Grupo musical que apoiou Dilma é agredido em show

Tempo de leitura: 3 min

bixi

Discurso do ódio: Bixiga70, grupo musical que apoiou Dilma é agredido em show

do Muda Mais, sugerido por Urariano Mota

Confira o relato do grupo Bixiga70 sobre a agressão que o conjunto musical sofreu por repudiar em seu show as manifestações que pediam intervenção militar

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Recentemente passamos por uma situação lastimável, que colocou em risco nossa integridade física e moral.

Situação que simboliza bem o momento que o país vive e achamos importante esclarecer os fatos publicamente para evitar ruídos e reafirmar nosso posicionamento que vai muito além da polarização partidária simplista, da forma como se coloca hoje.

Quem nos conhece, pessoalmente ou através de nossa música, sabe que nós somos da paz. Somos artistas e cidadãos.

Prezamos pela liberdade de expressão, pela igualdade entre as pessoas, pelos Direitos Humanos e isso está presente tanto na nossa música como em nossa vida, em nossa atitude, enquanto grupo que funciona horizontalmente, na base da coletividade, da parceria e da liberdade criativa.

O Brasil vive um momento muito delicado. Os ânimos estão à flor da pele e o resultado disso tem sido a polarização, o crescimento do ódio e dos ataques entre as partes.

Nós sempre fizemos questão de nos manifestar publicamente, em shows ou nas redes sociais, a respeito de opiniões que discutimos muito entre nós.

Foi assim no caso do Pinheirinho, da ocupação do Estelita, nas Manifestações de Junho, contra a xenofobia, a homofobia, o machismo, o preconceito…

Os exemplos são inúmeros, qualquer pessoa que já foi a um show nosso sabe disso.

No dia do ocorrido, não foi diferente. Manifestamos nossa opinião contrária a um ato que defendia a intervenção militar no Brasil que acontecia perto dali, no mesmo instante em que nos apresentávamos.

A reação imediata de parte do público foi “xingar o PT’’, dirigindo-se a nós com dedos em riste. Até aí, sem problemas.

Respeitamos opiniões diferentes da nossa e enquanto artistas estamos preparados tanto para os aplausos, quanto para as vaias.

Tentamos, em vão, explicar que a banda não tem qualquer ligação com partido, que falávamos como artistas e que iríamos tocar nossa última música — de um nordestino que nos inspira e nos orgulha, chamado Luiz Gonzaga.

Entre vaias, xingamentos e alguns aplausos, tocamos nossa última música. Alto.

Logo após o fim do show, vimos um rapaz agredindo uma garota que foi para a frente do palco após nossa fala, nos apoiar com sua dança e sua alegria.

O rapaz estava fora de si, inconformado com a situação, com o dedo médio na cara dela, empurrando e a ofendendo, aos berros.

Para além de qualquer questão partidária, enquanto homens, parceiros, maridos, pais e filhos, não admitimos qualquer tipo de violência contra as mulheres ou qualquer indivíduo.

Ao vermos a cena, e na falta de quem a protegesse, descemos do palco para garantir a segurança da garota.

Nesse momento, parte do público que nos xingava partiu pra cima. O tumulto estava formado e, diante da agressividade dos muitos que nos rodearam, nos defendemos como qualquer outro o faria em situação semelhante.

Não queremos nos vitimizar, nem nos tornar mártires de uma disputa política vazia e reducionista.

Fomos tragados por uma violência que está cada vez mais presente em São Paulo e no Brasil.

Nos sentimos na obrigação de alertar sobre os perigos desse movimento pois a desinformação e o discurso de ódio têm sido utilizados como ferramentas para que as pessoas se desentendam e não percebam sua situação real.

Esperamos que o ocorrido, por pior que tenha sido, reflita positivamente e que isso ajude, não na polarização de um discurso politico simplista, pautado pelo ódio, mas na evolução do diálogo que é tão importante nesse momento.

Muito obrigado pelo apoio e pelo carinho que temos recebido dos amigos e fãs. Agradecemos aos que puderem compartilhar essa mensagem.

Bixiga 70

 Leia também:

“Os médicos cubanos examinam, põem a mão na gente; os outros às vezes nem olham no nosso rosto”


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Comentários

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Andre

Sinceramente, essa de ficar de manifestos e explicações não leva a nada. Em primeiro lugar, alguém organizou o show e deve ser responsável pela segurança no Show. Se não garantiu a segurança deve ser judicialmente responsabilizado. Os mesmo para os agressores. Fica de retórica democrática enquanto leva porrada é a receita pra que os fascistas se sintam por cima da carne seca. E se a justiça não resolve, autodefesa. O fascismo já gerou muito mártir na esquerda e entre os democratas.

Roberto

Infelizmente as pobres bestas foram soltas pelo PSDB e por sua mídia golpista. E não há como ensiná-las que esse caminho discursivo da direita não tem fundamento lógico para o povo e que elas estão sendo usadas e depois serão descartadas. A última invenção, fresquíssima, é que o Lula é dono da Vigor. Por isso, muita anta declara que não vai mais comprar os produtos dessa empresa. Antes foi a Friboi e um novo shopping de São Bernardo do Campo. Os boatos colam como a melhor cola. O bolivarianismo então é o mais ferrenho movimento comunista para dominar a América Latina, comandado pelo Lula. É triste ver como os cérebros são formatados, hipnotizados, lobotomizados pelos políticos, pelos boatos e pelos globais.

Cláudio

♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥♥ Dilma, Vamos Para Cima. Vamos Fazer Política: Reformas Constituinte Exclusiva e do Judiciário, Urgentes; Lei da Mídia e “Paper Track” na Urna Eletrônica Já! Seja Legal; seja Livre. Use Linux.

Com Dilma, a verdade VENCEU a mentira assim como a esperança já venceu o medo (em 2002 e 2006) e o amor já venceu o ódio (em 2010). ****:D:D . . . . ****:L:L:D:D ****:D:D . . . . ****:L:L:D:D . . . . Lei de Mídias Já!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D … “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. ****:D:D … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …:L:L:D:D

De Paula

São Paulo, a locomotiva parou. Porque? É à vapor e faltou água. Pela mesma razão, o cérebro da moçada mumificou-se.

FrancoAtirador

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Historicamente, os Movimentos Fascistas

pregam a total Ruptura Institucional,

por isso crescem de baixo para cima,

brotando de várias sementes de Ódio,

ramificando-se sob diversas formas

em Grupos Sociais distintos entre si,

porém, com uma causa única sintetizada

na Idéia Fixa de Aversão a um Alvo

Específico que deve ser Exterminado,

concebida por um Aparato de Propaganda

que promove a Exaltação dos Métodos

julgados Necessários à Solução Final.
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HORA DE RELER WILHELM REICH:

“PSICOLOGIA DE MASSAS DO FASCISMO”

(http://minhateca.com.br/marioconte/Documentos/LIVROS/Wilhelm+Reich+-+Psicologia+de+Massas+do+Fascismo,38165860.pdf)

A classe operária alemã acaba de sofrer
uma grave derrota, e com ela,
todas as forças progressistas, revolucionárias,
criadoras de cultura, que lutam pelos antigos objetivos
de liberdade da humanidade trabalhadora.
O fascismo triunfou, e consolida as suas posições
de hora em hora por todos os meios de que dispõe”
(Reich, 1933/1974, p. 5)

“Mas contra a ressurreição da Idade Média,
contra a política imperialista,
contra a brutalidade, a mística
e a escravização dos espíritos,
pelos direitos naturais dos trabalhadores
e dos criadores duramente tocados
pela exploração econômica
de um punhado de magnatas financeiros,
pela abolição dessa ordem social criminosa:
o combate continuará sem descanso!”
(Reich, 1933/1974, p. 5).
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A Estrutura Familiar e o Fascismo

Wilhelm Reich nos fornece inúmeras citações
de panfletos nazistas da época para
mostrar a importância dada pelo Partido Nazista
à estrutura familiar patriarcal, conservadora.

Obviamente eles o faziam mais por “instinto”
do que por um conhecimento psicológico profundo.

A partir da análise da família,
Reich compreende a razão do fascismo
ser um fenômeno típico da classe média:
é devido à estrutura familiar autoritária
deste estrato social.

Na família do operário, por exemplo,
como a mulher precisa trabalhar
e ele não sustenta a casa sozinho,
o caráter patriarcal é menos influente
do que na família da classe média.

A posição dos nazistas em temas como o aborto,
por exemplo, deixa claro o que estava em jogo:
a repressão sexual.

Eles se manifestavam veemente contra o aborto
e contra qualquer tipo de regulação da vida sexual.

Os nazistas pregavam o sexo apenas após o casamento,
e eram a favor de um estrito controle sobre a sexualidade,
combatendo o “bolchevismo cultural” [do Fórum de São Paulo?].

Reich identifica nisso que o homem médio
não conhece a regulação da vida sexual –
acha que tem que escolher
ou a moral sexual repressiva
ou a anarquia sexual, a libertinagem.
Uma forma de maniqueísmo sexual [Homofobia].

Religião e Misticismo

Os Panfletos Nazistas reproduzidos por Reich
também mostram o quanto eles se apoiavam
na Religião e no Misticismo.

Mas a psicanálise já havia desvendado
o efeito psicológico ocorrido nas pessoas
sob influência de cultos religiosos.

Já havia mostrado a correlação
entre as idéias de Deus como pai;
de mãe de Deus como mãe
e da Trindade como o triângulo familiar.

Isso é, “os conteúdos psíquicos da religião
têm a sua origem nas relações familiares
desde a primeira infância.” [Patriarcalismo].

Reich, se baseando nas descobertas da psicanálise
sobre a experiência psíquica da religião, afirma:

“…o homem religioso encontra-se
num estado de total desamparo.
Em consequência da total repressão
da sua energia sexual,
perdeu a capacidade para a felicidade [terrena]
e para a agressividade necessária ao combate
das dificuldades da vida cotidiana.

Quanto mais desamparado ele se torna,
mais é forçado a acreditar
em forças sobrenaturais
que o apóiam e o protegem.

Assim se compreende que, em algumas situações,
ele seja capaz de desenvolver
um incrível poder de convicção;
de fato, uma indiferença passiva
com relação à morte.

Essa força advém-lhe do amor
às suas próprias convicções religiosas,
que são sustentadas por excitações físicas
altamente prazerosas.

A liberação não é, nem pode ser,
mais do que a libertação
das tensões físicas insuportáveis,
que podem ser agradáveis
enquanto puderem ser associadas
a uma união imaginária com Deus,
isto é, à satisfação e ao alívio.”
[…]
“Em nenhuma classe social florescem
as histerias e as perversões,
tanto como acontece nos círculos
ascéticos da igreja.”

O misticismo e a religião reforçam
a inibição sexual, a moralidade de submissão
e a estrutura familiar patriarcal autoritária.

Daí o enorme interesse do Fascismo
e de toda sorte de Reacionarismo Político
em se utilizar dessas instituições
para desarmar o proletariado
e manter intacto, sem perturbações,
o seu sistema de dominação.

(http://abre.ai/psicologia-de-massas-do-fascismo_wilhelm-reich)
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Leia também:

PSICOLOGIA DE MASSA DO FASCISMO:
REICH E O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO CRÍTICO

Por SIMONE APARECIDA RAMALHO (USP/2001)

(http://www.ibpb.com.br/DissertacaoSimone.pdf)

Sugestão: Inicie a leitura pela página
137 da Dissertação (141 do ‘pdf’)
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(http://www.viomundo.com.br/politica/igor-felippe-a-metamorfose-do-protesto-dos-jovens-em-ato-de-vandalismo.html)
(http://www.viomundo.com.br/denuncias/na-venezuela-guerra-psicologica-induz-ao-odio-e-ao-exorcismo.html)
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    FrancoAtirador

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    A Direita Militante

    Por Lincoln Secco, na Carta Maior, Via A.L. em Movimento

    O Fascismo começou assim:
    pequenos grupos ridicularizados
    e sem visibilidade eleitoral.

    O crescimento histórico do fascismo
    não se deu sem a cumplicidade passiva, primeiro,
    ativa depois, das autoridades legalmente constituídas.

    Afinal, tanto na Itália quanto na Alemanha
    os fascistas só romperam a legalidade
    depois e não antes de chegar ao poder.

    No Brasil, o recrudescimento da ideologia antipetista
    e a degenerescência das jornadas de junho
    deram a uma direita militante o ar da novidade.

    Mas assim como o anticomunismo no passado,
    o antipetismo não é um fenômeno contrário a um partido.

    O antipetismo já existia nos anos 1980
    e as suas motivações profundas são as mesmas:
    o medo que os pobres chutem a escada
    ou que subam alguns degraus e se aproxime de você.

    O primeiro receio foi típico dos anos 1980
    e o segundo é um resultado das políticas sociais de Lula.

    A ideologia “anti” jamais é pacífica
    porque carrega sentimentos irracionais
    que o sistema legal não pode incorporar.

    Por isso, os fascistas sempre vivem
    numa legalidade paralela, manipulando racionalmente
    o irracionalismo de suas milícias.

    Para liberais conservadores
    trata-se de um problema crucial.

    Seu modo de governo se baseia na apatia das massas
    e não em sua militância.

    Mas quando o partido de esquerda solapa este consenso
    e mobiliza seu exército, eles se veem nos braços dos fascistas.

    É assim que assistimos à atual recusa dos tucanos
    em relação aos seus apoiadores mais entusiasmados.

    FHC e seus amigos passaram a vida toda
    querendo ser carregados nos braços do povo
    e quando isso se torna realidade,
    eles voltam para casa.

    É assim que em dois dias assistimos a autoridades do PSDB
    se desvencilhando da campanha pelo impeachment
    da presidenta Dilma Roussef.

    Isso acontece devido ao elitismo de sua visão de democracia
    que não tolera massas, sejam de esquerda ou de direita.

    Mas sua recusa, num dado momento, se torna meramente ritual.

    O governador paulista, por exemplo,
    disse que a defesa da Ditadura era algo “inaceitável”.

    Então por que aceita?

    Afinal, ao contrário das manifestações de movimentos sociais de esquerda
    nós não vimos repressão policial ou prisão de manifestantes.

    Os que defendem a Ditadura violam a Constituição
    (ou alguém imagina alemães em Berlim defendendo hoje o III Reich?).

    O parlamentar [policial federal] que foi armado a um ato público
    descumpriu o artigo 5º, inciso XVI, da Constituição.

    Mas os “terríveis” black blocs com suas garrafas de água
    são processados…

    Você sabe o que vai acontecer?

    Nada.

    Salvo quando são do PT, políticos não podem ir para a prisão.

    Salvo quando são manifestantes de esquerda
    ou são da oposição num país distante, digamos a Venezuela,
    a imprensa jamais pede que a polícia use a violência “desproporcional”.

    E quando se trata de manifestantes populares, a própria esquerda
    se encarrega de prendê-los pra mostrar seu compromisso republicano.

    Este é o mesmo compromisso que manteve impunes os criminosos da Ditadura
    e é só por isso que hoje seus apoiadores voltam às ruas.

    (http://alainet.org/active/78611)
    (http://alainet.org/index.phtml)
    .
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    FrancoAtirador

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    WEIMAR: DEPOIS DO INCÊNDIO

    Com o fim da Primeira Guerra Mundial
    e a renúncia do Kaiser da Alemanha,
    a república foi proclamada da sacada
    do Palácio do Reichstag, em 09/11/1918.

    Após a proclamação, o Reichstag
    passou a ser a sede do Parlamento
    da então República de Weimar.
    (http://migre.me/idG4J)
    (http://migre.me/idG7U)

    Entretanto, em 27 de fevereiro de 1933,
    houve um grande incêndio no Reichstag,
    cuja responsabilidade foi atribuída
    aos ‘comunistas stalinistas’ alemães.

    Por essa razão, os parlamentares alemães
    passaram a se reunir nas instalações
    da casa de ópera Krolloper, em Berlim.
    (http://migre.me/idEKF)

    Adolf Hitler, já como Chanceler da Alemanha,
    vez que os nazistas eram maioria no Parlamento
    (http://abre.ai/1933_eleicoes-parlamentares-alemanha_maioria-nazista),

    discursou no Krolloper, em 23 de março de 1933,
    apresentando o Projeto de Reforma Constitucional,
    para implementação do Programa de Governo Nazista,
    que daria início ao que seria o III Reich Alemão.
    (http://migre.me/idG3d)
    (http://migre.me/idGcI)

    A seguir, trechos do discurso ‘olavo-azevediano’.

    [Cuidado! Você pode sair daqui convencido por ele!]:

    “Homens e mulheres do Reichstag alemão!

    De acordo com o governo do Reich, o partido nacional-socialista e o partido popular nacionalista alemão lhes submetem um projeto de lei para resolver a situação do povo e da nação.

    Os motivos para esta medida de caráter excepcional são os seguintes:
    Em novembro de 1918, as organizações marxistas apossaram-se do poder executivo por meio de uma revolução.

    Os monarcas foram destronados, as autoridades do Reich e dos Estados afastados do governo, violando-se, portanto, a Constituição.

    O sucesso da revolução no sentido material assegurou a seus progenitores escapar da ação da lei.

    Procuram justificar moralmente tal coisa afirmando que a Alemanha e seu governo foram responsáveis pela eclosão da guerra.

    Essa asserção era sabida e conscientemente mentirosa.

    Em conseqüência dela, todavia, estas acusações mentirosas feitas no interesse dos nossos antigos inimigos levaram à mais severa opressão de todo povo alemão e à quebra das garantias que nos foram dadas pelos 14 pontos de Wilson, e assim lançaram a Alemanha, isto é, as classes trabalhadoras do povo alemão, a uma época de infinita desgraça.

    Todas as promessas feitas pelos homens de novembro de 1918, caso já não tenham sido feitas propositadamente, se comprovaram não menos como malditas ilusões.

    Em seu conjunto, as “conquistas da Revolução” foram agradáveis a uma pequena parcela de nosso povo, porém, para a esmagadora maioria, pelo menos enquanto esta tinha que ganhar seu pão de cada dia pelo próprio esforço, foram infinitamente tristes.

    Que aqui os partidos e homens responsáveis por este desenvolvimento procurem milhares de amenidades e desculpas, num impulso de auto-preservação, é compreensível.

    Todavia, comparando-se de forma isenta os resultados médios dos últimos quatorze anos com as promessas proclamadas na época, o balanço é negativamente destruidor para os responsáveis deste crime sem paralelo na história alemã.

    Nosso povo sofreu uma queda do nível de vida em todas as áreas no decorrer dos últimos 14 anos…

    Outra característica marcante destes quatorze anos foi que, excetuando algumas variações naturais, a linha de desenvolvimento apontou constantemente para baixo.

    Este reconhecimento deprimente foi uma das razões da aflição coletiva.
    Ela exigia a visão sobre a necessidade da recusa completa das idéias, organizações e das pessoas, sobre as quais começou a pesar com justiça sua responsabilidade por esta situação de desgraça.

    O movimento nacional-socialista começou a ganhar mais o espírito e a vontade dos alemães, apesar da terrível repressão.

    Juntamente com outras associações nacionalistas, ele eliminou em pouco de mais algumas semanas os poderes dominantes desde novembro de 1918 e colocou o poder público nas mãos do governo nacional através de uma revolução.

    O povo alemão ratificou este ato a 5 de março.

    O programa de reconstrução do povo e do Reich resulta da grande necessidade de nossa vida política, moral e econômica.

    Convencido que esta derrocada tem suas origens em feridas no seio do próprio povo, é objetivo do governo da revolução nacional eliminar aquelas enfermidades da vida popular, e evitar futuramente qualquer possibilidade de seu retorno.

    A divisão de nação em grupos com opiniões inconciliáveis, provocada sistematicamente pelas doutrinas falsas do marxismo, significa a destruição da base de uma possível vida comunal.

    A dissolução abrange todos os fundamentos da ordem social.
    A concepção antagônica frente a termos como Estado, sociedade, religião, moral, família e economia, apresenta diferenças que levam a uma guerra de todos contra todos.

    Partindo-se do liberalismo do século passado, este desenvolvimento encontra seu fim natural no comunismo.

    Esta movimentação conjunta de instintos primitivos leva a uma associação entre a concepção de uma ideia política e as ações de verdadeiros criminosos.

    Começando com os saques, incêndios, ataques em ferrovias, atentados e assim por diante, tudo encontra sua sanção moral nas idéias comunistas.
    Somente os métodos individuais de terrorismo de massa custou ao movimento nacional-socialista mais de 300 mortes em poucos anos e dezenas de milhares de feridos.

    O incêndio no Reichstag, como tentativa frustrada de uma grande ação, é apenas um sinal daquilo que a Europa poderia esperar da vitória desta gente diabólica.

    Quando uma determinada imprensa – principalmente fora da Alemanha – tenta hoje em dia, de acordo com o princípio de levantar inverdades políticas através do comunismo, identificar este ato vergonhoso com o levantar nacional da Alemanha, então eu só tenho meus atos confirmados em não deixar nada passar para que este crime seja reparado através do enforcamento público dos culpados e seus cúmplices!
    (…)
    É somente a criação de uma verdadeira comunidade nacional, erguendo-se acima dos interesses e das diferenças de classe, que pode fechar permanentemente a fonte de nutrição de tais aberrações do espírito humano.

    O estabelecimento dessa unidade cosmovisionária no corpo da nação é tanto mais importante quanto só por esse meio é que surge a possibilidade de manutenção de relações amigas com as potências estrangeiras, independentemente das tendências ou princípios gerais por que se governem, pois a eliminação do comunismo na Alemanha é um assunto puramente interno.

    O resto do mundo pode também estar interessado, pois o romper do caos comunista no populoso Reich alemão iria levar a conseqüências políticas e econômicas no restante da Europa Ocidental, de proporções inimagináveis.
    (…)
    Uma ampla reforma do Reich só poderá nascer do desenvolvimento orgânico.

    Seu objetivo deve ser a construção de uma constituição que una a vontade do povo com a autoridade de uma liderança real.

    A legalização de tal reforma constitucional vai ser dada pelo próprio povo.

    O governo da revolução nacional vê fundamentalmente como sua obrigação, de acordo com o sentido da confiança dada pelo voto popular, manter longe da formação da vida da nação aqueles elementos de que consciente e intencionalmente negam esta vida.

    A igualdade teórica diante da lei não pode resultar na tolerância sob igualdade daqueles que fundamentalmente escarnecem a lei…
    (…)
    Simultaneamente com essa política de purificação de nossa vida pública, o governo do Reich procederá um inteiro expurgo moral do corpo da nação.
    Todo sistema educacional, o teatro, o cinema, a literatura, a imprensa e o rádio – tudo será empregado como um meio para este fim e dessa forma avaliado.

    Todos estes elementos devem servir para a manutenção dos valores eternos presentes no caráter essencial de nosso povo.

    A arte sempre ficará sendo a expressão e o reflexo dos anseios e da realidade de uma época.

    Atitude neutral e internacional do alheamento está desaparecendo rapidamente.

    O heroísmo avança apaixonadamente e no futuro moldará e norteará o destino político.

    A tarefa da arte é ser a expressão desse espírito determinante da época.
    Sangue e raça serão mais uma vez a fonte da intuição artística.

    É tarefa do governo providenciar que justamente num período de poder político limitado, os valores vitais internos e a vontade de vida da nação encontrem um gigantesca expressão cultural.

    A obrigatoriedade diante desta decisão é expressão de reconhecimento aos personagens de nosso grande passado.

    Em todas as áreas de nossa vida histórica e cultural, deve ser erigida esta ponte entre passado e futuro.

    O respeito diante dos grandes homens deve ser ensinado novamente aos jovens como herança sagrada.

    À medida que o governo está decidido a proceder com a desintoxicação política e moral de nossa vida pública, ele consegue e assegura as condições para uma verdadeira e profunda vida religiosa.

    As vantagens de natureza política e pessoa que queiram resultar de compromissos com organizações ateístas, não valem a pena frente à visível destruição dos valores morais fundamentais.

    O governo nacional considera as duas religiões cristãs como os mais ponderáveis fatores para a manutenção de nossa nacionalidade.

    O governo respeitará os acordos concluídos entre ele e os Estados federais.
    Os direitos destes não serão infringidos.

    Mas o governo confia e espera que o trabalho de regeneração moral e nacional de nosso povo, a tarefa que ele se impôs, seja, por outro lado, tratada com o mesmo respeito.

    Ele tratará todas as outras confissões com justiça objetiva.

    Mas ele não poderá tolerar que o simples pertencer a uma determinada religião ou a uma determinada raça, implique na dispensa de deveres legais gerais e até a liberdade para comportamentos criminosos, ou na tolerância a crimes.

    A preocupação do governo vale na correta coexistência entre igreja e Estado; a luta contra uma cosmovisão materialista, em prol de uma verdadeira comunidade do povo serve tanto para os interesses da nação alemã quanto ao bem-estar de nossa fé cristã.

    Nossas instituições legais devem servir acima de tudo para a manutenção desta comunidade nacional.

    A não-destituição dos juízes, por um lado, deve corresponder a uma elasticidade dos veredictos voltada ao bem da sociedade.

    Não o indivíduo deve ser o centro da preocupação legislativa, mas sim o povo.

    A alta traição e a perfídia para com a nação serão no futuro impiedosamente extirpadas.

    Os fundamentos da existência da justiça não podem ser outros senão os fundamentos da existência da nação.

    Portanto, queira isto ser sempre a linha-mestra daqueles que, sobre os duros caminhos da realidade, são responsáveis pela vida nacional.

    Grandes são as tarefas do governo nacional na esfera da vida econômica.

    Aqui todas as ações devem ser governadas por uma lei:
    o povo não vive para o comércio e o comércio não existe para o capital,
    mas o capital serve o comércio e o comércio serve ao povo.

    Em princípio o governo não protegerá os interesses econômicos do povo alemão pelo método tortuoso de uma burocracia econômica a ser organizada pelo Estado, mas pelo máximo fomento da iniciativa particular e pelo reconhecimento dos direitos de propriedade.

    Entre as intenções produtivas por um lado e, de outro, o trabalho produtivo, deve-se construir um equilíbrio justo.

    A administração deve ser resultado da capacidade do respeito da aplicação e do trabalho através da economia. Também o problema de nossas finanças públicas se resume, ao final, no problema de uma administração austera.

    A planejada reforma de nosso sistema tributário deve simplificar as classificações e com isso levar a uma diminuição dos custos e dos tributos.

    Fundamentalmente o moinho fiscal deve ser construído na correnteza e não na fonte.

    Diante desta premissa, deve haver uma diminuição dos tributos através da simplificação da administração.

    Esta reforma tributária a ser instituída no Reich e nos Estados não é uma questão do momento, mas sim segundo as necessidades do período analisado.

    O governo evitará sistematicamente as experiências monetárias.

    Enfrentamos acima de tudo duas tarefas econômicas de primeira magnitude. A salvação do agricultor alemão deve ser conseguida a qualquer preço.

    A destruição desta classe em nosso povo levará às conseqüências mais graves.

    O restabelecimento da rentabilidade das propriedades agrícolas e pecuaristas pode ser duro para o consumidor.

    O destino, entretanto, que assolaria todo o povo alemão caso os agricultores desaparecessem, seria com uma desgraça sem comparação.

    Somente em conjunto com a recuperação da rentabilidade de nossa agricultura e pecuária, a questão referente à execução ou acordos pode ser solucionada.

    Caso isso não aconteça, então a eliminação de nossos agricultores levaria não apenas à bancarrota da economia alemã, mas principalmente à destruição do núcleo do povo alemão.

    Sua preservação saudável é também condição fundamental para o florescer e germinação de nossa indústria, de nosso comércio interno e das exportações alemãs.

    Sem o contrapeso dos agricultores alemães, a loucura comunista já teria assolado a Alemanha e com isso destruído definitivamente a economia alemã.

    O que nossa economia geral incluindo nossas exportações deve agradecer à saudável existência do camponês alemão, não pode ser compensado através de nenhum sacrifício comercial.

    Por isso o futuro povoamento do solo alemão deve atrair também nossa grande preocupação.

    Ademais, é perfeitamente claro para o governo nacional que a debelação final das dificuldades, tanto no comércio agrícola como no das cidades, depende da absorção do exército dos desempregados no processo da produção.

    Esta constitui a segunda das grandes tarefas econômicas.

    Ela só pode ter solução com uma satisfação geral, na aplicação de princípios econômicos sãos e naturais e de todas as medidas necessárias, mesmo que, no momento, elas não possam contar com qualquer grau de popularidade.

    Criação de vagas de trabalho e a contribuição obrigatória de serviço são, a este respeito, apenas medidas individuais dentro do âmbito de toda a ação proposta.

    Semelhante ao agricultor alemão, é a posição do governo nacional em relação à classe média.

    Sua salvação só poderá advir da política econômica em geral.

    O governo nacional está decidido a resolver esta questão.

    Ele reconhece isto como sua tarefa histórica, apoiar e incentivar os milhões de trabalhadores alemães em sua luta pelos direitos civis.

    Como Chanceler e nacional-socialista
    (http://abre.ai/partido-nazista),
    eu me sinto ligado a vocês
    como um antigo companheiro de minha juventude.

    A elevação da força de consumo desta massa
    será uma parcela considerável da engrenagem econômica.
    Com a conservação de nossas leis sociais,
    acontecerá um primeiro passo para sua reforma.
    Basicamente, porém, deve acontecer a utilização
    de cada força de trabalho em prol da coletividade.
    O desperdício de milhões de horas de trabalho humano
    é uma loucura e um crime que leva à pobreza de todos.
    Não importa qual valor seria criado
    através do uso de nossa força de trabalho excedente,
    ele poderia representar uma melhor condição de vida
    para as milhões de pessoas que hoje passam necessidade
    e estão na miséria.
    Deve e vai ser feito pela capacidade organizatória
    de nosso povo, solucionar esta questão.
    (…)
    Para vencer a catástrofe econômica é necessário:

    1. um Líder [Führer] com Autoridade Absoluta
    nos Assuntos Internos, a fim de criar a Confiança
    na Estabilidade das Condições [de Mercado e Extermínio].

    2. A garantia, pelas grandes nações, de uma paz duradoura,
    a fim de restaurar a confiança mútua entre os países.

    3. A vitória final dos princípios do bom senso na organização
    e condução da economia, assim como na desobrigação geral
    nas reparações e responsabilidades irreais pelas dívidas e juros.

    Infelizmente situamo-nos diante do fato de que a Conferência de Genebra, apesar das longas negociações, não chegou até agora a nenhum resultado prático.

    A decisão concernente à garantia de uma medida real de desarmamento tem sido constantemente protelada por questões de detalhes técnicos e pela introdução de problemas que nada têm a ver com o desarmamento.

    Esta tática é inútil.

    A condição ilegal do desarmamento unilateral e a resultante insegurança nacional da Alemanha não pode continuar por mais tempo.

    Reconhecemos como um sinal de responsabilidade e da boa vontade do governo inglês o fato de que tenha procurado, através da sua proposta de desarmamento, levar a Conferência a alcançar finalmente soluções rápidas.

    O governo do Reich apoiará qualquer esforço para a verdadeira execução de um desarmamento geral.
    Durante quatorze anos estivemos desarmados, e durante quatorze meses estivemos a esperar os resultados da Conferência do Desarmamento.

    De muito maior alcance é o plano do chefe do governo italiano, que faz uma tentativa esclarecida e vasta para conseguir um desenvolvimento pacífico e coerente de toda a política européia.

    Damos a maior importância a este plano, e estamos prontos a cooperar com absoluta sinceridade dentro das bases por ele estabelecidas, afim de unir as quatro Grandes Potências, Inglaterra, França, Itália e Alemanha, numa cooperação antiga para atacar com resolução e coragem os problemas de cuja solução depende o destino da Europa.

    É por esta razão que somos particularmente gratos
    pela sinceridade apreciativa com que
    o renascimento nacional da Alemanha
    tem sido recebido na Itália
    [pelo Duce Fascista Benito Mussolini (http://pt.wikipedia.org/wiki/Benito_Mussolini)]

    Nós desejamos e esperamos que a igualdade dos idéias espirituais
    seja o fundamento para um contínuo aprofundamento
    das relações amistosas entre ambos os países.

    Do mesmo modo, o governo do Reich, que considera o Cristianismo

    como fundamento inabalável da moral e do código de moral da nação,

    empresta o maior valor às relações de amizade com a Santa Sé,

    e esforça-se por desenvolvê-las.

    Sentimos simpatia para com nossa irmã a Áustria
    nas suas perturbações e dificuldades.

    Em tudo o que se faz o governo alemão está consciente
    da conexão existente entre o destino de todas as raças germânicas.

    Sua atitude para com as outras potências estrangeiras
    pode ser depreendida do que já foi dito.

    Mas até no caso de que as nossas relações
    estejam assoberbadas de dificuldades,
    procuraremos chegar a um entendimento.

    Mas em caso algum as bases para a compreensão
    jamais poderão ser a distinção entre vencedores e vencidos.

    Estamos convencidos de que tal entendimento é possível
    em nossas relações com a França,
    se os governos atacarem os problemas
    que as atingem em ambos os lados,
    fazendo-o de maneira esclarecida.

    O governo do Reich está pronto a cultivar
    com a União Soviética relações amigas
    proveitosas a ambas as partes.

    É acima de tudo o Governo da Revolução Nacional
    que se sente em posição de adotar semelhante
    política positiva para com a Rússia Soviética.

    A luta contra o comunismo na Alemanha
    é nosso assunto interno no qual jamais
    permitiremos a interferência do exterior.

    As relações políticas com outras potências,
    que nos unem interesses comuns, não serão alteradas.

    Nossas relações com outros países ganharão atenção especial também no futuro, principalmente nossa relação com os grandes países além-oceanos, com os quais a Alemanha nutre há muito tempo relações amistosas e interesses econômicos.

    Levamos particularmente a peito o destino dos alemães
    que vivem fora das fronteiras da Alemanha
    e nos estão ligados pela fala, cultura e costumes,
    e têm de lutar duramente para manter estes valores.

    O governo nacional está disposto a usar

    de todos os meios a seu alcance para defender os direitos

    internacionalmente garantidos às minorias alemãs.

    Recebemos de bom-grado o plano
    para uma Conferência Econômica Mundial
    e aprovamos a sua reunião em data próxima.

    O governo do Reich está pronto
    a tomar parte nesta conferência,
    a fim de que finalmente se chegue
    a resultados positivos.

    A questão mais importante é o problema
    de nossas dívidas externas de curto e longo prazo.

    A completa alteração das condições do mercado internacional
    de mercadorias exige de nós um ajuste.

    Somente a partir de uma condição de completa confiança
    pode nascer uma real superação das aflições gerais.

    Dez anos de uma sincera paz será mais proveitoso
    para o bem-estar de todas as nações
    do que 30 anos de discussão em torno
    de termos como vencedores e vencidos.

    Para se colocar na posição de cumprir as tarefas expostas,

    o Governo do Reich apresenta [aí vem a paulada]

    a Lei de Exceção [*]

    através de ambos os partidos,

    o nacional-socialista e nacionalista alemão.

    Parte das medidas desejadas exige maioria constitucional.

    A execução destas tarefas e suas soluções são necessárias.

    Não corresponderia ao sentido deste levante nacional e seria insuficiente para o objetivo almejado, se o governo nacional fosse negociar caso a caso uma correspondente autorização do Reichstag.

    O governo não é movido aqui a destituir o Reichstag como um todo.

    Ao contrário, ele se reserva também para o futuro a informar o Reichstag e requerer sua aprovação.

    A autoridade e execução de tarefas iriam sofrer se pudesse existir no seio do povo dúvidas na estabilidade do novo regimento.

    O governo do Reich considera impossível uma nova sessão do Reichstag diante da profunda ansiedade da nação.

    Quase nunca aconteceu uma revolução destas proporções tão disciplinada e sem derramamento de sangue como o levante do povo alemão nesta semana.

    É minha vontade e meu inabalável objetivo garantir também para o futuro este desenvolvimento tranquilo.

    E o mais importante, é que seja dado ao governo nacional uma posição soberana, que seja necessário nestes períodos, para evitar um outro desenvolvimento.

    O governo fará uso desta autorização apenas enquanto for exigido para levar a cabo as medidas vitais.

    Nem a existência do Reichstag, nem do Reichsrat, está ameaçada.

    Posição e direitos do presidente do Reich permanecem intocáveis.

    A concordância interna de seus objetivos será a máxima missão do governo.

    A existência dos Estados não será ameaçada.

    O direito da igreja não será diminuído e sua posição perante o Estado não será alterada.

    Os casos onde exista a necessidade interna de se recorrer a tal lei de exceção são limitados em si.

    Mas mesmo assim o governo pleiteia a aprovação da lei.

    Ela mostra em todo caso, uma clara decisão.

    Ela permite aos partidos do Reichstag a possibilidade de um desenvolvimento pacífico e um entendimento futuro.

    O governo também está decidido e disposto a aceitar a rejeição e, com isso, a declaração de resistência.

    Queiram, meus senhores, decidir por si próprio em prol da paz ou da guerra!”

    (http://www.youtube.com/watch?v=eMLGjnqBvf0)
    (http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8131/tde-22022010-115028/pt-br.php)
    .
    .
    [*] Resultado da votação:

    O projeto nazista foi aprovado com 444 votos favoráveis,

    correspondentes a quase 70% do total de parlamentares,

    transformando-se na Ermaechtigungsgesetz (Lei Habilitante),

    conhecida como “Lei de Concessão de Plenos Poderes de 1933″.

    (http://migre.me/idHd4)
    .
    .
    Leia também:

    USA PATRIOT Act

    Sigla, em inglês, para:
    “Uniting and Strengthening America
    by Providing Appropriate Tools Required
    to Intercept and Obstruct Terrorism
    – Act of 2001″.

    Em tradução livre:
    “Lei de 2001 para Unir e Fortalecer a América,
    Fornecendo Instrumentos Apropriados Requeridos
    para Interceptar e Obstruir o Terrorismo”.

    (http://pt.wikipedia.org/wiki/USA_PATRIOT_Act)
    (http://www.gpo.gov/fdsys/pkg/PLAW-107publ56/pdf/PLAW-107publ56.pdf)
    (http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=556)
    (http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Internacional/'Washington-promoveu-una-Operacao-Condor-mundial'/6/17586)
    (http://jus.com.br/artigos/6037/a-restricao-de-direitos-fundamentais-e-o-11-de-setembro)
    .
    .

    FrancoAtirador

    .
    .
    1933

    PARA ACABAR COM A ‘TRAGÉDIA DA DEMOCRACIA’

    MUARES ALEMÃES ENTREGAM O PODER AO NAZISMO

    Hitler forma Novo Governo
    e Inaugura Terceiro Reich

    Na gelada manhã de 30 de janeiro de 1933
    chegaria ao fim a ‘tragédia’ da República de Weimar,
    a tragédia de 14 frustrados anos
    nos quais os alemães buscaram, sem sucesso,
    pôr em funcionamento uma Democracia.

    Aproximadamente às 10h30, os membros do ministério proposto
    em negociações entre nazistas e reacionários da velha escola,
    somados às forças conservadoras, de centro e de setores sociais-
    democratas, atravessam o jardim do palácio e se apresentam no gabinete presidencial.

    O presidente da República, o velho Marechal Paul von Hindenburg,
    de 86 anos, confia a chancelaria a Adolf Hitler,
    Führer do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães
    (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, NSDAP),
    mais conhecido como Partido Nazista, e o encarrega de formar o novo governo.

    A nomeação surpreendente de Hitler seguiu-se às tratativas entre os dirigentes conservadores, em especial o ex-chanceler Franz von Papen, e os simpatizantes nazistas, representados pelo doutor Hjalmar Schacht, um reputado economista responsável pelo reordenamento espetacular da economia alemã, após a crise inflacionária de 1923, o “Ano Desumano”.

    Os conservadores e o empresariado queriam se servir

    de Hitler para deter a ameaça comunista.

    Não acreditavam que os nazistas representassem

    um perigo real para a democracia alemã.

    No entanto, eles sabiam bem quem era Hitler e sua ideologia, desde a publicação do Mein Kampf, a “Bíblia nazista”, oito anos antes.

    O Partido Nazi estava perdendo velocidade eleitoral.

    No pleito de 31 de julho de 1932 havia conquistado
    230 cadeiras no Reichstag de um total de 608;
    37,3% dos votos populares para os cargos parlamentares.

    Já nas eleições legislativas de novembro do mesmo ano,
    obtiveram 33,1% dos sufrágios, perdendo 2 milhões de votos
    e 34 lugares no Parlamento.

    Os comunistas ganharam 750 mil votos
    e os sociais-democratas perderam a mesma quantidade.

    Com esse resultado, os comunistas passaram de 89 para 100 cadeiras
    e os socialistas caíram de 133 para 121 deputados.
    Os dois somados superavam largamente as 196 cadeiras nazistas.

    A perda de dois milhões de votos nazistas sobre um total de 17 milhões,
    em apenas quatro meses, significava um duro revés.

    O governo formado por Hitler foi aberto amplamente aos representantes da direita clássica.

    Não contava com mais do que três nazistas,
    Hitler, entre eles, e Von Papen, como vice-chanceler.

    Por falta da maioria absoluta no Reichstag,
    Hitler parecia longe de poder governar a seu talante.

    Ninguém leva a sério os discursos racistas.

    Muitos alemães pensam, contudo, que ele poderia
    recuperar o país atormentado pela crise econômica.

    Com uma rapidez fulminante e por meios totalmente ilegais,
    vai consolidar a ditadura a despeito da fraca
    representação de seu partido no governo e no Reichstag.

    No dia seguinte a sua investidura na chancelaria,
    Hitler dissolve o Reichstag e prepara novas eleições
    para 5 de março de 1933.

    Ao mesmo tempo, traça aquilo que seu chefe de propaganda,
    Josef Goebbels, chama de “as grandes linhas
    da luta armada contra o terror vermelho”.

    As tropas de assalto de seu partido, as SA (Sturmabteilung),
    aterrorizam a oposição como forma de campanha eleitoral.

    Cometem pelo menos 51 assassinatos.

    Um dos principais ajudantes de Hitler, Hermann Goering,
    ocupando o cargo chave de Ministro do Interior da Prússia,
    manipula a polícia, demitindo funcionários hostis
    e colocando os nazistas nos postos essenciais.

    Hitler faz rondar o “espectro da revolução bolchevique”,
    mas como esta tarda a eclodir, decide inventá-la.

    Em 24 de fevereiro, uma batida na sede do Partido Comunista
    permite a Goering anunciar a apreensão de documentos
    prenunciando a revolução.

    Esses documentos jamais foram publicados.

    Como toda essa agitação não parecia bastar
    para acumular a maioria dos sufrágios aos nazistas,
    decidem pôr fogo no Reichstag.

    As classes conservadoras julgavam ter encontrado

    o homem que as ajudaria a alcançar suas metas:

    erguer uma Alemanha autoritária que pusesse termo

    à “insensatez democrática”, esmagasse os comunistas

    e o poder dos sindicatos, arrancasse as algemas de Versalhes,

    reconstruísse um grande exército

    e reconquistasse para o país o seu lugar ao sol.

    O Império dos Hohenzollern fora edificado
    sobre as vitórias militares da Prússia;
    a República alemã sobre a derrota
    diante dos Aliados depois de uma grande guerra.

    O Terceiro Reich, porém, nada devia aos azares da guerra.

    Foi instaurado em tempos de paz

    e, pacificamente, pelos próprios alemães.

    (http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/19505/hoje+na+historia+1933+-+hitler+forma+novo+governo+e+inaugura+terceiro+reich+.shtml)
    .
    .
    Detalhe da Estratégia de Manipulação

    Para saber a origem da Expressão

    “TERCEIRO REICH” (“DRITTES REICH”)

    e por que foi adotada para denominar

    O IMPÉRIO NAZISTA DE ADOLPH HITLER

    IDEALIZADO PARA DURAR 1000 ANOS:

    (http://abre.ai/drittes_reich_o-imperio-de-mil-anos)
    (http://abre.ai/drittes_reich_terceiro-reich_traducao)
    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Alemanha_Nazi#Nome)
    (http://de.wikipedia.org/wiki/Arthur_Moeller_van_den_Bruck)
    (http://pt.wikipedia.org/wiki/Arthur_Moeller_van_den_Bruck)
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    FrancoAtirador

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    O Ovo da Serpente

    Personalidade Autoritária e A Concepção Fascista de Vida

    Assim como o Nazismo trouxe os antigos mitos nacionalistas
    da família, terra e pureza do sangue como respostas
    ao ressentimento das massas imersas no caos hiperinflacionário,
    da mesma forma no Brasil os preconceitos, ódio e intolerância
    ainda presentes como herança atávica da Casa Grande e Senzala
    (o “quarto de empregada” e o “elevador de serviço”
    são uma dessas pequenas tragédias)
    são o combustível para o ressentimento por ser projetado.

    (http://cinegnose.blogspot.com.br/2014/11/o-ovo-da-serpente-do-pt-e-concepcao.html)
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    FrancoAtirador

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    O QUE OS FASCISTAS DE SÃO PAULO E DA REGIÃO SUL

    QUEREM FAZER COM OS ‘PETRALHAS ESQUERDOPATAS’?
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    terça-feira, 22 de julho de 2014
    Blog Fato&Farsa

    Como as Grandes Corporações Multinacionais dos Séculos 20 e 21

    Fizeram Uso de Mão-de-Obra Escrava nos Campos de Concentração

    para Aumentar a Produção Industrial na Alemanha Nazi-Fascista

    Por Orlando Castor

    Até hoje o trabalho escravo na época nazista
    é negligenciado por historiadores e pesquisadores.

    O livro “A Fábrica da Volkswagen no III Reich” é uma exceção.

    Seus autores, Hans Mommsen e Manfred Griege, oferecem uma reconstrução parcial

    do Infernal Cotidiano de Mais de Sete Milhões de Pessoas Confinadas

    em Empresas, a maioria Alemãs, que hoje têm Enorme Poder Econômico.

    No período compreendido entre 1933 e 1945, a máquina belicosa alemã recorreu ao trabalho forçado dos prisioneiros dos campos de concentração e campos de extermínio. Várias empresas fizeram uso desses prisioneiros para suas escalas de produção, uma vez que não era preciso pagar impostos ao governo e muito menos salários. Ou seja, as empresas tinham escravos patrocinados pelo sistema nazista de Estado.

    Um exemplo de como isso funcionava está muito bem ilustrado
    no clássico cinematográfico de Steven Spielberg, “A Lista de Schindler”,
    em que aparecem os judeus prisioneiros trabalhando para a Prefeitura de Cracóvia
    e para as indústrias de panelas e caldeirões de Oskar Schindler.

    O mais interessante é que essas empresas que fizeram uso da mão de obra escrava
    de judeus, comunistas, negros, homossexuais, ciganos e prisioneiros de guerra,
    são hoje enormes multinacionais que apagaram os fatos de seus registros históricos
    e nunca pediram desculpas publicamente ou pagaram indenização às famílias dos explorados.

    Um dos exemplos é o da VolksWagen [Carro do Povo*].

    Essa Empresa Alemã criou o modelo de manter fábricas nos próprios campos de concentração, sendo que os prisioneiros produziam equipamentos bélicos e Fuscas*,
    carro popular, cuja ideia de criação foi do próprio Führer Adolf Hitler.

    Os prisioneiros franceses e italianos montavam carros de combate,
    as mulheres soviéticas enchiam bombas, os metalúrgicos do Leste europeu
    soldavam peças para aviões de caça Fl-103, e tod@s eram alojados em barracões,
    sendo que os homens eram separados das mulheres e das crianças.

    No pico da produção industrial, os trabalhadores escravizados
    chegaram a representar 67% da mão-de-obra da Empresa Alemã.

    Na medida em que qualquer erro ou falha por parte dos prisioneiros
    era entendida como atos de sabotagem, recorria-se a severos castigos.

    Em alguns setores da BMW, a Segurança fora Delegada a Ucranianos [!!!],
    Mais Temidos do que a Própria Gestapo. [!!!]

    A ração diária incluía apenas sopa aguada de batata no almoço,
    150 gramas de pão, manteiga e uma fatia de linguiça.

    Já a Bayer fabricava o Zyklon B,
    composto químico que era depositado
    nos salões de banho dos campos de concentração,
    transformando-os em mortais câmaras de gás
    que levaram à morte milhões de pessoas.

    Até hoje milhares de sobreviventes
    destes infernos industriais
    percorrem uma Via Crucis na justiça alemã,
    que é extremamente lenta nesses casos
    e totalmente indiferente para com as pessoas
    que reclamam indenizações fabulosamente altas.

    Muitos críticos do atual sistema alemão
    dizem que se trata do capitalismo financeiro
    falando mais alto, “molhando a mão”
    de juízes e promotores, uma vez que essas indústrias
    não querem seus nomes em escândalos ligados ao Nazismo
    e fazem de tudo para escamotearem essa história indigna.

    Abaixo temos uma pequena lista de algumas das empresas ainda existentes
    que colaboraram com o sistema de guerra alemão recrutando escravos
    como empregados e montando fábricas dentro de campos de concentração.

    Nenhuma destas empresas jamais pagou uma indenização ou pediu desculpas
    publicamente pelo fato, o que gera polêmica na Europa e em Israel até os dias de hoje,
    principalmente por serem empreendimentos financeiros de grande potência.

    Allianz – seguros
    Basf – medicamentos
    Beiesdorf – cosméticos
    BMW – automobilístico
    Bosch – autopeças
    Coca-Cola – refrigerante (Fanta)
    Commerzbank – financeiro
    Daimler-Chrysler – automobilístico
    Degussa-Huls – mineradora
    Deutsche Bank – financeiro
    General Eletric (GE) – metal-mecânica
    Henkel – química
    Hochtief – construção civil
    Hoechst – medicamentos
    Hugo Boss – confecções de uniformes
    IBM – equipamentos eletrônicos (?!)
    IG Farben/Bayer – venenos e remédios
    Kodak – fotografia e cinema
    Lufthansa – aviação
    MAN – automobilístico
    Mannesmann – siderúrgico
    Mercedes Benz – automobilístico
    Oetker – alimentos
    Porsche – automobilístico
    Siemens – telecomunicações
    Stihl – equipamentos industriais
    Suisse Bank – financeiro
    Thyssen-Krupp – siderúrgico
    Varta – autopeças
    Volkswagen – automobilístico

    Com certeza você reparou o sinal (?!) em frente ao nome da IBM, esta por ser uma empresa de informática e norte-americana. Por que, então, usaria mão de obra escrava em campos de concentração se os Estados Unidos formavam os Aliados contra o Eixo?! A resposta é simples. Antes de produzir computadores, a IBM vendia para o Estado nazista cartões de registros magnéticos que serviam para fazer os registros dos prisioneiros que trabalhavam nas empresas instaladas dentro dos campos de concentração, como se fossem cartões de ponto a fim de que o regime alemão soubesse a produção e a escala de trabalho dos escravos; caso a produtividade e a produção caíssem, ou o preso sofria represálias, ou então era executado de alguma forma cruel. Portanto, é por este motivo que colocamos a IBM entre as grandes empresas por ter colaborado abertamente, à época, ao sistema do Holocausto.

    (http://fatoefarsa.blogspot.com.br/2014/07/voce-sabia-que-grandes-empresas-de-hoje.html)
    (http://osbastidoresdoplaneta.wordpress.com/2013/11/17/10-grandes-marcas-que-colaboraram-e-cresceram-com-o-nazismo)
    (http://www.ushmm.org/wlc/ptbr/article.php?ModuleId=10007457)
    .
    .

ROCHA NETO

Midiocracia… Governo da mídia. É assim que é. A mídia recebe para publicar a notícia. Ela tem seus interesses comerciais. Se não faturar, receber, irá à falência. Ela recebe dinheiro para demonizar o PT, governos do PT e aliados do PT, partidos de esquerda. Recebe de seus anunciantes, que bancam suas despesas e seus lucros. Embora, constitucionalmente, seja proibida de mentir, forjar, caluniar, chantagear. A democracia, necessita de uma imprensa livre e democrática, que fiscalize e informe aos cidadãos.
Entretanto, vivemos num momento difícil para a democracia, que a deformação das instituições, onde os órgãos públicos e privados, em perfeita simbiose, se reproduzem em meio à mais explicita corrupção. Corrupção de tudo, onde todos se corrompem, da mais miserável à mais abastada como os médicos, que se utilizam da mais descarada cara de pau, para fazem campanhas dentro de seus consultórios públicos, o que é proibido por lei. Ainda, incitam seus estagiários e subordinados a cometerem os mesmos crimes eleitorais. Os altos empresários se corrompem, pagando propina para contratarem com o estado. Os alto funcionários, pedem e rebem propinas, mais frequente que seus salários. O povo pobre, que não vota se não receber pelo menos R$10,00, um litro de água, uma carona, uma cerveja, 10 litros de combustível, no limite, um emprego terceirizado, quarteirizado, quinteirizado… A democracia, para o Brasil, trouxe a visão dessa corrupção toda, entretanto, a corrupção sempre existiu, agora é que uma parte dos políticos e parte da imprensa mostra de maneira seletiva, essa tal corrupção. Mas, a polícia está sempre prendo. Então, todos descumprem as leis na maior cara de pau e nada acontece. Quando a Presidente Dilma diz que vai apurar todos roubos e prender os corruptos e corruptores, é chantageada pela maioria do parlamento… Se não é o início do fim, é o fim.

Euler

Nós todos somos um pouco culpados por isso. Por permitirmos a manutenção de um sistema de comunicação golpista e mafioso. O povo brasileiro derrubou a ditadura civil-militar de 1964, mas não conseguiu derrubar a mídia golpista, que é herdeira da ditadura.

Infelizmente, o governo federal com o PT à frente se omitiu covardemente em relação a este tema central na vida de uma nação moderna: o controle da mídia. É o maior e o mais forte poder entre todos. É a mídia que impõe a agenda política e econômica, é ela determina quem deve ser condenado ou poupado; o que o congresso e o judiciário vão priorizar, tudo, tudo, quase sem exceção, é ditado pela mídia.

O que não aparece nas TVs, rádios, revistas e jornais, para uma expressiva parte da população, é como se não existisse. E essa mídia vem formando a cabeça de algumas gerações pós-ditadura. Quem já teve saco para ler os comentários dos portais da mídia golpista sabe muito bem qual o nível de consciência dessa gente formada – ou intoxicada – pela mídia. A mídia brasileira tem pensamento único, com dezenas de comentaristas de aluguel, que passam o dia atacando o governo federal, xingando Venezuela e Cuba, e agredindo os pobres, os negros, os nordestinos, os movimentos sociais, enfim, o povo comum do Brasil.

O Brasil não merece a mídia que tem. É urgente que todos nós nos revoltemos contra esse criminoso monopólio, que sufoca as diferenças culturais, impõe a lógica neoliberal e neofascista de pensamento, e aos poucos, enfraquece a democracia duramente conquistada pelo povo brasileiro.

Que o novo governo Dilma não repita os 12 anos de omissão em relação a este tema central na vida brasileira, que é a democratização dos meios de comunicação. Em respeito à pluralidade cultural, e ao direito de manifestação e opinião das diferentes correntes de pensamento.

    Luiz Carlos Cardoso

    Faço minhas suas sensatas palavras. O novo ministro das comunicações tem que ser alguém que tenha foco na nova regulamentação da mídia. A Dilma perdeu por volta de 8 pp com o golpe dado pela inVeja e rede globo. Agora é lembrar que ganhamos as eleições, temos enormes desafios pela frente. Temos que comemorar a posse da Dilma no dia 1º em Brasília e em todas as capitais e principais cidades. A campanha insidiosa contra a Dilma, o Lula, o PT e demais partidos aliados foi simbolizada na campanha contra a corrupção, mas o que está por trás de tudo isso, no fundo é muito mais importante e precisa ser esclarecido para os eleitores do Holaerson Never é que Lula e Dilma têm feito uma defesa firme da Petrobrás, colocaram o pré-sal em operação, criaram e estão fortalecendo os BRICS – países como Brasil, Rússia, Índia, China,e África do Sul, formando um bloco econômico, formando um banco de ajuda aos países em desenvolvimento, fugindo das amarras do FMI/USA, tendo atitude altiva quando da espionagem do governo americano, com a busca de um novo marco regulatório mundial na internet, depois da nossa vitóriaaqui no Brasil, falemos sério: é muito interesse contrariado. Muita ousadia e coragem do Lula, da Dilma e do povo brasileiro lutando por sua soberania, contra os traidores golpistas da mídia. Espero que sequem os recursos governamentais e das empresas nessas mídias golpistas. Força Dilma! Força Brasil! Nos encontramos em Brasília e nas ruas!!!

Vinicius Garcia

A “midia” é a grande culpada, acoberta e de certa forma incentiva este tipo de ação.

Paulo Brasil

O pig está conseguindo o que diariamente vem fazendo, trabalhador contra trabalhador.

Julio Silveira

Disse e repito, o ódio ao PT é causado pelo parto que estão se obrigando a fazer, contido nas entranhas dos reacionários e facistas, causados pelo PT com sua preferencia pela isonomia entre os doversos segmentos da cidadania. Esses odientos sempre conseguiram disfarçar seu preconceito através de uma estrutura que favorecia a hipocrisia e a exploaração aos mais frageis, e ainda conseguirem posar de generosos e conscientes. Tudo balela, agora, e cada vez mais comprovada, mexe com eles compartilhar espaços que pensavam ser exclusivos, e a revolta do tipo causado pela Rosa Parks, ao se recusar a sair de um onibus reservado aos brancos nos States. A principal diferença é que no Brasil com a pretensa igualdade nunca, os muitos preconceituosos nacionais, precisaram se mostrar tão claramente e terem suas almas podres tão bem identificadas, tudo por culpa desse PT.

    Evaldo

    Tenho certeza que voce é leitor assiduo da veja, folha, estadao, etc e assiste a globo diuturnamente. Tome haloperidol durante 6 meses e deixe de ler e ouvir a midia familiar. Teu caso ainda tem cura.

    El Bartho

    Desculpe minha ignorância, mas parece-me que o amigo foi irônico, talvez exagerado um pouco, mas irônico.

    SECUNDINO AIRES

    deves ser mais um desses fascistas. teu discurso é regado ao puro ódio. triste uma pessoa que pensa como você, seu monstro, babaca, otário. é repugnante tudo o que escreveste. é imoral.

    Maria Amélia Martins Branco

    Papagaio da mídia é F… o ódio desse coxinha Tucano é sentido daqui do outro lado.

    Raimundo

    vc precisa de um banho de história meu caro. Evitaria pagar mico ao publicar coisas sobre as quais não tem propriedade. Por favor, informe-se primeiro. E, quando digo isso eu lhe aconselho a não procurar informações na Rede Bobo ou na inVEJA, elas estão longe não serem dignas de confiança.

    Infelizmente nossa mídia lesa-pátria produziu uma legião de alienados midiáticos e os soltou no meio da rua para que, raivosos, destilassem todo o desprezo que ELA sente pelo povo.

    A luta contra as forças do atraso, da opressão, da submissão incondicional, do entreguismo descarado, da mentira, da ignomínia e da vergonha nacional foi árdua demais. Mas, valeu a pena todo o esforço realizado pois estava em jogo 12 anos de conquistas e vitórias para o Brasil e o povo brasileiro. A presidenta Dilma, pelo que resistiu bravamente a todos os ataques covardes que lhe foram sistematicamente direcionados especialmente pela mídia mercenária lesa-pátria, foi a força maior, a grande inspiração que nos manteve unidos e firmes nessa luta. Foi uma vitória de todos nós. Uma vitória da verdadeira inspiração democrática que nutre o amor pela pátria livre, forte e soberana. O Brasil e o povo brasileiro não mais aceitam a submissão e escravidão vigentes até 12 anos atrás, pois o futuro chama e precisamos ser fortes e assumir a dianteira como a força política mais representativa da América do Sul e, em breve, do continente americano. E é exatamente isso que incomoda a certos países

Cunha

JOSEPH PULITZER ( 1847 – 1911 ) E MILLÔR FERNANDES ( 1925 – 2012 )
“Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”.

Millôr Fernandes em 2006:
““A imprensa brasileira sempre foi canalha. Eu acredito que se a imprensa brasileira fosse um pouco melhor poderia ter uma influência realmente maravilhosa sobre o País. Acho que uma das grandes culpadas das condições do País, mais do que as forças que o dominam politicamente, é nossa imprensa. Repito, apesar de toda a evolução, nossa imprensa é lamentavelmente ruim. E não quero falar da televisão, que já nasceu pusilânime”.

Pregador da Paz

E bom o serra e o aecio pedirem aos seus seguidores que deixe de odio e preconceito ao PT e aos que votaram no PT, pois isso não terminará bem, pois poderá levar o país a uma guerra civil, e não pense o aecio que ele “VAI SE DAR BEM”, essa guerra será sangrenta, e esse país infelizmente será “DESTROÇADO”, culminando com dezenas de “REPULBLIQUETAS”, bem aos gosto dos poderosos, talves aí os demos tucanos possam ser “PRESIDENTE” de um dessa “REPUBLIQUETAS”, se essa guerra acontecer, eles dois serão os responsaveis, pois o “ODIO” ao PT foi o serra quem inicio, e agora o “ODIO EXARCEBADO E O PRECONCEITO”, é fruto do aecio, Deus que tenha misericordia de todos nós, se acontecer essa guerra, “NÃO TERÁ VENCEDOR, E SIM DERROTADOS”.

sergio

Os fascistas estão deixando os esgotos e mostrando as caras.
Não passarão porque não conseguem sobrevida em uma democracia.

Oscar

Os reaças estão desesperados, coitados!
O lado positivo é que estão deixando cair as máscaras; pode-se ver quem é quem!…

FrancoAtirador

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Enquanto isso, um Policial Federal,

deputado estadual da extrema-direita

recentemente eleito por São Paulo,

portando uma Arma de Fogo na Cintura,

fazia um Inflamante Discurso de Ódio

a uma Platéia de Fascistas em Delírio,

bem protegidos por Policiais Militares

numa das Avenidas da Capital Paulista.
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    FrancoAtirador

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    .
    E OS FASCISTAS SÃO CHAMADOS DE ‘MANIFESTANTES’

    POR GLOBO, ABRIL, FOLHA, ESTADÃO ET CATERVA

    (http://www1.folha.uol.com.br/poder/2014/11/1542047-ato-em-sao-paulo-pede-impeachment-de-dilma-e-intervencao-militar.shtml)
    .
    .

    Evaldo

    Essa midia familiar, com medo de perder a verba publica dos anuncios, vem ha muitos anos criando esse ódio nesses acefalos. Perdi a amizade com um unico irmao que tenho, pois ele foi picado por esse escorpiao que é a midia nativa.

    Zanilda_macedo

    Esse indivíduo deveria ser proibido pelo TSE de assumir ao cargo para qual foi eleito, esse comportamento não se condiz com um de um parlamentar elito para defender políticas públicas em defesa ao cidadão e não para intimidar cidadão.

    Evaldo

    e a gente, aqui na capital, sem agua!

    FrancoAtirador

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    .
    Atenção para o Detalhe!

    PIOR A EMENDA QUE O SONETO:

    A CONFISSÃO PÚBLICA DO POLICIAL BOLSONARO

    Em entrevista a Danilo Gentilli no Programa ‘The Noite’ no SBT (Sistema Brasileiro de Televisão), o ESCRIVÃO DA POLÍCIA FEDERAL Eduardo Bolsonaro AFIRMOU – a partir dos 12’30” do vídeo [*] – QUE, em EVENTO DE PROTESTO numa VIA PÚBLICA na cidade de São Paulo, do qual participava como organizador e motivador, havendo inclusive proferido discurso inflamado dirigido a um conjunto de mais de mil pessoas exaltadas, A ARMA DE FOGO QUE PORTAVA NA CINTURA, durante o ATO DE MANIFESTAÇÃO PÚBLICA, estava “DESMUNICIADA naquele momento”, argumentando que não poderia deixá-la no carro, pois, segundo ele, poderia ser furtada, o que, se eventualmente ocorresse, caracterizaria infração disciplinar passível de punição administrativa.

    Ora, essa declaração do Policial Federal Eduardo Bolsonaro – recentemente eleito [**] e ainda não diplomado deputado federal pelo Partido Social Cristão (PSC), representando 82.224 eleitores do Estado de São Paulo (0,39%) –
    pertencente, pois, ao Quadro Ativo dos Servidores Civis da União [***], equivale a depoimento de verdadeira confissão pública da prática de uma ilegalidade.

    A Lei efetivamente autoriza o Porte de Arma de Fogo aos Policiais, enquanto Agentes de Segurança Pública, mesmo fora do horário regular de serviço, assegurando-lhes um instrumento de defesa para si e para a sociedade.

    Aqui, porém, no caso específico, duas perguntas se impõem de imediato:

    1) Que espécie de resguardo à própria integridade física ou de proteção à segurança da Comunidade, isto é, que tipo de defesa para si ou para outrem, pode oferecer um policial que porta uma arma de fogo SEM MUNIÇÃO, ou seja, totalmente descarregada, num evento urbano a céu aberto, em que havia até Destacamento da Polícia Militar do estado de São Paulo atuando?

    2) Assim sendo, se a arma estava realmente “desmuniciada”, como confessado pelo policial portador, por que então não deixou o armamento em casa ou depositada em repartição de segurança pública?

    As respostas peremptórias se direcionam indubitavelmente no sentido de que notadamente o Policial Bolsonaro ostentava indevidamente, de forma acintosa, uma arma de fogo na cintura, para fazer cena de exibicionismo aos presentes e para causar constrangimento a terceiros, em Evento Aberto ao Público em Geral com Aglomeração de Pessoas de Ânimos Exaltados,

    CONDUTA QUE É VEDADA não só pelo Inciso XVI do Artigo 5º da Constituição Federal de 1988

    que prescreve que “todos podem reunir-se pacificamente, SEM ARMAS, em locais abertos ao público, independentemente de autorização” [****];

    como até mesmo pelo Parágrafo 2º do Artigo 27 da INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 023/2005-DG/DPF/MJ (*****) do próprio Departamento da Polícia Federal do Ministério da Justiça:

    MINISTÉRIO DA JUSTIÇA
    DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL

    INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 023/2005-DG/DPF, DE 1º DE SETEMBRO DE 2005

    Estabelece procedimentos visando o cumprimento da Lei 10.826,
    de 22 de dezembro de 2003, regulamentada pelo Decreto 5.123,
    de 1º de julho de 2004, concernentes À POSSE, AO REGISTRO,
    AO PORTE E À COMERCIALIZAÇÃO DE ARMAS DE FOGO
    e sobre o Sistema Nacional de Armas – SINARM,
    e dá outras providências.

    […]

    Subseção V
    Policiais Federais e Servidores do Quadro Especial do DPF

    […]

    Art. 27 …

    § 2º OS POLICIAIS FEDERAIS AO PORTAREM ARMA DE FOGO

    institucional ou particular, EM LOCAIS ONDE HAJA AGLOMERAÇÃO DE PESSOAS,

    EM VIRTUDE DE EVENTO DE QUALQUER NATUREZA, tais como no interior

    de igrejas, escolas,estádios desportivos, clubes públicos e privados,

    DEVERÃO FAZÊ-LO DE FORMA DISCRETA, sempre que possível,

    VISANDO EVITAR CONSTRANGIMENTO A TERCEIROS.
    .
    .
    O Alcance do Direito ao Porte de Arma Atribuído ao Policial Federal

    Por Yuri Amarante de Rodrigues e Miranda, Agente de Polícia Federal

    “O Estatuto do Desarmamento restringiu bem o rol de pessoas que podem portar arma de fogo, concedendo esse direito, como exceção, a poucas categorias funcionais.

    O objetivo foi diminuir a violência que se alastra pelo Brasil.

    O legislador entendeu por bem que, entre as classes merecedoras do porte permanente, se encontram os policiais…

    No entanto, nenhum direito é absoluto.

    A sua existência não é um fim em si, mas sim a realização de um valor.

    A solução justa não é aquela que simplesmente observa a literalidade do texto legal, mas aquela que melhor realiza o valor que deu origem ao texto legal.

    Quando a lei confere ao policial federal o direito de portar permanentemente arma de fogo, é porque se busca resguardar a segurança
    do próprio policial, agente de segurança pública, assegurando-lhe um instrumento de defesa para si e para a sociedade.

    Esses são, então, os valores tutelados pelo direito de portar arma de fogo:
    integridade física do policial e o dever de proteção da coletividade.

    Se, no entanto, em determinada conduta, o agente público extrapolar em seu direito – ou utilizá-lo com outra finalidade – não subsiste mais a razão para exercê-lo.

    É o caso da arma de fogo.

    Não haverá motivo para portá-la se, manifestamente, o escopo não for
    a segurança própria ou da sociedade.

    Esta é a primeira exceção ao livre porte de arma atribuído aos policiais federais.”

    MIRANDA, Yuri Amarante de Rodrigues.
    “O alcance do direito ao porte de arma
    atribuído ao policial federal”.
    Jus Navigandi (******), Teresina, ano 18, n. 3737, 24 set. 2013.

    *(http://www.sbt.com.br/thenoite/videos/?id=56978&idvideo=5e02387ce87bf83334be96d6b856498a)

    **(http://www.eleicoesbrasil.org/eleicoes-2014/deputado-federal/sp/eduardo-bolsonaro/250000000409)

    ***(http://www.portaldatransparencia.gov.br/servidores/OrgaoExercicio-DetalhaServidor.asp?IdServidor=1616800&CodOrgao=20115)

    ****(http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10730455/inciso-xvi-do-artigo-5-da-constituicao-federal-de-1988)
    *****(http://comunidadesegura.org.br/files/active/0/instrucao%20normativa%20N023.pdf)
    ******(http://jus.com.br/artigos/25385/o-alcance-do-direito-ao-porte-de-arma-atribuido-ao-policial-federal/5)
    .
    .
    Leia também:

    (http://www.juridicohightech.com.br/2014/04/o-porte-de-arma-de-fogo-por-policiais.html)
    (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5123.htm)
    (http://www.diariodocentrodomundo.com.br/o-deputado-eduardo-bolsonaro-violou-a-constituicao-ao-portar-uma-arma-numa-manifestacao)
    (http://www.viomundo.com.br/denuncias/caio-castor-deputado-bolsonaro-foi-armado-manifestacao-de-fascistas-na-avenida-paulista.html)
    (http://www.viomundo.com.br/opiniao-do-blog/lula-em-2018-e-explicacao-para-o-estado-febril-da-extrema-direita.html)
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    FrancoAtirador

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    Discurso de Ódio e Arma de Fogo na Cintura

    A Primeira Versão do Policial Fascista:

    (http://naofo.de/20e3)
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