Randolfe Rodrigues: Impeachment de Dilma, a essa altura, é inaceitável

Tempo de leitura: 3 min

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Assim não dá, assim não pode

Por Luiz Carlos Azenha

Ainda que as contas da campanha de Dilma Rousseff em 2010 sejam investigadas, no inquérito envolvendo o ex-ministro Antonio Palocci, que atuou como tesoureiro, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) acredita que falar em impeachment da presidenta, neste momento, é inaceitável.

“O sistema político brasileiro é que tem de passar por reforma. O argumento do impeachment [de Dilma], a essa altura, é inaceitável. Na investigação o presidente nacional do PSDB [Aécio Neves] também foi citado. Tem um senador do PSDB [Antonio Anastasia] citado, da mesma forma. Tem os presidentes das duas Casas. Impeachment em que direção? Para deixar o governo na mão do PMDB a essa altura?”, perguntou Randolfe neste sábado durante entrevista ao Viomundo.

Segundo ele, o que precisa mudar é o sistema de financiamento de campanha, “que favorece e incentiva” a corrupção, que “é corrupto na natureza e essência”.

O Supremo Tribunal Federal, por 6 votos a 1, baniu o financiamento privado de campanhas eleitorais, mas o ministro Gilmar Mendes pediu vistas do processo e está sentado sobre ele há 306 dias.

Seria uma manobra para ganhar tempo e permitir a aprovação da PEC 352, antes da decisão definitiva do STF.

Em andamento no Congresso, a PEC 352, ou emenda Vaccarezza, permitiria às empresas continuarem financiando campanhas.

O ex-deputado petista Cândido Vaccarezza está na lista dos que serão investigados por suposto envolvimento no escândalo da Petrobras.

Randolfe acredita que qualquer reforma política feita sob Renan Calheiros e Eduardo Cunha, presidentes do Congresso e da Câmara — ambos sob investigação — ficará comprometida.

Para Randolfe, um exemplo da atuação “casuística” do presidente da Câmara se viu recentemente, na aprovação da medida que dificulta a criação e restringe a fusão de partidos.

Logo depois de assumir, Eduardo Cunha uniu-se a partidos de oposição para aprovar o projeto, que passou na Câmara e em seguida no Senado.

O objetivo teria sido evitar a criação, pelo ministro Gilberto Kassab, do Partido Liberal, para o qual migrariam parlamentares do PSD e de outras siglas.

O novo partido poderia oferecer ao Planalto uma alternativa ao PMDB.

Para Randolfe Rodrigues, Eduardo Cunha “não tem mais condição moral de estar à frente [da Câmara]”.

O presidente da Câmara, diga-se, é ferrenho opositor do financiamento público de campanhas.

O senador do PSOL considera “absurdo, inadequado e descabido” o fato de o PMDB ter entrado com representações contra seus colegas de partido Ivan Valente (PSOL-SP) e Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) no Conselho de Ética da Câmara.

No início da semana, ambos protestaram contra a decisão do presidente da CPI da Petrobras, Hugo Motta (PMDB-PB) de indicar quatro sub-relatores sem consultar os demais integrantes da comissão.

Motta é aliado de Eduardo Cunha. O presidente da Câmara estaria manobrando a CPI para extrair concessões e/ou acuar o governo Dilma. Ele já opinou que acredita que Valente e Edmilson quebraram o decoro parlamentar ao bater boca com Motta.

O PSOL pediu o afastamento da CPI de deputados que receberam financiamento de empresas citadas na Operação Lava Jato. As empreiteiras investigadas doaram R$ 50 milhões a 243 integrantes do Congresso na mais recente campanha eleitoral (41% do Congresso).

Da CPI da Petrobras, receberam doações Otávio Leite (PSDB-RJ), Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), Paulo Pereira da Silva (SD-SP), Antonio Imbassahy (PSDB-BA), Julio Delgado (PSB-MG) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

Além disso, dois deputados da comissão serão investigados pelo STF por suposto envolvimento no escândalo da Petrobras: Lázaro Botelho (PP-TO) e Sandes Júnior (PP-GO).

Para Randolfe Rodrigues, “é um inversão completa de valores” levar deputados do PSOL ao Conselho de Ética, quando isso deveria ser feito “com os citados na Lava Jato”.

O senador do PSOL defende que os parlamentares não citados na lista do procurador-geral Rodrigo Janot se unam para retomar o controle do Congresso.

“O sistema político brasileiro não pode tratar isso como se nada estivesse acontecendo”, afirmou. “Acho que imediatamente [Renan Calheiros e Eduardo Cunha] deveriam se afastar de suas funções. Não é possível que o terceiro na linha de sucessão esteja sendo investigado e ao mesmo tempo dirija a Câmara dos Deputados”, concluiu.

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Clique abaixo para ouvir a íntegra da entrevista:

Leia também:

Tucano Anastasia, cria e aliado de Aécio Neves, é a surpresa na lista da Lava Jato


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Comentários

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C.Paoliello

Líder do PT na Câmara defende Eduardo Cunha:

http://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/depoimento-de-eduardo-cunha-vira-ato-de-bajulacao/

FrancoAtirador

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Só pra Lembrar:
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Renan Calheiros foi o Ministro da Justiça
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do Governo FHC (PSDB), em 1998 e 1999.
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Messias Franca de Macedo

ou aqui:

FORMAÇÃO DE QUADRILHA
Inquérito contra núcleo político da “lava jato” não será desmembrado

8 de março de 2015, 17h

http://www.conjur.com.br/2015-

*’QUANDO NÃO SE REAGE, SE APODRECE’!

*[Mauro] Santayanna: Quando não se reage, se apodrece

8 de março de 2015 | 15:36 Autor: Fernando Brito

(…)

O PT, o PSDB e a arte de cevar os urubus

Por Mauro Santayanna

(…)

FONTE: http://tijolaco.com.br/blog/?p

Euler

É importante separar as fases e os métodos dessa operação. Nas mãos do juiz Moro e de sua equipe de delegados federais e promotores do núcleo do Paraná, a operação tinha objetivos políticos bem claros: detonar a Petrobras, o PT, Lula, Dilma e blindar os tucanos. Isso explica porque eles não se interessaram por Furnas, mas apenas pela Petrobras.

Segundo, nas mãos de Janot e sua equipe houve mudança de qualidade na operação Lava Jato. Em dois momentos o MP e a PGR jogaram contra o Brasil: quando pouparam Aécio e quando tentaram impedir o acordo da AGU com as empreiteiras – o acordo de leniência, para manter este ramo de atividades em funcionamento e salvar os empregos e investimentos, sem abrir mão das apurações. Mas, a Lista de Janot deu um golpe fatal em alguns caciques do PMDB, especialmente em Renan e Cunha, que vinham se apropriando do congresso nacional e cada vez mais emparedando a presidenta Dilma.

Terceiro, nas mãos do ministro Teori, a conversa mudou completamente de rumo. Primeiro pela seriedade que o ministro inspira, com discrição e transparẽncia, muito diferente de Joaquim Barbosa, que jogava para a mídia. Teori desamantelou o esquema dos vergonhosos vazamentos seletivos, voltados para atingir apenas o PT e o governo federal. Ele abriu tudo, mandou publicizar, na melhor forma da norma republicana. Até mesmo os inquéritos arquivados – caso de Aécio e outros – ele mandou abrir para o conhecimento público.

Com essa postura republicana por parte de Teori – e secundada em parte por Janot – algumas coisas ficaram claras: a) que o financiamento público de campanha precisa ser adotado, se se quiser de fato reduzir a corrupção no país – a partir de agora, quem for a favor do financiamento privado, terá que se explicar, o que é o caso de Gilmar Mendes e da mídia golpista; b) ficou claro também que a presidenta Dilma não tem qualquer envolvimento nas apurações feitas, o que desarma qualquer tentativa de golpe na forma de impeachment. Cada vez mais fica evidenciado que defender impeachment contra Dilma é golpe, é atentado contra a democracia e a vontade majoritária da população brasileira, e deve ser tratado como tal; c) finalmente, o Brasil terá uma ótima oportunidade para realizar uma reforma política séria, capaz de reduzir a influência do poder econônico e da mídia, que precisa passar por um processo mínimo de regulação e democratização.

Ou seja, a Lava Jato, por caminhos enviezados, pode contribuir para aprimorarmos a democracia no Brasil. Ou para um retrocesso, caso os envolvidos consigam, com o apoio da midia, transformar tudo num novo mensalão contra o PT.

Marcos Martins Machado

O negócio é tirar a Dilma e acabar com o PT.
O resto depois resolve.

FrancoAtirador

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Para deputados federais da esquerda democrática
o fim do financiamento de campanha pelas empresas
tem grande poder mobilizador e conquista o voto
de muitos parlamentares no Congresso Nacional.
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Por Najla Passos, na Carta Maior
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Deputados do campo progressista acreditam que, com apoio e mobilização popular, será possível garantir, pelo menos, o pronto principal do projeto de iniciativa popular da coalizão pela reforma política, que reúne a OAB, CNBB e mais de 100 entidades: o fim do financiamento das campanhas eleitorais por empresas.
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De acordo com o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), toda a bancada do PT decidiu apoiar o projeto de lei de iniciativa popular, em detrimento daquele defendido pelo próprio partido, justamente para engrossar o coro dos que lutam pelo financiamento público das campanhas.
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Ele esclarece que as diferenças entre as duas proposições são pequenas e, por isso, a bancada optou pelo que congrega o desejo das entidades da sociedade civil e dos movimentos sociais.
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Teixeira admite que, com a formação conservadora da atual comissão e o texto base em que ela se apoia – a chamada Emenda Vacarezza -, o risco de que o país amargue retrocessos na sua legislação eleitoral é real.
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A comissão é presidida pelo deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o relator é Marcelo Castro (PMDB-PI), ambos de partidos tidos como conservadores em relação ao tema e com posição favoráveis ao financiamento privado.
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Além disso, a proposta de emenda à constituição redigida no ano passado pela comissão presidida pelo deputado Cândido Vacarezza (PT-SP) foge ao escopo de tudo que o campo progressista defende porque, entre outros problemas, constitucionaliza o financiamento privado em todos os níveis, inclusive por empresas.
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“A PEC Vacarezza significa retrocesso.
Temos que lutar, inclusive com mobilizações populares,
para evitar que ela passe e atacar de frente o financiamento privado”, propõe.
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O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) também defende que os setores mais progressistas se unam em torno do projeto de lei de iniciativa popular, focados essencialmente na defesa do financiamento público de campanha.
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Segundo ele, esta proposição tem grande potencial mobilizador e, por isso, atrai o apoio de um conjunto de parlamentares mais amplo do que o tradicional grupo mais progressista.
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“Os deputados estão atentos ao que está acontecendo nas ruas, ao sentimento popular”, justifica.
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De acordo com ele, além das bancadas do PSOL, PT, PCdoB, a proposta alcança simpatia até mesmo de setores isolados do PSB, capitaneados principalmente pela deputada Luíza Erundina (PSB-SP), antiga defensora da reforma política popular, além de parlamentares isolados do PMDB e mesmo do PPS, que comumente votam com os mais reacionários.
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“Ainda há espaço para a luta pela reforma política
e o fim do financiamento das empresas deve ser o tema central.
Tudo depende da mobilização da sociedade”, defende.
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(http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/-Ainda-ha-espaco-para-uma-reforma-politica-popular-/4/33011)
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Messias Franca de Macedo

… Outro que deveria “ter andado cagando sobre esses cornos” do Judiciário, do conluio PSDB/DEMo &$ do PIGolpista!
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PML: CASSADO, ANDRÉ VARGAS NÃO ESTÁ NA LISTA DE JANOT
“A lista de Rodrigo Janot confirma o que este blogue anunciou, humildemente, há um ano: não há, nos autos da Lava Jato, nenhuma prova para incriminar o deputado André Vargas, do PT do Paraná. Mesmo assim, em dezembro do ano passado, André Vargas teve o mandato cassado por 365 votos a favor, seis abstenções e um voto contra, do deputado José Airton, petista do Ceará. Ficou sem direitos políticos por oito anos”, diz o jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília; vazamentos seletivos custaram o mandado de um parlamentar que foi vice-presidente da Câmara e, agora, nem mesmo investigado será
7 DE MARÇO DE 2015 ÀS 14:17
(…)
FONTE:
http://paulomoreiraleite.com/2015/03/07/onde-esta-andre-vargas/

FrancoAtirador

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“Nada há a arquivar em relação à Presidente da República…
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Nestas situações, não havendo uma indicação com indícios mínimos
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de participação de eventuais agentes, na linha de reiterada jurisprudência do STF,
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o ordenamento jurídico e a necessária prudência impõem obstáculo
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a pleito de instauração de procedimentos perante o Supremo”
.
TEORI ZAVASCKI
MINISTRO-RELATOR
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
(Despacho na Petição STF 5263)
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Messias Franca de Macedo

ALÔ ALÔ COMPANHEIRADA,
a meu ver, um texto pedagogicamente colossal!
Por favor, não deixe de lê-lo!
E vamos divulgá-lo!
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O PT, O PSDB E A ARTE DE CEVAR OS URUBUS.
6 de mar de 2015
Por emérito jornalista Mauro Santayana
EM TEMPO: a dica foi encaminhada pela minha dileta conterrânea Márcia Oliveira!
Comentário proferido emhttp://www.diariodocentrodomundo.com.br/essencial/os-proximos-passos-da-lava-jato/

Leo

Impedimento é um instrumento político, juridicamente possível. Daí a pergunta: existem razões políticas para tirar Dilma do poder? Claro que sim! Há várias! Mas, no caso de sacar a presidente do Planalto, quem assumiria o Executivo Federal? Temer? Eduardo Cunha? Renan Calheiros? Ricardo Lewandowisky? Ou o TSE teria que convocar novas eleições? Na verdade, não temos solução contingente.

Ora, desde já observamos que estamos desgovernados, entregues à sorte dos fatos, dado que não há no Brasil quem possa conduzir a nação ao desenvolvimento robusto e sustentável. E mais: não nos adianta fazer reforma política, pois a certeza da impunidade, a corrupção e o maldito princípio de que os fins justificam os meios continuarão assolando os Poderes constituídos pela Constituição.

    Roberto de Paulor

    O coxinha,aonde você acha que ELA deve deixar a Presidencia,o roubo vem desde do FHC seu Presidente,quem está investigando é o governo DILMA,coxinha é idiota mesmo,é um cego político.

    Morvan

    Bom dia.

    Leo (07/03/2015 – 15:37):

    … Daí a pergunta: existem razões políticas para tirar Dilma do poder? Claro que sim! Há várias!“.

    Caro Leo, após me submeter ao aziago de ter de ler uma série de não-razões para o Impedimento da Presidente, em todo o PIG (evitei InVeja, porque, aí, já é ser “gastroblindado“), só posso pedir que v. sra. nos cite uma, ao menos, das várias razões que alegais. Se houvera, de fato, uma sequer, sr. Leo, os Sem-Voto já estariam fatiando o Estado brasileiro, obsessão deles, acredite. Não há. Tanto que F-HSBC já adotou o sangramento de Dilma como plano B. Se interessar ler, clique aqui.

    Saudações “Dilma, Vamos De Coração Valente; Enfrentar Os Golpistas E Defender A Petrobrás“,
    Morvan, Usuário GNU-Linux #433640. Seja Legal; seja Livre. Use GNU-Linux.

FrancoAtirador

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Na verdade, todos os parlamentares investigados,
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no Supremo Tribunal Federal, deveriam se afastar,
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até solução definitiva dos respectivos Processos.
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E não só em relação à essa tal Operação Lava-Jato,
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como também aos demais Inquéritos e Ações Penais,
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em trâmite no STF, que deverão ter o sigilo levantado,
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de acordo a nova Jurisprudência da Suprema Corte.
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    FrancoAtirador

    .
    .
    Para reforçar o argumento do Senador do PSoL
    sobre a Natureza AntiÉtica do Sistema Político,
    .
    é bom lembrar que o 1º Vice-Presidente da Câmara
    também será investigado em Inquérito no STF.
    .
    (http://www2.camara.leg.br/a-camara/mesa/primeira-vice)
    (http://gilbertolimajornalista.blogspot.com.br/2015/03/waldir-maranhao-se-diz-surpreso-com.html)
    .
    .
    E a Falência do Sistema Eleitoral se reflete,
    com frequência, também no Poder Judiciário:
    .
    O atual 2º Vice-Presidente da Câmara, Giacobo,
    escapou da Lei da Ficha Limpa, pela Prescrição,
    pois o STF demorou para julgar as Ações Penais.
    .
    (http://www2.camara.leg.br/a-camara/mesa/segundavice.html)
    .
    22/05/2014 17h40
    Gazeta do Povo
    .
    Lentidão da Justiça livra deputado federal de responder por 3º crime em processo
    .
    Fernando Giacobo (PR-PR) teve acusação por falsidade ideológica prescrita no STF no último dia 16.
    .
    Político já tinha acusação extinta no mesmo processo por formação de quadrilha e, em ação anterior, por crime contra a administração pública
    .
    Reportagem: Antonio Senkovski e Luan Galani
    .
    O deputado federal Fernando Giacobo (PR-PR) se livrou de ter que responder a processo pelo crime de falsidade ideológica após a prescrição da acusação na ação penal 345 no Supremo Tribunal Federal (STF).
    .
    O caso já tramitava desde 2003 na corte suprema e envolvia ainda o crime de formação de quadrilha, que foi declarado prescrito em fevereiro de 2011.
    .
    Com isso, a ação penal contra o político deixa de tramitar e ele é automaticamente absolvido das acusações.
    .
    De acordo com denúncia de 2002 do Ministério Público Federal (MPF), o deputado teria um esquema de sonegação de impostos, com base em empresas fantasmas, que beneficiaria sua concessionária.
    .
    Segundo o MPF, o possível esquema teria lesado os cofres públicos em mais de R$ 330 mil entre 2000 e 2001.
    .
    Manobra no STF absolveu Giacobo
    .
    Em outra ação (*), o deputado Giacobo e o deputado Alceni Guerra (DEM) tiveram a acusação por crime contra a administração pública prescrito em 2010.
    .
    Uma manobra no STF, no entanto, alterou o status do processo e o político acabou absolvido “antes” da prescrição.
    .
    Segundo a denúncia do MPF, nesse caso a empresa de Giacobo tinha sido favorecida na licitação para exploração do terminal rodoviário da cidade de Pato Branco, no Sudoeste do estado, administrada, à época, por Alceni Guerra.
    .
    Prestes a prescrever, no dia 5 de março de 2010, os ministros do STF julgaram o processo e em uma primeira rodada declararam Giacobo condenado e Alceni inocente no caso.
    .
    Mas, a defesa de Giacobo conseguiu transferir a sessão para a semana seguinte, quando o crime já estaria prescrito, porque o então ministro Eros Grau não estava na sessão.
    .
    Ao ser confirmada a transferência, o ministro Ricardo Lewandowski alterou seu voto para absolver os dois réus e evitar a prescrição do processo.
    .
    Na semana seguinte, Eros Grau votou pela absolvição, mas o voto dele, mesmo que contrário, não alteraria a decisão.
    .
    *(http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/deputados-giacobo-e-alceni-guerra-sao-absolvidos-pelo-stf-8foafnj8753vmj01udwsbb0pa)
    .
    (http://www.gazetadopovo.com.br/vida-publica/lentidao-da-justica-livra-deputado-federal-de-responder-por-3-crime-em-processo-8fo8sdmko8a06sktqs7h9w95a)
    .
    .
    Em Resumo:
    .
    Uma vez afastados o Presidente da Câmara, Edurado Cunha (PMDB-RJ),
    .
    e o 1º Vice-Presidente, Deputado Federal Waldir Maranhão (PP-MA),
    .
    ambos com Inquérito agora instalado no Supremo Tribunal Federal,
    .
    o Deputado Giacobo (PR-PR), 2º Vice, assumirá a Presidência da Casa*.
    .
    Isso, se Giacobo não estiver respondendo uma outra Ação Penal no STF.
    .
    .

FrancoAtirador

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Se o PSoL parar de queimar o PT como um todo,
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e formular a Aglutinação da Esquerda Autêntica,
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será, em breve, um Grande Partido de Massas.
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    FrancoAtirador

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    Se não, está escrito nas es:trelas…
    .
    Cartomante
    (Ivan Lins – Vitor Martins)
    .
    Por Elis Regina
    .
    Nos dias de hoje
    É bom que se proteja
    Ofereça a face
    a quem quer que seja
    .
    Nos dias de hoje
    Esteja tranquilo
    Haja o que houver,
    Pense nos seus filhos
    .
    Não ande nos bares
    Esqueça os amigos
    Não pare nas praças
    Não corra perigo
    .
    Não fale do medo
    Que temos da vida
    Não Ponha o dedo
    Na nossa ferida… Ah…
    .
    Nos dias de hoje
    Não lhes dê motivo
    Porque na verdade
    Eu te quero vivo
    .
    Tenha paciência
    Deus está contigo
    Deus está conosco
    Até o pescoço
    .
    Já está escrito
    Já está previsto
    Por todas videntes
    Pelas cartomantes
    .
    Está tudo nas cartas
    Em todas as estrelas
    No jogo dos Buzios
    E nas profecias… ah…
    .
    Cai, o Rei de espadas
    Cai, o Rei de ouros
    Cai, o Rei de paus
    Cai, não fica nada!!
    .
    (http://www.vagalume.com.br/elis-regina/cartomante.html#ixzz3TilmKSU1)
    .
    .

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