pois a recessão em “U” chegou a curva ascendente muito mais rápido do que diziam as previsões de “analistas” midiáticos. O governo parece ter tomado a iniciativa política diante das articulações da direita pelo Golpe de Estado. Mas, além das firmes declarações públicas da Presidente Dilma, o rumo do Ministério da Justiça deve ser alterado de forma drástica. O Brasil precisa de um ministro da Justiça que reprima de forma decisiva o “comitê tucano da PF”, articule com o Judiciário e isole e neutralize o “Tucanomoro”. Precisa também de uma ABIN e inteligência das Forças Armadas ajam pois a direção da conspiração é externa (muito semelhante às “revoluções coloridas” no Leste Europeu, “Primavera Árabe” e com o componente de Golpe legislativo/judiciário/midiático de Paraguai e Honduras). Motor ideológico do Golpe, o Instituto Millenium deve ser fechado, suas contas devassadas e todos os crimes relacionados ao seu funcionamento devem ter punição exemplar! É isto que exigimos da Dilma e do ministério: sejam implacáveis com os golpistas!

Julio Silveira

Para mim ficou claro a mais completa perda de identidade do MST, por terem se tornado um acessorio do PT e por consequência do governo do PT. Ficaram a deriva durante os periodos de poder do partido, como ainda estão. Antes tão aguerrido, tão inspiradores de amores crescentes e ódios salutares, por que vinham justamente dos grandes atrazadores do Brasil, fazendo com que a sociedade acabasse por reconhecesse o contraponto, para sua necessidade histórica, acabaram por se acomodar governista, com poucos avanços reais, para aqueles que devia ser sua primeira obrigação, os trabalhadores sem terra. O resultado está aí, pouco ajudaram o governo. Tornaram-no e tornaram-se evidentemente mais demagógicos, como tudo que cheira politica no Brasil. Com a diferença de que este governo Petista, pela acomodação cumplice do MST, em que pese a sinceridade, a honestidade, entregou muito menos que os pessimos governos passados.

FrancoAtirador

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Programas de Inclusão Social
e Formação Profissional de Jovens:
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“A Pauta Que Não Se Encaixa”
na Cobertura da Mídia-Empresa
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O Sucesso do Bolsa Família e do Pronatec
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Por Luis Nassif, no Jornal GGN
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Há um Negativismo na Cobertura da Mídia que acaba engolfando todo o País,
criando a Falsa Percepção de que, ‘em se plantando’, nada se dá.
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Provavelmente se sonegará do seu leitor a divulgação do trabalho do MDS
(Ministério do Desenvolvimento Social), analisando os efeitos do Pronatec
(Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego) sobre o Bolsa Família.
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O trabalho cruzou os 80 milhões de dados do Cadastro Único,
os 50 milhões do Bolsa Família [BF],
os 60 milhões do RAIS (Relação Anual de Informações Sociais),
o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados),
para acompanhar o desempenho geral do Pronatec
e, em especial, dos Alunos Egressos de Programas Sociais.
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A pesquisa desmente alguns mitos que acompanham tanto o BF quanto o Pronatec.
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Mito 1
‘Não haveria demanda de público pobre,
por falta de vontade de melhorar de vida’
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A Pesquisa mostra que na formação inicial continuada,
33% dos alunos são do BF puro;
30% do cadastro único (atendidos por outros programas sociais), sem ser BF;
e 37% são de não cadastro único.
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Conseguiu-se esse feito organizando a oferta e a demanda.
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O Pronatec estendeu seus cursos não apenas para setores técnicos,
mas para o atendente, o garçon, o instalador de ar condicionado, o encanador,
o azulejista, o gesseiro, o pintor, o conjunto de mão de obra
que interfere também na produtividade da Economia.
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Com esse enfoque, saltou de 606 municípios em 2012
para 4.025 em 2014, fundamentalmente atendidos
pelo Sistema S e Institutos Federais.
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As instituições privadas não chegam a 1% dos cursos.

Mito 2
‘O de que aluno não valoriza cursos de graça
e pobres não chegariam até o final do curso’
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Os egressos do BF obtiveram taxa de conclusão de curso melhor que a média:
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81,4% contra 79% da média geral, mesma média dos cursos pagos do Senai.
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As taxas de aprovação também foram similares:
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88,3% do BF contra 87,1% da média.
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Mito 3
‘O de que os cursos do Pronatec não tinham
aderência com o que o mercado necessitava’
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Montou-se um grupo de estudo com técnicos do MEC (Ministério da Educação),
MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior),
BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social),
batendo município por município as vagas ofertadas e as ofertas de curso.
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Entre 70 e 80% dos municípios havia grande aderência entre cursos e demanda.
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Ao iniciar o curso, havia 361 mil pessoas empregadas; no final estavam em 627 mil.
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No caso do BF, 55 mil iniciaram o curso já empregados;
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formados, os empregados haviam saltado para 120 mil.
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Mesmo promissores, os resultados são subavaliados
em pelo menos três pontos:
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1. Não captou o mercado informal.
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Um eletricista formado pode trabalhar em uma empresa ou por conta própria. A pesquisa só levantou os números do mercado formal.
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2. Não captou os que abandonaram prematuramente o curso
por conseguirem emprego no meio do caminho.
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Isso ocorreu na construção civil, em um momento de falta de mão de obra.
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3. OS dados da RAIS são de dois anos atrás, portanto
não captaram o que ocorreu no ano passado.
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Agora, em parceria com o MDIC, o MDS está analisando os grandes investimentos
em curso para começar a ofertar antecipadamente os cursos para vagas.
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PS – Como previsto pela Ministra Tereza Campello, do MDS,
nenhum Veículo de Mídia interessou-se pelo Tema.
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Na Véspera do Anúncio do Lançamento do Trabalho,
vários jornalistas foram procurados, mas disseram
que ‘a Pauta não se encaixava na Cobertura’.
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(http://jornalggn.com.br/noticia/o-sucesso-do-bolsa-familia-e-do-pronatec)
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luis

Eis o lema que todos entenderão: “Globo é um partido político”

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