Fátima Oliveira: A beleza da chuva virou infelicidade

Tempo de leitura: 3 min

Belo Horizonte, janeiro de 2013

A beleza da chuva perdeu a poesia e virou infelicidade

A cada ano ficamos mais reféns delas, em toda parte do Brasil

Fátima Oliveira, em OTEMPO

[email protected] @oliveirafatima_

Cismando sobre o ano que finda e o que entra, descobri que eu, que sempre achei a chuva um dos mais belos fenômenos da natureza e não dispensava um banho de chuva até há bem pouco tempo, passei a ter medo dela! Não sem razão.

Estou impressionada como a cada ano ficamos mais reféns das chuvas, em diferentes partes do Brasil – problema que não é de hoje, mas foi tão olvidado que chuva virou infelicidade anunciada. Há responsáveis por tal estado de coisas e não atendem pelo nome de natureza, mas de governos, estaduais e/ou municipais. Até a última segunda-feira, Minas tinha 59 cidades em emergência e uma em estado de calamidade. Eram 9.205 desalojados, 3.015 desabrigados, 150 feridos e 22 mortes confirmadas oficialmente, segundo dados da Defesa Civil.

Pense morar em uma cidade em que basta o tempo nublar para a gente ter medo de sair de casa! Está sendo assim nos quatro cantos de Belo Horizonte. É um desmazelo das autoridades municipais, que deixaram a coisa chegar a tal estado de risco!

No último dia 23, Hélio Eustáquio da Silva, 53 anos, morreu afogado em seu carro, num alagamento na avenida Cristiano Machado, na altura do bairro Dona Clara (O TEMPO, 26.12.2013). Ano passado, se não estou enganada, um carro foi tragado pelas águas na avenida Prudente de Moraes, paralela à rua onde moro, e um senhor morreu. Desde então, nublou, que dirá pingou, evito a dita avenida, que até há uns seis anos não era perigosa a ponto de matar. O que aconteceu que ela ficou tão assassina assim?

BH, no período chuvoso, é matadeira, devido aos 80 pontos de alagamentos que, na opinião do prefeito Marcio Lacerda, exigem R$ 4 bilhões em obras para deixar a população segura. E o prefeito acrescentou: “É um investimento muito alto, e a prefeitura não tem recursos. Para ter risco mínimo de inundação na capital e concluir todas essas obras, precisaríamos de cinco a dez anos”. Precisa dizer mais crueldades?

Quer dizer que, na próxima década, cabe ao povo se virar! “Para isso, a reportagem de O TEMPO fez um levantamento dos principais pontos de alagamentos em Belo Horizonte, que devem ser evitados em dias de temporal”.

São eles: avenidas Heráclito Mourão de Miranda e Prof. Clóvis Salgado; cruzamento da avenida Cristiano Machado com Sebastião de Brito; avenida Bernardo Vasconcelos; avenida Tereza Cristina com Presidente Castelo Branco; avenida Silva Lobo próximo à Barão Homem de Melo; avenida Francisco Sá com rua Erê; cruzamento da avenida Prudente de Morais com rua Joaquim Murtinho; avenida Silviano Brandão com a rua Pitangui e perto do pontilhão do metrô; rua Padre Pedro Pinto, entre o shopping popular O Ponto e a estação do BHBus, no bairro Candelária; avenida Augusto dos Anjos, no bairro Santa Mônica; avenida Tereza Cristina (no Barreiro e na região Oeste); avenida Vilarinho (Venda Nova); avenida Francisco Sá e rua Ituiutaba, no bairro Prado; rua Jaceguai, na região Oeste; Anel Rodoviário, no bairro Betânia; e Via Expressa, próximo ao bairro Vila Oeste. Republico porque acredito ser um presente para quem vive em BH.

Desejo que tenhamos o direito de não morrer tragados pelas águas em 2014 e, como a poeta Cecília Meireles, possamos voltar a sentir que “A chuva é a música de um poema de Verlaine…” (“A Chuva Chove”); e que, diante da chuva, um dia, quem sabe, voltemos a nos alegrar como Guimarães Rosa: “Vai chover chuva de vento./ Já estou sentindo um cheiro d’água,/ que vem do céu cinzento (…) Vai invernar…/ Eu hoje amanheci alegre,/ querendo cantar…” (“Chuva”).

 Leia também:

Álvaro dos Santos: Estamos melhor preparados para enfrentar enchentes?

 


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Messias Cutrim

Calçadas permeáveis e com árvores minimizam riscos de enchentes

Árvores, canteiros e piso permeável. Se todos adotassem uma calçada com esses três itens, o risco de enchentes na cidade poderia diminuir.
Reportagem Keila Bis Fotos Alexandre Rezende

Permeabilizar as calçadas com canteiros verdes, usar placas drenantese cobrir com terra o solo do entorno das árvores são algumas simples ações que têm o poder de contribuir muito para a diminuição das enchentes, como você vê na galeria abaixo.

1) As árvores são agentes muito importantes no controle das inundações. Aquelas bem altas, com 15 m de altura, chegam a reter 70% da água nas copas. O plantio correto é feito diretamente no solo com vegetação no entorno. Assim, a chuva penetra no canteiro e a árvore cresce corretamente. 2) Além de embelezar, os canteiros verdes funcionam como esponjas absorventes da água da chuva. Mas, há uma ressalva. Segundo o decreto municipal nº 45 904, que define o novo padrão arquitetônico das calçadas, é necessário que o passeio tenha no mínimo 2 m de largura para recebê-los. 3) O uso de placas drenantes nas calçadas é uma das medidas a ser implantada pelo Programa de Drenagem e Manejo de Águas Pluviais, da prefeitura. Com superfície porosa, são feitas de diferentes materiais permeáveis, como areia e fibras naturais, por onde a água penetra. Isso impede seu escoamento direto nos rios.

http://casa.abril.com.br/materia/calcadas-para-evitar-enchentes

ENCHENTES
Para reduzir as enchentes, quebre o cimento do seu quintal

03/12/2013 | Publicado por Fernando Lara
Todo ano é a mesma coisa. Com o mês de dezembro chegam as decorações de natal, as férias das crianças e a chuva. Muita chuva. No sudeste brasileiro chove uma média de 1600 mm concentrados nos meses de novembro a março. E se o aquecimento global não muda muito o total pluviométrico anual, contribui significativamente para que toda esta água caia concentrada em chuvas mais fortes.

Por isto não é incomum termos 100 mm de chuva em um único dia, o que significa que 36.000 litros podem cair em um único lote regular (12 X 30 M) durante uma tempestade de verão. Multiplique esta quantidade de água pelo número de lotes, depois pelo número de quarteirões, depois pelo número de bairros em cada bacia hidrográfica urbana e imagine o impacto deste volume no sistema de escoamento pluvial da sua cidade.

Tomando uma perspectiva histórica fica claro que os ibéricos que conquistaram a região 500 anos atrás nunca estiveram preparados para tanta água, advindo de lugares onde chove muito menos (500mm por ano em Lisboa, 300mm em Madrid). Mesmo depois dos movimentos de independência no inicio do séc XIX, a tendência de importação de modelos continua, agora provenientes de Paris (600mm) ou Londres (750mm) ou cerca de metade da quantidade de chuva média anual das grandes cidades brasileiras.

Para resolver de verdade o problema das enchentes urbanas comece quebrando o cimento do seu quintal e fazendo ali um canteiro (Foto: Wilson Dias/ABr)

Basta olhar para qualquer edifício regular hoje em dia em qualquer região tropical para perceber nossa notável e explícita inabilidade em lidar com a chuva. Infiltrações de todo tipo são muito mais regra do que exceção. Em regiões de urbanização adensada que constituem a grande maioria das áreas residenciais de baixa-renda dos países em desenvolvimento, o grau de impermeabilização do solo fica muito próximo de 100%, sendo mais alto quanto menor a área média dos lotes.

No entanto, o problema da impermeabilização do solo urbano não é exclusivo das áreas de baixa renda, e a verticalização faz com que quaisquer edifícios de apartamento, dos luxuosos condomínios aos conjuntos habitacionais resultem em altíssimos níveis de impermeabilização.

Vejamos os números: um lote regular de 12 x 30 m numa região onde chove 1600 mm recebe algo na magnitude de meio milhão de litros de água de chuva por ano. Se estiver 100% pavimentado este meio milhão de litros corre todo para a rede pluvial. A prefeitura, por sua vez, controla apenas 25% da área da cidade (total de ruas, parques e espaços públicos) mas tem de lidar com a totalidade da água de chuva.

Em resumo, a conta não fecha. É economicamente inviável (para não dizer quase impossível) absorver esta quantidade gigantesca de água em apenas um quarto da superfície urbana, mesmo que o poder público faça tudo certo em termos de pavimentação permeável, piscinões, áreas de escoamento retardado, etc…

Por isso ao mesmo tempo que devemos lutar contra a idéia que asfalto é sinônimo de progresso (luta inglória já que no português coloquial asfalto é antônimo de favela) precisamos urgentemente aumentar a permeabilidade nos terrenos privados sempre que as condições do solo assim permitirem.

Um único jardim de 36 m2 (6 x 6 m ou qualquer combinação de jardins menores que somando 36 m2) rebaixado 10 cm solo pode colecionar o volume inteiro de 10mm de chuva em poucas horas (80% dos dias se chuva anuais) que caem na propriedade. Dado que a maioria dos solos no Brasil tem uma taxa de infiltração variável entre 10 a 25 mm por hora, um sistema simples de jardins ligeiramente rebaixados para receber a água de chuva podem diminuir significativamente o volume de água que corre pelas ruas e pela rede publica, causando destruição e prejuízos nas áreas mais baixas.

Se não houver espaço para um jardim deste tamanho qualquer canteirinho pequeno ajuda. Um único metro quadrado de exposição do solo pode absorver milhares de litros de água por ano.

Por isso, meus caros, para resolver de verdade o problema das enchentes urbanas comece quebrando o cimento do seu quintal e fazendo ali um canteiro. Flores e hortaliças fazem bem para a alma, para o bolso, e para evitar a inundação da rua de baixo.

http://guidapv.wordpress.com/2013/12/17/enchentes/

Messias Cutrim

Eu também tenho pensado muito no sitiamento da população de Belo Horizonte no período de chuvas. Evito ao máximo sair de casa quando chove. Gostei do grande serviço de utilidade pública com a publicação dos principais e mais perigosos pontos de alagamento da cidade, com risco de morte.

Jeanette

Um dos fatores que contribuem para as enchentes é o quanto maltratamos os rios e cursos d’água das cidades, seja canalizando, retificando, acimentando…, tudo sem medir as consequências. Tem um blog interessante que aborda este assunto:
http://www.curraldelrei.blogspot.com.br/

Keila Costa

O prefeitinho de beagá é cara limpa demais, sobretudo por dizer que “as tragédias acontecem porque as pessoas se arriscam nos locais de inundações na capital”. Que cara de pau!

Keila Costa

Impressiona como nós, o povo, somos cordeirinhos

José Souza

Há muito tempo as prefeituras perderam o controle das cidades. Não se resume só a verbas para isso ou aquilo, é geral o descontrole. É camelô, moradores de rua, bocas de fumo, ambulantes vendendo comida sem fiscalização sanitária, é ponto de ônibus sem os números das linhas que devem parar ali, são ruas com os buracos fazendo aniversários, ruas ditas “asfaltadas” mas continuam com chão batido, casas ou barracos construídos em locais de risco que, para retirar, vai ter tumulto, lixo pra todo lado e etc., etc.. Perguntem aos mandatários das grandes cidades se eles aceitam não emitir alvará para nada, por 10 anos, até arrumar a cidade. A resposta de todos será não. Todos querem aumentar a arrecadação, o resto a gente vê depois o que dá para ser feito. Isso tudo sem falar da oposição que sempre trabalha para que a administração dê errado para terem uma chance de serem eleitos. Quanto ao povo, ah, que se dane o povo.

Paulo Roberto

Enchente é vida. A seca é que é morte. Mas o homem vai lá e causa desequilíbrio em vários pontos na primeira e não consegue reduzir substancialmente a segunda. E mais, adora cavucar ou se pendurar em beira de barranco para construir. Não é só nas proximidades de leitos de rios os problemas.

Alberto

O prefeito de Belo Horizonte é muito cara de pau, vejam o que ele declarou em novembro de 2012 sobre o mesmo assunto
……..
sábado, 17 de novembro de 2012
Marcio Lacerda diz que tragédias acontecem porque as pessoas se arriscam nos locais de inundações na capital

JOANA SUAREZ – O TEMPO

Os moradores de Belo Horizonte vão continuar convivendo com os transtornos e perigos causados pelas chuvas como a que atingiu a cidade na última quinta-feira, no mínimo, pelos próximos cinco anos. A informação foi dada ontem pelo prefeito Marcio Lacerda, que disse que falta dinheiro para agilizar as obras de contenção de inundações. Lacerda anunciou reforço no plano de contingência, mas jogou a culpa na população, que, segundo ele, se arrisca em pontos inundados. O prefeito citou o motorista de ônibus que morreu ao cair em um córrego da região da Pampulha – Gilmar Almeida foi a primeira vítima da chuva desde setembro na capital.

A cidade tem cerca de 80 pontos de alagamento. De acordo com o prefeito, para resolver o problema, seriam necessários cerca de R$ 4 bilhões. “É um investimento muito alto, e a prefeitura não tem recursos. Para ter risco mínimo de inundação na capital e concluir todas essas obras, precisaríamos de cinco a dez anos”. Segundo ele, desde 2008, início do seu mandato, a prefeitura investiu R$ 500 milhões em prevenção. Outros R$ 900 milhões estão sendo aplicados em obras em andamento e, já existem projetos para licitar serviços na ordem de R$ 1,1 bilhão.

Enquanto as obras não são concluídas, a prefeitura promete traçar em duas semanas estratégias para minimizar os riscos. Entre as ideias, está o reforço no policiamento em pontos de inundação e o fechamento das vias que correm o risco de alagamento para evitar o tráfego de veículos. “Colocamos várias placas avisando dos riscos de inundações. Devíamos ter sido um pouco mais babás do cidadão”, respondeu Lacerda ao ser questionado sobre a recorrência do problema nos mesmo locais todos os anos.

“Essa (fechamento de vias) pode ser uma solução emergencial para salvar vidas, mas o que vai resolver o problema são obras de prevenção”,diz o engenheiro Euler Rocha.

No bairro Castelo, onde o motorista morreu, não há placa nem proteção entre o córrego e a pista. Segundo o coronel Alexandre Lucas, da Defesa Civil, é comum surgirem novas áreas de risco. “A partir dessa morte, vamos adotar esse local como ponto de inundação”.

Sobre a reincidência dos problemas, Lacerda ainda disse: “É a vida, os riscos aparecem, temos que atuar em função deles”.
Todas as regiões da cidade ficaram sem luz
A Cemig informou que “praticamente a cidade inteira” ficou sem energia na quinta-feira. O serviço foi normalizado em grande parte da cidade por volta da meia-noite. Ontem, no entanto, a empresa não sabia informar em quantos bairros o problema permanecia. Segundo a BHTrans, 32 semáforos ficaram em flash ou foram danificados.

Segundo o Tempo Clima/PUC Minas, não há como prever com antecedência chuva como a de anteontem. Durante todo o dia de quinta-feira, o volume foi de 80 mm. Para este mês, a média esperada era de 227 mm, mas já chegou a 246 mm.

A Defesa Civil alertou que a capital poderia ser atingida por um novo temporal na noite de ontem e na madrugada de hoje, com até 50 mm de precipitação.
Árvores caem e destroem carros
Só na quinta-feira, o Corpo de Bombeiros registrou 62 quedas de árvores na capital. O bairro Santa Inês, na região Leste da capital, foi um dos mais atingidos pelo temporal. Pelo menos oito árvores caíram no bairro. Elas atingiram quatro carros e derrubaram dois postes, deixando os moradores sem energia elétrica. “A sensação é a de que passou um furacão aqui e saiu levando tudo”, disse a comerciante Lucélia Gomes, de 38 anos. Ontem foi dia de começar a consertar os estragos.

As estratégias de prevenção adotadas por moradores e comerciantes da região próximo à avenida Cristiano Machado, na região Nordeste, foram em vão. “Coloquei suporte para evitar perdas, mas a água subiu mais que nos anos anteriores e levou tudo”, disse o chaveiro Wilson Valadares.

http://www.blogdarenata.com/2012/11/marcio-lacerda-diz-que-tragedias.html

Alberto

fique atento
Saiba como fugir dos 80 pontos de alagamentos espalhados por BH

Enquanto as obras não são concluídas, os próprios moradores precisam aprender a minimizar os riscos

PUBLICADO EM 26/12/13 – 14h16
MÁBILA SOARES

Belo Horizonte tem cerca de 80 pontos de alagamento. De acordo com o prefeito Marcio Lacerda, para resolver os transtornos e perigos causados pelas chuvas seriam necessários cerca de R$ 4 bilhões. “É um investimento muito alto, e a prefeitura não tem recursos. Para ter risco mínimo de inundação na capital e concluir todas essas obras, precisaríamos de cinco a dez anos”. A declaração foi dada pelo prefeito em novembro, ainda no início do período chuvoso, durante o anúncio do reforço no plano de contingência.

Na última segunda-feira (23), um morador da capital morreu depois de se afogar dentro do próprio carro, após ficar preso em um alagamento na avenida Cristiano Machado, na altura do bairro Dona Clara, na região da Pampulha. Hélio Eustáquio da Silva, de 53 anos, estava em um Monza cinza, placas GSO 7871, quando um grande volume de água invadiu o veículo e o encobriu. O acidente ocorreu por volta das 23h.

Enquanto as obras não são concluídas, os próprios moradores precisam aprender a minimizar os riscos. Para isso, a reportagem de O TEMPO fez um levantamento dos principais pontos de alagamentos em Belo Horizonte, que devem ser evitados em dias de temporal.

São eles

x Avenida Heráclito Mourão de Miranda e Professor Clóvis Salgado

x Cruzamento da avenida Cristiano Machado com Sebastião de Brito

x Avenida Bernardo Vasconcelos

x Avenida Teresa Cristina com Presidente Castelo Branco

x Avenida Silva Lobo próximo à Barão Homem de Melo

x Avenida Francisco Sá com rua Erê

x Cruzamento da avenida Prudente de Morais com rua Joaquim Murtinho

x Avenida Silviano Brandão com a rua Pitangui e perto do pontilhão do metrô

x Rua Padre Pedro Pinto, entre o Shopping popular O Ponto e a Estação de ônibus BHBus, no bairro Candelária.

x Avenida Augusto dos Anjos, no bairro Santa Mônica

x Avenida Tereza Cristina (no Barreiro e na região Oeste)

x Avenida Vilarinho (Venda Nova)

x Avenida Francisco Sá e rua Ituiutaba, no Prado

x Rua Jaceguai, na região Oeste

x Anel Rodoviário, no bairro Betânia

x Via Expressa, próximo ao bairro Vila Oeste

Recomendações

A Defesa Civil recomenda máxima atenção ao passar próximo aos córregos e rios e, se possível, evitar essas áreas em dias de chuva forte. O órgão ainda lembra que o nível dos córregos e rios altera rapidamente, podendo acarretar transbordamentos.

Também não é recomendável que as pessoas se abriguem debaixo de árvores, e nem estacionem perto de árvores, pois elas podem cair e ocasionar acidentes graves. Tenha sempre um lugar previsto, seguro, onde você e sua família possam se alojar no caso de uma inundação.

Se você mora ou possui comércio em áreas sujeitas à inundação coloque seus móveis e estoques em lugares altos para evitar prejuízos. Em casos de urgência, o telefone da Defesa Civil é o 199.

Atualizada às 15h02
http://www.otempo.com.br/cidades/saiba-como-fugir-dos-80-pontos-de-alagamentos-espalhados-por-bh-1.765708

Alberto

É uma situação catastrófica de grande irresponsabilidade pública. Impacta negativamente a postura do prefeito de Belo Horizonte, que é prefeito graças à amizade do ministro Pimentel com Aécio Neves.
Nunca li em lugar nenhum um só alerta da prefeitura de Belo Horizonte sobre esses pontos mortíferos de Belo Horizonte. Uma total irresponsabilidade.
Li ainda há pouco a matéria que Fátima Oliveira se refere e a compartilho a seguir.

Silvio I

Somos responsáveis todos. Isso porque nunca exigimos nada a nossos governantes, eles fazem o que bem entendem, e nos não dízimos nada.Tem outros responsáveis também que são os que desmatam para fabricar carvão,e com isto o assoreamento dos rios.

walter rodrigues

Os responsáveis são os donos do pó do helipóptero.

Tulio

Quem são os responsáveis?

    renato

    É nóis, que nascemos onde cai a chuva..
    Parece que nóis tem imã..
    Onde nóis vai, lá vem ela, e poe tudo abaixo..
    Incha os móveis, incha a cabeça…incha o bolso
    de alhuem, não fica em pé nem o armazem..

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