Igor Grabois: O empresariado nacional, à sombra do Estado

Tempo de leitura: 5 min

Olha o Delfim! (foto Wikipedia)

por Igor Grabois

Uma das acusações disparadas contra o governo federal trata da escolha de “campeões nacionais” no empresariado, turbinados com fartos financiamentos do BNDES. A questão é que esses campeões já receberam a sua taça há um bom tempo, na maioria das vezes no período da ditadura militar. A maioria dos grandes grupos empresariais do Brasil que sobreviveram à revolução tecnológica e à internacionalização das cadeias produtivas cresceu à sombra do Estado, seja nas grandes obras de infraestrutura, nas concessões de serviços públicos ou nas privatizações.

Por que esses grupos se desenvolveram e outros, fruto do mesmo processo histórico, desapareceram ou sobrevivem com uma atuação marginal? Sagacidade empresarial? Capacidade de trabalho dos seus controladores? Clarividência de seus fundadores?

Nessa história, as diferenças entre burguesia e estado e política e mercado se dissolvem. O grande indutor da acumulação de capital no Brasil tem sido o Estado. O grande financiador da indústria e dos serviços industriais é o BNDES. A Petrobrás, desde a sua fundação na década de 50, tem sido a principal indutora da indústria de máquinas e equipamentos no Brasil. O Estado garantiu energia barata, através da Eletrobrás, e aço a preços de ocasião, com as siderúrgicas estatais, durante décadas a fio.

Nos grandes saltos industriais, principalmente nos governos JK e na ditadura, permitiram a formação dos oligopólios, que desde então, têm dado a tônica na economia brasileira. O BNDES, nessa nova fase de sua atuação, encontrou um cardápio pronto de empresas com capacidade de absorção de tecnologias, formação empresarial e capacidade de realizar a concentração de capital.

Os conglomerados formados em torno das grandes empreiteiras da construção pesada são o exemplo acabado da centralização e concentração de capital no Brasil. Odebrecht, Camargo Correia, Andrade Gutierrez, CR Almeida, Queiroz Galvão, para citar as principais em atividade, deram seu grande salto nas grandes obras do período da ditadura. Itaipu, Tucuruí, as usinas nucleares de Angra, Transamazônica, Ferrovia do Aço fizeram dessas construtoras, todas com atuação restrita regional, grandes players internacionais das obras de infraestrutura.

A Odebrecht, segundo a história contada pela própria empresa, cresceu graças às suas relações com a Petrobrás, construindo, inclusive o seu edifício-sede, depois do golpe de 64. A Odebrecht construiu Angra 1, o Aeroporto do Galeão e esteve na raiz do Pólo Petroquímico de Camaçari. A implosão da capacidade de financiamento do Estado no Brasil produziu um período de vacas magras de grandes obras. A Odebrecht se voltou para a Petroquímica, se beneficiando da privatização da Petroquisa, holding dos negócios petroquímicos da Petrobrás, engolindo quase todo o setor a partir dos anos 90.

Hoje a Odebrecht realiza obras públicas no exterior, principalmente na América do Sul e na África, seguindo os passos da política externa do governo. Tem ramificações nos setores do etanol, construção popular – construindo no programa Minha Casa, Minha Vida – saneamento, exploração de óleo e gás, energia elétrica, portos, ferrovias, rodovias, construção naval, supermercados em Angola, seguros. A novidade é a Odebrecht Defesa e Segurança, dona da Mectron, produtora de mísseis de São José dos Campos.

A Camargo Corrêa construiu a Tranzamazônica, a Linha Norte-Sul do Metrô de São Paulo, entrou no ramo do comento, insumo fundamental da construção pesada. Nos anos 90, na falta de grandes obras, criou a CCR, junto com a Andrade Gutierrez, e passou a gerir a Via Dutra e a ponte Rio-Niterói. É dona, junto com o grupo Votorantim, da CPFL, braço de eletricidade da Camargo Corrêa. Com a Queiroz Galvão, criou o estaleiro Atlântico Sul, entrando de cabeça na renovação da frota da Transpetro. Tem ramificações na área têxtil e de construção de moradias.

A Andrade Gutierrez segue trajetória similar. Empreiteira de grandes obras na ditadura, comprou um naco do antigo Sistema Telebrás, formando a Telemar, associada ao grupo La Fonte, de Carlos Jereissati. A Telemar virou Oi, depois de engolir a Brasil Telecom, contando com financiamento do BNDES para tal. A CR Almeida, depois de construir grandes estradas, passou a geri-las, com a Ecovias, concessionária do sistema Imigrantes-Anchieta.

As grandes construtoras têm uma história em comum. Deram seu grande salto na época da ditadura. A história dos desmandos e da corrupção das grandes obras da ditadura ainda está por ser contada. Todas essas empresas apoiaram entusiasticamente o regime militar. Na crise das décadas de 80 e 90, se apropriaram das empresas estatais nas privatizações. Hoje, acompanham os programas governamentais, obras do PAC, da Copa, hidrelétricas da Amazônia, pré-sal, concessões rodoviárias, portuárias e de aeroportos, compras de material bélico. Se espalham pela indústria de transformação e nos serviços.

A concentração de capital atinge outros setores. O Ministro Delfim achou, no período Médici, que o Brasil tinha bancos demais. E iniciou o processo de concentração bancária, que resultou em apenas dois grandes bancos comercias privados, Bradesco e Itaú. Ambos engoliram a maioria dos bancos estaduais liquidados pelo Proer de FHC e Malan. O Bradesco cresceu engolindo diversos bancos regionais na década de 70. Amador Aguiar, seu fundador, foi contumaz colaborador do regime, inclusive dos órgãos da repressão política. O Bradesco esteve no centro de privatizações, como a da Vale e do setor siderúrgico. Bradesco e Itaú são os grandes fornecedores de crédito da expansão recente do consumo, fonte da rentabilidade recorde desses bancos.

O modelo do agronegócio, que transformou o Brasil em um grande exportador de grãos e de proteína animal, também foi gestado na ditadura. Na ausência de uma reforma agrária, a agricultura integrada com a indústria, com participação intensiva do capital estrangeiro, tornou dominante. BRF e Friboi são fruto dessa história. A produção agropecuária brasileira é intensamente verticalizada, com grupos empresarias originários da expansão da fronteira agrícola na década de 70, na base de incentivos fiscais e concentração fundiária.

Pode-se falar dos grupos de mídia eletrônica. Afinal, todos eles são concessões sob a égide do Ministério das Comunicações, de Rômulo Furtado a Paulo Bernardo e são fruto do modelo de grandes redes. Mas esses cospem no prato em que ainda comem.

Alguns setores que se desenvolveram na ditadura não conseguiram passar na prova de fogo da universalização do capital. O setor de autopeças, desenvolvido a golpes de financiamento estatal, não resistiu à internacionalização das cadeias de fornecimento das multinacionais do automóvel. A indústria de eletrônicos de consumo morreu vítima de sua criação, o campo de sonegação fiscal oficializada que é a Zona Franca de Manaus.

Os grupos empresariais que sobreviveram e se consolidaram foram os que se imbricaram com Estado. Moldaram as políticas e confundiram seus interesses com os interesses nacionais. Isso é fato mesmo quando se lança a cortina de fumaça ideológica do Estado Mínimo e das privatizações. O novo momento da acumulação de capital, em que parece existir uma divisão de tarefas entre governo e empresas, beneficia os mesmos que tiveram sua arrancada nas trevas dos anos de chumbo. Eike Batista é uma exceção, não tão exceção assim. Suas raízes estão na Vale, ainda estatal.

Da ditadura aos governos do PT, passando por Sarney, Collor e FHC, há uma linha de ruptura e continuidade. Os sucessivos governos vão cumprindo tarefas necessárias para que a acumulação de capital se dê em patamares cada vez mais elevados.

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Comentários

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Dono de rádio do Guarujá usou texto falso de Carlos Chagas; "Minha repulsa integral a esses cretinos", diz jornalista – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Igor Grabois: Os monopólios que foram cevados na ditadura […]

Eduardo

As inúmeras BOLSAS criadas na Ditadura de 64 foram o grande “Cala Bôca”às elites da época. Essa elite não teve e continua não tendo a menor vergonha de ser compatriota dos ” Inconfidentes Mineiros”.Nada mais lhes interessa que não seja, Status, Poder,Riqueza,Patrimônio financeiro e historietas para os “Menos avisados ” e para seus “Herdeiros”(geralmente herdam também a habilidade de aproveitar,trapacear,fingir,trair e manter o patrimônio assim adquirido)Rarissimas são as exceções exemplares! Produtos da Ditadura não conheço nenhuma excecão na mídia,no aço,na construção,na mineração,no transporte,na agricultura (nesta o Banco do Brasil foi o grande Doador do dinheiro do povo para uma grandiosa elite de aproveitadores),nas comunicações e automobilistica os grandes aproveitadores foram os facilitadores brasileiros( Governadores, Secretarios de Estado,Ministros e outras autoridades públicas, sem falar nas mixarias pagas a deputados e senadores e nos miseráveis agrados ao judiciário),enfim, qualquer um “Pouco Avisado” identifica com facilidade em qualquer segmento muitos ladrões da Republica! E tem vagabundo que diz que um tal de mensalão foi o grande crime da República.A bandidagem e a hipocrisia são insuperáveis!Quem tem dúvidas pergunte a Roberto Jefferson!

Nelson

O texto define o que sempre foi o significado de empreendedorismo para o grande empresariado brasileiro e a verdadeira razão de sua pujança.

J Souza

Parabéns ao autor, Igor Grabois, pelo excelente texto, e ao Viomundo, por tê-lo publicado.
Esse texto é a história do “capitalismo” (“pero no mucho”) à brasileira.
É o “bolsa-empresário”, que nunca foi contestado pela mídia golpista.

Urbano

Em boa parte, a grande competência é o dinheiro do Estado; de uma forma ou de outra…

Valcir Barsanulfo

No Brasil capitalista não existem empresários realizadores, e sim verdadeiros chupins nas tetas do governo.
Nem um grande produtor rural ou industrial,produz qualquer coisa sem o dinheiro do governo.

César

Cada povo tem seu método de de autodfesa. Os USA aplicam anualmente 13% (treze por cento) de seu orçamento em defesa, algo equivalente a US$ 700.000.000.000,00 (setecentos bilhões de dólares). Detalhe, dessa “bolada” quase nada pode ser adquirido junto às empresas estrangeiras, isto é, só podem participar do convescote empresas norte americanas para abocanhar a maior fatia do bolo. Sabe qual é a desculpa “segurança nacional”.
Aqui na era FHC, com os aplausos do PIG e dos médio-classistas, pagou-se plataforma no exterior para gerar emprego lá fora e, é claro, faciliar a propina de quem fez a encomenda.

Julio Silveira

Esse tem sido um problemão para a maioria da cidadania brasileira. Essa concorrência de peso, o pibinho do povo contra o pibão do alto empresariado nacional, que ganha força politica, que leva por associação e afinidades os que curtem o ego e as vaidades. Que também levam a beneficiar com os recursos nacionais até o empresariado internacional.
É o estado formador de fortunas. Isso tem tornado o Brasil o paraiso dos capitalistas de estado. Todos curtem beber nestas tetas generosas, nessas fontes interminaveis. O que o Igor diz a gente sabe não é de hoje. E o que realmente incomoda, a quem se dá conta, é a falácia ilustrada dia dia pelos capitalistas que não temos, esses que de fato desprezam o risco, que dá sentido a ideologia do capital. O Brasil segue desvirtuando principios, somos anarquistas no pior sentido, desvirtuamos justiça, desvirtuamos o sentido nacionalista, e também desvirtuamos o sentido do capital. E os detentores da palavra final, os poderosos economicamente, ainda se dizem contra o socialismo, claro não haveriam de querer, afinal repartir a renda nacional com os mais despossuidos, iria retirar suas fontes de riqueza, preferem a concentração. Reclamam da concentração dos recursos pelo estado de forma filosofica, da carga tributária dos impostos, mas é apenas uma fachada para dar ao estado arrrecadatorio a cortina de fumaça, que esconde quem são os reais beneficiarios. Estado que pega tributa de todos os cidadãos, que os alcança de diversas formas, mas privilegia uma minoria com a maioria dos recursos do país. Distribuição de renda? criticam de araque, para eles de fato tá bom assim.

LEANDRO

O erro foi despejar bilhões para criar multis brasileiras. Se apoiasse mais o pequeno empreendedor….

“Pequena empresa cria mais de 4 mil vagas de emprego por dia no País”

Matheus

Então tivemos uma ditadura “corporatocrática” entre 1964-1987, e depois um regime misto de democracia e plutocracia:
http://en.wikipedia.org/wiki/Corporatocracy
https://en.wikipedia.org/wiki/Plutocracy

Bacellar

Perfeito. Quem quiser entender qualquer fenomeno ou evento social deve sempre ter em mente a pergunta; quem esta pagando?
Havia melhor perfil em 2002 para assumir o executivo do que um homem forjado no sindicalismo; alguem que leva as demandas dos trabalhadores para abrir negociações com os patrões?
Claro que o PT do nosso ponto de vista, dos trabalhadores, é uma opção melhor porque pelo menos abre certos canais de diálogo e possuí quadros de mentalidade mais arejada, mas de fato quem manda, continuará mandando e sempre mandou no Brasil são os players citados na matéria (por sua vez em grande parte servos do capital internacional).
A classe política é para-raio de revolta social e o meio político balcão de negocios.
Gostaria de acreditar que essa elite da elite e os tecnocratas que tocam o capital privado possuem algo alem de numeros em suas mentes. Se conhecessem o Brasil debaixo para alem de estatisticas frias sem duvida compreenderiam que a situação é inadmissível. Se não fossem criados desde o berço para se considerarem seres de outra estirpe para além da massa. Se não fossem racistas ou fascistas. Se não tivessem nojo da pobreza. O sistema social é absurdo e brutal. Gostaria de acreditar que possuem algum tipo de visão estratégica de longo prazo, que são conscientes do esgotamento do modelo liberal, da má distribuição entre as cadeias produtivas, das bolhas especulativas, da fragilidade do recém criado mercado de consumo interno, da fragilidade competitiva da indústria nacional e da possibilidade cada vez maior de convulsão social que assistimos mundo afora nas economias frágeis (e até em algumas mais sólidas) que abriram as pernas para o neoliberalismo. Mas eu não acredito em gnomos e nem em capitalistas razoáveis. A maioria desses homens tem mentalidade de lombriga: estão alheios ao estado de saúde do organismo que os hospeda.
É fundamental seguir combatendo cada um em suas possibilidades esse regime podre e que aponta para um futuro arrasado, mas é preciso possuir clara consciencia que esta não é uma batalha em que se entra para ganhar mas para tentar manter um equilíbrio mínimo de razoabilidade no funcionamento social, no que dependesse desses players ainda existiriam liteiras e chibatas. Seguiremos chateando.

Mello: Dilma ouve Chagas e Bernardo, mas esquece o Chacrinha – Viomundo – O que você não vê na mídia

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jaime

Enquanto isso, vamos fazendo as contas pra ver o custo do programa Bolsa Família e depois comparamos – os valores e os benefícios – com a Bolsa Empresariado – a formação de “campeões”!!!
Fala sério!

jaime

Governando para o povão…
“Moldaram as políticas e confundiram seus interesses com os interesses nacionais”, ou seja, o rabo cresceu tanto que agora abana o cachorro.
Cria corvos e eles te comerão os olhos.
Enquanto isso, o mesmo grupo de empresários manda você ficar de olho no impostômetro…
Teria isso alguma coisa a ver com financiamento de campanha, ou essa tal de reforma política é uma inutilidade? Pergunto porque eu só queria entender…
Há ainda alguma esperança de que tudo isso possa ser revertido, ou o neofeudalismo veio pra ficar e esse discurso de fortalecer o Estado é só argumento pra discurso eleitoral?
É certo que Getúlio Vargas também adoçou a boca do empresariado, e muito, haja vista por exemplo, a crise do café, um ensaio à formação dos “campeões nacionais”, mas há uma grande diferença entre a Carta Testamento e a Carta ao Mercado. Sem falar em um tiro no peito…
E as grandes empresas que ele criou eram estatais.

Mardones

Excelente! Parabéns!

Esse grupos empresariais – faltou falar nos grupos de comunicação! – impedem qualquer tipo de reforma estrutural que mude esse sistema de acumulação de capital. Não é à toa que todas as reformas necessárias à modernização da nossa sociedade foram abortadas pelos governos que sucederam os milicos de 1964: Sarney, Collor, FHC, Lula e Dilma.

Ou seja, os milicos tomaram o poder para impedir a realização das reformas essenciais com apoio dos grupos empresariais citados. E desde então, os mesmos grupos financiam os sucessivos governos que tiraram as reformas de pauta e seguem alimentando os monstros que não param de crescer.

Marcelo de Matos

A concentração bancária, patrocinada por Delfim Neto, teria sido ruim? Não penso que seja “democrática” a manutenção de uma infinidade de bancos. Quanto mais banco, mais calote o tesouro nacional sofre. Que o digam o Panamericano, Santos e Cruzeiro do Sul. Delfim entendia que só grandes bancos poderiam alavancar as exportações brasileiras, como ocorria no Japão, por exemplo.

    Poucos grandes bancos formam um oligopólio, tema desse artigo. Em se falando de bancos acredito que seja mais fácil que o governo os controle para que não quebrem (definindo o grau de risco que podem aceitar) do que controlem sua operação (publico alvo, custo dos serviços para o consumidor).

sousa santos

Perfeito texto.

E mais.

Sabem qual o melhor emprego do mundo ??

O de grande “empresario” no Brasil , que sempre usa a máxima : O lucro é privado ,mas o prejuizo é publico.

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Marcelo de Matos

É a mais pura verdade que o empresariado brasileiro cresce sob o guarda-chuva do estado. Mesmo entre esses empresários, contudo, é preciso separar o joio do trigo. Getúlio Vargas, em seus discursos, nunca deixava de se referir às “forças produtivas”, ou seja, ao empresariado que contribuía para a riqueza do país. Não há dúvida que há, também, as forças improdutivas, ou seja, aquele grupo de pseudoempresários que vivem à custa do estado, como parasitas.

Marcelo de Matos

“Pode-se falar dos grupos de mídia eletrônica. Afinal, todos eles são concessões sob a égide do Ministério das Comunicações, de Rômulo Furtado a Paulo Bernardo e são fruto do modelo de grandes redes. Mas esses cospem no prato em que ainda comem”. Por falar em mídia eletrônica tenho notado que o grupo Folha ensaia participação mais ampla na TV. Além da TV Folha, que aparece na TV Cultura, há uma possível parceria com a Band. O Datena faz propaganda do UOL, do grupo Folha, e vice-versa. Os assinantes do UOL podem acompanhar o programa do Datena na internet. Mônica Bérgamo já participa do Ponto a Ponto, programa de entrevistas da Band que recebeu sábado passado Rubens Ricupero, o homem das parabólicas, para sentar o pau no governo Dilma.

Hildo

O desgoverno do Brasil tem cada vez menos o controle do leme. Por isso, a Oligarquia Financeira Transnacional já prepara a substituição da petralhada no poder. Claro, será a velha troca de 13 por doze mais um. O controlador globalitário continua o mesmo. O modelo econômico neocolonial e entreguista também não se altera. Muda apenas o marionete.

Ricardo Homrich

Excelente artigo.

carmen silvia

Essa gente é a favor do “estado mínimo” pro povão,pois pra sí mesmos o Estado é uma teta que nunca secou.O pior é que isso não é uma realidade apenas brasileira.Guardando suas peculiaridades,isso ocorre em todos os lugares onde o capitalismo grassa em sua selvageria.

    Eunice

    Quero saber mais sobre Igor Grabois

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