ANP suspende atividades de perfuração da Chevron-Texaco no Brasil

Tempo de leitura: 4 min

por Henrique Gomes Batista, Mônica Tavares, Geralda Doca, Liana Melo, em O Globo

RIO e BRASÍLIA – A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) suspendeu as atividades de perfuração da Chevron no Campo de Frade, onde ocorreu o vazamento de óleo, até que sejam identificadas as causas e os responsáveis pelo acidente e restabelecidas as condições de segurança na área. Na prática, a decisão interrompe toda atividade de perfuração da Chevron do Brasil, já que único local em que a empresa atua como operadora era o Campo de Frade.

A agência também rejeitou pedido da concessionária para perfurar novo poço no Campo de Frade com o objetivo de atingir o pré-sal. A diretoria da agência entende que a perfuração de reservatórios no pré-sal implicaria riscos de natureza idêntica aos ocorridos no poço que originou o vazamento, porém maiores agravados pela profundidade.

Segundo a ANP, a decisão se baseou nas análises e observações técnicas, que evidenciam negligência por parte da concessionária na apuração de dado fundamental para a perfuração de poços e na elaboração e execução de cronograma de abandono, além de falta de maior atenção às melhores práticas da indústria.

Também nesta quarta-feira, a presidente da Comissão de Saneamento Ambiental da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Aspásia Camargo (PV), conseguiu instaurar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para discutir o acidente da Chevron. Amanhã, a Alerj promove audiência pública para discutir as causas e os estragos ambientais provocados pelo derramamento de óleo da Chevron, no Campo de Frade, na Bacia de Campos.

— Como tivemos uma adesão enorme, essa CPI já nasce sem oposição, o que vai facilitar nosso trabalho — comentou Aspásia, acrescentando que o geólogo Marcos Gallotti já confirmou presença, assim como o perito David Zee e o secretário estadual de Ambiente, Carlos Minc.

Já o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou em sessão plenária a realização de auditoria, em caráter de urgência, na Agência Nacional do Petróleo (ANP) e na Petrobras, para apurar responsabilidades sobre o vazamento de petróleo no Campo de Frade. Entre outros motivos, o TCU justifica a medida dizendo que a Chevron, responsável pela exploração na área, não identificou o problema e descumpriu ações de contingência previstas para incidentes desse tipo.

Segundo comunicado do TCU, na ANP, o enfoque será a regularidade na fiscalização de planos de emergência das empresas petrolíferas. O objetivo é prevenir ou, quando caso, detectar e responder rapidamente a eventuais desastres ambientais provocados pela exploração de petróleo e gás no litoral brasileiro.

Na Petrobras, será verificado se há previsão contratual de ressarcimento das despesas que a estatal teve com equipamentos e mão de obra nas ações contingenciais decorrentes do acidente. Também serão verificados os cuidados tomados pela Petrobras para assegurar que as empresas parceiras possuem condições efetivas de detecção e de resposta a acidentes ambientais.

Presidente da Chevron pede desculpas ao país

Em audiência na Comissão de Meio Ambiente da Câmara, o presidente da Chevron Brasil Petróleo, George Buck,pediu desculpas ao país.

– Peço sinceras desculpas à população e ao governo brasileiro. E também por não poder falar em português – disse ele, com um sotaque muito carregado.

A audiência atrasou mais de duas horas porque o presidente da Comissão, deputado Giovani Cherini (PDT-RS), decidiu esperar por Buck para começar a reunião. Com a ajuda de uma intérprete, o executivo explicou que havia ficado retido no Rio “devido ao mau tempo durante muitas horas”.

George Buck, disse que a mancha de óleo na terça-feira já era menor do que três barris de petróleo e que ela vem se distanciando cada vez mais da costa brasileira. Ele afirmou que Chevron vai investigar para que o acidente não se repita, “não só aqui, mas em nenhum lugar do mundo”.

– Com base nas nossas observações não houve nenhum dano à vida selvagem – disse.

Buck garantiu ainda que a companhia agiu com responsabilidade e que após entender “que havia o incidente, a primeira prioridade foi garantir que ninguém fosse ferido”. Depois, a empresa priorizou a proteção ao meio ambiente e a terceira providência foi controlar a mancha no mar. Segundo ele, no dia 8 de novembro foi a primeira vez que se avistou a mancha de óleo e, no dia 9, a empresa encontrou as fissuras.

– Foi neste momento que ativamos as equipes de emergência. No dia 13, a empresa conseguiu interromper o vazamento de óleo. Agimos com rapidez, com transparência e todas as informações serão divulgadas – afirmou.

George Buck descartou qualquer comparação entre o vazamento neste acidente e o de Macondo, no Golfo do México, com a BP, que foi uma verdadeira catástrofe.

Ainda nesta quarta-feira, a Chevron entregou todos os documentos solicitados pelo Ibama. Caso a documentação não esteja de acordo com as exigências, a companhia poderá ser multada até o valor máximo de até R$ 10 milhões, diz o presidente do Ibama, Curt Trennepohl.

Gabrielli não informa se Petrobras pagará parte da multa

O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, voltou a dizer que cabe à Chevron, operadora do campo de Frade, responder as perguntas sobre o vazamento de óleo. Indagado sobre montante a ser investido pela Petrobras em segurança na exploração de petróleo, ele afirmou que este número é “absolutamente irrelevante”:

— O problema principal é a prevenção do acidente é a tecnologia para contenção e recuperação. A prevenção envolve uma mudança de cultura e atitude que são muito mais importantes do que investimentos — destacou.

Em relação ao pagamento das multa aplicadas à Chevron, que podem chegar a R$ 260 milhões, apesar de a Petrobras deter 30% do campo, Gabrielli disse que pela legislação brasileira o operador é o sócio responsável pelo pagamento. Mas ele ponderou que a questão pode ser regulada pelo acordo entre as sócias e que os termos do acordo entre a Petrobras e Chevron são confidenciais. As declarações foram dadas durante o V Fórum Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Óleo e Gás realizado no Jockey Club, no Rio de Janeiro.

Deputado quer CPI também na Câmara Federal

Além da investigação estadual, o deputado federal Dr. Aluizio (PV-RJ) está buscando assinaturas para a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Câmara dos Deputados, em Brasília.

— Precisamos saber por que a Chevron demorou tanto para comunicar o acidente, além de saber ao certo qual a veracidade.

Já a Polícia Federal informa que o inquérito que investiga o vazamento de óleo na Bacia de Campos está em fase de coleta de depoimentos – mas o conteúdo das declarações não foi divulgado para não prejudicar o trabalho em andamento.

PS do Viomundo: É como bem disse o jornalista Fernando Brito, no Tijolaço: “Depois da reunião convocada anteontem pela Presidenta Dilma Rousseff, a ANP, que estava suave e doce com a petroleira, passou a fazer o que devia”.

Leia também:

Não perca: Os incansáveis esforços para afundar o pré-sal


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Comentários

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Enildo

Peraí, se eu entendi direito, estão querendo encaminhar a coisa prá cima da Petrobrás (que está contendo o vazamento com seus equipamentos) e da ANP (que multou a Chevron e proibiu a sua operação). Claro que a oposição e a mídia vão surfar nessa onda. Se o cavalo passa selado, o negócio é montar em cima e galopar.

“Jorge Viana trocou Chico Mendes por Kátia Abreu” | Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] ANP suspende Chevron […]

Cesar Constantino

Parece que o problema era bem menor e já foi contornado. Afinal, Globo, Folha e Estadão não estão mais dando destaque a etsa notícia! _______________NOT!
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Obviamente, estou sendo irônico!

    Carlos Farias

    E eles deram algum destaque a não ser por pressão!!! O que vi, principalmente na Folha e Uol é pré-release e fumaça, o que mostra o quanto nossa mídia é corrupta e pouco confiável.

ferdinand

"We´re Sorry"

ferdinand

"We´re Sorry"

Qualquer semelhança é a mais pura verdade. É a BP, mas serve bem para a Chevron.

vimeo.com/16337587

Vianey

O Brasil não tem defesa! Pincipalmente a Marinha!
Bomba atômica, já! Ou poderá ser tarde demais!

    Roberto Locatelli

    Assino embaixo.

    Não podemos cair na ingenuidade de achar que, por sermos "um povo pacífico", como diz o chavão, não precisamos da bomba. Não ter a bomba nos deixa extremamente vulneráveis.

    Clemente

    Com a bomba mais ainda. Quanta ingenuidade…

trombeta

Luto no PIG.

Antonio

Se a Dilma não colocar a Chevron para fora vai perder o respeito e o Pré Sal vai para o esgoto do Tietê medieval de Se-erra.

Antonio

É muito esquisita a declaração de Gabrielli: "acordo entre as sócias e que os termos do acordo entre a Petrobras e Chevron são confidenciais". Como um acordo que envolve a proteção ambiental da Costa Brasileira e envolve também dinheiro público (já pensou a Petrobrás arcar com a multa?) pode ser confidencial?
Parece que estamos ainda nos tempos da ditadura. Será que esse contrato não é liso? O que Gabrielli tem a esconder?

    Roberto Locatelli

    Xiii, acordo confidencial? Coisa típica do capitalismo… Mas não cabe neste caso, em que interesses estratégicos do Brasil estão envolvidos!!

Burgos Cãogrino

Ze Duarte
Eu não acho natural ter acordos confidenciais, gostaria de saber quem está a levar vantagem em parceria tecnológica e que tipo de tecnologia a chevron está se beneficiando, e também sobre a capacidade do campo, como bem sabemos a Petrobras detem 30% e como sabemos também a Petrobras detem a melhor tecnologia de exploração em águas profundas e mais conhecimento do que a Chevron. E quanto a Lula/Dilma, sabe-se que o monopólio da Petrobras foi quebrado em 1997 com a criação da ANP com as bençãos do Congresso Nacional no governo FHC. Então dizer que isso é a coisa mais natural do mundo é não ter conhecimento da realidade.

    Ze Duarte

    Você quer se revele ao mundo segredos industrais??? Isso não existe em nenhuma empresa, sobretudo na Petrobras que é detentora de informações valiosíssimas e tecnologias idem!

    Contrato de confidencialidade é a coisa mais natural no mundo dos negócios, qualquer empresa faz para se proteger.

    Você realmente não tem conheminento qualquer do mundo real…

augusto

O nosso haroldo laranja deve apos dez dias ter sofrido uma dura prensa, duas dez de quem nao esperava
para enfim cumprir sua obrigaçao.
Sr.haroldo Cítrico, abra seu sigilo bancario, fiscal e telefonico.

maria

E sobre a divisão dos royalteis?
Como fica agora?

ratusnatus

Mais uma notícia/matéria e a palavra ROYALTIE sequer é citada.

Que coisa curiosa. :)

Acho que o jornalista que fizer a associação ganha o pulitzer.

Ze Duarte

Pessoal que comenta aqui fala parecendo que acidentes são exclusividades da Chevron, que a Petrobras nunca teve algo parecido…. ou como se Lula/Dilma não tiverem autorizado empresas estrangeiroas a operar no Brasil. Incrivel a ilusão delirante e fora da realidade que algumas pessoas vivem!

Parabéns à ANP por ter agido corretamente pelo menos uma vez na vida.

No mais, que se apure as responsabilidades e façam as devidas punições, sobretudo se houver comprovação de tentativa de extração fora do limite autorizado, isso sim é o mais grave.

Roberto Locatelli

Essas famigeradas agências foram uma criação do governo FHC para se justificar perante a sociedade. Algo do tipo "fizemos privataria, sim, mas estamos fiscalizando as empresas vendidas aos amigo$".

Fiscalizando nada. É uma vergonha o que acontece nas agências. Na Anatel, é comum que dirigentes da agência, depois que saem, se tornem executivos das empresas de telefonia que, supostamente, estavam fiscalizando até o dia anterior.

Neste caso, por exemplo, a ANP não fugiu à regra: só falou duro com a Chevro=Texaco depois de reunião com a presidenta Dilma, na qual devem ter levado um chacoalhão.

    Clemente

    …e quando a poeira baixar, digo, a mancha sumir de nossas vistas, ainda que deixando um rastro de destruição em nossos mares, tudo volta como dantes no quartel de Abrantes, i.e., os gringos vão continuar levando nossas riquezas, gentilmente doadas (sob a fachada de "leilão") pelos sucessivos governos de traição pátria.
    Muda Brasiiiiillllll!

    Vlad

    Locatelli,

    Não lhe tiro a razão, mas eu excluiria a ANVISA da vala comum. Essa é uma Agência que parece funcionar e muito bem, em vista da escassez de recursos e da dificuldade de lidar com interesses poderosos (e põe poderosos nisso).

    Abraço,

    Roberto Locatelli

    Ôpa, é verdade, Vlad. A ANVISA realmente tem sido uma exceção à regra. E olha que eles lidam com (argh!) os grandes laboratórios, que é uma turminha bem barra-pesada…

    Ze Duarte

    Amigo, acorda pra vida… PT governa há quase 10 anos e não mudou nada em relação às agências…. para de ficar nessa de culpar FHC pro resto da vida

Roberto Locatelli

Este é um fato inédito no Brasil. Uma empresa estrangeira, ainda por cima dos EUA, ter suas atividades suspensas.

Esperemos que a Chevron seja definitivamente expulsa do Brasil e seus diretores presos. Afinal, o vazamento foi ocultado, criminosamente, das autoridades brasileiras. Eles chegaram ao ponto de retocar fotos para reduzir o tamanho da mancha de óleo.

Se a Petrobras fizesse 10% disso em território dos EUA, certamente a estatal brasileira seria expulsa de lá e o caso iria parar na ONU, Otan, OMC, G20, etc.

    Clemente

    Esses dieretores calhordas vão mesmo é receber um bônus extra bem gordo de suas matrizes por passarem a perna nos nas "otoridades" e nosotros trouxas brasileiros e continuarem a fazer do país um prostíbulo seu à moda de Cuba de Batista…

    Ze Duarte

    A BP teve vazamento nos EUA e não essa hostilidade que você comenta…

Rogério Alencar

A imprensa grande já está tirando do noticiário o caso das vendas de emendas parlamentares dos deputados paulistas. Acho que não devemos deixar o caso desaparecer e até sugiro um nome para nos referimos a ele: o emendão tucano.

Marcio H Silva

Nunca na história deste país houve um acidente com estas proporções na Bacia de campos.
Com exceção da P-36 afundada propositalmente, cujo crime foi a grana perdida e algumas vidas.
Bastou uns políticos nojentos abrir o Mercado para uma empresa gringa vir aqui emporcalhar nosso litoral.
Tem que ser expulsa do País.
Tem que ser acionada a colocar toda sua logistica para limpar o óleo derramado.
Tem que pagar multas bem mais altas do que a aplicadas.
Tem que botar na cadeia seu diretor operacional e sua gangue.

El Gordo

Que a Chevron volte para o Texas e leve consigo seu ponta-de-lança mooquense. Por favor.

marcus_fitz

Vou fazer coro com um comentário semelhante:
Onde está Marina Silva?
Ah, lembrei. Deve estar fazendo uma nova modalidade de manifesto: "militância de perfumaria"…

MF

    eliane

    #vazaaaaaaachevron

    Fernando

    Está na discussão do Código Florestal em Brasília.

    luiz pinheiro

    A Marina continua caladinha da Silva…
    Ainda sequer pronunciou a palavra "chevron"
    Já Belo Monte ela fala todo dia…

SILOÉ-RJ

Claro que também terá que pagar na proporção do pecentual da sua sociedade.
Mas tenho a certeza que se for para ficar livre da Chevron pagará com a maior satisfação.
Já que a chevron explora petróleo no BRASIL, desde 1997.

FrancoAtirador

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Bem que a Dilma poderia fazer uma reunião dessas

com o Hibernado e os diretores da EBC e da ANATEL,

para estancar os crimes que vêm sendo praticados

pelas teles e pelas concessionárias de radiodifusão.
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    ines

    Tv pública deixar de replicar o pig e fazer jornalismo de qualidade? Vamos sentar e esperar o milagre!

    FrancoAtirador

    .
    .
    Da cultura do silêncio ao direito à comunicação

    Dois conceitos relacionados ao trabalho de Paulo Freire são centrais para o estudo e a formulação de políticas públicas no campo das comunicações: “cultura do silêncio” e “direito à comunicação.

    Por Venício A. de Lima, no Observatório da Imprensa, via Revista Fórum

    Vivemos um momento de revolução tecnológica com repercussões profundas no campo das comunicações: a avassaladora expansão das novas TICs [tecnologias de informação e comunicação] – interativas e fragmentadas – e o enfraquecimento relativo da mídia tradicional – unidirecional e centralizada. Apesar das incontáveis possibilidades potenciais e concretas que as novas TICs oferecem para que novas vozes se integrem ao debate público, nunca será demais evocar a famosa passagem de Antonio Gramsci (1971).
    Embora, por óbvio, as circunstâncias fossem outras e seja necessária uma pequena adaptação no texto, penso que se aplica às atuais circunstâncias históricas a ideia de que “o velho está morrendo e o novo apenas acaba de nascer. Nesse interregno, uma grande variedade de sintomas mórbidos aparece” (p. 275-276). Gramsci nos relembra que um dos riscos, enquanto a transição não se completa, é esquecer que o velho sobrevive, resiste e permanece ativo na defesa de seus antigos privilégios.

    Essa é uma verdade que tem dimensões matizadas e diferentes. Perdê-la de vista significaria não só ignorar lições do passado, como postergar indefinidamente possíveis consequências democratizantes das novas TICs.

    As TICs, como registrado, oferecem uma oportunidade histórica de superação da cultura do silêncio. Por isso a chamada “mídia cidadã” é pauta obrigatória para as políticas públicas do setor: rádio e televisão comunitárias, sistema público de radiodifusão, universalização da banda larga de qualidade, programas de inclusão digital etc. De qualquer maneira, insisto, o critério fundamental que deve orientar nossa avaliação de políticas e de propostas de políticas para o setor de comunicações será sempre a plena superação da cultura do silêncio através da garantia de que mais vozes tenham acesso e participem do debate público.
    Em países como o Brasil, a forma institucional em que se manifesta hoje a disputa pelo direito à comunicação, abarcando as liberdades de buscar, receber e dar informação, é a construção de um marco regulatório que garanta a crescente participação democrática e a ampliação da diversidade e da pluralidade de ideias e opiniões presentes na comunicação tecnologicamente mediada.

    Íntegra em:

    http://www.revistaforum.com.br/conteudo/detalhe_n

João-PR

Até que enfim a ANP tomou uma posição séria sobre o "acidente": a Chevron tem que ir para casa, porque são eles quem precisam de nós, e não nós deles.
Temos tecnologia, mão-de-obra e uma empresa como a Petrobrás, modelo no mundo em exploração de petróleo em águas profundas.
Go home Chevron, e leva o Serra contigo!

Regina Braga

Enquanto os verdes ficaram amarelos…o Fernando e o Brizola Neto, foram defensores do meio ambiente,sem nenhuma bandeira…valeu a luta meninos, vcs foram transparentes e acabaram mostrando ,que os verdes são apenas…vermelhos e brancos.Fora Chevron!!!!!!

Paulo Roberto

Não nos alegremos. Já, já, algum ilustre magistrado de algum egrégio tribunal judiciário concederá uma liminar cassando essa medida em nome da segurança jurídica e com base nos princípios do direito administrativo.

Rogério

A responsável pela Chevron está mentindo. Quem acompanhou, dia a dia,as postagens no Tijolaço há mais de 10 dias sabe que os representantes da Chevron bem como toda a Grande Mídia não estão dizendo toda a verdade.
Quem acompanhou os fatos, sabe que mentem.
Além de uma alta multa a Chevron precisa sair fora. Não merece crédito ou confiança.

Polengo

E pensar que há alguns anos tinha uns mequetrefes aí que tiravam sapatinho pra esses gringos idem.

Marat

É ver para crer: os EEUU fazem o que bem entendem pelo mundo, e, se não conseguem imunidade pelos seus atos, cometem irresponsabilidades.

    Marcio H Silva

    Eles cometem irresponsabilidades com imunidade.

Julio/Contagem-MG

#gohomechevron

    marcus_fitz

    Meu caro Julio;

    Tem que ser em português mesmo, e em alto e bom som: VOLTE PARA 'CASA' CHEVRON!!
    (pra não dizer outra coisa…)

    MF

Gerson Carneiro

A Chevron pediu desculpas. O Serra disse que não há de quê. Por ele tá tudo bem.

<img src=http://1.bp.blogspot.com/-PdbZ5dc0p3k/TY-aSIAi7aI/AAAAAAAACx4/RW2gLYaS6kM/s1600/Serra_EUA.jpg>

Eduardo Vieira

Sou um grande defensor da Petrobrás. Mas temo o precedente de decisões como essa.

A Petrobras não está imune à vazamentos. Nunca podemos dizer nunca. Em uma eventual punição desta à Petrobras, a produção nacional de petróleo pararia…

Mas, de qualquer forma, parabenizo à ANP.

Lu_Witovisk

Dá-lhe DILMA!!!! A cada dia me orgulho mais!!

JORGE

AZENHA

Esse acidente FOI UM MAL QUE VEIO PARA O BEM DO BRASIL.

Desmoralizou a denominada GRANDE IMPRENSA e uniu os partidos políticos, apesar de a turma do Serra ainda querer colocar a culpa na Petrobras, que é sócia minoritária e, portanto, não gerenciava o negócio.

O petróleo é nosso e viva o povo brasileiro.

Burgos Cãogrino

Caro Azenha

"Mas ele ponderou que a questão pode ser regulada pelo acordo entre as sócias e que os termos do acordo entre a Petrobras e Chevron são confidenciais."

Alguém pode me informar porque os termos de acordo entre a Petrobras e a Chevron é confidencial???

Abraços

Burgos

    Ze Duarte

    Certamente porque envolve algum tipo de parceria tecnologica, além de informações sobre a capacidade do campo ou algo desse tipo. Coisa mais natural do mundo

Marat

É ver para crer: os EEUU fazem o que bem entendem pelo mundo, e, se não conseguem imunidade pelos seus atos, cometem irresponsabilidades.
Vamos ver se nosso governo (até agora, com exceção de Lula e Jango, todos foram caudatários) dá uma forte lição ao gigante combalido. Vamos ver se os donos da verdade e os perfeitos aprendam um pouco de humildade, reconhçam seu erro, envergonhem-se pelo feito, paguem multas pesadíssimas e tomem mais cuidado da próxima vez. Eles precisam saber de fato o que é respeito, longe de suas retóricas demagógicas!

Marat

E agora, Eliana Cantanhédes???

Aline C Pavia

Nessas horas eu penso em Serra, Alckmin, FHC e Aécio, e só uma coisa me vem à cabeça:

HAHAHHAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAH
AHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHHAHAHHAHAHAHAHHAHAHHAHAHA
AHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHHAHAHAHAH

E teve gente CAPAZ de votar em José Serra, esse amontoado de nada. Vai entender.

    Lu_Witovisk

    Não esqueça da Marina!!! Essa me dá mais nojo, pq se veste de pseudo-verde.

El Cid

numa boa:

temos que parar com a idéia de que empresa privada, qualquer delas, vai colaborar voluntariamente com fiscalização fornecimento de informações ou execução correta dos serviços contratados. Elas só obedecem à força, ou seja: fiscalização e multa.

O objetivo delas é ganhar dinheiro, seja como for.

luiz pinheiro

Parabéns à presidenta Dilma.

luiz pinheiro

Parabéns à ANP.

    Aline C Pavia

    Do Davizinho? Os "engenheiros" da ANP não sabem a diferença entre querosene e nafta.

    Clemente

    E nem fiscalizam coisa alguma, razão de ser dessas famigeradas "reguladoras". Basta ver os cartéis de postos onde os preços são fixados e sempre para cima. Quando havia tabelamento esses crápulas reclamavam da falta de liberdade de mercado. Agora que a têm usam-na para…tabelar!

    Luís

    Parabéns por quê? Não fez mais do que a obrigação.

mac

Movimento gota de óleo
http://www.youtube.com/watch?v=Ln1U3xxmhb8

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