Emiliano José: Às vezes, do interior do Estado, vêm as ações golpistas

Tempo de leitura: 3 min

25 de agosto de 1954, embarque do corpo de Getúlio Vargas (Cpdoc/FGV)

Sangue no espelho

“Presidente, ao contrário do que ocorre em países como os EUA, no Brasil a imprensa tem um fortíssimo poder de manipulação sobre a opinião pública. Não é fácil enfrentá-la.”

O alerta foi feito pelo jornalista Samuel Wainer a Getúlio Vargas. Na série de artigos que o site Teoria e Debate iniciou esta semana, o jornalista e escritor Emiliano José retrata alguns exemplos que explicitam a relação da mídia (muitas vezes golpista) com o poder. De Vargas a Goulart, da ditadura a Collor, de FHC a Lula e Dilma, todos esses personagens serão analisados à luz da intervenção da mídia, que o autor qualifica como um partido político, à Gramsci.

por Emiliano José*

– Fiquei paralisado e me senti um assassino. E chorei muito, convulsivamente. Nunca mais pude sentir raiva do Getúlio.

Pompeo de Souza tinha razões para chorar, fosse ele, como era, um homem honesto.

O choro era do jornalista que havia sido convictamente o cérebro e mentor principal do que ficou conhecido como República do Galeão, que conduzira até ali as investigações em torno do atentado do dia 4 de agosto do mesmo ano contra Carlos Lacerda, que levara à morte o major Rubens Florentino Vaz, segurança do político e jornalista e, presumivelmente, ferira os pés de Lacerda. Essa república era, em si, o prenúncio do golpe contra Vargas.

E Pompeo fora o condutor da imprensa golpista, que construíra de alguma forma aquele momento.

A Aeronáutica, à revelia do presidente da República, instalou um IPM e passou a conduzir tudo, arbitrariamente, constituindo-se numa espécie de república paralela, que não dava satisfações a ninguém, não obedecia a lei alguma e era guiada exclusivamente pelo antigetulismo raivoso.

Não se envergonhou, sequer, de ter chamado o mais notório torturador da polícia carioca, Cecil Borer, para ser o principal interrogador, com a prática constante da tortura.

À Aeronáutica juntou-se parte da Marinha e do Exército na conspiração golpista, sediada na Base Aérea do Galeão.

Não se imagine, como não se pode imaginar hoje quando forças golpistas se movimentam contra Lula, um ex-presidente, que falar em antigetulismo raivoso e golpista seja apenas uma tentação panfletária.

A movimentação contra Getúlio Vargas era intensa, com nítidas inspirações golpistas, e Lacerda era o principal líder, e tudo isso ecoava por toda a grande imprensa, cuja vocação contra governos reformistas é antiga, como pode se ver, à exceção apenas do jornal Última Hora.

A Aeronáutica ocupou o Rio de Janeiro, quase literalmente e ostensivamente, a demonstrar ao presidente da República que a lei e a hierarquia não eram mais parâmetros pelos quais se guiava.

Lacerda tinha força na Aeronáutica, embora também na Marinha e no Exército. O Estado é complexo, ontem e hoje. Enganam-se os que acreditam seja ele um ente uno, a obedecer linearmente às ordens de cima. Às vezes, do interior do Estado, de órgãos hierarquicamente subordinados, vêm as ações golpistas, que não nos enganemos, como naquele momento.

Os lacerdistas da Aeronáutica, e não eram poucos, esperavam uma oportunidade como aquela, desejavam um atentado como aquele, que fora providencial, como confessou alguns anos mais tarde o coronel Adhemar Scaffa Falcão, subcomandante da Base Aérea do Galeão, uma espécie de faz-tudo da insólita república.

O objetivo era político, revelou ele, como se precisasse fazê-lo. Foi claro, em entrevista ao historiador Hélio Silva:

– O objetivo não era bem apurar a morte do major Vaz, e sim transformar o atentado em motivo para uma modificação política, e assim foi feito.

* Este é o primeiro de uma série de textos que serão publicados originalmente no site Teoria e Debate. Emiliano José é jornalista, escritor e suplente de deputado federal pelo PT/BA.

Leia também:

Miguel do Rosário: A infantaria mais agressiva de Carlos Lacerda

José Dirceu: Só povo na rua segura ofensiva da direita


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Emiliano José: Com respeito aos fatos e criatividade, o Última afrontou os donos da mídia « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Emiliano José: Às vezes, do interior do Estado, vêm as ações golpistas […]

J Souza

Infelizmente há, tanto no judiciário, quanto nas forças armadas, quando no congresso e, principalmente, na mídia, traidores da pátria. Gente que envergonha este país que tanto sangue já derramou em guerras não declaradas, que continuam nas periferias das cidades.

Gil Moura

Caro Emiliano José, li seu texto com o titulo “Sangue no espelho” aqui no blog vi o mundo do jornalista Luiz Carlos Azenha; onde o texto esta ilustrado com uma foto dos arquivos do (Cpdoc/FGV) onde mostra o corpo de Getúlio embarcando em um avião para sua terra natal. Há no texto um link para o original na pagina Teoria e Debate, e ali mais uma vez me deparo com uma foto ilustrativa, que mostra o cadáver de Getúlio em um esquife com três figuras míticas, que ali não tem nomes próprios, são simplesmente “Marias” e completando o senário um crucifixo no peito do defunto que em vida sempre se mostrou um não cristão e anticatólico, que segundo ele criava homens fracos, é o que diz o seu biografo Lira Neto.

Estou lhe escrevendo porque lhe tenho o maior apreço, desde que descobri na internet sua histórica e fabulosa participação no programa roda viva de 1999 em que é inquirido o jornalista Mario Sergio Conti no lançamento do livro Noticias do Planalto, A Imprensa e Fernando Collor. Vi e revejo vez ou outra, pois baixei o vídeo para fazer parte de minha coleção e é prazeroso ver Mario Sergio, na defensiva do começo ao fim. A parti dali virei seu fã, gostaria de parabeniza-lo também por suas intervenções sempre muito lucidas na CPI do Cachoeira. Pois bem sou apenas um semianalfabeto que estar fazendo um esforço para descobri mediante ao fabuloso advento da internet a história do seu país e não estou entendendo o porquê dessa releitura perigosa da história em que mostra só o Getúlio sacrificado e aclamado para o povo e pelo povo, um exemplo de estadista, isso ocorre no mesmo momento em que ao instaura-se uma comissão da verdade criada para investigar crimes do estado cometido contra os cidadãos brasileiros, o período de Getúlio que foi o maior ditador e talvez o mais truculento da história deste país fica de fora. Será que devemos esquecer as memorias do cárcere de Graciliano Ramos, a Bahia deve esquecer-se de Horácio de Matos, peça usada e descartada do tabuleiro politico do ditador, pois for barbaramente assassinado pelas costas na frente da filha de cinco anos após persegui o cavaleiro da esperança até a Bolívia a mando do governo Vargas, devemos esquecer seu engodo para criação do cocorobó, que tinha um único objetivo encobri com aguas as lembranças da vergonhosa degola vermelha, levada a cabo por seus pares, obra esta que foi concluída durante o governo dos ditadores seguintes, conterrâneos de estado de Getúlio Vargas, será que o município de Luiz Eduardo Magalhães não é reflexo desse segundo período? Com todo o respeito penso que não devemos cair na tentação de mostra ao povo brasileiro apenas esse lado de Getúlio devido à circunstancias do momento, e espero ainda poder fazer um trabalho mais aprofundado buscando elucidar muitos pontos desse período da historia que mi parece crucial para uma melhor compreensão do Brasil de hoje.

E para finalizar uma ultima pergunta: Getúlio não teria sido morto por Brutos sua própria criação?

Malvinas: Presença militar britânica deve preocupar o Brasil, diz chanceler argentino « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Emiliano José: Às vezes, do interior do Estado, vêm as ações golpistas […]

Indio Tupi

Aqui do Alto Xingu, os índios sugerem que republiquem a excelente matéria postada hoje pelo “Brasil247”, verdadeiro “furo” jornalístico, que nos dá conta da posição do eterno candidato a Presidência pelo PSDB, José Serra, em relação às jazidas petrolíferas no pré-sal;

“”Serra prometeu à Chevron mudar regras do pré-sal

Wikileaks revela que José Serra, então pré-candidato do PSDB à Presidência da República, tranquilizou diretora da Chevron Patrícia Padral sobre regras nacionalistas, pró-Petrobras, em discussão no Congresso no final de 2009; “Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, disse ele à representante da petroleira americana; não é a toa que a elite global não gosta de Julian Assange, o fundador do site que desnuda suas verdades

7 de Fevereiro de 2013 às 19:37

247 – Não faltam motivos para a elite global detestar Julian Assange, o fundador do Wikileaks, em razão das revelações constrangedoras que sua página na internet promove. Agora, um famoso político brasileiro poderá engrossar esse cordão: o duas vezes candidato a presidente da República José Serra.

Ao desatar um pacote de telegramas da embaixada dos Estados Unidos em Brasília e do consulado americano no Rio de Janeiro para o Departamento de Estado em Washington, o Wikileaks abriu uma frase de Patrícia Padral, diretora da petroleira americana Chevron no Brasil, dita em reuniões fechadas com os diplomatas. Ela teria obtido garantias de Serra de que, com ele presidente, as petroleiras estrangeiras não deveriam se preocupar com a onda nacionalista em torno do pré-sal. O depoimento de Patrícia revelado pelo Wikileaks foi dado três anos atrás, em 2009, quando o Congresso discutia a nova legislação do petróleo, numa reunião com diplomatas americanos. Serra, então, já era o pré-candidato a presidente favorito no PSDB.

Os diplomatas americanos queriam conhecer a avaliação das petroleiras do país, instaladas no Brasil, sobre o debate entre os parlamentares. Patrícia, então, revelou o que, segundo ela, ele ouvira do próprio Serra:

“Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, teria dito o candidato tucano a presidente à executiva da Chevron. A frase constou de uma das mensagens do consulado americano no Rio ao Departamento de Estado interceptadas pelo Wikileaks. É datada de 2 de dezembro de 2009.

“Eles são os profissionais e nós somos os amadores”, teria afirmado a diretora da Chevron aos diplomatas de seu país, nesse caso se referindo aos integrantes da administração Lula. Nesse contexto, Patríca Padral disse a eles que Serra, em conversa particular com ela, teria se comprometido a mudar as regras a favor do interesse das petroleiras americanas, caso eles viessem a ser atingidos pelo Congresso Nacional.

Uma das mensagens da diplomacia ianque levou o título de “A indústria de petróleo vai conseguir combater a lei do pré-sal?”. Nele há a referência a Serra. Como este, outros cinco telegramas publicados pelo WikiLeaks mostram como a missão americana no Brasil acompanhou de perto a elaboração das regras para a exploração do pré-sal. Os documentos revelam a insatisfação das pretroleiras com a lei de exploração aprovada pelo Congresso – em especial, com o fato de que a Petrobras seria a única operadora – e como elas atuaram fortemente no Senado para mudar a lei. O governo brasileiro, no final desse processo, conseguiu mudar as antigas regras de exploração. No pré-sal elas terão que seguir um modelo de partilha, entregando pelo menos 30% à União. Além disso, a Petrobras será a operadora exclusiva.

Para a diretora de relações internacionais da Exxon Mobile, Carla Lacerda, cuja posição foi transmitida a Washington em um dos e-mails revelados, a Petrobras terá todo controle sobre a compra de equipamentos, tecnologia e a contratação de pessoal, o que poderia prejudicar os fornecedores americanos.

A diretora de relações governamentais da Chevron, Patrícia Padral, foi mais longe e, em seu encontro com os diplomatas,, acusou o governo de fazer uso “político” do modelo.

Fernando José Cunha, diretor-geral da Petrobras para África, Ásia, e Eurásia, chegou a dizer ao representante econômico do consulado americano no Rio que uma nova empresa iria acabar minando recursos da Petrobrás. O único fim, para ele, seria político: “O PMDB precisa da sua própria empresa”.

Mesmo com tanta reclamação, os telegramas deixaram claro que as empresas americanas escolheram ficar no Brasil para explorar o pré-sal. No período do envio das mensagens, uma das maiores preocupações dos americanos era que o modelo favorecesse a competição chinesa, já que a empresa estatal da China poderia oferecer mais lucros ao governo brasileiro.

Patrícia Padral teria reclamado da apatia da oposição: “O PSDB não apareceu neste debate”. Para ela, Serra se opunha à lei, mas não demonstrava “senso de urgência”. Nesse contexto, ele teria dito: “Deixa esses caras (do PT) fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”.

“Com a indústria resignada com a aprovação da lei na Câmara dos Deputados, a estratégia agora é recrutar novos parceiros para trabalhar no Senado, buscando aprovar emendas essenciais na lei, assim como empurrar a decisão para depois das eleições de outubro”, conclui o telegrama do consulado.

Entre os parceiros, o OGX, do empresário Eike Batista, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) e a Confederação Naiconal das Indústrias (CNI).

“Lacerda, da Exxon, disse que a indústria planeja fazer um ‘marcação cerrada’ no Senado, mas, em todos os casos, a Exxon também iria trabalhar por conta própria para fazer lobby”.

Já a Chevron afirmou que o futuro embaixador, Thomas Shannon, poderia ter grande influência nesse debate – e pressionou pela confirmação do seu nome no Congresso americano.

“As empresas vão ter que ser cuidadosas”, conclui o documento. “Diversos contatos no Congresso (brasileiro) avaliam que, ao falar mais abertamente sobre o assunto, as empresas de petróleo estrangeiras correm o risco de galvanizar o sentimento nacionalista sobre o tema e prejudicar a sua causa”.

Fonte: Wikileaks

http://wikileaks.ch/cable/2009/08/09RIODEJANEIRO288.html (reproduzido abaixo)

http://wikileaks.ch/cable/2009/12/09RIODEJANEIRO369.html (reproduzido abaixo)

Fonte:Brasil24/7.
Viewing cable 09RIODEJANEIRO288, RIO’S OIL PLAYERS REACT TO SPECULATION ON PRE-SALT
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Reference ID Created Classification Origin
09RIODEJANEIRO288 2009-08-27 15:15 CONFIDENTIAL Consulate Rio De Janeiro

VZCZCXRO2636
PP RUEHRG
DE RUEHRI #0288/01 2391515
ZNY CCCCC ZZH
P 271515Z AUG 09
FM AMCONSUL RIO DE JANEIRO
TO RUEHC/SECSTATE WASHDC PRIORITY 5063
INFO RUEHBR/AMEMBASSY BRASILIA PRIORITY 1356
RUEHRG/AMCONSUL RECIFE PRIORITY 3519
RUEHSO/AMCONSUL SAO PAULO PRIORITY 5279
RHEBAAA/DEPT OF ENERGY WASHDC PRIORITY
RUEAIIA/CIA WASHDC PRIORITY
RUCPDOC/DEPT OF COMMERCE WASHDC PRIORITY
RHEHNSC/NSC WASHDC PRIORITY

C O N F I D E N T I A L SECTION 01 OF 03 RIO DE JANEIRO 000288

SIPDIS

STATE FOR WHA/EPSC, MMCMANUS, BDUGGAN
NSC FOR RACHEL WALSH, LUIS ROSSELLO
FOR DOE GWARD, RDAVIS, LEINSTEIN, RROSS
STATE PASS USTR KDUCKWORTH
DOC FOR ADRISCOLL, LFUSSELL, MCAMERON

E.O. 12958: DECL: 08/26/2019
TAGS: BR ECON ENRG PREL
SUBJECT: RIO’S OIL PLAYERS REACT TO SPECULATION ON PRE-SALT
REGULATIONS

REF: BRASILIA 1021

Classified By: Consul General Dennis W. Hearne. Reasons 1.4 (b,d).

SUMMARY
——-

¶1. (C) While the Government of Brazil (GOB) has yet to
publicize its regulatory framework for the exploration of
pre-salt reserves (reftel), Petrobras executives, petroleum
industry representatives, and Rio de Janeiro-based managers
of American oil firms have expressed concern over the main
provisions of the reform package reported in the press. In
reaction to the likelihood the new framework will mandate
Petrobras as the sole operator for all unlicensed blocks,
Petrobras and Brazilian Institute for Petroleum executives
argued the company does not have sufficient resources to
effectively carry out this role, which could lead to
subcontracting opportunities for other oil firms. While
petroleum companies praised the concession model under the
existing regime and opposed the likely shift to production
sharing contracts (PSC), some analysts argued PSC provisions
could potentially carry fiscally advantageous terms for
investors. The possibility of a new state company to own and
administer all pre-salt reserves is anathema to industry
representatives in Rio de Janeiro, although there appears to
be a sound legal justification for such an entity. Local
representatives of Chevron and Exxon Mobile are bracing for a
far more challenging operating environment, but both
companies will maintain an active presence in Brazil,
regardless of the changes the new reform package brings. End
Summary.

PETROBRAS AS SOLE OPERATOR
————————–

¶2. (C) In reaction to the widely-accepted perception that the
new framework will mandate Petrobras as the sole operator for
all unlicensed blocks, Petrobras and Brazilian Institute for
Petroleum (IBP) executives in Rio de Janeiro contend the
company does not have sufficient resources to effectively
carry out this role. Fernando Jose Cunha, General Director
of Petrobras for Africa, Asia, and Euroasia, told Rio Econoff
on Monday August 17 that such a provision, along with the
strong likelihood Petrobras will also be guaranteed at least
a 30 percent share in every block, could deter potential
investors and partners. Alvaro Teixeira, General Director
for IBP, an industry association that represents Petrobras
and other petroleum companies operating in Brazil, called the
proposal a “bad idea,” stating the GOB would first have to
recapitalize Petrobras. According to Gustavo Gattas, a
prominent energy analyst with UBS Pactual, Petrobras’ lack of
resources will likely lead to extensive contracting for
pre-salt exploration and production operations. He explained
that some companies stand to benefit more than others from
this model, explaining many IOCs and oil services company
consider Petrobras to be one of the “harshest” contractors in
the world. “Some people are comfortable working with
Petrobras, others are not,” he explained.

¶3. (C) Reaction by Rio de Janeiro-based representatives of
American oil companies to the possibility of Petrobras as the
sole operator is mixed. Exxon Mobile’s External Relations
Director Carla Lacerda, told Rio FCS officer on August 10 the
proposed model constituted a reversion to Brazil’s former
monopoly system. As the sole operator, she explained,
Petrobras would have more control over equipment purchases,
personnel, and technology selection, which, in turn, could
adversely affect U.S. equipment and service supply to Brazil.
Chevron’s Director for Business Development and Government
Relations Patricia Pradal told Rio Econoff on August 21 that
she had doubts over the legality of such a provision. “The
Brazilian government will have to fight this out in the
courts or change the shareholder composition of Petrobras to
give the government a greater share,” she explained. In
spite of that possibility, Pradal did not believe
non-operating partner status would necessarily be bad for
Chevron. She stated, “We are trying to maintain a lower
profile nowadays,” adding, “We area already partnering with

RIO DE JAN 00000288 002 OF 003

Petrobras on five projects here.”

MOVE FROM CONCESSION TO PRODUCTION SHARING CONTRACTS
——————————————— ———-

¶4. (C) Although industry is opposed to the likely shift from
concession to production sharing contracts (PSCs) under the
new regime, PSC provisions could potentially carry fiscally
advantageous terms for investors. IBP’s Teixeira and
Chevron’s Pradal praised the concession model under the
existing regime, calling it “strong and stable.” Pradal said
the shift from such a model to a PSC was a political move,
explaining “Everything the Brazilian government is trying to
get from a PSC, they could have done through concessions.”
USB Pactual’s Gattas offered a more favorable view on PSCs,
however, explaining the new model could erase the upfront
cash payments associated with current concession contracts.
The Tupi field, for example, required an upfront payment of
15 million Brazilian Reals (8 million USD). Gattas also
explained that new provisions could possibly allow companies
to recover a greater percentage of their investment within
the first years of production. “A quick pay back under a PSC
can be very attractive to many IOCs,” he explained.

FORMATION OF NEW STATE COMPANY
——————————

¶5. (C) The likelihood of a new state company to own and
administer all pre-salt reserves is anathema to industry
representatives in Rio de Janeiro. Petrobras’ Cunha stated
Petrobras never agreed with the concept of a new state
company. With Petrobras already at capacity, he did not know
how such a company would receive its financial and human
capital. “Will we be robbing Peter to pay Paul?,” he asked
rhetorically. Chevron’s Pradal said the GOB’s motivation for
creating such a company was based on political jockeying,
stating, “The PMDB needs their own company.” (Note: The PMDB,
the government’s coalition partner, has reportedly been
negotiating with President Lula’s PT party for seats on the
board of such a company, in exchange for political
concessions going into an election year. Energy Minister
Edison Lobao, who is a leading PMDB member, was a key
proponent of the new state entity. End note). According to
USB Pactual’s Gattas, however, it makes legal sense for the
GOB to form a body to serve as a contract counterparty in
court disputes and PCS re-negotiations.” IBP’s Teixeira said
such a company will consist of less than 100 personnel, and
would receive technical support from the Ministry of Mines
and Energy.

UNITIZATION AND LOCAL CONTENT
—————————–

¶6. (C) There is mixed reaction over whether unitization and
local content requirements will be included in the new
framework. While some industry players have speculated the
regulations will address unitization, a term of art in the
petroleum industry for the process of distributing unlicensed
blocks that share reservoirs with licensed blocks already
under concession, Nelson Narciso Filho, Director for the
Brazilian National Petroleum Regulatory Agency (ANP) stated
the new regime will not address the unitization issue (Note:
ANP is responsible for administering unitization. End Note).
“We should not touch unitization until after the new
regulations are in place,” he said. While the Ministry of
Mines and Energy Undersecretary for Oil, Natural Gas, and
Renewables told Brasilia Econoff that the new regulations
will provide for a flat local content requirement for all
blocks (reftel), as opposed to local content factoring into
bidding criteria under the concession system, USB Pactual’s
Gattas doubted this would be the case. (Note: At the July 20
CEO Forum, an attendee of Presidential Chief of Staff Dilma
Rousseff’s meeting with the Brazilian CEOs told Brasilia
Econoff that an increase in local content requirements would
be part of the new pre-salt regulations. End Note). Gattas
explained local content requirements are already too high for
the Brazilian equipment companies. “Everyone is fully
contracted right now,” he stated, “And this could go
overboard.” He argued such requirements would not be

RIO DE JAN 00000288 003 OF 003

addressed in the law, but rather handled through individual
contracts, perhaps based on the precedence of the first PSC
to fall under the new framework.

AMERICAN OIL COMPANIES: ‘WE WILL STAY’
————————————–

¶7. (C) Although Rio de Janeiro-based representatives of
Chevron and Exxon Mobile are bracing for a far more
challenging operating environment, both companies will
maintain an active presence in Brazil, regardless of the
changes the new reform package brings. According to Exxon
Mobile’s Lacerda, the Brazilian market remains attractive,
especially considering declining access to reserves, world
wide. Chevron’s Padral conceded her company will be
“struggling” in the coming years, but said existing
investments and her company’s long-term goals here will keep
Chevron engaged. “The rules can always improve later on,”
she said. Both Lacerda and Padral stated their companies were
accustomed to PSCs world-wide and would enter into them here,
given competitive and transparent terms.

COMMENT
——-

¶8. (C) Petroleum actors and insiders in Rio de Janeiro
uniformly view the pre-salt reform as pre-election
politicking by the Lula Administration. Given the fact that
the GOB has not yet publicly released details of the new
regulatory framework, however, industry is tempering its
reaction to the actual terms of the framework until after its
announcement in Brasilia on August 31. Ultimately, the pace
of production the GOB subsequently sets for the pre-salt
reserves could influence the IOC’s ability to develop these
fields more than the actual terms that govern how they do so.
¶9. (C) Even once the announcement of the government’s vision
of a new regulatory framework is made next week, it will
still be a government proposal that needs the approval of the
Congress. Given the highly politicized nature of
Congressional debate as Brazil anticipates the coming
election year, a bill as important as this one will not face
an easy road to approval. The final product will likely be
substantially different than the details that have been
leaked. For example, press reports varied leading up to the
announcement, from Minister Lobao indicating that the
distribution of royalties to states and municipalities will
be omitted from the August 31 proposal so that the issue does
not hold up passage of the rest of the legislation, to other
reports that the GOB, under pressure from oil producing
states, will in fact include royalties in the new framework,
in a formulation closer to the current scheme. Such a
decision which would almost certainly create disappointment
and controversy among the non-oil producing states. Sources
at the Ministry of Mines and Energy confirm that it is still
unclear how this issue will be handled vis-a-vis the August
31 announcement. While this element of the new regime is not
one that has concerned industry thus far, it is clearly one
of the biggest headaches for the government and likely to
produce the toughest battles for the government. The fact
that this very issue already prompted the delay of the
previously planned August 19 announcement, and government
consultations with affected state and local leaders in the
interim do not appear to have brought them any closer to a
resolution, is likely just a harbinger of the difficulties
that lie ahead for this part of the new regulatory regime.
Post will continue to closely monitor and report on
developments. End Comment.

¶10. (U) This cable has been coordinated with Embassy
Brasilia.
HEARNE
————————————————

Viewing cable 09RIODEJANEIRO369, CAN THE OIL INDUSTRY BEAT BACK THE PRE-SALT LAW?
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09RIODEJANEIRO369 2009-12-02 21:12 CONFIDENTIAL Consulate Rio De Janeiro

VZCZCXYZ0000
OO RUEHWEB

DE RUEHRI #0369/01 3362113
ZNY CCCCC ZZH
O 022112Z DEC 09
FM AMCONSUL RIO DE JANEIRO
TO RUEHC/SECSTATE WASHDC IMMEDIATE 0037
INFO RUEHBO/AMEMBASSY BOGOTA IMMEDIATE
RUEHBR/AMEMBASSY BRASILIA IMMEDIATE
RUEHSO/AMCONSUL SAO PAULO IMMEDIATE
RUEHRI/AMCONSUL RIO DE JANEIRO

C O N F I D E N T I A L RIO DE JANEIRO 000369

SIPDIS
STATE – PLEASE PASS NSC FOR RACHEL WALSH AND LUIS ROSELLO
STATE – PLEASE PASS DOE FOR RUSSELL ROTH
STATE – PLEASE PASS TO DOC FOR LORRIE FUSSELL
STATE – PLEASE PASS TO USTR FOR KATE KALUTKIEWICZ.
WHA/EPSC
EEB/ESC/IEC
AMEMBASSY BRASILIA PASS TO AMCONSUL RECIFE

E.O. 12958: DECL: 2019/12/02
TAGS: EPET EIND EINV PREL PGOV BR CO
SUBJECT: CAN THE OIL INDUSTRY BEAT BACK THE PRE-SALT LAW?

REF: BRASILIA 1099; RIO DE JANEIRO 294; RIO DE JANEIRO 288

CLASSIFIED BY: Dennis W. Hearne, Principal Officer; REASON: 1.4(B),
(D)

SUMMARY

¶1. (C) Although major international and independent oil companies
continue to view the regulatory framework to develop Brazil’s
offshore Pre-salt oil and gas reserves as potentially debilitating
to their future exploration and production (E&P) operations here,
the Rio de Janeiro-based industry group that represents these
companies has thus far been unsuccessful in efforts to enact
changes to the law in the House of Deputies. Industry continues to
argue that the most detrimental aspect of the framework on the
commercial viability of future Pre-salt operations, and even local
manufacturing, is Petrobras’ designation as chief operator, part of
the bill addressing PSAs. Local manufacturers and suppliers also
will also be affected, but the largest Brazilian petroleum
suppliers group complained the political nature of the framework
was impeding their voice on the matter in Congress. With industry
resigned to the passage of the framework’s four bills in the House
of Deputies (for the most part in current forms), its strategy
going forward is to enlist new partners to focus on the Senate,
with the goals of winning key amendments to the bills, as well as
pushing a vote back until after the October Presidential and
Congressional elections. End Summary.

ELECTION YEAR MAKING FOR A “HARD BATTLE” FOR INDUSTRY

¶2. (C) Although major international and independent oil companies
(IOCs) continue to view the regulatory framework to develop
Brazil’s offshore Pre-salt oil and gas reserves as potentially
debilitating to their future exploration and production (E&P)
operations here, the Rio de Janeiro-based industry group that
represents these companies has thus far been unsuccessful in
efforts to enact changes to the law in the House of Deputies.
Patricia Pradal, head of government relations for Chevron told
Econoff on November 19 that since President Lula announced the
framework on August 31, industry had been fighting a “hard battle”
to enact changes to the legislation, but the House of Deputies has
not taken any industry concerns into consideration. (Note: Pradal
also heads the steering committee of the Brazilian Institute for
Petroleum (IBP), the industry umbrella group that represents all
major international and independent oil companies operating in
Brazil, including Petrobras. She spoke to Econoff in this
capacity. End Note). Pradal lamented the lack of support from
opposition parties in Congress, blaming Presidential and
Congressional elections next year and explaining, “The PSDB
[primary opposition party] simply has not shown up to this debate.”
She expressed begrudging respect to President Lula’s International
Relations Adviser Marco Aurelio Garcia and Press Secretary Franklin
Martins as the principal orchestrators of the Government’s
strategy, stating, “They are the professionals, and we are the
amateurs.”

PSDB’S SERRA REPORTEDLY OPPOSES FRAMEWORK, BUT NO SENSE OF URGENCY

¶3. (C) According to IBP’s Pradal, likely PSDB 2010 Presidential
Candidate Jose Serra opposed the framework, but seemed to lack a
sense of urgency on the issue. She quoted him as telling industry
representatives, “Let those guys [Worker’s Party] do what they
want. There will be no bid rounds, and then we will show everyone
that the old model worked…And we will change it back.” As for
what would happen to foreign oil companies in the meantime, Serra
reportedly remarked, “You will come and go.” Congressional
sources have also told Embassy officers that Serra has signaled
PSDB and other opposition sources that they should amend – but not
oppose the final Pre-Salt legislation, and urged opposition
legislators to avoid vocal opposition to the law.

CURRENT STATUS OF THE FRAMEWORK

¶4. (U) On August 31, President Lula announced the framework and
sent it to Congress for approval. On November 18, the House of
Deputies (Camara) passed the first of the four bills (reftel A)
that make up the framework, by a vote of 250 to 67, to create
Petrosal, a new government entity that will represent the Brazilian
government in the not-yet-approved production sharing regime.
Further reporting will be reported septel. (Note: The next bill
to likely go to vote in the House of Deputies will be the creation
of a social fund, followed by the 50 billion USD Petrobras
capitalization bill. We anticipate the bill instituting Production
Sharing Agreements (PSA) – and making Petrobras the chief operator
of all Pre-salt blocks – will be the last to go before a House of
Deputies vote. Once the House of Deputies passes a bill, it must
then go before the Senate for approval. If the Senate passes the
bill, it is final. If it amends the Qll, it will then go back to
the House of Deputies for discussion and revote. Post will report
further on legislative developments septel. End Note).

PETROSAL: ALL THE CONTROL, NONE OF THE LIABILITY?

¶5. (C) While not opposed per se to the existence of Petrosal,
industry is concerned this group of political appointees, who will
administer the Pre-salt blocks on behalf of the Brazilian
government, will also wield disproportionate power over the
operations of any Production Sharing consortium into which an oil
company enters. Under the law as proposed, Petrosal controls 50
percent of the seats – with veto power – in a PSA consortia’s
operating committee. According to IBP’s Pradal, this will
therefore give Petrosal significant power over key E&P decisions,
such as budget, environmental, and safety matters, in the Pre-salt
blocks. “They will have all the control, and none of the
liability,” she said.

PETROBRAS AS CHIEF OPERATOR UNIVERSALLY CRITICIZED

¶6. (C) Industry continues to argue the most detrimental aspect of
the framework on the commercial viability of future Pre-salt
operations is Petrobras’ designation as chief operator, part of the
bill addressing PSAs. Emphasizing a point she made to the Charge
d’Affaires on September 1 (reftel B), Exxon’s Lacerda said having
Petrobras run all Pre-salt blocks will effectively relegate oil
companies to mere financing bodies. Robert Abib of Anadarko said
on November 19 that Petrobras’ role as chief operator could shut
out the smaller independent oil companies if the parastatal focuses
on the Pre-salt’s largest fields, rather than smaller ones where
independents normally specialize and focus their operations.
Exxon’s Lacerda complained the PSA bill failed to sufficiently
define the fiscal terms assigned to the contracts, and said under
the proposed regime, such terms would only become clear immediately
prior to a bid round, making it nearly impossible for a company to
effectively prepare. Both IBP’s Pradal and Lacerda said ongoing
debate on the distribution of royalties to oil producing and
non-producing states, municipalities, and the federal government,
which is also part of the PSA bill, was preventing any real
discussion on the framework’s transparency and ability to attract
investment.

¶7. (C) Should Petrobras’ chief operator designation remain, IBP’s
Pradal said it would be impossible to compete in bid rounds against
National Oil Companies (NOC), such as China’s Sinopec and Russia’s
Gazprom. According to Pradal, it will come down to who gives the
government the most profit. “The Chinese can outbid everybody,”

she explained. “They can break-even and it will still be attractive
to them. They just want the oil.” Pradal said Chevron would not
even bid under such circumstances. (Note: Foreshadowing greater
NOC involvement in Brazil, Colombia’s 90 percent state-owned oil
company Ecopetrol opened an office in Rio de Janeiro on November
¶18. Furthermore, Petrobras CFO Barbassa said on November 23 that
the parastatal would be sending top executives to China in early
2010, in an effort to attract Chinese petroleum equipment suppliers
to Brazil. Post will report on both issues septel. End Note).

WHAT ABOUT THE LOCAL MANUFACTURERS?

¶8. (C) Brazilian manufacturers and suppliers also stand to lose
from Petrobras’ role as chief operator, but Brazil’s largest
petroleum suppliers group complained the political nature of the
framework was impeding their voice on the matter in Congress.
Exxon’s Lacerda said local manufacturers and suppliers would stand
to lose by having only one principal client, suggesting the
National Organization for the Petroleum Industry (ONIP), a
nonprofit forum that brings together Brazil’s largest petroleum
service providers and suppliers, could be a powerful ally in this
fight. She complained, however, that ONIP had thus far been
“quiet” on the issue. ONIP Director Alfredo Renault told Econoff
on November 23 that while ONIP does not engage on public policy or
lobbying, it was concerned about Petrobras’ designation of chief
operator in the framework, and expressed these worries to Congress.
Unfortunately, he explained, the Special Committee in the House of
Deputies where Renault made his presentation was driven by
“politics rather than logic,” and appeared indifferent to his
concerns. According to Renault, having only one client would not
benefit Brazilian manufacturers’ competitiveness nor provide them
with the opportunity to establish the buyer-supplier relationships
with major international and independent oil companies, crucial to
doing business overseas. Renault stated some industry associations
within ONIP favored the framework, but said these groups tended to
include companies that already have extensive commercial
relationships with Petrobras.

RISKY PETROBRAS CAPITALIZATION

¶9. (C) Oil company representatives see legal problems with the bill
concerning the capitalization of Petrobras through a guarantee of 5
billion barrels of Pre-salt oil, and question the constitutionality
of the transaction. IBP’s Pradal explained the proposed
capitalization, which will infuse Petrobras with promised reserves
in exchange for increased government shares in the company, has
precedent in other countries; she said, however, such precedent
involved proven reserves, rather than unproven ones, as they are in
this case (Note: Pradal was unable to name the country where this
occurred, but stated Chevron’s legal team was researching the
precedent. End Note). Anadarko’s Abib emphasized the risk of
diluting Petrobras’ shareholder value, and said the company was
risking a breach of its fiduciary responsibilities. Claiming it
was impossible to accurately value the Pre-Salt oil, he claimed
Petrobras shareholders could sue the company, if it turns out the
reserves were over-valued. According to Pradal, accounting firms
and investment banks held serious concerns over the transaction,
but only one group of minority shareholders was vocally expressing
these worries. She expressed consternation that the CVM had not
even opened an investigation into the transaction. (Note: CVM is
the Brazilian equivalent of the SEC. End Note). Pradal added,
“As a matter of fact, we do not believe Petrobras is doing things
by the books,” claiming Petrobras willfully overestimated the 5-8
billion barrels of oil deposits in the Tupi offshore area. (Note:
Petrobras is currently under Congressional investigation for
fraudulent practices – tax evasion, overpaying for goods, and
favorable donations to Lula supporters – but is widely expected to
be cleared of charges by a Senate committee controlled by the
governing coalition. End Note).

INTERNAL CONFLICT IN PETROBRAS?

¶10. (C) Petroleum industry players in Rio claim there is a division
of opinion within Petrobras over the framework, and how it will end
up affecting both Petrobras and the Pre-salt’s overall development.
Industry insiders claim some key Petrobras personnel oppose the
shift to PSAs and the chief operator role, Qile Petrobras’ upper
management mostly favor the framework, viewing the Pre-salt
reserves in zero-sum, nationalistic terms. For example, at a
November 23 conference in Rio de Janeiro, Petrobras CFO Almir
Barbassa expressed concern over whether Petrobras had the capacity
to meet even its current commitments. “The pace of growth of new
projects continues to increase, and I always wonder how much longer
we will be able to grow at this pace,” he said. “Projects abound,
but we are constrained by a lack of available personnel, material,
and equipment.” Fernando Jose Cunha, General Director for
Petrobras for Africa, Asia, and Euroasia told Econoff in August
that the chief operator provision, along with the 30 percent
mandatory share in every block, would “chase investors away”
(reftel C). On the other hand, Exxon’s Lacerda said Petrobras E&P
Director Guilherme Estrella was largely responsible for the PSA
bill’s terms that prejudice international oil companies. (Note:
Estrella has publicly compared Petrobras to a national space
program, in terms of nationalist ambition, and is considered close
to President Lula. End Note).

INDUSTRY STRATEGY: WHAT NOW?

¶11. (C) With industry resigned to the passage of the framework’s
four bills in the House of Deputies (for the most part in current
forms), its strategy going forward is to focus on the Senate, which
has a greater number of opposition legislators than the House of
Deputies. Pradal said IBP would seek to enlist new partners to
focus efforts, such as Brazilian independent E&P company OGX, the
Federation of Industries of Sao Paulo State (FIESP), the
Confederation of National Industries (CNI), and various Chambers of
Commerce, in order to win Senate amendments concerning the
Petrobras chief operator role and Petrosal terms. She also said
it would be ideal to prevent a Senate vote before May, which could
then push a vote back until after the October Presidential and
Congressional elections. According to Pradal, the “real fight”
would take place in February, after Congress returns from Recess.
Exxon’s Lacerda also stated industry planned to make a “full court
press” in the Senate, but, not leaving anything to chance, Exxon
would now also branch out on its own to conduct lobbying efforts.
Pradal emphasized both IBP and Chevron’s hopes that
Ambassador-designate Shannon could make a significant impact in
this debate, and asked Econoff on multiple occasions when
Congressional confirmation was expected.

COMMENT

¶12. (C) As they increase their efforts within this highly
nationalistic debate, the IOCs will have to tread cautiously.
Numerous Congressional contacts have shared their assessments with
Post that, by becoming more vocal on the subject, the IOCs risk
galvanizing nationalistic sentiment around the issue and damaging,
rather than helping, their cause. At the same time, the IOCs are
not optimistic over their ability to force key amendments to the
current framework. Furthermore, even if the IOCs succeed in at
least forcing a delay of a Senate vote until after a possible – but
uncertain – victory of an opposition President, there is a sense
that the wait to bid on commercially attractive opportunities in
the Pre-salt will be long. Such outlooks, as well as the limited
attractiveness of onshore blocks and the uncertainty of
non-Pre-salt offshore frontier acreage, impede the IOCs’ ability to
effectively map out their local operations, and threaten their
overall interest in Brazil. End Comment.

¶13. (U) This cable has been coordinated with Embassy Brasilia.
HEARNE

    FrancoAtirador

    http://www.abdib.org.br/index/comites.cfm?id_comite=2

    FrancoAtirador

    .
    .
    Dá uma olhadinha quem está lá no meio:
    .
    .
    22/02/2011 às 9:11
    Política & Cia

    Por Ricardo Setti, na Revista Veja

    Presidente da Eletrobras, que toma posse segunda-feira,
    é ponte entre tucanos e petistas em Minas

    O novo presidente da Eletrobras, José da Costa Carvalho Neto, que toma posse na próxima segunda-feira, 28, gosta de apregoar seu perfil técnico e seu caráter apartidário.

    Mas é interessante observar que ele representa uma espécie de ponte entre tucanos e petistas em Minas Gerais. Foi secretário-adjunto de Minas e Energia e também da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) no governo do tucano Eduardo Azeredo (1995-1999).

    Embora tenha colaborado em campanhas petistas, deu uma mãozinha na campanha presidencial de José Serra, no ano passado, quando reuniu representantes de associações do setor elétrico para elaborar cenários e diagnósticos ao candidato.

    E sua indicação é atribuída ao ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, ex-prefeito de Belo Horizonte (2002-2009), que por sua vez manteve ao longo de seu mandato excelente relação com o então governador tucano Aécio Neves (2003-2011).

    Chegaram a apoiar, juntos, em aliança que o PT nacional não conseguiu engolir, o mesmo candidato à sucessão de Pimentel, o atual prefeito Márcio Lacerda (PSB).

    Antes disso, Lacerda, mesmo integrando partido aliado ao PT no plano federal, fora secretário de Desenvolvimento de Aécio e integrara o conselho de estatais mineiras, inclusive a Cemig.

    Costinha, como é conhecido no meio, brincou em recente entrevista ao jornal Valor que seu currículo pode ser resumido em uma linha:

    – De estagiário, em 1966, a presidente da Cemig, em 1998.

    Ao deixar a Cemig, transferiu-se para o setor privado, atuando em empresas de construção e operação de pequenas centrais hidrelétricas e usinas termelétricas.

    Está deixando a participação societária que tem no grupo Orteng (http://www.ortengrj.com.br/site/#empresa), um gigante do setor elétrico que fornece sistemas, equipamentos eletromecânicos e elétricos com sede em Contagem (MG).

    (http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/presidente-da-eletrobras-que-toma-posse-segunda-feira-e-ponte-entre-tucanos-e-petistas-em-minas)

    FrancoAtirador

    .
    .
    E este outro, então:

    ALBERTO SAMPAIO DE ALMEIDA

    Nasceu em 16 de novembro de 1951 no Rio de Janeiro.
    Ingressou na Petrobras em 1975.
    Trabalhou no Cenpes (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento Leopoldo Miguez de Mello), por 23 anos.
    Tem mestrado em Engenharia do Petróleo e doutorado em Geoestatística Aplicada ao Petróleo, ambos em Stanford, Estados Unidos.
    No ano de 2000, assumiu a gerência de Suporte Técnico na Unidade de Negócios.
    Em 2003 gerenciou a área de Reserva e Reservatório, na Engenharia de Produção.

    Em 2008 foi convidado para a função de assistente na gerência executiva do Pré-Sal, na Exploração e Produção, onde atuava.

    (http://memoria.petrobras.com.br/depoentes/alberto-sampaio-de-almeida#.URhv1R1Fl-c
    .
    .
    Alberto Sampaio de Almeida
    Gerente de Reservas e Reservatorios na HRT Oil & Gas
    Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil (Rio de Janeiro e Região, Brasil) Petróleo e energia

    Visão geral de Alberto Sampaio de Almeida
    Atual
    Gerente de Reservas e Reservatorios na HRT Oil & Gas
    Experiência de Alberto Sampaio de Almeida
    Gerente de Reservas e Reservatorios
    HRT Oil & Gas
    Setor de Petróleo e energia
    agosto de 2011 – Presente (1 ano 7 meses)

    (http://br.linkedin.com/pub/alberto-sampaio-de-almeida/4b/611/845)

    http://ri.hrt.com.br/hrt/web/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=32640#3

damastor dagobé

“Tá. Só não esclarece a razão do golpe travestido de AP 470. Só não esclarece o linchamento político ocorrido no STF. E só não esclarece o poder absurdo do Jô Gurgel. É aí, prezado Adamastor, é aí que a porca torce todo o rabo.”

A tréplica:
Sabe o que é o freio de arrumação?? A carga na carroceria do caminhão – digamos, aboboras, nao esta bem arrumada, esta dançando tirando a estabilidade do veiculo – daí o chauffeur- ja se ve que sou de outros tempos- da uma pequena pisada no freio para as coisas se acomodarem.
É claro que o poder de fato – o economico não o politico, que passou a mero instrumento coadjuvante – não confia inteiramente em seus prepostos de “esquerda”. Se ficarem muito fortes sempre existe algum risco. Com o tal mensalão é o que acontece, nos dois casos. E de quebra, com sorte
ferram com o Lula e fortalecem Dilma, que é ainda mais palatavel ao apetite dos dos unicos e verdadeiros donos do poder.
A esuqerda atual em todo o mundo não tira um minuto de sono de ninguem.
O que ocorre é mais ou menos obvio. A politica se tornou obsoleta, dispensavel. Mas o povo precisa acreditar que ainda tem algum influencia, um pouco de importancia. Então mantiveram a pantomima democratica, a farsa congressual, o carnaval das eleições, a micareta da democracia..so que como a direita nao tem votos, pq de repente o povo se tornou “de esquerda” eles pegaram uma parte dos seus, os de sempre, a turma que sonha com o poder e disseram: agora vcs são “a esquerda”.

Se se comportarem direitinho podem ficar com as migalhas do banquete da casa grande.
Mais ou menos como o comandantes militares das prisões na ditadura faziam;
presos portadores do tal “curso superior” – imagino que tal expressão deve provocar frouxos de riso (ja disse que sou antiquado) em alguem oriundo de outro lugar em que as coisas são levadas a serio.
Mas voltando ao nosso tema, os tais “cursos superiores” tinham direito
a “prisão especial” – outra pausa para as gargalhadas – e o militar não tinha nenhuma, então mandava um recruta pintar no primeiro caçabouço disponivel, acima da porta, a expressão “prisão especial”..e tamos conversados.
E origado pela oportunidade de participar de um debate de bom nível.

    Mário SF Alves

    Não há do quê. Êpa! “Não há do quê”?!! Essa é do tempo da minha querida avó. Obrigado, e, se me permite… obrigado, companheiro Damastor.
    _________________________________________________

Jose Mario HRP

Eles são os paus mandads na linha de frente do golpe!

    assalariado.

    Jose Mario, estes na foto, são os “formadores de opinião”, que chamo de soldados do capital, travestidos e vendidos por 30 moedas. São os judas da atualidade em forma de assalariados. A imprensa burguesa, tem vários quarteis e vários soldados e, neste caso, o quartel general é o PIG que, em regra, atua em conluio com o outro quartel, o juridico, que são os tribunais da burguesia e dos burgueses. Por falar nisso, esta semana soltaram o último dos que foram “presos”, no caso Carlinhos Cachoeira. Sim, (mais um) Habeas Corpus, um é o outro, o outro é o um, para dar a impressão para a nação da “igualdade” juridica, entre os desiguais.

    As armas deles, como já escreveu Antonio Gramsci, é convencer de forma psicologica e politica no dia/ dia da nação, que suas opiniões são as verdadeiras e única forma de ser, pensar, raciocinar e agir. Em uma palavra (HEGEMONIA), esta é a palavra magica da luta de classes para construir a dominação e exploração, de uma classe sobre a outra, entre exploradores e explorados. As vezes fico a pensar, será que as esquerdas ainda não perceberam a importancia (ESTRATEGICA)de sermos (HEGEMONICOS), enquanto força ideologica no congresso nacional e nessa sociedade, … 2014 esta logo ali. Mãos a obra!

    Saudações Socialistas.

Messias Franca de Macedo

… Só falta o primeiro jornalista do PIG afirmar: “… Faltam nexos às interpretações [capciosas e tendenciosas] dos ‘supremos’ acerca do julgamento da Ação Penal 470 [o mensalão, o do PT, revisor!]…” Mensalão denominado, de forma primorosa, de MENTIRÃO, segundo a egrégia, lúcida e intrépida jornalista brasileira Hildergarg Angel

(Quem será o primeiro a desembarcar da canoa furada, conluio indecoroso STF/PIG, que – irresponsável e impunemente – paralisou o país por longevos quatro meses e meio, beneficiando as patacoadas do lucro terrorista/golpista das sessões da tarde da espúria emissora do abominável plim plim para assinantes?!…)

RESCALDO: Que oposição é esta, sô?!…

… República da [eterna] OPOSIÇÃO AO BRASIL… Traidora, despudorada, fascista, aloprada, alienada, histriônica, impunemente terrorista, MENTEcapta, néscia, golpista de meia-tigela, antinacionalista, corrupta… ‘O cheiro dos cavalos ao do povo!’ (“elite estúpida que despreza as próprias ignorâncias”, lembrando o enunciado lapidar do eminente escritor uruguaio Eduardo Galeano)

Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

    Mário SF Alves

    Em defesa da “nossa” {ainda frágil} Democracia {que ainda temos}: propugnamos a imediata anulação do julgamento, digo linchamento político, perpetrado via AP 470.
    ______________________________
    Saudações energúmenas, anti-STéFânicas e superlativizantes.
    _______________________________________
    E, agora, sério, aceite um abraço, amigo.

Messias Franca de Macedo

*“supremos do supremoTF”, PIG &$ O RESTANTE DA OPOSIÇÃO AO BRASIL EM POLVOROSA CONTINUM “A BATER CABEÇAS”! ENTENDA

*“supremos do supremoTF”: aspas monstruosas e letras submicroscópicas!

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Falta nexo ao despacho de Luiz Fux sobre vetos
07/02/2013 – 18:55

CACHOEIRA – perdão, ato falho -, FONTE: http://josiasdesouza.blogosfera.uol.com.br/2013/02/07/despacho-de-fux-libera-votacao-do-orcamento/

(…)
Para recordar: a controvérsia nasceu de um mandado de segurança protocolado no STF pelo deputado Alessandro Molon. Ele pedira ao Supremo que suspendesse a decisão do Congresso de apreciar em regime de urgência os vetos de Dilma Rousseff à lei dos royalties. Alegou que o toque de caixa feria a Constituição.
Relator do processo, Fux deu razão ao deputado. Citou o artigo 66 da Constituição e dois de seus parágrafos. Esse artigo fixa o rito de tramitação dos vetos presidenciais no Congresso. Prevê que serão apreciados em ordem cronológica. No parágrafo 4º, anota o prazo: os vetos serão votados até 30 dias depois de recebidos do Planalto.
(…)
Líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP) recorda que a decisão de Fux é liminar. Significa dizer que é provisória. Para o senador, o ministro deveria submeter a matéria à imediata deliberação do plenário do Supremo. Líder do DEM na Câmara, Ronaldo Caiado (GO) vai além. Avalia que, se tivessem juízo, as lideranças partidárias organizariam uma comitiva para cobrar do STF um pronunciamento rápido sobre o tema.
Está em jogo a restauração de uma prerrogativa básica do Legislativo: o direito de dar a palavra final no processo de elaboração das leis. Do modo como a coisa caminha, nada impede que Renan Calheiros continue levando os vetos presidencias à gaveta em vez de submetê-los à deliberação dos colegas.

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Que oposição é esta, sô?!…

… República da [eterna] OPOSIÇÃO AO BRASIL… Traidora, despudorada, fascista, aloprada, alienada, histriônica, impunemente terrorista, MENTEcapta, néscia, golpista de meia-tigela, antinacionalista, corrupta… ‘O cheiro dos cavalos ao do povo!’ (“elite estúpida que despreza as próprias ignorâncias”, lembrando o enunciado lapidar do eminente escritor uruguaio Eduardo Galeano)

Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Marat

Pessoas de cargos de alto escalão público, que trabalharam no Legislativo em Brasília, me disseram (em off – desculpem o anglicismo!) que muitos jornalistas baseados ali surrupiam documentos, pressionam políticos, inventam histórias, falseiam informações e chantageiam a tudo e a todos. Junto isso com certas jornalistas que se oferecem a políticos de alto escalão, em troca de furos…
Nunca me esqueeço dos grandes, pessoas do jaez (rsrsrsrsrs) de um Azenha, de um Mino Carta, Leandro Fortes, Rodrigo Vianna e tantos outros batalhadores que resistem à grana fácil dos consulados e das multinacionais… Esses caras deveriam ser o paradigma do jornalismo, e não minoria! Uma pena, mas, há esperanças da luta pela verdade vencer a turma do medo…

    Smilinguido

    “Junto isso com certas jornalistas que se oferecem a políticos de alto escalão, em troca de furos”.

    nesse caso me parece uma troca justa.. na mesma moeda, furos por furos não acha???

    Marat

    Rsrsrsrsrsrsrsrs – não deixa de ser, caro Smilinguido… daí as relações promíscuas entre PSDB-PIG, que geram todo tipo de bastardia possível e imaginável!

Marat

Já li, reli e tresli (que saudade dos textos do grande Guimarães Rosa…) textos sobre o incidente da Rua Toneleros… Acredito que ainda vai demorar muito para a verdade verdadeira aparecer. Essa é uma das histórias mais mal contadas e mais estranhas desse nosso complexo Brasil!

Bernardino

SR XACAL,o tipo aqui saiu de um buraco de Berço ao contrario de VOCÊ vivi a ditadura militar e conheço mais ou menos politca nacional e internacional
Que guerrilha o sr participou?a de Brincadeirinha.So respeito nesta esquerda dois lutadores de fato : LAMARCA E MARIGHELA,Rubens Paiva e meia duzia que se sacrificaram.A maioria pra mim foram OFFICE_BOYS,categoria a qual o sr deVE Pertencer.Quanto ao empreguinho no PSOL deixo para o SR.ate porque sou profissional liberal e nao preciso do tal empreguinho.Alias quem disso usa disso CUIDA!!!
A REalidade nao cabe em nenhuma IDEOLOGIA Respeite a dos outros que a tua sera respeitada!!!

    Mário SF Alves

    Bernardino,

    Êpa! Tem cheiro de chifre queimado aí. Num momento desses, crucial para a normalidade democrática e a gente nesse lenga-lenga; nesse desfile de vaidade; nesse diz-que-diz. E esse é o problema. Mal da esquerda??? É por aí que rola a nossa contribuição. É assim que vamos desatar o nó? É ressuscitando Lamarca e enterrando a biografia política dos dois Zés? É ignorando a disparidade política entre a Argentina e o Brasil e fazendo coro com os que desejam o enfrentamento já e a qualquer custo? Quando é que vamos admitir que a questão que está colocada é o porque do julgamento da AP 470 ter tomado o rumo que tomou e ter resultado em verdadeiro linchamento político? Quando é que vamos entender que tal linchamento deu-se à revelia e em gravíssimo assédio à Lei maior deste País? Quando é que vamos entender que a prosperar tal linchamento a primeira a sofrer consequências será a nossa ainda frágil Democracia, impactando [talvez] irreversivelmente o modelo de inclusão social e crescimento econômico que a trancos e barrancos conseguimos instituir? Infelizmente penso que seria tolice pedir para você entender as razões do Xacal e vice-versa.
    ________________________________________
    Nada do que é humano me é estranho, dizia Marx, mas o exemplo deplorável da Câmara de Vereadores citado por você ainda retine forte aos meus sentidos. Enquanto isso… o golpe se avoluma. Enquanto isso o secular regime Casa Grande-BraZil-Eterna-Senzala respira aliviado e se restabelece. Até quando, companheiros?

Mário SF Alves

O roteiro é um retrato preto e branco [e muitíssimo desbotado] do velho e carcomido sistema elite Casa Grande-BraZil-Eterna-Senzala. A própria eternidade da inconsciência social. Inconsciência esta que teria sido salva pelo Farol de Alexandria, mediante promessas vãs de rentismo/especulação financeira igualmente eterna. Ao menos o consenso/acordo tácito com o representante-em-chefe do Consenso de Washington no Brasil deveria ter servido pra isso. Mas, aí, né, entra essa areia toda aí de Lulo-Petismo… e o resto a gente já sabe. Danou-se. Azedou. E deu nisso, nessa sanguera toda que feriu de morte a Cidadã. Hospitalização de urgência… é a saída. Mas só se for em Hospital Político e os médicos, enfermeiros e enfermeiras forem os filhos do povo.

Julio Silveira

Quando leio alguns dos participantes que mereceram meu respeito, defensores da “esquerda brasileira”, fico cá com meus botões a refletir, tivemos algum momento esquerda de verdade? faço este questionamento para provocar a critica, não por deboche, para os que gostam de pensar, os que respeito. Não os meros repetidores de bordão, esses não pensam, esses replicam, e de nada contribuem. Eu sempre desejei que no Brasil tivemos profundidade com a ideologia de esquerda, por que, como já citei antes em outros momentos, considero a mais humanizante e condizente com a busca pela igualdade entre a sociedade no seu mais amplo espectro, coisa profunda cultural, que infelizmente necessitaria que passasse pela politica. Mas analisando o histórico de nossos endeusados lideres “esquerdistas” verificaremos que todos eles, sem excessão, não passariam pelo crivo do que se qualificaria como representantes de esquerda. Vejo alguns bradarem Getulio, um grande brasileiro, um governante representante legitimo de republica de bananas, que tanto pode ser cruel como o foi como ditador, como foi na introdução de benesses a cidadania mais sofrida, de caracteristicas paternalisticas para a felicidade de grandce parte do país, que legou seu nome para a história. Como exemplo de esquerdista, os que bradam isso o fazem por ignorancia ou hipocrisia, latifundiário que foi, de boa estirpe familiar nunca abdicou de seu patrimonio. Cada nome pronunciado no ideário popular se bem pesquisado cai como um castelo de cartas para uma analise como autentico representante das esquerdas. Brizola, outro fazendeiro no Uruguai, bradava a rosa socialista do simbolo de seu partido, foi outro, teve bons e maus momentos, ser proclamado como esquerdista só no Brasil, que costuma deturpar costumes para atender as conveniencias. Acho que vou para por aqui, estou muito amargurado com o que meu país poderia ter sido se tivessemos menos representantes da esquerda e mais esquerdistas de fato. Sem tergiversar, gostaria e muito de ser contestado com provas, acho que precisamos de menos hipocritas e mais profundidade para evitar a perpetuação da malandragem como marca nacional.

Mário SF Alves

Eis a seguir um retratinho 3×4 da corvilândia grasnando (e afiando o bico e cevando cobras para um novo bote):
______________________________________________
E o PT, oh!, nem aí; todo mundo se fazendo de morto.
_________________________________
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,fadiga–presidencialista-,992667,0.htm
__________________________________________
Diz de crise de representação partidária e presidencialista, pode? Indo na direção do mais do mesmo, nessa linha de “vamos que a hora é essa”, o Estadão chega a usar broa de polvilho para ilustrar a tal fatigante crise.
_____________________________________________________
E o PT, oh!, nem aí; todo mundo se fazendo de morto. Vá entender.

assalariado.

Sim, Sr. Emiliano Jose, a ideologia dos donos do capital é com se fosse uma erva daninha, come por dentro do Estado. Isso é uma pré condição de sobrevivencia ideologica dos donos do capital, enquanto modo de produção economica exploradora da sociedade. Desde sempre, quando se constituiu como classe dominante, os parasitas do capital implantaram e se fazem presente de forma oculta e, ao mesmo tempo, opera e atua no Estado ideologicamente nas suas instâncias de poder, como um braço/ ferramenta de trabalho a seu serviço.

Tanto é que a imprensa burguesa além de ser o centro do poder paralelo é a mesma que aciona, quando necessário, um dos tripé do poder central que, em seguida dão um jeito de acionar meia duzia das fardas militares, depois de instalado o golpe, para manter na porrada e nas armas, a ordem, a ordem capitalista. Quando do golpe de Estado de 64, entre outros, a burguesia capitalista internacional, que é representada pelas midias entreguistas, pressentiram que, além de perder o Executivo (Jango) poderia também, perder o congresso nacional algumas migalhas de suas riquezas ao ser questionada na sua dita hegemonia, dentro dessa casa legislativa.

Não tiveram dúvidas, o articulador imperialista mor no Brasil, mais conhecido por PIG, correu as portas das FFAA que, por sinal, sempre foram treinadas pela visão de mundo da CIA/ EUA, segundo seus interesses economicos de rapinagem no Brasil, e assim os militares, acabaram abraçando esse golpe que, nada mais era que, um golpe dentro do golpe. Ou seja, primeiro enganaram as FFAA, depois o povo, fazendo caças as “bruxas”. Sim, as forças armadas foram treinadas e enganadas pelos gringos que, por sua vez ensinaram que o inimigo do Brasil, em primeira instância, é o seu próprio povo.

Ah, mal eles (FFFAA) sabiam que também estavam sendo usados e manipulados pelo PIG e seus lacaios camaleões da CIA/ EUA, em nome da patria (só não falaram qual patria), para anos depois, virarem bucha de canhão pelas forças ocultas e “nacionalistas”, dissimuladas dentro do “Estado Democratico de Direito”.

Ou seja, o inimigo é interno, não externo morreram na praia do nacionalismo americano, travestido de brasileiro. Enfim, esses ideologos “anti comunistas” que, algumas fardas socorreram, são os mesmos que praticamente venderam o Brasil e nossas riquezas, para a burguesia internacional. Com certeza, seja golpe através do Supremo (Habeas Corpus) Federal, seja golpe civil- militar ou o que valha, uma coisa é certa, ninguem conseguirá manter um golpe de Estado seja aonde for, sem a participação das FFAA.

Abraços Fraternos.

Roberto Locatelli

Em 1964, meses antes do golpe, a esquerda dizia: “eles não fariam isso”.

Agora, grande parte da esquerda diz a mesmíssima frase.

damastor dagobé

Não precisa golpe nenhum…pra que???? Na verdade a ditadura militar nao foi derrotada em nenhum momento, nem esteve perto disso…apenas se descobriu que a ditadura da midia é muito melhor e mais barara em todos o sentidos, inclusive no sentido politico pq evita o desgaste permamente gerado pela repressão…O regime militar foi util apenas para viabilizar tecnica e financeiramente as redes nacionais de televisão..principalmente a rede Globo…dominar corações e mentes é muito melhor que torturar uns poucos malucos…

    Mário SF Alves

    É a modernidade do fim da História. É a modernidade do “Viva o Consenso de Washington”! Tô meio que de sacanagem, mas não lhe tiro a razão não. A bronca tem toda a razão de ser.
    _______________________________________
    Aliás, pensando bem, é mais do que simples bronca. É uma constatação. E, de fato, a democracia que temos é a democracia permitida/concedida por eles. O problema são esse AVANÇOS lulo-petistas. Ah! Isso é intolerável. Que raça, sô!
    ______________________________________________
    Tá, temos um problema: a Constituição Federal. a Cidadã, foi violentada e o inimigo-mor, o neoliberalismo [derruba-Europa e adjacências] ronda a nossa porta. Daí, fazer o quê?

    damastor dagobé

    Os tais avanços “lulo-petistas” não tem a menor objeção de quem importa, o establishement corporativo industrial e financeiro…pq eles iriam se importar ja o que esses avanços fazem nada mais é que agregar consumidores ao plantel, ja que para a ideologia vigente “progresso” e “desenvolvimento” é apenas pela mão unica do consumo??????? Estão mais felizes que pinto no lixo, basta ver as margens de lucro ascendentes ano a ano…
    quem chia é somente a pequena burguesia que nao gosta de ver pobre no avião ou no shopping,e detesta ter de pagar salario de verdade pras antigas mucamas que agora tem opção de ser escrava do supermercado e não do lar dos pequenos burgueses – so esse pobres diabos da classe media, mais pobres de espirito que qualquer coisa..enfim…

    Mário SF Alves

    “Os tais avanços “lulo-petistas” não tem a menor objeção de quem importa, o establishement corporativo industrial e financeiro…pq eles iriam se importar ja o que esses avanços fazem nada mais é que agregar consumidores ao plantel, ja que para a ideologia vigente “progresso” e “desenvolvimento” é apenas pela mão unica do consumo??????? Estão mais felizes que pinto no lixo, basta ver as margens de lucro ascendentes ano a ano…”
    __________________________________
    Tá. Só não esclarece a razão do golpe travestido de AP 470. Só não esclarece o linchamento político ocorrido no STF. E só não esclarece o poder absurdo do Jô Gurgel. É aí, prezado Adamastor, é aí que a porca torce todo o rabo.

    Marat

    Ilustre Damastor, matou a pau! Abraços ao Doricão e ao Dismundo!

    damastor dagobé

    Sabe que vc é o unico, em décadas que uso o codinome de meu heroi, vc é o primeiro e unico que o identifica??? Fico feliz por achar um leitor do grande JGR, mas tb dá vontade de chorar pq todos as outras pessoas o ignoram…que raios de país é esse, pelamordideus????

    Marat

    Prezado e nobre Damastor, é, pois, triste constatar que poucos leram este absoluto gênio, e dos de hoje, o número é mais reduzido… Eles preferem escritores de pornografia inglesa, ou auto-ajuda de estadunidenses (sem saber que a única auto-ajuda verdadeira é o onanismo…) Trocam até Saci-Pererê por Harry Potter… mas, há sempre esperança de que estes familgerados, estes famílias-Geraldos (rsrsrs) percebam que em nada contribuem para si e para o país… Ainda haverá um resgate dos grandes escritores. Tenho esta esperança. Temos que lançar sementes para as novas gerações, antes que elas encontrem a terceira margem do Rio… Um abraço, Dagobé!

jõao

Polêmica sobre mandatos x STF tenta gerar crise entre poderes
Publicado em 07-Fev-2013
A questão sobre a cassação de deputados federais condenados pelo Supremo Tribunal Federal é uma dessas polêmicas artificiais cujo objetivo é criar instabilidade política e, se possível, uma crise institucional entre dois poderes da República.

A AP 470 – chamada de processo do mensalão pela imprensa – ainda não transitou em julgado (ou seja, ainda há recursos a serem analisados) e a própria decisão do STF sobre o artigo 55 da Constituição é passível de recursos, já que foi aprovada por cinco votos a quatro (quando há ao menos quatro votos contrários, está assegurado o direito de recorrer). O artigo 55 trata justamente da possibilidade de perda de mandatos de parlamentares.

Os deputados exercem seus mandatos plenamente e dentro da lei e da Constituição. Quando a AP 470 estiver transitada em julgado e os recursos com relação à decisão constitucional do STF estiverem esgotados, a Câmara dos Deputados decidirá segundo a Constituição Federal no seu artigo 55 e com base em seu Regimento Interno, que estabelece o procedimento para a cassação de mandatos parlamentares. Afinal, somente – e tão somente – o Poder Legislativo pode decretar um mandato cassado.

O artigo 55 e seus parágrafo 2º são mais do que diretos e claros. São esclarecedores da falsa questão jurídico-constitucional ou de uma suposta desobediência por parte do Legislativo de uma decisão da Suprema Corte.

Vejamos, portanto, o que diz a lei. Grifei o trecho que trata diretamente da parte alvo da falsa polêmica:

Art. 55. Perderá o mandato o Deputado ou Senador:

I – que infringir qualquer das proibições estabelecidas no artigo anterior;

II – cujo procedimento for declarado incompatível com o decoro parlamentar;

III – que deixar de comparecer, em cada sessão legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por esta autorizada;

IV – que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

V – quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos previstos nesta Constituição;

VI – que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.

§ 1º – É incompatível com o decoro parlamentar, além dos casos definidos no regimento interno, o abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional ou a percepção de vantagens indevidas.

§ 2º – Nos casos dos incisos I, II e VI, a perda do mandato será decidida pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado Federal, por voto secreto e maioria absoluta, mediante provocação da respectiva Mesa ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

§ 3º – Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda será declarada pela Mesa da Casa respectiva, de ofício ou mediante provocação de qualquer de seus membros, ou de partido político representado no Congresso Nacional, assegurada ampla defesa.

§ 4º A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato, nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais de que tratam os §§ 2º e 3º.(Incluído pela Emenda Constitucional de Revisão nº 6, de 1994)

Cabe ao presidente da Câmara dos Deputados e a sua Mesa Diretora cumprirem o que manda o artigo 55, inciso VI e paragrafo 2º. É simples. Não há crise, e sim acatamento e cumprimento da Constituição Federal, assim que a AP 470 e os recursos sobre a decisão e sobre os mandatos transitarem em julgado.
Comentários[1] Share on facebook Share on twitter | More Sharing Services
07/02/2013 11:10
[Walfredo Carneiro]
Imagine se a Câmara, para assegurar a ampla defesa prevista no §2º, abrir espaço na TV Câmara, durante todas as tardes, por quarenta dias, para que os Deputados mostrem os erros e absurdos do julgamento da ação 470. Isso, bem administrado, pode resultar no impeachment de vários ministros do STF e na regul

Bernardino

Nao adianta qoerer ressusscitar reportagenzinha comentando açao da imprensa bandida daquela epoca,isso ja passou o que interessa é fazaer uma lei dos medios nos moldes da Argentina,grande país com um povo guerreiro e uma presidente de coragem!!A esquerda está no poder ha 8 anos e paga a Imprensa bandida pre apanhar!!!O LULA E A DILMA nao tem coragem de peitar a midia Bandida,mandando as organizaçoes colhere asssinaturas pra um projeto nos moldes da ficha limpa!!O Ze Dirceu quer o povo nas ruas e partido dele na camrara de Vereadores proibindo as organizaçoes populares de assisstir as reunioes de vereadores,assim fez o sr Jose Amerioo do PT pres da Camara,nem os pilantras do Dem e Psdb fizeram isso!!O PT nao passa de um partido de OPORTUNISTAS e FROUXOS em particulaar o de SP.Parece que o Reinaldo Cabeçao direitista da VEJA esta fazendo Profecia quando cunhou a expressao : PETRALHAS
Nao adianta ficar aqui defendendo COVARDES,pois covardes so merecem Desprezo e PAU NA CARA!!!

    Bonifa

    Você está sendo sincero?: Temos dúvidas a esse respeito.

    xacal

    Eu sugiro ao espumante lá de cima procurar uma vaguinha no governo do PSOL em Macapá. Mas tem que correr, senão os novos aliados, o DEMOS, ocupa a vaga.

    Eu te pergunto, Bonifa: de que buracos sai tipos como este Bernardino?

    Nem na minha época de Coletivo Gregório Bezerra, no PLP(Partido da Libertação Proletária) eu ouvi tanta porcaria junto.

    E olha que a gente tinha 15 ou 16 anos, e fazia acampamento de treinamento de guerrilha em plena serra do Imbé (norte do RJ).

    Até para ser lunático tem tempo certo e limite…rsrs

Mário SF Alves

“De Vargas a Goulart, da ditadura a Collor, de FHC a Lula e Dilma, todos esses personagens serão analisados à luz da intervenção da mídia, que o autor qualifica como um partido político, à Gramsci.”
______________________
Gramsci é fundamental. Tão fundamental (e a realidade política brasileira tão complexa) que até ideólogos do regime “casa grande-Brazil-eterna senzala” têm de recorrer a ele.
____________________________
Mas… feliz mesmo é o povo que não precisa mais dele. Nem dele, nem de Maquiavel, e nem de extremismo nenhum, seja de direita, seja de esquerda. Feliz é o povo que embora secularmente tão oprimido, tão desprezado e tão espoliado, tem a sorte de se descobrir dono de seu próprio País, um dos países mais ricos do mundo [e sabê-lo paradoxalmente razão de seu triste desígnio]; feliz é o povo cuja presidenta o honra e o respeita em sua dor, direitos e esperanças; feliz é o povo cujo ex-presidente é nascido de sua própria dor; feliz é o povo cuja virtude é o trabalho e a celebração da vida; feliz é o povo cuja força e liberdade pode residir só e tão somente no estrito respeito ao que dispõe sua própria Constituição Federal, a Constituição Cidadã. Feliz é o povo cujo destino pode residir tão somente na Democracia.
___________________________________________
Feliz é o povo que não precisa de subterfúgios para fazer valer seus direitos. Feliz é o povo que tem o poder de selar o seu próprio destino apenas indo às ruas na defesa de um governo que o honra e o faz feliz. Feliz é o povo que tem o poder de isolar seus inimigos apenas com a força de seu voto. Feliz é o povo que não precisa de armas para defender sua Constituição e consolidar de vez a sua Democracia. Feliz é o povo que ainda pode mudar o seu destino pela resistência pacífica. ____________________________________________________
Feliz é o povo cujo inimigo tem de usar a força das ideias daqueles cuja vida tornada um suplício foi dedicada aos povos do mundo. Feliz é o povo cujo inimigo, o pior dos inimigos, o neoliberalismo, não tem outra saída senão matreiramente se esconder atrás de Gramsci ou de Marx, porém nunca atrás de um Tiradentes.
____________________________________________________________
Feliz é o povo que não tem medo de ser feliz.

    J Tavannes

    Parabéns, concordo. Getúlio não pôde contar com a internet, as redes sociais e com os Blogs Independentes, como este. Só a “ULTIMA HORA” não foi suficiente pra esclarecer aquele povo. Parabén, Brasil por ser recordista em acessos a esse poderio imbatível, não fosse assim, quem estaria no poder eram os asseclas e seguidores de Carlos “Golpista” Lacerda.

Jose Mario HRP

golpistas em ação!

FrancoAtirador

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O MENTIRÃO busca os efeitos do Atentado da Rua Tonelero.
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Uma nova República do Galeão?

Por que a PGR esconde os nomes ligados ao PSDB?

Por Rodrigo Vianna, no ESCREVINHADOR

A revelação foi feita pelo advogado de Marcos Valério. Numa carta publicada pelo blog do jornalista Luis Nassif, o advogado Marcelo Leonardo informou:

“Quanto ao chamado “mensalão mineiro”, o andamento do caso está em fase bem mais adiantada do que se imagina. A etapa das investigações já foi concluída e nela Marcos Valério forneceu todas as informações , inclusive os nomes dos políticos ligados ao PSDB (deputados e ex-deputados) que receberam, em contas bancárias pessoais, recursos financeiros para custear as despesas do segundo turno da tentativa de reeleição do então Governador Eduardo Azeredo, em 1998, tendo entregue as cópias dos depósitos bancários realizados.

É importante saber que o ex-Procurador Geral da República, Dr. Antônio Fernando, ao oferecer denúncia no caso chamado de “mensalão mineiro” contra Eduardo Azeredo (hoje deputado federal), Clésio Andrade (hoje Senador) e outras quatorze pessoas, deixou de propor ação penal contra os deputados e ex-deputados que receberam os valores, porque entendeu, expressamente, que o fato seria apenas crime eleitoral (artigo 350 do Código Eleitoral – “caixa dois de campanha”), que já estava prescrito. Este entendimento não foi adotado no oferecimento da denúncia e no julgamento da AP 470.” (grifos do Escrevinhador)

A conclusão óbvia: a Procuradoria-Geral da República usou dois critérios diametralmente opostos para tratar casos similares.
No “Mensalão” do PT, entendeu que o esquema de Valério foi usado para “compra de votos”.
No “Mensalão” tucano, entendeu que se tratava de crime eleitoral.
Isso quem diz é o advogado do principal réu das ações.

Mais que isso: Valério revelou à PGR nomes e contas bancárias de políticos que receberam recursos para bancar campanhas tucanas.
Onde estão esses nomes?
Por que nunca vieram à tona?
Por que a PGR “desmembrou” o julgamento tucano, enquanto concentrou o julgamento petista no STF, e às vésperas das eleições.

Todos nós sabemos as respostas.
Mas agora é o advogado do réu mais importante quem deixa tudo às claras.

O advogado também falou sobre notícias publicadas neste fim-de-semana, em que fica clara a tentativa de envolver o presidente Lula no chamado “Mensalão”.
Veja o que diz o advogado:
“Se alguém “vazou” de forma seletiva, parcial e ilicitamente alguma providência jurídico-processual que está sujeita a sigilo, eu não tenho absolutamente nada a dizer, a confirmar ou não confirmar. ”

Ou seja: a revista da marginal utilizou-se de “vazamentos seletivos”, segundo o advogado.

Cachoeira está preso. Mas o estilo Cachoeira de jornalismo segue em alta.

Vazamentos seletivos deixam de fora a imensa lista de políticos ligados ao PSDB.
E trazem à baila o presidente Lula.

Oposição, Procuradoria Geral de República e parte da imprensa alinharam-se na tentativa de transformar o STF numa espécie de República do Galeão.

Nos anos 50, sem votos e sem apoio popular – mas com base na imprensa e em setores militares, a UDN de Lacerda colocou Vargas na defensiva.
A Aeronáutica abriu investigações sobre o atentado contra Lacerda e o assassinato do Major Rubens Vaz – supostamente, a mando de Vargas.
As investigações corriam na Base do Galeão.
Criou-se uma República paralela, que terminou com o suicídio de Vargas, em agosto de 54.

Sem votos e sem apoio popular, a oposição comandada pela mídia e o tucanato paulista em 2012, tenta encurralar Lula.

Agora, não se usa a força militar, mas Judiciário e procuradores.

Vargas deu um tiro no peito – que adiou por dez anos o golpe udenista.

Lula tem mais margem de manobra para reagir. Mas precisa ser rápido.

O PT fugiu da batalha da mídia ao longo de dez anos. Mas a batalha da mídia chegou até o PT.
Junto, vieram os procuradores e parte do Judiciário.

Agora, não adianta fugir da batalha.

A direita não tem opção: ultrapassou todos os limites, cruzou o rubicão.
Agora, só pode avançar.
O alvo é Lula.

O PT também não tem opção: ou vai para a batalha, ou terá que lutar no campo e com as armas escolhidas pelos adversários.

Esse é o cenário para 2013.
Batalha campal, travestida de legalidade judicial.
Um estilo de ataque já testado no Paraguai e em Honduras.
Lá deu certo. Mas lá não havia Lula, movimentos sociais, sindicatos e partidos organizados.

http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/lula-e-o-alvo-por-que-a-procuradoria-esconde-os-nomes-de-politicos-ligados-ao-psdb.html

    Mardones

    E depois do Henrique Alves se ajoelhar perante o Barbosão, a situação do PT ficou pior. O PMDB sempre foi aliado do poder, sem importar qual partido comanda.

    Para o golpe, basta o PMDB debandar, pois, como lembrou o Dirceu, o PT não tem maioria no Congresso para aprovar reformas. Muito menos o Congresso existe para defender a democracia.

    Nessa queda de braços – com o PIG em força máxima com a ajuda do STF e do MP – creio que as barbas do PT vão apodrecer no molho caso Dilma pense que o controle remoto, concessões e isenções fiscais para empresas multinacionais vão segurá-la no poder.

    Mário SF Alves

    É. E está saindo pelo ladrão a cota de irresponsáveis que, com as burras cheias de ouro, não estão nem aí para o fato de o circo pegar fogo. Voar para um país do Norte é por demais e acentuadamente simples.
    ————————————–
    É… infelizmente… Infelizmente o Brasil ainda é feito disso. Resta saber qual o poder sempre esteve escondido por trás desse show de irresponsabilidades. Dúvidas? Analise-se um pouco mais a fundo a última eleição na Câmara dos Deputados Federais.

Marat

Lacerda tinha um delta a mais que os jornali$tas de hoje: Ele era razoavelmente inteligente. De resto, é tudo igual: Todos são serviçais dos EEUU; Todos são contra o desenvolvimento do Brasil; Todos são elitistas e racistas; Todos ganham mesada dos consulados estadunidenses; Todos têm nojo dos pobres e todos são golpistas!

    Zé Capiau

    Falou e disse!

    FrancoAtirador

    .
    .
    É verdade Marat.

    Naquela época, o “Corvo da Guanabara” crocitava inteligentemente.

    Hoje, o que há são corvídeos néscios imitando as “Gralhas de Máiâmi”.

    Mas os “Abutres de Manhattan” continuam revoando sobre nossas cabeças.
    .
    .

    Marat

    Prezados, tudo bem? É verdade… mas, de tanto comer carniça (os restos de comida e bebida alcoólica proveniente dos EEUU e da Escócia), um dia os Abutres de Manhattan vão ter uma intoxicação alimentar, que se juntará à “intoxicação cerebral”, e ai, nenhum médico (nem os de Máiâmi) vai poder curá-los – rsrsrsrs
    Abraços e… guilhotina no PIG!!!

José Dirceu: Só povo na rua segura ofensiva da direita « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Emiliano José: Às vezes, do interior do Estado, vêm as ações golpistas […]

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