Paulo Fonteles Filho: Se algo acontecer a mim, familiares ou amigos, o responsável será o governador Simão Jatene

Tempo de leitura: 2 min

Paulo Fonteles Filho (à esquerda): Os mesmos coronéis fascistas que hoje empunham mais violência são os mesmos que comemoraram as mortes de Paulo Fonteles, Padre Josimo, Gabriel Pimenta e João Canuto

#NãoFoiConfrontoFoiChacina

por Paulo Fonteles Filho

O Pará continua uma terra de coronéis fascistas. Os mesmos que empunharam, no dia de hoje, mais violência e brutalidade foram os mesmos que comemoraram as mortes de Paulo Fonteles, Gabriel Pimenta, Padre Josimo e João Canuto.

Fizeram festa quando meu pai foi morto, a mesma galhofa realizada contra 10 trabalhadores rurais assassinados em Pau D’arco, semana passada.

Essa gente, tipo Jairo Andrade e Ronaldo Caiado, fez escola num aparato de segurança pública e judiciário umbilicalmente comprometido com o latifúndio e com os grileiros de plantão.

E ainda têm a bancada da bala pra dar mais sangue à narrativa insana desta Amazônia estuprada pelos donos do dinheiro.

Eu, algumas vezes ameaçado, recebo a dura informação que mais uma vez estou sob a mira das ponto-quarenta, como muitos dos companheiros que ousam enfrentar os violentos apenas com a crença das palavras.

Se alguma coisa me ocorrer – ou família e amigos – a responsabilidade deve ser imputada ao governador do Pará, Simão Jatene, principal responsável pelo recrudescimento da violência nas cidades e no campo paraense.

É preciso enfrentar essa dura realidade com a fé no povo e a crença na justiça, jamais na vingança que entorpece a humanidade.

Venceremos!

#Justiça #ForaTemer #DiretasJá

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Comentários

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Mauro Oliveira

Paulo, estamos todos do movimento social com uma ponto quarenta apontada para nossa cabeça esperando o desfecho final, até quando?

Fernando Cezar Teixeira Hottum

O judiciário brasileiro é atrasado e retrógrado. Se não fosse, nada explicaria os escândalos de corrupção metastasica em todos os segmentos do país.

Marcio

A violência no Pará é algo insano, a capital, Belém, caminha a passos largos para o primeiro lugar no ranking das cidades mais violentas do mundo, foi tomada de posse e loteada por traficantes, milicianos, assassinos etc… Uma república da violência, no campo a situação é menos grave por um único detalhe, que é a ausência do estado, mas as chacinas são as mesmas, comparativamente é mais grave na capital, pois o estado torna-se cúmplice, ao passo que no campo a ausência do estado promove um sentimento de impunidade. Infelizmente o Pará só se livrará deste estado de horror quando os promotores dessa violência sucumbirem com suas linhagens à própria violência que os enriquece e oprime o povo.

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