Datafolha aponta Marina no segundo turno e Aécio destroçado

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E segue a onda 

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Da Redação, pesquisa divulgada pela Folha

Como na pesquisa Datafolha divulgada há pouco Aécio Neves aparece com apenas 15% dos votos, se ele perder o governo de Minas Gerais será uma força política destroçada.

Agora, ou vai ou racha. Marina herdará a seção paulista do partido. Vai tentar a ginástica de apoiar Eduardo Suplicy (PT) ao Senado e de ficar com José Serra (PSDB) se ele for o vencedor.

Isso se chama “nova política”.

O PSDB sairá de 2014 um partido menor, pela redução de suas bancadas no Congresso, a não ser que Aécio reaja e passe a atacar Marina.

A “onda” segue firme. Marina está próxima de um percentual de votos que permitirá a ela formar uma bancada razoável para o PSB ainda no primeiro turno, embora ela tenha dito que deixará o partido depois da eleição.

Vai levar junto sua turma para a Rede? Rede, aliás, que apesar de não existir oficialmente, assina o programa de governo de Marina.

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A reação governista começou abertamente hoje, com Dilma criticando as posições de Marina Silva quanto ao pré-sal — que a socialista disse não ser prioridade — como “fundamentalista, retrógrada e obscurantista” e o vice-presidente Michel Temer  afirmando em Porto Alegre: “É preciso ter muito cuidado com essas pregações referentes a governar com pessoas e não com instituições. Porque nós levamos muito tempo para ter instituições sólidas no nosso país. Essa visão é um pouco autoritária. No mundo todo temos exemplos de gente que quis governar por contra própria. No Brasil também”.

Isso demonstra que a campanha negativa da coalizão PT-PMDB vai focar  numa suposta “ameaça” representada por Marina, nos moldes de Fernando Collor. O problema é que, como escrevemos anteriormente, a molecada que empurra Marina de celular na mão não vê a propaganda eleitoral na TV, não viveu a ditadura, nem a era Collor, nem a inflação do Sarney. É a geração do consumismo, amamentada politicamente entre Globo, You Tube e Facebook.

A possibilidade de Marina vencer a eleição ainda no primeiro turno parece remota, mas não está de todo descartada: ela teria de tirar mais de 15% dos votos dos adversários em um mês.

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