Pesquisadores científicos de SP têm os piores salários do Brasil

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Está circulando entre cientistas e pesquisadores do Estado de São Paulo  um abaixo-assinado para mobilizar a categoria em busca de melhores condições nos institutos de pesquisa. Foi lançado pela Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) e o texto é dirigido ao governo do Estado de São Paulo.

Abaixo-assinado: Valorização dos Institutos de Pesquisa e de seu corpo técnico-cientifico

Ao Governo do Estado de São Paulo

Nós pesquisadores científicos do estado de São Paulo elaboramos este abaixo-assinado com a intenção de buscar apoio da sociedade para a melhoria nas condições dos Institutos de pesquisa e dos salários dos pesquisadores e dos funcionarios de apoio a Pesquisa Científica.

Conheçam mais sobre os Institutos de Pesquisa e sobre a carreira de pesquisador científico nos ites www.pesquisador.sp.gov.br e www.apqc.org.br .

Para apoiar essa mobilização, clique aqui

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Comentários

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Bruce Guimarães

Penso que o artigo faz uma análise equivocada, a migração de pesquisadores das universidades paulistas para as unversidades se dá pelo fato que nas Universidades Federais o nível de cobrança é mais baixo, mas o salário é basicamente o mesmo. Compare por exemplo, a UNICAMP e a UFRJ, mesmo tendo menos profissionais a produção da UNICAMP é infinitamente maior que o da UFRJ.

Julio Silveira

São Paulo, e seus grande numero de alienados, desconhecem os problemas por que passam os que tem a obrigação de levar a educação, a ciencia e a cultura em seu estado. Só acordam de sua letargia nas crises, seus grupos midiaticos muito bem remunerados, fazem questão de manterem surdos seus espectadores e leitores, que gostam dessa relação comoda.

João Paulo

O Brasil precisa que quatro carreiras das mais importantes sejam competência da União, e não mais dos Estados e municípios: Profissionais da Educação, Profissionais da Saúde, Cientistas e Militares das Forças Armadas. Estes já são da União. Mas é preciso uma lei especial para valorizá-los.

renatolopesgoulart

A grande questão aqui é que os pesquisadores científicos do contratados pelo Estado de São Paulo, em sua grande maioria, não pesquisam nada. São filhos da elite colocados através de concursos direcionados para fazerem pseudo pesquisas e fazerem curso de mestrado e doutorado as custas do erário público. É fácil verificar que algumas autarquias do estado de são paulo são verdadeiros cabides de emprego de pesquisadores do sexo dos anjos.

    DIRCE MORENO

    Discordo !!
    São pessoas(conheço pessoalmente) preocupadas com a pesquisa e que trabalham . Não são elite, coisa nenhuma!!! Vc acha que filhos da elite estão preocupados com pesquisa? Se estudaram com bolsa ou não do governo, é porque foram aceitos nas UNiversidades. Os pesquisdores são concursados,como professores e outras categorias do Governo. E ganham pouco como todas as categorias,
    Dirce

    Lanfranco Troncone

    Caro Renato.
    Você conhece pessoas que são "cientistas frustrados", isto é, gente que gosta muito de ciência e não escolheu uma carreira científica porque "o salário não dá"? Pois eu conhecí várias pessoas assim no Brasil. Já posso dizer que nunca encontrei um colega pesquisador que diga que é um "empresário frustrado". Pois saiba que a carreira científica é uma vocação. Quem escolhe fazer isso AMA A CIÊNCIA! Não faria outra coisa. Por isso demora tanto a tomar a iniciativa e protestar contra baixos salários. …

    Lanfranco Troncone

    …Acontece que ciência, tecnologia e inovação são primordiais para um País que pretende participar do cenário mundial e requer uma política de Estado com relação a recursos humanos e materiais que o Brasil não tem e nem sabe oque é. Você coloca o cientista braileiro como um destes brasileiros interessados apenas em achar um emprego público que lhes pague um salário seguro ao final do mes… muitos são assim no serviço público, infelizmente mas cientistas são idealistas… não barnabés com doutorado e pós-doutorado no exterior. Procure se informar antes de falar bobagem e expressar preconceitos.

Regina Braga

Lembram do fogo no Instituto Butantã? Foi pura falta de manutenção…Logo,não é só salário…PSDB-DEM só valoriza americanos,loiros, de olhos azuis…

Roberto Locatelli

Essa notícia não surpreende.

P. S. D. B. – Pior Salário Do Brasil

beattrice

Qualquer profissional do estado tem o pior salário do Brasil depois de décadas de tucanato:
MONTORO + QUÉRCIA + FLEURY + COVAS + ALCKMIN + SERRA = calamidade pública.
Em tempo,
entre estes pesquisadores estão os do IAC, o Instituto Agronômico, cuja origem remonta ao Império,
mas que não sobreviveu à dinastia tucana.

    M. S. Romares

    Beatrice, o IAC está às traças? Faz tempo que ele vem definhando e o pessoal só está esperando o último suspiro. Quando acontecer, vai ser uma batalha pelo prédio e pelo terreno: construtoras, empreendimentos imobiliários, vai ser um inferno por aquele lugar tão estrategicamente localizado no centro de Campinas. O m2 ali deve ser mais caro do que em muitas capitais a beira-mar. Esperemos que o estado esteja atento.

GilTeixeira

PSDB= Piores Salários Do Brasil.
Jeito tucano de governar: professores, policiais, médicos, enfermeiros…
ô racinha malévola, tá loco!

tiago tobias

Não é só em São Paulo não…o próprio governo federal e de outros Estados desdenham da educação como um todo, e o nosso ensino superior não fica atrás. Eu ganhava uma bolsa da Fundação Araucária aqui no Paraná, de R$360. Detalhe: eu não podia ter vínculo empregatício. Tudo bem, quando você ganha uma bolsa de mestrado, por exemplo, como a do CNPQ, que hoje está em R$ 1.200, você vive razoavelmente (se não tiver filhos para cuidar, claro)…Mas com R$ 360, o que dá pra fazer? Como é que você vai apresentar trabalhos em congressos, comprar livros, comida? O pesquisador deve ter tempo para se dedicar ao seu estudo, mas ganhando bolsas ridículas, o sujeito fica desestimulado. Eu mesmo tive que fazer bicos por aí, de garçom em pizzarias, barzinho, para completar minha renda. País ridículo.

    Ulisses

    Isto é bolsa de iniciação científica, para aluno matriculado em instituição superior. Não é para ser salário

    Thiago_Leal

    Mas se você não pode ter vínculo empregatício, dificulta o exercício da pesquisa, mesmo que seja em iniciação, não?

    Leonardo

    Eu só pude começar minha iniciação depois que passei num concurso da universidade. Trabalhando e estudando no mesmo lugar possibilitou dedicar o restante das horas livres para a iniciação. Se eu não tivesse tido essa sorte, concluiria minha graduação sem iniciação nenhuma. Nem bolsa fapesp (que paga mais) dá pra manter uma pessoa que sua renda dependa dela e apenas dela.
    Vários outros colegas que precisam trabalhar e não tiveram a mesma sorte que eu, concluirão sua graduação sem iniciação e consequentemente terão dificuldade em concorrer a bolsas e até mesmo entrar em mestrados.
    Se for pagar essa esmola de bêbado, R$ 360, não deve-se exigir que o aluno esteja desempregado.

Edfg.

Onde está a informação do título do post no manisfesto e uma tabela comparativa demonstrando que são os piores do Brasil?

Klaus

Onde está o comparativo dos salários dos pesquisadores de São Paulo com os dos outros estados da federação?

    Thiago_Leal

    Também quero ver, acho justo.

    Edfg.

    Quanto será que o estado da Bahia paga?

    Klaus

    No Piauí e em Roraima eu sei que o salário é bom.

    Juan

    As duas “classes” de pesquisadores científicos dos instituto de pesquisa paulistas

    Durante o governo Paulo Egidio Martins, após longa luta e para resolver o problema de evasão de pesquisadores devido a baixos salários nos institutos de pesquisa paulistas, foi implantada a carreira de Pesquisador Cientifico por meio da Lei Complementar Estadual (LCE Nº 125) de 18/12/1975, com níveis e salários equivalentes aos da carreira de Pesquisador/Docente das Universidades Paulistas (na época, apenas da USP).
    A Lei Complementar (LCE 727/93), em adição à LCE 125/75, estabelece remuneração salarial do Pesquisador Científico igual a do Pesquisador/ Docente das Universidades, considerando-as como carreiras congêneres, o que vinha sendo respeitado por todos os governos desde 1975.
    Em 1994, com a posse do governador Covas, essas leis não foram mais cumpridas. Há relatos que esse governador prometeu respeitar a aplicação do previsto em lei para todos os pesquisadores, desde que algum grupo conseguisse ganhar ação judicial de equiparação com as universidades paulista.
    Diante disso, inúmeras ações foram interpostas na justiça para esse fim, mas quando o primeiro grupo obteve vitória o governador era outro. Embora o partido tenha continuado o mesmo até hoje, a equiparação nunca mais foi cumprida. Muitos grupos também ganharam suas ações judiciais, no que resultou na criação de duas “classes” de pesquisadores nos institutos de pesquisa paulistas, que embora com qualificação e função iguais, recebem salários muito diferentes, em qualquer dos níveis da carreira, com mais prejuízo para os níveis finais. Por exemplo, nos níveis I e VI, o salário nas universidades é 48 e 84 maior que nos institutos de pesquisa, respectivamente. Note que um pesquisador do último nível (VI), ganha menos que um de nível III que obteve equiparação judicial. Muitas vezes isso ocorre com pesquisadores que são ou foram vizinhos de sala. Os dados completos são apresentados no quadro abaixo (valores em R$), onde “não equiparados” e “equiparados” se referem respectivamente aos pesquisadores que perderam e ganharam ação judicial.

    Nível da
    CarreiraPesquisador dos Institutos de PesquisaPesquisador/docente das Universidades
    Nivel Não equiparados Equiparados
    I 2.700,00 3.990,13 3.990,13
    II 3.600,00 5.870,46 5.870,46
    III 4.700,00 8.211,03 8.211,03
    IV 5.270,00 9.542,48 9.542,48
    V 5.500,00 9.790,26 9.790,26
    VI 6.400,00 11.802,81 11.802,81

    Outros dados sobre o assunto podem ser encontrados no artigo Institutos públicos de pesquisa correm risco de “apagão” em SP, da Revista ADUSP de setembro de 2010, p.34-40, disponível na Internet (http://www.adusp.org.br/revista/48/r48a05.pdf).

    Os salários da Carreira de Pesquisador/docente das Universidades não dependem da
    "generosidade" do governador, mas são definidos pelo Conselho de Reitores das universidades
    paulistas, que recebem um porcentual fixo do orçamento do Estado. O governador Serra, logo
    após tomar posse tentou acabar com a autonomia das universidades, mas felizmente não logrou
    êxito.

    Juan

    Sobre a comparação de salários com outros estados abaixo aparecem dados de 2006, que não
    devem ser muito diferentes dos que prevalecem atualmente .
    Fonte: ftp://ftp.sp.gov.br/ftpiea/publicacoes/tec1-0706.pdf

    TABELA 1 – Comparação de Salário Inicial entre Diferentes Instituições, Brasil, Abril de 2006

    Institutos de Pesquisa Pesquisador Científico (PqC-1) 1.724,14 Curso superior
    EMBRAPA Técnico de nível superior II 2.250,92 Curso superior
    INPI Pesquisador assistente 2.283,68 Curso superior
    SUSEP Agente executivo 2.807,76 Curso médio
    Polícia Civil Delegado de polícia 3.100,00 Curso de direito
    Banco Central Técnico 3.154,03 Curso médio
    EMBRAPA Pesquisador II 3.660,00 Mestrado
    INPI Pesquisador 4.447,28 Mestrado
    EMBRAPA Pesquisador III 4.886,66 Doutorado
    SUSEP Analista técnico 6.076,44 Curso superior
    Banco Central Analista 6.292,49 Curso superior
    Ministério do trabalho Auditor fiscal do trabalho 7.037,71 Curso superior
    INPI Pesquisador 7.867,06 Doutorado
    Secretaria da Fazenda Agente fiscal 8.300,00 Curso superior

    Marcio

    Mas espera aí, a comparação é com outras carreiras que nada tem a ver com pesquisa? Então, eu também tenho o pior salário do país, ganho menos que juizes federais, estaduais, membros do MP, delegados federais e por aí vai. Que espécie de comparativo é esse? Para o argumento ser válido, e o título do post verdadeiro, a comparaçãoo tem que ser feita com o mesmo cargo em outros entes federativos. Isso aí é um sofisma.

    Conceição Lemes

    Marcio, a compração é com os pesquisadores dos demais estados. abs

    Edfg.

    Aquele link ( ftp://ftp.sp.gov.br/ftpiea/publicacoes/tec1-0706.pdf) não abre, mas a lista de cargos acima está repleta de carreiras que em nada se relacionam com pesquisa, sendo muitas delas federais, como analista do banco Central, auditor fiscal do trabalho, delegados de polícia.

    Juan

    Comparação de salários de institutos de pesquisa no Brasil (set2011):
    (Salário inicial / final das carreiras em R$):

    Institutos de pesquisa de SP*…..: 2.700.00 / 6.400,00
    Embrapa…………………………………..: 5.772,95 / 12.071,20
    Epamig (MG)…………………………….: 2.747,28 / 5.985,28
    Fepagro (RS)……………………………: 3.109,00 / 9.295,91
    Iapar (Paraná)………………………….: 3.235,54 / 11.024,36
    Incaper (ES)………………………………: 3.012,48 / 8.356,52
    Universidades Paulistas (SP)*…: 3.990,13 / 11.802,81
    ___________________
    (*) Há Lei em São Paulo que estabelece equiparação
    de salários entre as carreiras de Pesquisador Científico
    (Institutos de Pesquisa) e de Pesquisador/Docente
    (Universidades Paulistas), mas que é não cumprida
    desde a posse do governo Covas (1994). Uma parte
    dos pesquisadores cientícos (dos IP's) conseguiram
    essa equiparação por meios judiciais e recebem os
    valores citados para as universidades.

    Conclusão: SP e MG, "tecnicamente empatados"
    podem pleitear o "troféu" dos que pagam os menores
    salários do Brasil para pesquisadores científicos…

Lu_Witovisk

É a Chuíça, e pensar que há 15 anos, era um sonho ser pesquisador na USP: o salario das federais vivia defasado e o $$ que o estado de SP investia nos laboratórios era de causar inveja. Enquanto na UFPR não se tinha nem para comprar álcool, na USP o laboratório tinha um almoxarifado lotado de um tudo!! q coisa… como o mundo da voltas.

    EUNAOSABIA

    A humanidade só tem a agradecer o senhor nunca ter conseguido ser um pesquisador da USP.

FrancoAtirador

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Este manifesto ratifica o que Miguel Nicolelis (MN) afirmou em entrevista ao jornal Estado de São Paulo (ESP):
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ESP: O que você acha da política científica brasileira?

MN: Está ultrapassada. Principalmente, a gestão científica. Foi por isso que eu escrevi o Manifesto da Ciência Tropical (publicado primeiro aqui no Viomundo). O mais importante nós temos: o talento humano. Mas ele é rapidamente sufocado por normas absurdas dentro das universidades. Não podemos mais fazer pesquisa de forma amadora. Devemos ter uma carreira para pesquisadores em tempo integral e oferecer um suporte administrativo profissional aos cientistas.

Visitei um dos melhores institutos de física do País, na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e o pessoal não tem suporte nenhum. Se um americano do Instituto de Física da Universidade Duke visitar os pesquisadores brasileiros, não vai acreditar. Eles tomam conta do auditório, fazem os cheques e compram as coisas, porque não é permitido ter gestores científicos com formação específica para este trabalho. Nós preferimos tirar cientistas que despontaram da academia. Aqui no Brasil há a cultura de que, subindo na carreira científica, o último passo de glória é virar um administrador do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) ou da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). É uma tragédia. Esses caras não tem formação para administrar nada. Nem a casa deles. Não temos quadros de gestores. A gente gasta muito dinheiro e presta muita atenção em besteira e não investe naquilo que é fundamental.

ESP: Você tem uma opinião bastante crítica sobre a política científica no País. Mas, na eleição, manifestou apoio publicamente à Dilma. Por quê?

MN: Porque a outra opção era trágica. Basta olhar para o Estado de São Paulo: para a educação, a saúde e as universidades públicas. Não preciso falar mais nada. Eu adoro a USP, onde me formei. Mas a liderança que temos hoje na USP é terrível. O reitor da USP (João Grandino Rodas) é uma pessoa de pouca visão. Não chega nem perto da tradição das pessoas que passaram por aquele lugar. São Paulo acabou de perder um investimento de 150 milhões de francos suíços (cerca de R$ 270 milhões) porque o reitor da USP não tinha tempo para receber a delegação de mais alto nível já enviada pelo governo suíço ao Brasil. Mandaram o pró-reitor de pesquisa da universidade (Marco Antônio Zago) fazer uma apresentação para eles. Ninguém agradeceu a visita. Manifestei oficialmente ao professor Zago minha indignação como ex-aluno da USP.
Um dos integrantes da delegação suíça doou um super-computador de US$ 20 milhões de dólares (cerca de R$ 34 milhões) para nosso instituto em Natal. Chegou na semana passada e será um dos mais velozes do Brasil. Não pagamos um centavo. Não há mais espaço para provincianismo na ciência mundial. Nas reuniões que eu presenciei com comitês e comissões de outros países, a tônica da Fapesp sempre foi assim: “Fora de São Paulo não existe ciência que valha a pena investir”. Esse tipo de coisa é muito mal visto pelos estrangeiros. Não há mais lugar para regionalismo, preconceito… É ótimo para São Paulo ser responsável por 70% da produção científica do País, mas é muito ruim para o País, que precisa democratizar o acesso à ciência. Não adianta dizer em reuniões com emissários internacionais que São Paulo tem uma “relação amistosa” com o Brasil, este outro País fora das fronteiras do Estado. Este bairrismo não ajuda em nada.

A Fapesp é uma jóia, um ícone nacional, reconhecida no mundo inteiro. Mas isso não quer dizer que as últimas administrações foram boas. Temos de ser críticos. Esta última administração, em especial, foi muito ruim. A Fapesp está perdendo importância. Veja só: a Science (no artigo publicado há algumas semanas sobre a ciência no Brasil) não dedicou uma linha à Fapesp. Que surpresas você vê saindo da ciência de São Paulo? Acho que a matéria da Science foi uma boa chamada para acordar, para sair dos louros, descer do salto alto e ver o que podemos fazer com os R$ 500 milhões anuais da Fapesp. Ah, se eu tivesse um orçamento assim! Temos muito menos e posso dizer para o diretor-científico da Fapesp (Carlos Henrique de Brito Cruz) que nós saímos na Science. E ele tem condição de investir nos melhores centros de pesquisa do País.
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A íntegra da entrevista foi republicada aqui no Viomundo sob o sugestivo título:

“Einstein não seria pesquisador A1 do CNPq”.

Eu complementaria: "Muito menos da FAPESP"
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    beattrice

    A FAPESP foi absorvida e faz tempo pelo xadrez tucano do estado de SP, só não quem não quer.

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