Evangélico, rei do Funk peita Eduardo Cunha: no Rio, o morro vai descer domingo

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Captura de Tela 2016-04-12 às 22.19.22Como se sabe, no Rio os ricos falam pelos pobres. Ou pretendem falar… 

Furacão 2000 defende Dilma Rousseff na orla de Copacabana

Rômulo Costa espera a presença maciça dos moradores de comunidades próximas, como Rocinha, Vidigal, Cantagalo

O DIA, em 12.04.2016

Rio — A Furacão 2000 vai pela primeira vez à orla de Copacabana. E não se trata de um simples baile funk, mas de um ato contrário ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. No domingo, dois carros de som serão responsáveis por mobilizar o povo contra o que a organização chama de “golpe”.

Rômulo Costa, fundador da Furacão 2000 e idealizador da manifestação, explica que a expectativa é colocar mais de 100 mil pessoas na orla. Para isso, conta com a presença maciça dos moradores de comunidades próximas, como Rocinha, Vidigal, Pavão-Pavãozinho e Cantagalo.

A fim de convocar os residentes de regiões mais afastadas da Orla, Costa tem uma ideia ambiciosa: negociar a liberação, durante um certo período de tempo, das catracas da Supervia e do Metrô Rio. Não há, porém, nada confirmado nesse sentido, assim como no que diz respeito aos MC’s que estarão no ato. “Teremos uma reunião amanhã (hoje) à noite para definir e liberar o nome deles”, esclarece.

Fã do ex-presidente Lula, Costa rechaça as críticas ao petista, principalmente a preocupação alheia com os bens do político. “Ele tinha que morar em um prédio de dez andares na Vieira Souto, por tudo o que já fez pelo país”, opinou.

O principal alvo do funkeiro é o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha. “Temos um presidente ilegítimo para comandar o processo. O paraíso fiscal do Cunha, no Rio, é a Assembleia de Deus”, acusa Costa, que, apesar de evangélico e frequentador da Igreja Universal, tece fortes críticas ao modo como as igrejas são conduzidas, com isenção de impostos. “E os evangélicos de Brasília não me representam”, concluiu.

PS do Viomundo: Isso me faz lembrar de um episódio que vivi com Renato Machado, nos bastidores da Globo. Fomos — eu e vários colegas da redação do Rio — a um famoso baile funk no Rio das Pedras. Todos estávamos curiosos para ver pessoalmente. Eu tinha visto o rap florescer em Nova York, nos anos 80, não queria perder a oportunidade. Na segunda-feira, quando ele soube de nosso programa — nós sempre nos demos muito bem — ficou horrorizado. De brincadeira, eu disse entre os colegas que estranhava que Renato tivesse tanta curiosidade pelas uvas, mas tão pouca pela cultura de concidadãos cariocas.

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