Sobe, de novo, o número de escolas ocupadas: pela manhã, eram 105; na hora do almoço, 118; veja a lista completa

Tempo de leitura: 4 min

 

118 escolas ocupadas

 

Atualizada às 13h36

118 ESCOLAS OCUPADAS! E REINTEGRAÇÕES DE POSSE SUSPENSAS!

 Não fechem minha escola

Ação derruba todas as reintegrações de posse de escolas por todo estado! Luta que segue.

Veja lista completa atualizada agora, na hora do almoço:

1 E.E. João Batista de Aquino. (Agudos)
2 E.E. Dr. Clybas Pinto Ferraz (Assis)
3 E.E. Stela Machado (Bauru)
4 E.E. Carlos Gomes (Campinas)
5 E.E. Francisco Glicério (Campinas)
E.E. Professor Dr. Décio Ferraz Alvim
7 E.E. Pequeno Cotolengo (Cotia)
8 E.E. Délcio de Souza Cunha (Diadema)
9 E.E. Diadema, antigo Cefam
10 E.E. Homero Silva (Diadema)
11 E.E. Ede Wilson Gonzaga (Embu das Artes)
12 E.E. Suely Machado Silva (Franca)
13 E.E. Antônio Viana de Souza, (Guarulhos)
14 E.E. Alayde Maria Vicente (Guarulhos)
15 E.E. Vila Any (Guarulhos)
16 E.E. Maria de Lurdes Stipp Steffen (Indaiatuba)
17 E.E.Prof° Josepha P. Chiavelli (Jandira)
18 E.E. Doutor Eloy de Miranda Chaves (Jundiaí)
19 E.E. Profª Antonieta Grassi Malatrasi (Lençóis Paulista)
20 E.E. 21 de Abril (Lins)
21 E. E. Sylvia Ribeiro (Marília)
22 E.E. Chilorita de Oliveira Penteado Martins (Matão)
23 E.E. Maria Elena Colonia (Mauá)
24 E. E. Maria Aparecida Damo (Maua-Guapituba)
25 E.E. Leonardo Villas Boas (Osasco)
26 E.E. Coronel Antonio Paiva de Sampaio (Osasco)
27 E.E. Heloísa Assumpção (Osasco)
28 E.E. Francisca Peralta Lisboa (Osasco)
29 E.E. Antônio de Mello Cotrim (Piracicaba)
30 E.E. Profª Nanci Cristina do Espirito Santo (Poá)
31 E.E. Santinho Carnavale (Ribeirão Pires)
32 E.E. Prefeito Mario Avesani (Santa Cruz das Palmeiras)
33 E.E. Prof. José Augusto de Azevedo Antunes (Santo André)
34 E.E. Antônio Adib Chammas (Santo André)
35 E.E. Dr. Américo Brasiliense (Santo André)
36 E.E. Oscavo Paulo (Bangu, Santo André)
37 E.E. Senador João Galeão Carvalhal (Santo André)
38 E.E. Valdomiro Silveira (Santo André)
39 E.E. 16 de Julho (Santo André)
40 E.E. 8 de Abril (Santo André)
41 E.E. Prof. Cleóbulos Amazonas Duarte (Santos)
42 E.E. Tito Lima (São Bernardo)
43 E.E. Major Miguel Naked (São José dos Campos)
44 E.E. Caetano de Campos (Consolação)
45 E.E. João Kopke (Luz)
46 E.E. Fidelino Figueiredo (Centro)
47 E.E. Moacyr de Campos (Zona Leste)
48 E.E. Deputado João Dória (Itaim Paulista)
49 E.E. República do Suriname (Itaim Paulista)
50 E.E. Astrogildo Arruda (Vila Carolina)
51 E.E. Cohab Inácio Monteiro III (Zona Leste)
52 E.E. Roger Jules Carvalho Mange(Itaim Paulista)
53 E.E. Salvador Allende (Cohab José Bonifácio)
54 E.E. Shinquichi Agari (Vila Curuça)
55 E.E. Wilma Flor (Zona Leste)
56 E.E. Maria Regina M. C. Guimarães (Vila Nova Curuçá)
57 E.E. Castro Alves (Zona Norte)
58 E.E. Egídio Damy (Brasilândia)
59 E.E. Sílvio Xavier Antunes (Piqueri)
60 E.E. Joaquim Leme do Prado (Imirin)
61 E.E. Souza Penna (Freguesia do Ó)
62 E.E. Pio Telles (Jaguara)
63 E.E. Dona Ana Rosa (Vila Sônia)
64 E.E. Fernão Dias Paes (Pinheiros)
65 E.E. Godofredo Furtado (Pinheiros)
66 E.E. Gavião Peixoto (Perus)
67 E.E. Miss Browne (Pompeia)
68 E.E. Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque E Melo (Alto de Pinheiros)
69 E.E. Luís Magalhães de Araújo (Zona Sul)
70 E.E Caetano de Campos (Aclimação)
71 E.E. Antônio Manoel Alves de Lima (Jd. São Luís, zona sul)
72 E.E. Comendador Miguel Maluhy (Campo Limpo, zona sul)
73 E.E. Flávio José Osório Negrini (Jd. Olinda, zona sul)
74 E.E. José Lins do Rego (Jd. Ângela, zona sul)
75 E.E. Marilsa Garbosa ( Jd. São Luiz, zona sul)
76 E.E. Mary Moraes (Portal do Morumbi)
77 E.E. Padre Sabóia de Medeiros (Chácara Santo Antonio, z/s)
78 E.E. Professora Neyde Apparecida Sollitto ( Jd. das Palmas, z/s)
79 E.E. Raul Fonseca (Saúde – ZS)
80 E.E. Sinhá Pantoja (Recanto Santo Antonio, zona sul)
81 E.E. Tancredo de Almeida Neves (Extremo sul)
82 E.E. Pedro Fonseca (Jd Monte Kemel)
83 E.E. Eulalia Silva (Jd. Angela)
84 E.E. Maria Petrolina (Santo Amaro)
85 E.E. Honório Monteiro (ZS)
86 E. E. Lauro Sanches (Sorocaba)
87 E.E.Maria Peccioli Giannasi (ZS)
88 E.E José Alfredo de Almeida (Marilia)
89 E.E. Estela Borges Morato (Jardim Helena)
90 E.E. Azevedo Junior (Santos)
91 E.E. Parque Marajoara II (Santo André)
92 E.E. Professor Nelson Pizzotti Mendes (Santo André)
93 E.E. Professor Emygdio de Barros (Butantã)
94 E.E. Ayrton Busch (Bauru)
95 E.E. Sapopemba
96 E.E Cicero Antonio de Sá Ramalho (Itaquaquecetuba)
97 E.E. Professor Andronico de Mello (Zona Oeste)
98 E.E. Olindo Dartora (Caieiras)
99 E.E. Plínio Negrão (Zona Sul)
100 E.E. Professor Ciridião Buarque (Lapa)
101 E.E. Jesuíno de Arruda (São Carlos)
102 E.E. Beatriz Caixeiro Del Cistia (Sorocaba)
103 E.E. Helio del Cistia (Sorocaba)
104 E.E. Antonio Vieira (Sorocaba)
105 E.E. Mario Guilherme Notari (Sorocaba)
106 E.E. Julio de Mesquita (Campinas)
107 E.E. Reverendo Eliseu Narciso (Campinas)
108 E.E. Arlindo Bittencourt (São Carlos)
109 E.E. Humberto de Campus (Sorocaba)
110 E.E. Antonio Vilela Junior (Campinas)
111 E.E. Irene Assis Saes (Santa Barbara d’Oeste)
112 E.E. Jamil Gadia (Campinas)
113 E.E. Riolando Canno (Diadema)
114 E.E. Rachid Jabur (Candido Mota)
115 E.E. Profª. Etelvina de Góes Marcucci (Zona Sul)
116 E.E. Conselheiro Crispiano (Guarulhos)
117 E.E. Capitão Amaral (Casa Verde)
118 E.E. Barão de Jundiaí (Jundiaí)

PS 1 do Viomundo: O número de escolas ocupadas está crescendo a todo instante. Pela manhã, eram 105, como mostra o Não fechem minha escolaÀs 12h48 já somavam 112, segundo a página da presidenta da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, no Facebook.  Agora, às 13h36,  segundo o Não fechem minha escola, já somam 118.

PS 2 do Viomundo: Nos comentários, Matheus nos informa que Escola Estadual Professora Irene de Assis Saes, em Santa Bárbara d ‘Oeste, foi ocupada nesta segunda-feira 23,às 6h, e ela não foi incluída ainda na lista oficial. Portanto, já somam 119 com a Irene de Assis.

Veja também:

Deputados pró-Alckmin votam a favor do fechamento das 94 escolas; vem que são 

Fazendo a própria janta, meninada da João Kopke  manda recado em rap para Alckmin: Não tem arrego! 


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Comentários

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Eduardo

Parabens Viomundo!
É o único blog progressista que está acompanhando a ocupação das escolas paulistas pelos estudantes

E aos estudantes paulistas, parabéns em dobro!

Urbano

O que vem a significar que os alunos despejaram o desgoverno ou o ‘governa pra quem mesmo?’…

Leo V

Denúncia das formas de repressão às ocupações

https://www.facebook.com/mal.educado.sp/photos/a.301502323316853.1073741829.291834600950292/723837974416617/?type=3

O Mal Educado

UM RELATO DA LUTA DOS ESTUDANTES DA EE LEONARDO VILLAS BOAS

Uma série de acontecimentos violentos fez com que os alunos que ocuparam na última terça-feira a EE Leonardo Villas Boas, em Osasco, tivessem que deixar a escola e terminar a ocupação. Abaixo, publicamos um relato que denuncia o ocorrido.

Força pros estudantes de luta da EE Leonardo! ‪#‎Nãovaitersaresp‬

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A EE Leonardo Villas Boas fica no Bairro Padroeira, periferia de Osasco, e foi ocupada pelos alunos na manhã de terça-feira 17 novembro. É vizinha de muro da EE Irmã Gabriela e estava destinada ao fechamento de acordo com o plano de reorganização escolar do governo estadual. Acontece que um movimento de mães com abaixo assinado e manifestações conseguiu reverter o fechamento, assim a escola Leonardo e sua vizinha escola I. Gabriela foram alçadas ao status de reorganizadas para 2016. A reorganização agrada a um grupo de mães que apostam no argumento de que a separação entre ensino fundamental e ensino médio garantirá que seus filhos pequenos fiquem mais resguardados diante do tráfico de drogas.

No ato da ocupação, apoiadores se fizeram presentes diante do portão da escola e duas moças acabaram detidas. A vice-diretora (o diretor está de licença) reagiu agredindo verbalmente os ocupantes. Depois telefonou aos pais informando que seus filhos estavam depredando a escola (a única coisa que os alunos quebraram ao entrar na escola foi a ordem vigente, calcada no autoritarismo e na opressão) e que alguns já estavam sendo presos, e que “a ROTA vai entregar seu filho em casa se a senhora não vier buscá-lo”. Aos alunos, além de dizer que seriam presos, que apanhariam, disse a dois garotos: “vocês são maricas, umas bichinhas” ; para uma menina que varria o chão exclamou: “você vai terminar assim mesmo, varrendo chão, é pra isso que você estuda, e eles vão virar servente de obra”. À polícia, a vice-diretora afirmava que fora proibida de sair pelos alunos e que estes estavam quebrando a escola. A direção da EE Leonardo mentiu deliberadamente para a polícia e para os pais. Temos notícia de que a supervisão de ensino encontrava-se na escola durante este dia de ocupação e que, no mínimo, não foi capaz de disciplinar a direção da escola. Do lado de fora alguns policiais à paisana se fizeram presentes, fotografando apoiadores e estudantes, estabelecendo conversações com a guarnição policial que atendia à ocorrência e transitando dentro da EE I. Gabriela. O que estes agentes faziam lá dentro da escola vizinha?

A polícia foi embora por volta das 16hs. Mas outras personagens permaneceram atacando a ocupação. Professoras e alunos sofreram diversos tipos de ameaças. Bombas sonoras foram atiradas para dentro da escola, por pessoas da própria comunidade. Ao fim da tarde muitos adultos, adolescentes e crianças estavam na rua hostilizando apoiadores e ocupantes. Um pequeno grupo de alunos adultos do EJA agitava as crianças para que causassem o maior distúrbio possível na rua, além de hostilizar os ocupantes. Bombas eram frequentemente atiradas por cima do muro em franco ataque contra a escola ocupada, e também no meio da rua diante do portão principal, intimidando quem ali estivesse. Com o cair da noite alguns ônibus foram apedrejados, as bombas continuavam, e o portão lateral quase foi arrombado. Só pararam quando a chuva os dispersou. Os bravos ocupantes da EE Leonardo passaram a noite sozinhos, sem apoio externo.

No dia seguinte as bombas continuaram caindo dentro da EE Leonardo, sendo lançadas inclusive de dentro da EE I. Gabriela. A Supervisão de Ensino compareceu novamente no período da manhã. Um apoiador denunciou o fato ao funcionário que controlava a portaria da escola vizinha, que fez pouco caso do assunto. Cumplicidade ou conivência? Por volta do meio dia três homens da polícia civil tentaram invadir a ocupação, mas foram contidos pela resistência dos apoiadores. Na EE I. Gabriela notou-se que pessoas estranhas ao quadro de funcionários estavam realizando funções de inspetores e controlando a entrada. Há suspeita de que alguns alunos teriam sido revistados. No final do dia as bombas eram atiradas em grande quantidade no meio da rua, quase aos pés dos apoiadores, e também contra a ocupação, por cima dos muros. Os mesmos adultos do EJA que compareceram no primeiro dia ameaçavam novamente a integridade física dos apoiadores e incitavam violência. Surgiram falsos boatos de que a ocupação estava sendo invadida. Bombas continuavam sendo lançadas. Pouco tempo depois a direção da EE I. Gabriela convida um grupo a entrar em suas dependências, para que lá de dentro pudessem ter fácil acesso à EE Leonardo, pulando o muro que divide as duas escolas. Bombas incessantes. Alicates de pressão foram vistos nas mãos das pessoas que realizaram a invasão. Cortaram facilmente o cadeado do portão principal, liberando a entrada dos jovens que estavam do lado de fora e depois cortaram outros cadeados para que todos os acessos à ocupação fossem liberados. O clima geral era de muita hostilidade e ameaça contra os ocupantes, que felizmente conseguiram escapar ilesos. A polícia chegou quando tudo estava “resolvido”.

O que motivou a comunidade a operar este ataque? Certamente existe uma conjuntura delicada, não há respostas fáceis e rápidas. E este breve comunicado, pela urgência da denúncia e limites de espaço, não permite desdobrar qualquer reflexão. Por hora nos limitamos a repetir que “a favela é um problema social”, como já dizia o pensador Bezerra da Silva.

Por outro lado, não é preciso procurar muito para encontrar o que salta aos olhos: o Estado engajou-se em um conflito que deveria mediar, pois tomou partido a favor do ódio e da intolerância, e além disso violou os direitos dos jovens que deveria acolher. A sociedade precisa saber que alguns servidores públicos lotados na EE I. Gabriela e EE Leonardo mobilizaram a população incitando violência e organizando ações coordenadas de grupos contra a ocupação, submetendo os adolescentes a sérios perigos. Também a Polícia Militar demonstrou agir de forma combinada, aparecendo estrategicamente na hora certa. Apenas por sorte o que estamos reportando aqui não é uma tragédia. É o cotidiano de um sistema educacional voltado para a opressão e o controle. Responsabilizamos a direção das duas escolas (contando com a conivência da Supervisão Regional de Ensino) por ter tomado parte na organização dos grupos que hostilizaram apoiadores e professores com agressões verbais e ameaças de agressão física, e por ter arquitetado a invasão de um prédio público ocupado por adolescentes, pondo em risco a vida daqueles que deveria proteger.

Matheus

Tem mais !
Nós ocupamos a Escola Estadual Professora Irene de Assis Saes (santa barbara d’oeste) às 6h da manhã e não foi colocado na lista ainda.

    Conceição Lemes

    Obrigada, Matheus. Vamos incluir. abs

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