Mark Weisbrot: Um certo país que é refém dos banqueiros

Tempo de leitura: 2 min

O problema “Wall Street” do Brasil

por Mark Weisbrot, na Folha de S. Paulo, em 31.08.2011

Tirando os interesses do setor financeiro, não há razões para sacrificar crescimento para reduzir a inflação

A economia brasileira está crescendo mais devagar, mas o governo está reduzindo seus gastos para aumentar seu superavit primário, algo que pode desacelerar a economia ainda mais.

A produção industrial caiu 1,6% em junho, e a atividade econômica caiu pela primeira vez desde 2008.

Embora as cifras mensais sejam erráticas e não necessariamente indiquem qualquer tendência, o quadro maior provoca perguntas sobre se a política seguida pelo governo é apropriada, diante dos crescentes riscos e ventos contrários na economia global. Não me interprete mal. A política e os resultados econômicos do Brasil desde que Lula foi eleito, em 2002, têm tido uma melhora imensa em relação a FHC.

Este, que foi objeto de muito amor e afeto em Washington por ter implementado as políticas neoliberais do “Consenso de Washington”, presidiu sobre um fracasso econômico. A economia cresceu meros 3,5% por pessoa durante seus oito anos. A performance de Lula foi imensamente melhor; com crescimento per capita de 23,5%, com um aumento real de 60% no salário mínimo e reduções consideráveis no desemprego e na pobreza, realmente não existe comparação. É provável que o mandato de Dilma tenha resultados ainda melhores.

Mas o Brasil tem um problema estrutural que é semelhante a um dos problemas maiores que temos nos EUA: o setor financeiro é grande demais e detém poder excessivo.

Como este setor não tem muito interesse no crescimento e desenvolvimento -é muito mais obcecado por seus próprios lucros e por minimizar a inflação-, seu controle sobre o Banco Central e a política macroeconômica impede o Brasil de realizar seu potencial. E o potencial do país é imenso: entre 1960-1980, a economia brasileira cresceu 123% por pessoa. Se o Brasil tivesse mantido esse ritmo de crescimento, os brasileiros hoje teriam padrões de vida europeus.

A inflação está em queda no Brasil no momento -nos últimos três meses foi de 4% ao ano, contra 7% no ano passado. Tirando os interesses estreitos do setor financeiro, não existem razões para sacrificar crescimento ou emprego para reduzir a inflação. O setor financeiro é também o maior vilão por trás da sobrevalorização do real, que está prejudicando a indústria e o setor manufatureiro brasileiros. O Banco Central combate a inflação elevando o valor do real, com isso barateando as importações. Mesmo quando o governo tenta puxar o real para baixo, a nível mais competitivo, o fato de o setor financeiro negociar com vários derivativos impede de fazê-lo.

Entre os anos 2002-2011, a Argentina cresceu 90%, o Peru, 77%, e o Brasil, 43%. Não há razão pela qual o Brasil não possa ter uma das economias de mais rápido crescimento da região, ou mesmo do mundo.

Nos últimos quatro anos, o setor financeiro do Brasil cresceu cerca de 50%, três vezes mais que o setor industrial. Hoje os salários dos gerentes de alto nível estão mais altos que os dos EUA.

Isto não é apenas um enorme desperdício de recursos -é muito mais destrutivo ainda devido à influência política desse setor.

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Comentários

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andrei

Que belo filme:"O Brasil com o rabo preso" .kkk

José do Ceará

A Globo ,como defensora dos rentistas e contraria ao Brasil, está indignada com o rebaixamento da taxa selic.Depois, alguns bobos dizem que não há luta de classe.Quem essa emissora defende ,senão a elite e seu funesto neoliberalismo ? Para infortunio dela(globo) e sorte nossa, essa ideologia idiota está falida e só alguns sacerdotes do deus mercado ainda tentam enganar algum trouxa.Quando a globo for contra, é sinal de que é bom para o Brasil.Avente presidenta Dilma,vamos investir e levar o país ao seu grande destino.Os ca~es ladram, mas a caravana continua…

Fabio

Sempre fui de esquerda, mas neste momento eu sinto que o Brasil precisa de política monetária frouxa (juros baixos) e política fiscal estrita (menos gasto público, não mais impostos).

O país está em um bom momento, vamos incentivar o investimento privado, o aumento da produtividade.

Acredito que o Estado ainda tem muito a fazer, mas enquanto não houver uma mudança em nossas instituições para combater a corrupção, os gastos públicos terão uma produtividade baixíssima.

Gustavo Pamplona

"a Argentina cresceu 90%, o Peru, 77%, e o Brasil, 43%"

Interessante… tirando o Peru que realmente cresceu, bom… um pais que deu calote na dívida cresceria deste jeito mesmo… já que como não pagou o que devia, ficou com o dinheiro todo

E ainda há gente que sonha com a "Ley de Médios" deles, hahahahhahahaa

—–
Gustavo Eduardo Paim Pamplona – Belo Horizonte – MG
Desde Jun/2007 dando calotes no "Vi o Mundo"! ;-)

    Jurbav Dias

    A Argentina não deu "calote" na dívida, ela renegociou, de forma soberana. Calote é o que o governo faz com quem está na fila para receber precatórios judiciais.

    A política econômica ousada da Argentina, renegociando a dívida e "apavorando" os mercados, deu muito certo, tanto é que aumentou seu PIB em 90% em 9 anos.

    Tales

    legal é pagar metade do dinheiro da união pra banqueiro e deixar 3 famílias desinformarem a população inteira…

ZePovinho

A nossa querida UNE esteve ontem(31) na frente do BACEN e fez uma protesto.Será que os caras ficaram com medo??
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticia/GAL

31/08/2011 – 15:25 | Redação | São Paulo
Galeria de imagens: Camila Vallejo participa de marcha estudantil em Brasília

    Panambi

    Se esta manifestação fosse em SP, estes estudantes estariam apanhando até agora…

FrancoAtirador

.
.
O Banco Central surpreendeu ao reduzir a taxa básica de juros, a Selic, de 12,5% para 12% ao ano, interrompendo a série de cinco altas que já haviam somado 1,75%.

Apesar de o Copom, Comitê de Política Monetária, não ter divulgado os motivos da redução, a medida vem diante da estabilidade da inflação.

Brasil mantém liderança em ranking de juros com redução da Selic

O Brasil reafirmou a primeira posição do ranking mundial de juros reais (descontada a inflação) elaborado pelo analista econômico Jason Vieira, da Cruzeiro do Sul Corretora, com a redução em 0,5 ponto percentual da taxa básica de juros (Selic) decidida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) nesta quarta-feira, na sexta reunião de 2011.

O País é líder com 6,5%, seguido por Hungria, com 2,8%, e Chile, com 2,3%.Para que o País deixasse a primeira posição nesta reunião, o Copom teria que efetuar um corte de 4,25 pontos percentuais na taxa. Com isso, iria cair para a segunda posição, com 2,7% de juros reais, atrás da Hungria, com 2,8%.Já na tabela com números dos juros nominais, sem o desconto da inflação, o Brasil aparece na segunda posição, atrás apenas da Venezuela, que tem sua taxa de juros em 17,87% ao ano. A terceira posição é da Argentina, com 9% ao ano. O ranking elaborado pelo analista da Cruzeiro do Sul reúne dados de 40 países.

Confira as 10 primeiras posições do ranking de juros reais

1 – Brasil (6,5%)
2 – Hungria (2,8%)
3 – Chile (2,3%)
4 – Indonésia (2%)
5 – Austrália (1,1%)
6 – Colômbia (1%)
7 – México (0,9%)
8 – Taiwan (0,5%)
9 – Polônia (0,4%)
10 – África do Sul (0,2%)

Jornal do Brasil
Com o Portal Terra

    Klout Jarmip

    No dia em que tivermos juros reais (ou seja, descontada a inflação) iguais aos da Indonésia, eu já estou satisfeito. Se a inflação estiver em 7% ao ano, os juros não devem passar de 9% ao ano. Se a inflação estiver em 3% ao ano, os juros não não devem passar de 5% ao ano. Não tem motivo para sermos os campeões mundiais de juros altos.

    Augusto

    Enquanto isso os juros do cartão de crédito estáo em mais de 150% ao ano!

Operante Livre

Pensei que só eu achava banqueiros uns gânsters.
Mas não são apenas os banqueiros que têm poder político?
Todo dono de alta concentração de bens, banco ou indústria.
Estes, cada vez mais misturados.

Marcio H Silva

Saiu na folha? que legal. Pelas comparações entre lula e FHC, os dois FHC e Serra devem estar estrebuchando.

Roberto Locatelli

Excelente notícia. Que seja a primeira de muitas reduções.

A mídia neoliberal clama, defendendo a "autonomia" do Banco Central. Mas não há sentido nessa autonomia. Acho que ela deveria ser extinta. O BC deve estar subordinado à política econômica do Governo. O país não pode ter duas políticas econômicas, uma do Governo e outra do Banco Central.

O_Brasileiro

Muita coragem do governo Dilma em cortar 0,5% dos juros.
O governo está começando a melhorar.
Quem sabe a Dilma é mesmo tudo o que o Lula prometeu… Porque nesse momento, a oposição encontra-se esmagada, sem discurso e, principalmente, sem ações dos seus fracos governos estaduais burocráticos e neoliberais, que só fazem vender, vender e vender tudo para os amigos a preço de banana!

O_Brasileiro

Há 2 tipos de pessoas que defendem os juros: os banqueiros e os burros!
Qual pode ser o argumento para se aumentar os juros para um valor tão imoral como 12,5% (SELIC) ou 150% (Cheque "Especial") ao ano???

Rafael

Ta aí a prova de que aquela conversa de autonomia do banco central nada mais é que engodo, picaretagem, mentira, manipulação. Ou o banco central é controlado pelo governo ou é pelos banqueiros. Não faz sentido numa democracia o banco central que é extremamente importante para vida de todos brasileiros ser autônomo,isso é uma piada, é uma ofensa à inteligência, é uma afronta contra a democracia. Mas interessante que os "intelectuais" defendiam e defendem esse mosntro que virou o banco central. Espero que chegue a hora de o povo ter noção do roubo que foi feito. Fica também provado que sistemas que não são eleitos pelo povo são muito mais fáceis de serem cooptados.

    Marroni

    Autonomia significa, na novilíngua neoliberal, que o BC é controlado pelo mercado. Autonomia nada mais é que o BC está fora do alcance do poder democrático.

    Caracol

    Em regime monetarista não existe democracia. Não pode e nunca vai poder existir democracia onde o fulcro é o lucro.

Marcelo de Matos

Como dizem nossos amigos bacharéis: Omnis comparatio claudicat. Toda comparação claudica, ou manquitola. “Entre os anos 2002-2011, a Argentina cresceu 90%, o Peru, 77%, e o Brasil, 43%. Não há razão pela qual o Brasil não possa ter uma das economias de mais rápido crescimento da região, ou mesmo do mundo”. Pera aí. A Argentina está em recuperação de um período muito ruim. É claro que tende a crescer mais. O Haiti, amanhã, poderá melhorar um pouco sua situação econômica e apresentará um crescimento vertiginoso. A situação, portanto, é bem diferente. Quanto à questão dos juros, todos nós concordamos que são exorbitantes. Não cabe, porém, ao Executivo, ou seja, à Presidente, estabelecer suas taxas. A sociedade brasileira, ou o Estado brasileiro, se preferirem, tem órgãos permanentes para essa finalidade, qualquer que seja o governo, petista ou tucano. Na Carta aos Brasileiros, assinada por Lula, isso ficou bem claro. No Estado democrático de Direito o governo tem de acatar as decisões da “sociedade civil”. Leia-se: Febraban, Fiesp, etc.

Lucas

O problema é que aqui, como nos EUA, o setor financeiro contribui muito dinheiro para as campanhas, e nenhum político, nem o Lula nem a Dilma, vai querer peitar os banqueiros.

A pergunta é, o que nós podemos fazer pra mudar isso?

Graccho

Como diz o Hurlio acima: é frustante ver a independencia do Banco Central, tão independente que para nomear seu Presidente o governo(?) brasileiro vai a Wall Street e pergunta quais nomes eles aceitam…
Nem o Banco Central nem o Brasil – e outros paises da America Latina são independentes – os donos do mundo já entenderam que a jogada é dominar suas finanças, dominar quem imprime o dinheiro e dita os juros dos emprestimos…desde a Idade Media que é assim, afinal, depois que copiaram a lei de Newton para inventar a fraude – ensinada e repetida à exaustão – conhecida como Lei da Oferta e da Procura, os preços passaram a ser como as órbitas dos planetas, independentes… não são eles que põem os preços nem são eles que cobram juros, é a lei !!!!! e atras deles vieram seus fieis servidores, os Bancos que distribuem as moedas emitidas APENAS pelo Banco Central.
Com isso eles têm o monopolio da moeda e de toda a economia do país…Ganham sem fazer força…

Carlos Cruz

O governo Dilma segue a cartilha do governo Lula: para não haver marola, mel na boca dos especuladores. Lucros astronomicos e imorais dos bancos brasileiros, privados ou não. Segundo a revista Carta Capital 80% dos titulos da divida indexados a SELIC vencem no governo do PT. 80% que levam grande parcela de tudo que produzimos e deixamos de investir em saude, segurança,educação, faculdades, saneamento, avenidas, etc. Em conjunto temos os juros bancarios cobrados nos bancos brasileiro, imensos e verdadeiro estelionado, pois vão de 200 a 250% aa. Se a SELIC é um golpe nas fianaças publicas, os juros cobrados aos clientes bancarios, na omissão-negligencia-parceria do BACEN, são um verdadeiro assalto a suas finanças. E nada se discute sobre eles. Qual o motivo do silencio?

Guilherme Araújo

No Brasil, as análises econômicas são conduzidas e orientadas por dois tipos de grupos: os "juristas" e os "fiscalistas". Os juristas são aqueles que encontram qualquer razão para sugerir aumento de juros; os fiscalistas recorrem a qualquer argumento para recomendar corte de gastos. Não são confiáveis porque cantam o samba de uma nota só, mas são ouvidos.

Quanto à política monetária, é melhor esquecer o problema estrutural sugerido pelo autor. Até porque nossos financistas não emprestam, exceto para o governo. Quem impõe limites para a queda da taxa de juros são os proprietários das reservas internacionais do banco central. Eles são determinantes nesse sentido desde a década de 1990, quando o país voltou a receber fluxos de capitais estrangeiros e usam juristas e fiscalistas em prol desse objetivo.

Abcs,

Remindo Sauim

Me parece que a Dilma começou a agir exatamente para baixar estes juros.

Hurlio Bireu

É frustrante ver o grau de "independência" que o Banco Central ganhou no Brasil, mesmo sem a tal "independência do Banco Central" ter sido aprovada em lei nenhuma. O governo simplesmente assiste o COPOM decidir a taxa de juros, sem fazer pressão, sem ameaçar ninguém de demissão. O governo simplesmente não manda na taxa de juros. Isso é absurdo! Eu não votei nem elegi o presidente do BC, eu votei foi para Presidente da República, e ajudei a eleger Dilma! O governo tem que parar de se preocupar com a opinião dos banqueiros, do "mercado financeiro", e intervir de forma aberta e descarada nas decisões do COPOM! É preciso baixar essa taxa de juros na marra! O Brasil precisa crescer pelo menos em ritmo "indiano" (já que não querem que cresça em ritmo "chinês")! A Índia cresce mais de 7% ao ano todos os anos, e não apenas de vez em quando, como o Brasil cresceu em 2010. Não dá pra aceitar essa história de crescer 3,5%, 4,5% quando nosso potencial é muito maior. Estamos muito atrás dos países desenvolvidos em renda per capita, e se um dia quisermos chegar pelo menos perto, temos que começar a crescer agora, em ritmo acelerado.

    Guanabara

    Minha pergunta é, diante do cenário político atual, tanto aqui quanto lá fora: o que acontece se chegar e baixar os juros "na marra"? Capa da Veja, entrevistas com Malan, Gustavo Franco e o príncipe? O que mais? Fuga de capitais especulativos? Quem se arrisca no brainstorming?

    rodrigo.aft

    Hurlio,

    duas cositas interessantes para meditar…

    1a., qual é o perfil dos "emprestadores" de dinheiro ao estado? quem são as pessoas q controlam a dívida interna? eles tem alguma característica em comum? trabalham (trabalhar não é bem o termo, pois quadrilha não trabalha, pratica apropriação indébita!) como lobby? corrompem agentes públicos? corrompem partidos?

    2a., pq ninguém comenta em diminuir a dívida interna? NINGUÉM!!!
    (não acabamos com a dívida externa? por q cargas d'água ningém cogita pagar essa (descupe a palavra) PORRA de dívida interna?

    lembra da cerimônia de beija mão aos banqueiros e investidores (ESPECULADORES) q o Lula (no 1o. mandato) teve de fazer para garantir q não iria alterar o perfil e os mecanismos da operação da dívida interna?

    e, coincidentemente, durante 2 mandatos NADA, NADINHA mudou em relação aos mecanismos da dívida interna… e pelo q vai se delineando, a Dilma tbém não vai contrariar interesses lesa-pátria…

    eu falo q isso (mercado financeiro – melhor dizendo lobby da ESPECULAÇÃO) é questão de SEGURANÇA NACIONAL e ningém acredita…

    repetindo pela enésima vez,
    POVO BOVINO, POVO FELIZ!

    Rafael

    Concordo plenamente contigo, mas imagino que Lula e Dilma não querem que o BC seja autônomo, o jogo deve ser muito sujo para manter as coisas do jeito que tá. Essa gente não brinca, é muito perigosa.

ZePovinho

O COPOM se reúne hoje,Azenha!!!Vamos ver!!!!!!!!!

Marcos

E segundo a Miriam Leitão :

"É cedo para reduzir os juros"
http://cbn.globoradio.globo.com/comentaristas/mir

Uma das justificativas para se manter os juros é que o salário minimo terá aumento de 14% em 2012!
Isso mesmo que você leu.
E ela não deixa por menos: se o Banco Central abaixar os juros é porque cedeu a pressão do governo.

    Marcos C. Campos

    Ainda bem que o COPOM não ouve a Miriam (pelo menos desta feita)…que deve estar de bolso cheios de grana dos bancos … já ouviram falar de lobby midiatico ?

    Marcio H Silva

    Ela não acerta uma. Vai acabar perdendo o emprego……

    Rafael

    E graças a Dilma não ouviram a miriam leitoa e baixaram os juros.

    Panambi

    Os únicos que estão ouvindo a Miriam Leitão são, não necessariamente nesta ordem:
    – operador de teleprompter;
    – Botox Dias;
    – Agripe no Maia;
    – Debil Couto Mental;
    – Grampinho Maga Leões;
    – Sergio Babaca Sem Paz;
    Esqueci de alguém?

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