Indústria farmacêutica expande diagnósticos e inventa novas doenças

Tempo de leitura: 11 min

Lucro até o osso

— Existe um número muito maior de pessoas saudáveis do que de pessoas doentes no mundo e é importante, para a indústria farmacêutica, fazer com que as pessoas que são totalmente saudáveis pensem que são doentes. Existem muitas maneiras de se fazer isso. Uma delas é mudar o padrão do que se caracteriza como doença. Outra é criar novas doenças.

Parece teoria conspiratória. Mas a declaração da médica e professora Adriane Fugh-Berman é baseada em anos de pesquisa a respeito das práticas da indústria farmacêutica e da facilidade com que ela manipula os médicos, usados não apenas para vender remédios, mas também para promover doenças. No momento, ela está pesquisando algo que descobriu faz pouco tempo. Representantes de fabricantes de material cirúrgico muitas vezes são vistos dentro de salas de operação “ajudando” os cirurgiões. “Que relacionamento é esse?”, quer saber a pesquisadora.

Adriane Fugh-Berman é formada pela escola de medicina da Universidade Georgetown com especialização em medicina familiar. Militou em uma organização voltada à saúde da mulher e ouviu muitos desaforos de médicos, há duas décadas, quando reclamava que não existiam estudos comprovando a necessidade de tratamentos hormonais para mulheres na menopausa. Existia, isso sim, risco — como mais tarde ficou comprovado. O tratamento hormonal aumentou em muito os casos de câncer de mama e a prática mudou. Antes disso, ela ouviu muitas críticas em conferências e seminários médicos.

Quando embarcou no estudo e no programa de educação a respeito da relação dos médicos com a indústria farmacêutica, ela esperava uma reação ainda pior. Professora adjunta do Departamento de Farmacologia e Fisiologia da Georgetown, ela recebeu uma verba para estruturar o programa voltado para a educação dos médicos e para expor as práticas de marketing da indústria, os métodos que ela emprega para influenciar a prescrição de medicamentos. Tarefa espinhosa.

Filha de um casal ativo nos anos sessenta, nos protestos contra a guerra do Vietnã, a médica e professora Adriane Fugh-Berman abraçou a oportunidade e criou um blog bem sucedido, com informações e denúncias de gente que trabalhou na indústria farmacêutica e aprendeu as técnicas empregadas para conquistar e influenciar os médicos. Nos últimos dez anos, ela viu resultados do trabalho nos Estados Unidos. Mas alerta que a indústria farmacêutica vê o Brasil, a China e a Índia como os principais mercados para a expansão da venda de remédios.

Fugh-Berman escreveu vários artigos mostrando que a indústria seleciona profissionais ainda em formação, nos chamados Cursos de Educação Continuada (CME). Vendedores bem preparados identificam possíveis formadores de opinião nos centros médicos das universidades: médicos, enfermeiros e assistentes. Eles são paparicados.

Recebem presentes, atenção, são convidados para jantar. Depois de uma checagem, são escolhidos os que poderão falar em nome da indústria e servir aos propósitos mercadológicos. Enquanto falam o que a indústria quer ouvir e divulgam, no setor, a visão das empresas, continuam recebendo todos os privilégios. Assim, as farmacêuticas vão comprando acesso aos profissionais que podem prescrever e promover remédios.

Viomundo – Como, quando e por que você lançou o blog Pharmedout, da Universidade Georgetown, do qual é diretora?

AFB – Originalmente, fomos financiados com dinheiro de uma punição. A Warner Lambert, que era uma subsidiária da Pfizer, foi processada pelos 50 estados americanos mais o Distrito de Columbia por causa da propaganda de um composto que aqui nos EUA se chama Gabapentin.

É um remédio para convulsões, para epilepsia, que estava sendo vendido e promovido como sendo um remédio para depressão e bipolaridade, dor muscular, tudo…

Houve um acordo na justiça a respeito da propaganda ilegal desse remédio. [Nota do Viomundo: Em 2004, a Pfizer foi obrigada a pagar US$ 430 milhões pela propaganda fraudulenta do remédio, vendido com o nome de Neurontin].

Os procuradores estaduais decidiram usar parte do [dinheiro do] acordo para financiar esforços de educação de médicos e do público a respeito das propagandas da indústria farmacêutica. Acho que eles financiaram 26 centros médicos universitários para criar modelos educativos.

Nós recebemos financiamento por dois anos e tivemos melhores resultados do que os outros projetos e somos o único projeto que continua sobrevivendo. Ao menos dos que não existiam antes disso. Existem uns dois que já funcionavam antes.

Eu venho de um ativismo na área de saúde. Trabalhei com um grupo chamado Rede de Saúde da Mulher que não recebe dinheiro algum da indústria e já tinha experiência com essa história de tentar promover mudança social sem ter orçamento…

Produzimos vídeos com gente que trabalhou na indústria, escrevemos análises de artigos acadêmicos, divulgamos material educacional na internet e não recebemos mais dinheiro desde 2008.

Viomundo – Como estão sobrevivendo?

AFB – Estamos sobrevivendo de doações individuais e organizamos uma conferência todo ano. Pedimos algum dinheiro para a escola e cobramos uma taxa de inscrição, apesar de deixarmos todo mundo que não tem dinheiro entrar de graça porque tem muitos estudantes e eles não pagam nada, por exemplo.

Levantamos um pouquinho de dinheiro com a conferência e algumas doações da escola. Por exemplo, a verba para estudar a relação entre cirurgiões e representantes dos fabricantes de material cirúrgico que ficam dentro da sala de operações ajudando os cirurgiões e ninguém sabe nada a respeito dessas relações e como começaram.

Ganhamos um dinheiro do departamento de filosofia da Georgetown para essa pesquisa. Mas a maior parte da nossa verba vem de contribuições individuais. Temos apenas um funcionário remunerado. Eu não ganho nada do projeto e temos voluntários. Quando o dinheiro acabou, em 2008, ninguém saiu. Todo mundo ficou no projeto. E continuaram fazendo trabalho voluntário nos últimos cinco anos.

Viomundo – Em um de seus artigos você  diz que a indústria farmacêutica promove doenças e não apenas a venda de remédios. Você pode explicar e dar exemplos do que está  falando?

AFB – Existe um número maior de pessoas saudáveis do que de pessoas doentes no mundo e é importante para a indústria fazer com que as pessoas que são totalmente saudáveis pensem que são doentes. Existem muitas maneiras de se fazer isso.

Uma delas é mudar o padrão do que caracteriza uma doença. Essa é uma área muito vasta e interessante. O padrão para diagnóstico de pressão alta e diabetes e colesterol alto caiu ao longo dos anos.

Viomundo – Para incluir mais gente nessas categorias de doentes?

AFB – Exatamente. Quando eu estava na escola de medicina, uma pressão de 12 por 8 era considerada perfeita. Era o alvo. E agora é considerada pré-hipertensão.

Viomundo – Como aconteceu essa mudança?

AFB – Existem comitês que fazem as recomendações para essas mudanças e eles estão cheios de gente que recebe dinheiro das grandes empresas farmacêuticas.

Por exemplo, o Programa Nacional de Educação sobre o Colesterol é supostamente independente e assessora o governo a respeito da maneira de administrar o colesterol.

O comitê que decidiu reduzir as metas tinha uma única pessoa com menos de três conflitos de interesse com os fabricantes de remédios de colesterol. Não sei nem se era zero, mas menos de três!

Obviamente, qualquer pessoa tomando decisões a respeito de remédios para um hospital ou um país não deve ter nenhum conflito de interesse com nenhum fabricante de remédios.

Outra forma de fazer com que pessoas saudáveis pensem que são doentes é expandir a categoria da doença ou até mesmo criar doenças.

Por exemplo, restless leg syndrome (síndrome da perna que não para). É uma doença real, neurológica, raríssima.

Mas foi redefinida de forma que se você está agitado durante a noite, pode ser diagnosticado com essa doença.

Outro exemplo é a doença da ansiedade social. É bom notar que a psiquiatria é a profissão mais suscetível a diagnósticos questionáveis porque todos os diagnósticos são subjetivos.

Dependem muito da cultura e não existe nenhuma prova, nenhum exame para comprovar a existência da doença. Por isso é um alvo.

Uma das categorias que talvez tenha sido criada é essa doença da ansiedade social que antes chamávamos de vergonha.

Outra que foi criada é osteopenia, ou baixa massa óssea, que agora é considerada precursora da osteoporose e a osteoporose é apenas um fator de risco. Não é uma doença, é uma indicação de risco para quedas e fratura de ossos.

Então a osteoporose é um fator de risco para um fator de risco de uma doença. E a osteopenia é um fator de risco para um fator de risco para um fator de risco.

Nicotina para sempre, mas não no cigarro

Viomundo – E eu aposto que existe um remédio para isso…

AFB – Claro. E os remédios mais usados podem aumentar o risco de fraturas se forem tomados por mais de cinco anos!

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) também seria um exemplo de algo que provavelmente existe, mas agora qualquer criança que não se comporta na sala de aula é diagnosticada com TDAH e medicada.

Outra coisa que foi inventada é TDAH em adultos. Antes só existia em crianças. Agora também existe em adultos e assim podem continuar tomando remédios o resto da vida.

Existe também um esforço para classificar o vício em nicotina como uma doença porque as empresas que vendem produtos para ajudar a parar de fumar… as empresas de seguro de saúde só cobrem os gastos com esses produtos por dois meses porque eles devem te ajudar a parar de fumar. Depois de dois meses você parou de fumar e pronto.

Mas existe um movimento das empresas que fabricam esses produtos para classificar esse vício como uma doença para que os seguros cubram o custo do uso desses produtos pelo resto da vida.

Assim, eles tentam provar para os fumantes que eles não podem parar e que é melhor substituir o cigarro por um desses produtos. Talvez seja melhor mesmo usar um substituto da nicotina do que fumar, mas quem está tomando essa decisão são as empresas farmacêuticas que usam formadores de opinião na comunidade médica. E essas decisões não são baseadas em Ciência.

São tomadas apenas porque empresas biomédicas poderosas garantem que as opiniões que são favoráveis a elas calem as opiniões contrárias.

Metads das pessoas que consegue eliminar o cigarro com sucesso simplesmente param de fumar. E a indústria farmacêutica odeia isso. Quer fazer com que as pessoas acreditem que necessitam da ajuda dela. E que não podem parar sozinhas ou talvez não possam nunca parar.

É um recado horrível não somente para os consumidores, mas para os profissionais de saúde dizer: “Seus pacientes não conseguem parar de fumar”. Porque isso é o que você tenta primeiro. Se isso não funcionar, então você usa um substituto. Mas alguns desses produtos também têm efeitos adversos.

Viomundo – Você diria que no fim do dia o dinheiro é a causa de todos esses problemas? A ganância? 

AFB – Acho que o mais importante é separar a indústria farmacêutica da educação, da regulamentação e das decisões a respeito de que remédios e tratamentos devem ser cobertos.

Não se pode permitir que a indústria se envolva com a educação, que influencie a regulamentação e participe dos comitês que decidem que remédios são cobertos.

Eles podem apresentar argumentos e, se tiverem informações, podem apresentar para o comitê. Mas as pessoas que participam desses comitês não podem ter conflitos de interesse.

E uma das armadilhas é o seguinte conceito: “Eu não tenho conflito de interesses com essas empresas em particular”. Se estou avaliando um remédio, talvez eu tenha uma relação com a empresa B, mas estamos avaliando um produto da empresa A. Então não é um conflito de interesse.

Isso é uma tremenda armadilha por vários motivos. Um deles é que promover um remédio é muito mais do que divulgar os benefícios daquela droga. Pode ser também divulgar informações negativas a respeito de outros remédios. Divulgar informações negativas a respeito de dietas e exercícios. E não está mencionando o remédio da empresa com a qual tem relações.

O que muita gente não sabe e é muito importante é que a promoção de um remédio às vezes começa dez anos antes dele chegar ao mercado. Essa droga pode nem ter sido testada em humanos ainda, mas a empresa já está tentando plantar a semente na cabeça dos médicos de que a doença é um grande problema, que não é brincadeira.

“TDAH destrói vidas. Síndrome da ansiedade social destrói vidas. É uma epidemia trágica. Muito mais séria e abrangente do que você pensa”.

Isso começa anos antes. Pessoas são pagas para falar sobre isso. Quando a droga chega ao mercado você diz “graças a Deus surgiu um remédio para essa doença incurável da qual ouço falar há anos!”.

Viomundo – Por que a população em geral e os médicos, em particular, caem nessa armadilha tão facilmente e com tanta frequência?

AFB – Olha, é mais difícil enganar a população do que os médicos. É muito fácil enganar os médicos. Por vários motivos. Ao menos nos EUA, os médicos, em geral, vêm das classes mais altas da sociedade. Nunca venderam nada. Não têm vendedores na família. Não têm familiaridade com técnica de vendas.

Às vezes conversamos com estudantes que têm vendedores na família e eles identificam claramente as técnicas de vendas. Os médicos não reconhecem. Não apenas vêm das classes mais altas, mas também são ingênuos.

Aparentemente, nos Estados Unidos, e não sei se isso se aplica também ao Brasil, os médicos são mais suscetíveis a golpes financeiros. Eles são inteligentes. São muito bons nas provas de múltipla escolha. Mas não têm esperteza. São crédulos. Para mim foi muito interessante descobrir isso.

Viomundo – Isso não é apenas uma maneira de desculpá-los facilmente? Eles não deveriam ter mais responsabilidade sobre o que estão fazendo?

AFB – Mas eles não são expostos… Ok, nós fazemos uma apresentação chamada “Porque o almoço é importante” e trabalhamos nela com muito cuidado. Usamos psicologia social para ajudar os médicos a perceber esses truques. Uma das coisas que fizemos na apresentação foi, numa das primeiras vezes que a testamos, espalhei pessoas na plateia para anotar os comentários que os médicos faziam. Pegamos os comentários mais comuns e transformamos em slides. Depois usamos esses slides com outras plateias e teve um efeito impressionante.

Um deles, por exemplo, dizia: “Você está errado, os representantes das indústrias farmacêuticas são meus amigos!” ou “eu sou muito inteligente para ser comprado por uma fatia de pizza e você está sugerindo isso!”

Pusemos esses comentários nos slides e depois explicamos porque estavam errados. Os médicos ficaram chocados. Realmente chocados! Porque mostramos o que estavam pensando. Foi muito eficaz.

As pessoas saíram das nossas apresentações jurando que jamais receberiam um representante da indústria novamente. Nunca iriam a um jantar pago pela indústria novamente. Ninguém gosta de ser enganado e quando você descobre que está sendo enganado você fica com raiva. E eles não estavam com raiva de nós e sim dos fabricantes de remédios.

A grande maioria dos médicos quer fazer o melhor para seus pacientes. Existem alguns que fazem qualquer coisa por dinheiro. Mas eles são a minoria. A maioria quer fazer o melhor para os pacientes. Mas eles não se dão conta de que as fontes das informações que recebem são contaminadas, que estão sendo manipulados pela indústria de diversas maneiras.

Que a indústria controla a informação sobre remédios apresentados em encontros médicos, em publicações médicas, em toda fonte de informação da qual eles dependem. E não gostam quando descobrem isso.

Viomundo – Como é possível mudar tudo isso se a indústria controla a pesquisa e o desenvolvimento de novos remédios, os testes em humanos, tem um dos maiores lobbies no Congresso e assim controla as leis escritas a respeito dela. Como escapar dessa situação?

AFB – Acho que é preciso promover mudanças em várias frentes. Algumas coisas mudaram um bocado, nos EUA, nos últimos cinco a dez anos. Ainda existe muito a fazer, mas acho que boa parte é expor os problemas.

Trabalhos como o da ProPublica divulgando na internet os pagamentos para médicos, de forma simples e acessível. A divulgação obrigatória [do que os médicos recebem da indústria] é importante. Mas não é suficiente.

Algumas mudanças tem que vir da profissão médica mesmo. Ela tem que recusar a relação com a indústria em nível individual ou no nível das sociedades médicas que aceitam dinheiro da indústria. As sociedades médicas têm que parar de receber dinheiro.

Os médicos têm que recusar presentes e temos que tirar todas as pessoas que tenham qualquer conflito de interesse com a indústria farmacêutica dos órgãos decisórios sobre riscos e benefícios de remédios.

Tem que haver reformas legislativas também. Você mencionou a pesquisa, que é muito importante. Nos EUA, há 30 anos, o Instituto Nacional de Saúde financiava 70% de todas as pesquisas biomédicas. Agora, é a indústria que financia 70% das pesquisas biomédicas. Isso é um problema.

Precisamos de mais financiamento do governo. Testes financiados pelo governo às vezes descobrem que remédios antigos são melhores do que os novos. A indústria nunca vai financiar esse tipo de estudo. A indústria financia vários estudos e só publica aqueles dos quais gosta, o que faz sentido de um ponto de vista de negócios.

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Viomundo – Sim. Mas não faz o menor sentido para a minha saúde.

AFB – Exato. Existe um movimento internacional para obrigar as empresas a divulgarem as informações de testes em humanos. Se não publicarem, têm que disponibilizar os dados para que outros pesquisadores possam publicá-los, o que é ótimo!

Isso vem do ativismo da comunidade da saúde. Mas algo tem que ser feito pela comunidade médica. Quando vamos à comunidade médica com nossas apresentações, quando explicamos a eles, em geral reagem bem.

Eles vão eliminar essas relações se acharem que são ruins para os pacientes. Então, parte da solução é a educação e também divulgação obrigatória, exposição, legislação, regulamentação… são várias frentes.

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Comentários

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Os médicos são presas fáceis para os vendedores das indústrias farmacêuticas

[…] Eles vão eliminar essas relações se acharem que são ruins para os pacientes. Então, parte da solução é a educação e também divulgação obrigatória, exposição, legislação, regulamentação… são várias frentes. (Do Vi o Mundo) […]

EU BEBI, SIM. ESTOU VIVENDO. Por Geraldo Varjabedian – Revista Lingua de Trapo

[…] http://www.viomundo.com.br/denuncias/adriane-fugh-berman-industria-farmaceutica-expande-diagnosticos… […]

W Fernandes

Só não entendi a foto de uma radiografia das mãos e punhos de um jovem com possivel Artrite Inflamatória Juvenil – patologia REAL – ilustrar a matéria sobre a fraude promovida por laboratórios e profissionais inescrupulosos.

PS- Matéria jornalistica assustadora!

Saúde e Vida Longa, ViOMundo!!!

Viomundo: Indústria farmacêutica expande diagnósticos e inventa novas doenças | sonia hirsch

[…] a pena ler a íntegra em http://www.viomundo.com.br/denuncias/adriane-fugh-berman-industria-farmaceutica-expande-diagnosticos… […]

LINKS interessantes sobre Medicalização, TDAH e Dislexia | Compartilhando Saberes

[…] http://www.viomundo.com.br/denuncias/adriane-fugh-berman-industria-farmaceutica-expande-diagnosticos… […]

Indústria farmacêutica expande diagnósticos e inventa novas doenças | Naturopatia News

[…] http://www.viomundo.com.br/denuncias/adriane-fugh-berman-industria-farmaceutica-expande-diagnosticos… […]

UBIRATA

VENHO PARABENIZAR A TODOS QUE SÃO CONTRA A MÁFIA DA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA E DOS MÉDICOS CORRUPTOS. TEMOS QUE VOLTAR A ORIGEM: COMER COMIDA PURA, CRUA,BEBER ÁGUA PURA E NÃO A DA CIDADE CHEIA DE VENENO, NÃO COMER LIXO DE INDUSTRIA: TUDO QUE É PROCESSADO TEM VENENO. ASSISTAM AO FILME: O MUNDO SEGUNDO A MONSANTO.

Indústria farmacêutica expande diagnósticos e inventa novas doenças | CorpoInConsciencia

[…] os cirurgiões. “Que relacionamento é esse?”, quer saber a pesquisadora…” Leia na íntegra CompartilheGoogleTwitterFacebookLinkedInLike this:Like […]

Djijo

Alguém aí se esqueceu que a “Indústria farmacêutica inventa doenças” na gripe aviária, onde culparam a galinha? Acho que era a galinha dos ovos de ouro, para as indústrias, lógico.

Helio Filho

Artigo sensacional.

Apenas um comentário – embora grande parte dos médicos nos EUA sejam manipulados por desconhecimento ou ingenuidade como sugere a autora, a situação no Brasil é bem diferente.

Os métodos de manipulação são semelhantes, mas a grande maioria dos médicos brasileiros mimoseados pela indústria farmacêutica sabe EXATAMENTE o que se passa e muitos, pasmem, bajulam representantes de laboratório para ser incluídos na lista dos agraciados.

Sou médico, meu nome é Hélio Aguiar Filho e meu CRM (CREMEB 9389).
Repudio a atitude das entidades médicas na Bahia (nunca procuraram consultar a mim e outros colegas – há muitos – que pensam como eu quanto ao Mais Médicos) e sinto repugnância pela meia dúzia de cearenses que foram hostilizar os colegas cubanos.

Assim como desprezo os que estabelece parcerias com laboratórios (é este o termo utilizado quando recebo visitas em meu consultório) e lamento que alguns não saibam o que significa conflito de interesses e
outros ignorem com soberba arrogância este conceito.

Prefiro não me alongar, mais ainda, mas teria muito sobre estes assuntos

Mário SF Alves

Quem concorda com a com ideologia expressa na imagem abaixo dê um “ipi-i-hurra” para a posição assumida pela corporação médica antipovo brasileira:

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Bene

Essa reportagem deixa claro porque eles combatem tanto as medicinas alternativas “preocupados” com o povo….to vendo…malditos…
Faço questão de me consultar com um medico cubanos, chinês…. São os melhores

Notívago

A piada do Coronel hipocondríaco

O Coronel era hipocondríaco, morreu de repente, e o delegado chamou a Maria, a empregada que administrava a carrada de remédio que o Coronel tomava diariamente, e ocorreu o seguinte diálogo entre ambos:

Delegado – Maria, o coronel era um homem saudável, forte, corado e conservado, apesar dos seus 75 anos de idade. Que doença você acha que o matou de repente?

Maria – Seu delegado, pela quantidade de remédio que o Coronel tomava diariamente ele deve ter morrido bonzinho, bonzinho!

Zanchetta

É isso mesmo… esse negócio de inventar doença é coisa de médico.

Como diria minha avó, é tudo “nó nas tripa”!!!!

FrancoAtirador

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No BraZil, na área da Saúde, copiaram o que os United States têm de pior.
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eduardo souto jorge

Moro aqui na Florida desde 2001, e atesto que e exatamente isso que ocorre. Minha mulher foi fazer um exame periodico , e os medicos queriam que ela fosse fazer mais de 10 exames de mama. Alguma suspeita? Nao. Todos diziam: Esta tudo bem, mas temos que pesquisar mais. Agora so fazemos exames no Brasil. Nosso plano de saude e a TAM.

renato

Uma boa Educação dos Médicos pode barrar as Industrias, e os Lobs.

    Raul2

    Às vezes depende do “valor” da educação…

Leandro_O

A propósito, jornalistas do Viomundo, não sei se há conexão com a questão, mas, não dá para descartar (leia lá embaixo, “Divisões Médicas”, não sei o que isso quer dizer exatamente):

Anwaltskanzlei Dr. Beckstein & Kollegen
Thumenberger Weg 12
90491 Nuremberg
Alemanha
Att. Dr. Hans-Otto Jordan
Junho de, 2008
– See more at: http://www.apublica.org/2013/08/reporter-desacobriu-whistleblower-da-siemens/#sthash.xQjXC1NB.dpuf

Ref.: Práticas ilegais da Siemens no Brasil
Caro Dr. Jordan,
eu gostaria de trazer ao seu conhecimento alguns fatos e documentos que demonstram
práticas ilegais passadas e atuais da Siemens no Brasil, em especial nos seguintes projetos:
• Linha G (Linha 5 do Metrô de São Paulo) da CPTM.
• CPTM Série 3000
• Contrato de Manutenção Metrô-DF
Este tipo de prática não é privilégio da Divisão de Transporte. Ele também é comum na Transmissão e Distribuição de Energia, Geração de Energia e Divisões Médicas, que lidam com empresas de propriedade pública.
– See more at: http://www.apublica.org/2013/08/reporter-desacobriu-whistleblower-da-siemens/#sthash.xQjXC1NB.dpuf

Helenita

Por último, vale dizer que as Secretarias de Saúde dos estados tem estreitas ligações com os laboratorios fabricantes do interferon, e ali é que existe o cadastro dos usuários… Então, tudo em casa!

Helenita

Frente a tudo isso, é importante destacar a prescrição criminosa da droga INTERFERON para esclerose múltipla, que, literalmente, arrasa o organismo do paciente!
Existe um sem número de Associações de Portadores de Esclerose Múltipla, todas, todas, sem exceção, compostas de médicos neurologistas, com uma vítima na presidência da entidade. É mais do que sabido que o uso do interferon em nada melhora ou protege os portadores da doença, pois os transforma em zumbis, em mortos-vivos, sim, vivos, porque a doença não mata, então é uma fonte insgotável de lucro para os 4 grandes laboratórios que fabricam a droga. Existem inúmeros livros escritos por cientistas norte americanos apontando o crime que é a indicação dessa droga, mas os pobres portadores estão absolutamente subjugados pela desinformação, pelo medo de recaídas, pelo medo de desapontar o médico, que se curvam ao suplício.
O mais notável para os laboratórios é que essa droga é adquirida e fornecida pelo Ministério da Saúde, e ai dele se tentar se libertar dessa espoliação! É droga que custa mais de R$1.000,00 a ampola, que se usa ou 1 vez por semana, 3 vezes e até todos os dias, dependendo da marca. É a ruína absoluta do ser humano; os pacientes continuam sofrendo os surtos da doença, só que com seu organismo totalmente sem forças e para piorar, os senhores neurologistas prescrevem um monte de outras drogas para rebater os efeitos colaterais do interferon, e assim vai, ladeira abaixo. Não é só para esclerose múltipla que o Governo fornece a droga, pois os médicos a prescrevem para tudo que é doença auto-imune, que são muitas.
O Laboratório VitOrgan, de Stuttgard, Alemanha, produz uma vacina que cura esclerose, sem qualquer agressão ao paciente, que apenas fornece seu sangue para a preparação. Agora perguntem se alguém no Brasil já se interessou por isso, e se esse alguém não foi perseguido e desmoralizado por seus pares.
O lucro é tanto, que as indústrias farmaceuticas têm o cadastro dos portadores, e traz sob vigilância os médicos, para que não suspendam e nem troquem de marca. Sei disso por experiencia própria. Cuba nos salve!

    Selma

    Meu marido foi diagnosticado com melanoma e tomou o INTERFERON durante um ano. Foi terrível, mas ele sobreviveu por 5 anos. Nunca entendi muito bem qual o sentido. O oncologista dizia que era para proteger os órgãos internos do câncer. Mas, soubemos depois que o Laboratório pagava uma quantia por cada injeção aplicada. Nem quero falar em valores…Eis porque os tratamentos são caríssimos.

edir

Uma vez ao ano, estou no consultório para fazer coleta de sangue. Quero saber como está meu colesterou, meu acucar no sangue. Chegando quase aos 60 anos, näo tomo nenhum medicamento, nunca fui operada. Portanto o SUS me deve dinheiro, tem de devolver alguns reais. Este ano subiu um pouco o colesterol (237), logo a médica me disse: vou prescrever um medicamento.
Eu disse: posso melhorar esse numero com prática de esporte ? parece que ela näo gostou muito , mas disse, sim. Entäo partir para caminhada ou passeios de bicicleta com mais frequencia. Gripe ? näo tomo nada, apenas chá, chá chá de camomila. Para controlar o acucar no sangue (minha mäe era diabética e teve infarto) eu como sagradamente todos os dias 4 aveläs e näo é que a coisa funciona mesmo ? acucar é abaixo de 100. Como doce, chocolate mas näo abuso Alimnento muito com verduras e legumes, entre eles eu misturo um pouco bio, pois é caro, näo dá para se alimentar só com ele. Bebo 2 litro de agua por dia e assim vou levando minha vida se picada de agulhas e sem por filé mignon no prato do empresário da indústria farmaceutica.

Leandro_O

Espero realmente que esses médicos cubanos ensinem aos brasileiros que o conhecimento é universal, que é direito de todos que quiserem alcançá-lo, não se restringindo a uma casta de seres que se acham superiores só porque as condições econômicas permitiram o acesso a um curso caro e intencionalmente mantido caro.
Que ensinem que se deve trabalhar mais o lado preventivo.
Que ensinem que saúde não é atacar a doença e sim a causa.
Que ensinem que as pessoas não precisam depender de drogas e fármacos patenteados de nomes impronunciáveis e viciáveis (aliás, as patentes das grandes corporações são os “neo-tributos” dos neoliberais, que transpassam barreiras geográficas, podendo recair sobre meros traços da patente – vide Monsanto na Holanda)
Que ensinem que não é caro cuidar da saúde, caso fosse não seria um boliviano comendo quinua a alcançar 123 anos.
Que sejam bem-vindos.

A propósito:
A política do câncer
“[…]
A obra desafia as declarações enganosas de que estamos “mudando a maré contra o câncer” e mostra que é a indústria a principal responsável por estarmos perdendo a guerra que poderia ser vencida. De forma precisa e eficaz, o livro proporciona informação vital — muito tempo ignorada ou trivializada pelas instituições do câncer – sobre ampla série de causas evitáveis e sobre a forma pela qual o leitor e seus familiares podem se proteger contra o câncer.
A indústria do câncer continua presa ao controle dos estragos – diagnóstico e tratamento – e à pesquisa genética, mas indiferente à prevenção. Neste meio tempo, a incidência do câncer escalou à proporção epidêmica, com o risco de 50% das pessoas contraírem um câncer durante a vida.
[…]”
http://www.taps.org.br/Paginas/cancerarti02.html

What’s In Your Milk? (“O que há no seu leite?”) http://www.preventcancer.com/publications/WhatsInYourMilkRelease.htm

Dr. Samuel Epstein on “Curing the Cancer Outbreak”: http://www.youtube.com/watch?v=71XP7Qpg_ik

Samuel S. Epstein, M.D., Chairman http://www.preventcancer.com/about/epstein.htm

E sobre essa política do câncer, analisem bem o tamanho da propaganda feita entorno do caso da Angelina Jolie, analisem se não vai ao encontro do que está nesse artigo. Aumentando a abrangência dos classificáveis como doentes, tendo a “garotinha” Angelina Jolie como mulher propaganda, vai ter muita mulher pagando para arrancar seus seios sem necessidade, somente por uma suposto possibilidade de desenvolvimento de câncer.

Manuela

Na verdade o SUS hoje é uma grande vítima da indústria farmacêutica internacional. O nível de produção de novos medicamentos é irrisório e a indústria farmacêutica, que é na verdade pouco inovadora, pois inovação requer muito tempo em novas pesquisas, vem produzindo os medicamentos conhecidos como “me-too” em larga escala. Me-too é um termo utilizado na área farmacêutica para aqueles fármacos que são bastantes semelhantes estruturalmente ao princípio ativo (fármaco) original, mas que sofreram pequenas modificações moleculares ou que são produzidos a partir de um metabólito do princípio ativo. O que isso quer dizer: o mecanismo de ação da suposta nova droga é praticamente idêntico às drogas mais antigas de mesma classe farmacológica. Com um agravante que por ser uma “nova” droga, poucos dados de eventos adversos foram notificados. Isso permite que o laboratório farmacêutico consiga nova patente e tenha direito exclusivo de produção e comercialização por quase duas décadas. Um genérico só pode ser produzido após expirada a patente do medicamento!

A indústria farmacêutica sobrevive devido a um sistema de co-financiamento feito pelo governo norte-americano, onde a industria tem livre acesso e injeta os recursos financeiros aos grupos de pesquisas de grandes universidades, para que, obviamente os pesquisadores desenvolvam a pesquisa de interesse para a indústria. Essa é uma lógica perversa que faz com que várias doenças negligenciadas fiquem à mercê do interesse econômico e provoca uma dependência imensa de países como o Brasil, que por fatores históricos, tem pouca capacidade de inovação da indústria local, reduzidos grupos de pesquisa na área e poucos recursos para investir em pesquisa de ponta e em ensaios clínicos (que são caríssimos). O Brasil tem muitas pesquisas em ciência básica o que não nos faz menos dependentes do mercado internacional.

Uma grande combatente da estrutura internacional da indústria farmacêutica é a doutora Marcia Angell, autora do livro “A verdade sobre os Laboratórios Farmacêuticos” que eu recomendo a leitura. Ela denuncia as sociedades médicas norte-americanas e a agência FDA de receber interferência e/ou incentivos financeiros para criação de novos “protocolos clínicos” com novas doenças, novos diagnósticos, modificação dos parâmetros laboratoriais e clínicos para que algumas pessoas possam ser consideradas como “doentes”, além de uma máquina de registro de novas drogas por parte da FDA. Isso é grave e deveria ser de conhecimento público. Ela denuncia a Sociedade Americana de Psiquiatria de criar novas doenças para que novas intervenções terapêuticas possam ser justificadas. Cito apenas para que se questionem o transtorno da ansiedade, o transtorno do déficit de atenção e hiperatividade, etc.

Quanto ao SUS ficamos totalmente submetidos à um mercado paralelo de judicialização e medicalização da saúde, onde o médico é peça chave pois atua como um “porta voz” das necessidades da indústria de medicamentos, demandando novas tecnologias, muitas vezes sem registro no país e sem dados significativos de eficácia, segurança e superioridade terapêutica. Daí estimulam a procura do paciente pelo poder judiciário para entrar com ação judicial que obrigue o SUS a fornecer o medicamento, terapia, tratamento em domicílio, etc, apenas pelo que ele acha, pois muitas vezes esse achar está fundamentado em pouca ou nenhuma evidência científica, e quando existe evidência ela é de qualidade duvidosa pois é financiada em muitos casos pelo produtor do medicamento ou equipamento médico. O Ministério Público, os advogados, os juizes, que alegam que o SUS deve garantir o direito à saúde, pensando eles que saúde é um medicamento ou uma internação, obrigam as Secretarias de Saúde e o Ministério da Saúde a fornecer tecnologias em saúde apenas com base numa prescrição médica. Boa parte dessas demandas vem de usuários de planos de saúde… E acreditem, tem medicamentos que tem substituto disponível no SUS, mas que o médico à sua vontade, não quer utilizar, por motivos diversos, até mesmo sob alegações do tipo “porque o medicamento do SUS não presta”, ou “porque só o medicamento de marca tem o efeito esperado”, etc.

Temos no SUS indícios de ligação de advogados, associação de portadores de doenças,médicos e representantes e advogados da indústria farmacêutica para demandar determinado medicamento por via judicial. Sempre o mesmo medicamento, os mesmos médicos, o mesmo laboratório. Isso acontece também com equipamentos, como bombas de infusão (insulina), curativos especiais, etc, etc. Apenas para ficar claro, aos desavisados que o nosso patrimônio está sendo dilapidado por esse pessoal, e que é necessário modificar no Brasil a lógica de especialização médica e medicalização da saúde, promovendo a saúde coletiva, e em segundo plano a saúde individual, e fortalecendo a atencão básica, com ênfase na prevenção e não na lógica curativa e hospitalocêntrica, herança da famigerada ditadura militar.

    Luís Carlos

    Concordo integralmente.

    francisco niterói

    Viomundo

    Seria possivel nos aprofundarmos sobre estas questao muito bem apresentadas pela manuela?

    Conheco gestor municipal que me conta coisas horrorosas feitas pelo judiciario/ medicos/prescricoes de remedios de marca/advogados.

    Ha pessoas que passam longe do SUS, desprestigiam o mesmo e, quando querem o tratamento de ultima geracao que seu medico aconselhou, obrigam o SUS A PAGAR. Muitas vezes sem haver sequer certeza da eficacia.

    Giselle

    Francisco, a situação do juiz é a seguinte: tem um médico dizendo com base em exames q sem tratamento “x” a pessoa vai morrer. A Constituição garante tratamento a todos, entre a vida de uma pessoa e eventual custo do tratamento (obrigação do SUS), o juiz manda entregar\fazer o procedimento, muitas vezes importando o que a ANVISA sequer homologou. Se eu fosse médico, não omitiria do paciente qualquer possibilidade de cura. Se eu fosse paciente, não deixaria de pedir. Se vc quiser ler a respeito, na antropologia médica esteve recentemente em SP\Rio João Biehl, gaúcho professor em Princeton (EUA). Ele tem um grupo de pesquisa em Porto Alegre sobre isso e lançou um livro “When People Come First”. Apesar de eu ter sido criada com a ideia de cobertura universal, inclusive fui usuária do SUS por mtos anos, eu muitas vezes fico adepta a outra discussão, a das chamadas doenças órfãs. Em alguns países, desde que não prevejam cobertura universal, doenças que estatisticamente atingem menos de um% da população, 5% por exemplo, (geralmente genéticas) o governo não financia a cura (trata paliativamente efeitos da doença), deixa para a sociedade civil: é a forma que encontram para garantir tratamento para todos, enquanto a sociedade que recebe tratamento médico sem pagar contribui espontaneamente para tais ONGs. Não lembro a fonte, mais já li\ouvi que a a cartografia dessas doenças é uma realidade, inclusive a organização de tais doentes seria feita por terceiros com interesse em testar os produtos de seus laboratórios, financiando de forma velada os trâmites jurídicos para o tratamento. O Brasil, com população e judiciário favoráveis a todos tratamentos (se depois não der certo, ninguém ressarce) e sem mais a alcunha de ser país pobre (exploração mais ética) é o cenário ideal para tal conduta\testes. Colocando mais lenha na fogueira, q tal a desprezada, contagiosa, incurável e pouco falada tuberculose multi-resistente como pauta…

    otilio neto g.da silva

    É a mais pura verdade.O pior é que enquanto os governos investem bilhões e bilhoes de dolares nestas pesquisas de araque desta falsa medicina criada pela indústria farmaceutica(a verdadeira medicina é a naturopatia, medicina natural que trabalha principalmente com a prevenção das doenças)quase nenhum governo investe nem um milhãozinho nas pesquisas da verdadeira medicina que realmente se preocupa com a saúde das pessoas. Tudo isso porque os investimentos na verdadeira medicina não aumenta o lucro das grandes farmaceuticas! isto é um escandalo!Temos que continuar denunciando estas coisas. O povo precisa acordar,e aprender mais sobre saúde.

Leandro_O

Segue algo conexo dentro de matéria aparentemente diferente:

Superinteressante – Capa – maio 2011
Psicopatas S.A. – por Mauricio Horta

“Luana conseguiu o emprego com que sempre sonhou. Era em uma empresa farmacêutica conhecida por seu ambiente competitivo, mas também por bons salários e chances de crescer profissionalmente. Nova no escritório, logo ficou amiga de Carlos, um sujeito atencioso de quem recebeu até umas cantadas.

Em poucos meses, apareceu a oportunidade de Luana liderar seu grupo na empresa. Parecia bom demais não fosse uma inquietação ética. Ela desconfiava que a companhia garantia a venda de seus produtos graças a subornos a médicos. Isso incomodava tanto Luana que, durante um intervalo para um lanche, ela desabafou com o amigo Carlos. Ele também parecia indignado com a situação. Seria uma conversa normal entre colegas de trabalho – se Carlos não tivesse se aproveitado. Em um momento de distração de Luana, ele pegou o celular da colega e ligou para o chefe de ambos. Caiu na secretária eletrônica, que gravou toda a conversa seguinte entre Carlos e Luana. A moça, grampeada, chegou a questionar se o chefe poderia ter algo a ver com os subornos. Acabou demitida por justa causa. Carlos tomou o lugar de líder que seria dela.

A história é real (os nomes foram trocados). E esse Carlos, um cretino, não? Na verdade é pior: ele age exatamente como um psicopata. Há 69 milhões de psicopatas no mundo, o que dá 1% da população em geral.
[…]”

Adriano

Vejam, amigos, o ponto absurdo que estamos chegando, por esse sistema capitalista ridículo, as populações ficaram reféns de sistemas financeiros (bancos) com seus cartões de créditos, cheques especiais e seus juros absurdos, das mídias hipócritas com suas mentiras premeditadas, do sistema de “saúde” que na verdade é um sistema de doença. Eu estou rompendo com todos eles, já rompi totalmente com o sistema financeiro, rompi com a mídia, não assisto mais tv, me informo só na web, mesmo assim com muita cautela e estou rompendo com o sistema de doença. Pesquisem pelo nome Ghislaine Lanctôt, isso irá ajudá-los. Paz à todos.

Joy

A melhor maneira de escapar dessas armadilhas é conhecer a si mesmo. Seu organismo, corpo e mente podem lhe mostrar muito sobre o que vc realmente necessita.
Leia a bula. Pesquise sobre a doença. Conheça outras drogas. Pergunte. Questione.Cuide de vc.
O filme “O amor e outras drogas” mostra um pouco do mundo farmacêutico.
Recomendo!!!

Mardones

Excelente matéria.

Meu pai tem 77 anos, nasceu no interior da Bahia. Teme os médicos como ninguém. Ele foi pouquíssimas vezes a um consultório médico. Coisas de matuto, gente do mato, como se diz. rs rs rs

Por isso, eu suspeito até da minha sombra. Ao contrário do meu pai, vou ao médico para fazer exames de laboratório.

Não sou do tipo que sente e sofre as doenças da moda, da estação. k k k

Tenho amigos que sofrem de todas as doenças da moda: depressão, ansiedade, transportismo e tudo o mais. E eles têm, claro, uma farmácia dentro de casa.

Eu tenho um remédio para desobstruir minhas narinas, que vivem ‘entupidas’, mas usei-o meia dúzia de vezes, quando já não podia mais respirar pelo nariz.

O que essa médica mostra é que há muita facilidade para manipular o comportamento humano, favorecendo as empresas privadas.

    Milena

    Caro Mardones, já cheguei a ter de pingar remédios para desobstrução nasal de 2 em 2 horas por conta de rinite. Uma primeira alternativa que me ajudou muito foi a homeopatia, e a segunda, mais barata e definitiva se feita frequentemente, é a lavagem nasal, técnica iogue. Procure no google JALANETI – tenho certeza que irá se livrar do medicamento e melhorar sua saúde de forma natural.

Gerson Carneiro

Da série “médico com cara de médico”.

Dr. Rey – cirurgião plástico. Não é cubano. É brasileiro.

    Gerson Carneiro

    Suponho que seja o médico da jornalista Micheline Borges.

    camila

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk…

    camila

    desculpe mas vou “roubar” e compartilhar a sua idéia kkkkk, estou cascando de rir até agora

    edir

    kkkkk, voce tá debochado näo é mesmo ?

Ana Cruzzeli

Mamãe foi diagnosticada em 1994 com osteoporose. Ela fez um exame de bacia onde segundo o médico era batata seus ossos eram finíssimos.
O gentil médico lhe ofertou em cortesia um medicamento revolucionário para a doença que era aplicada pelo nariz.

Mamãe tomou a primeira dose e passou mal, o médico lhe disse que era assim mesmo e ela iria se acostumar.Mamãe que de boba não tem tem nada jogou o medicamento no lixo.

Uns meses depois ela teve uma queda feia, escorregou no chão coberto de água e sabão. Caiu de bacia não quebrou nenhum osso e segundo o médico desde 1995 ela não podia sequer andar. De lá para cá já foram 3 quedas e que coisa incrivel, não quebrou nada.

Foi desse dia em diante que eu fiquei achando tudo muito estranho, tudo muito bem articulado…a coisa só vem piorando.
Já disseram que minha mãe tinha glaucoma e depois se viu que era falso, estão dizendo que ela tem a carótida calcificada demais, eu duvido, minha irmã foi diagnosticada com calcificação mamária ¨estranha¨por 2 vezes fez biopsia desnecessário mutilou o seio e o resto será historia para ser contada como o Brasil caiu em tantas armadilhas.

Definitivamente, o Alexandre Padilha está desarmando uma bomba relogio enorme. Tem muita gente com raiva, esse povo não vai ficar pacifico de jeito nenhum. Que todas os governos de esquerda pelo Brasil se armem com gabinetes de crise, a coisa vai piorar antes de melhorar.

Ester Nolasco

Matéria de grande utilidade pública. Parabéns VIOMUNDO

Regina Braga

A única resposta é ganância,ganância e ganância.Médico virou irmão de laboratórios,de planos de saúde,de empresas…que vá tudo pra cucuia…Ser humano que fique com os cubanos.Os melhores do MUNDO…Ah! Che…ainda bem que foi um médico com consciência!

Pedro

Com muita frequência a gente vê as mais diversas pessoas repetirem algo, digo logo o que é, pelos mais variados motivos, sendo um deles, talvez o mais comum, por não pensarem no que estão dizendo. Quero me referir a este quase gemido que é dizer: “só no Brasil”. Com este “só” se quer dizer, por exemplo, que político corrupto é coisa do Brasil.
Este artigo não está falando do Brasil, nem de laboratórios brasileiros, nem de médicos brasileiros, nem de políticos brasileiros, nem de medicina praticada no Brasil. O artigo se refere aos Estados Unidos, melhor dizendo, ao império americano. Quer coisa mais criminosa do que esta que é relatada pela doutora, que é americana, que não é brasileira, e que não está falando do Brasil? Mas sabemos que o que se pratica lá se pratica aqui. Não se pratica em Cuba. Portanto, não é “coisa do Brasil”. Isto que acontece aqui, acontece nos Estados Unidos e por esse mundão afora, “e só acontece porque estamos no capitalismo”. No Brasil tem político corrupto. Nos Estados Unidos não tem político que não seja corrupto. A grande mídia é contra os Sarney, os Renan, o Dirceu. Sabe por que? Para esconder que o Congresso americano e ela, essa mídia, apoiam a invasão militar e o genocídio em qualquer parte do mundo que não reze pela cartilha corrupta deles. Podem ter certeza que o Brasil jamais será tão corrupto quanto os Estados Unidos. No fundo é o que diz essa doutora aqui entrevistada. É possível existir algo mais nojento do que uma sociedade em que existe esta coisa monstruosa que é produzir doentes? Sabe por que a CIA tentou centenas de vezes assassinar Fidel. Estamos perto de saber a resposta. Logo, logo, a medicina que os médicos cubanos estão trazendo pra cá vai nos revelar a razão da CIA. Não vamos esperar muito.

Simao

É oportuna a situação comentada no artigo, e mais ainda pelo fato de que é uma medicina preventiva que evita uma infinidade de males e doenças que reduzem sobretudo o consumo de medicamentos e consequentemente diminue o lucro da industria farmaceutica. Isto em Cuba a medicina pratica com eficiencia. O interessante é que pouco ou quase nada se fala do faturamento desse mercado, chamaria muito a atenção e teria como a verdade final de que este mercado vive da venda do medicamento mas o que o mantém de fato é o volume de doenças, afinal qualquer industria explora e defende oportunidades de negócio.

Francy Granjeiro

Por isso que o povo brasileiro ta todo doente de câncer, por conta desses medicamentos passados por esses fdp e que na verdade milões de pessoas estao saudaveis e nao doentes.

Eduardo Oliveira

O faturamento mundial da indústria farmacêutica só perde para a indústria bélica.

    Eduardo Oliveira

    …Em 1930, João Guimarães Rosa, orador da turma de formandos da Faculdade de Medicina da UFMG, citava Michel de Montaigne para lembrar que “ciência sem consciência é a ruína da alma”. Nosso então futuro grande escritor complementava dizendo que a frase, “de verdadeira se faria sublime, se se lhe intercalasse: ‘… e sem amor…’”.

Fabio Passos

Os valores que estão em jogo não são o bem estar, a qualidade de vida e sequer a saúde da população.

Lucro.
Este é o objetivo de toda corporação capitalista.

O nome do regime é ditadura capitalista.
E esta ditadura está destruindo o planeta e a humanidade.

Gerson Carneiro

Quem tem hipertensão vira contribuinte mensal dos laboratórios sob a promessa de desconto no preço do remédio. Dai o cliente (o doente vira cliente do laboratório) faz um cadastro e recebe até um cartão magnético para ficar atrelado ao laboratório e todo mês comprar exclusivamente daquele laboratório.

Urbano

O alimento empurra a vítima e o remédio dá a tapa… Eles só querem quinhentos milhões no orbe terrestre, em vez de sete bilhões. Seis bilhões e meio, pra caçapa.

    camila

    A Nova Ordem Mundial está por traz de tudo e acham que é tudo ficção

    Urbano

    Camila, quando falo coisas dentro desse naipe para as pessoas, elas costumam ficar com cara de aruá, crentes que sou doido.
    Agradeço sua participação.

Vlad

Muito oportuna a matéria.
Quem se interessa pela máfia dos laboratórios multinacionais vai gostar desse site; que mata a cobra e mostra o pau; com números irrefutáveis:

http://drpaulomaciel.com.br/
Especialmente este artigo:
http://drpaulomaciel.com.br/a-roupa-nova-do-colesterol/

E depois, os comissionados nas vendas de remédio e partícipes no faturamento dos mil-e-um exames sem sequer tocar no paciente, vem posar de Madre Teresa criticando a vinda dos médicos cubanos.

Alencar

Este é um grande problema, pouco discutido e com um grande impacto na sociedade.
No final do século passado, os governos transferiram a produção de tecnologia na área médica para a indústria farmacêutica.
A industria promoveu uma revolução tecnológica, gerando medicamentos que revolucionaram o tratamento de diversas doenças.
A presidenta Dilma, só está viva devido a medicamentos desenvolvidos por corporações privadas.
Entretanto, promoveu a comercialização de diversos fármacos inócuos ou deletérios.
É notório que os estados não podem implementar uma linha de produção tão eficiente como a iniciativa privada.
Contudo, necessita regular a liberação e o monitoramento dos medicamentos.
O ideal é um modelo onde poremos utilizar os grandes avanços terapêuticos desenvolvidos pela indústria com um modelo regulador que proteja a população.
É um desafio gigantesco, que talvez a nossa geração não possa resolver.
Mas não devemos desistir e a melhor maneira é divulgar e debater de maneira sensata, sem paixões ou achismos.
Apenas para constar: Osteoporose é uma doença, descrita e documentada. Ou a resposta foi mau traduzida ou ela confundiu, visto que o controverso é o tratamento da Osteopenia.

    Bonifa

    Toda a inovação da indústria farmacêutica será benéfica, quando sob um rígido controle do Estado que fala pelo total da população. Assim como o setor financeiro, quando descontrolada, a indústria farmacêutica será ainda mais perigosa que a indústria de armamentos para a sobrevivência da Humanidade. É uma questão de ideologia. Primeiro, a Humanidade. Depois, o lucro. Quando o lucro supera a Humanidade como objetivo, como agora em quase todo o Ocidente, ele pode controlar a imprensa, que também sofre desta mesma dubiedade Humanidade/Lucro, e pode então convencer o povo, através da imprensa na qual o povo confia, de que o lucro é mais importante que a Humanidade. Esta distorção só poderá ser resolvida através de justa votação democrática por quem é beneficiado e quem é prejudicado pelo sistema vigente. E isto só é possível anulando o poder do lucro sobre a Humanidade, nas campanhas eleitorais,
    no caso do Brasil e agora, acabando com o financiamento privado de campanha eleitoral, o que dá de saída ampla margem de vantagem para o lucro sobre a Humanidade.

Bonifa

Quem isolou o vírus da AIDS não tem competência suficiente para afirmar em entrevista à Rede Globo que os remédios para controlar a doença fabricados no Brasil não têm qualidade e só funcionam nos primeiros anos de tratamento. A sua competência está em diferente espaço. A ciência ocidental está falida, totalmente vendida e entregue à fome insaciável por lucro das grandes corporações que a dominam. Neste caso de tentativa de desmoralização da indústria estatal nacional de drogas, a Rede Globo está sendo, neste caso desta entrevista aparentemente inocente e quem sabe em outras ocasiões, uma cúmplice insidiosa poderosamente venenosa. O Instituto Oswaldo Cruz tem que se pronunciar sobre esta publicação da Globo News através da afirmação do cientista francês.

    Bonifa

    E com um adendo. Quando o cientista francês, na entrevista da Globo News espalhou uma montanha de descrédito sobre certos países incapazes de fabricarem drogas contra a AIDS, ele falou claramente que estes certos países são a Índia e o Brasil. Este rapaz ganhou um prêmio Nobel, hoje destituído de muita Humanidade e engrossado com muito lucro, e muito contaminado por interesses políticos/lucrativos e questionado por equipes passadas para trás em concorrência maravilhosa. Todos concorrendo pela Humanidade, ou pelo lucro? O maior filósofo da América Latina, o cearense Farias Brito, concentrou seu pensamento justamente na investigação da moralidade do lucro. E por isso mesmo foi afastado da memória nacional (quem sabe quem foi Farias Brito?)com tanta competência, evidentemente dos agentes do lucro.

Luís Carlos

Como diz a entrevistada, os próprios médicos devem dar um basta nisso. Difícil mesmo é conseguirem romper o processo de dominação, bem descrito por Paulo Freire em a “Pedagogia do Oprimido”.
No SUS diariamente lidamos com situações como essas, quando por exemplo, surgem ordens judiciais impondo a compra de alguma medicação “de marca” com custo elevadíssimo e resultado duvidoso, quase sempre com uma prescrição da rede privada, e em algumas ocasiões, prescrições de medicamentos que sequer tem registro da ANVISA para consumo o país. A relação entre indústria e prescritores é promiscua.

renato

Mas bah, tchê.
E agora, entornou o caldo.
Tô ferrado.

Indústria farmacêutica inventa doenças para transformar pessoas saudáveis em doentes | Cama de Prego – Luciano Alvarenga

[…] pessoas saudáveis em doentes Publicado em 29 de agosto de 2013 por lucalvarenga Adriane Fugh-Berman: Indústria farmacêutica expande diagnósticos e inventa novas doenças para vender […]

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