Celso Amorim: Em ofensiva, hienas e vira-latas pregam até mesmo a volta da ALCA

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07/04/2015 – Copyleft

As Hienas e os Vira-Latas

Intelectuais progressistas, preparai-vos para o debate: os liberais de todos os matizes estão de volta, propondo até mesmo uma nova ALCA.

por Celso Amorim, na Carta Maior

Aproveitando o momento de vulnerabilidade política e econômica do nosso país, os defensores de uma integração dependente do Brasil na economia internacional estão lançando uma nova ofensiva, facilitada pelas agruras do ajuste fiscal, com queda nos investimentos governamentais e o descrédito – convenientemente estimulado – das empresas estatais, na esteira do escândalo da Petrobrás.

Em vez de atacar a raiz desses ilícitos, que é o financiamento empresarial das campanhas eleitorais (o que não diminui a responsabilidade dos transgressores da lei), os pós-neoliberais preferem investir contra os poucos instrumentos de política industrial que o Estado brasileiro ainda detém.

A estratégia é ampla e não se limita a aspectos internos da economia. Incide diretamente sobre a forma pela qual o Brasil se insere na economia mundial.

Três linhas de ação têm sido perseguidas.

Uma já faz parte do antigo receituário de boa parte dos comentaristas em matéria econômica: o Brasil deveria abandonar a sua preferência pelo sistema multilateral (representado pela Organização Mundial do Comércio) e dar mais atenção a acordos bilaterais com economias desenvolvidas, seja com a União Europeia, seja com os Estados Unidos da América.

O refinamento, não totalmente novo, é o de que, para chegar a esses acordos, o Brasil deve buscar a “flexibilização” do Mercosul, privando-o de sua característica essencial de uma união aduaneira. Sem perceber que a motivação principal da integração é política — já que a Paz é o maior bem a ser preservado — os arautos da liberalização, sob o pretexto de aumentar nossa autonomia em relação aos nossos vizinhos, facilitando a abertura do mercado brasileiro, na verdade empurrarão os sócios menores (não em importância, mas em tamanho) para os braços das grandes potências. É de esperar que não venham a reclamar quando bases militares estrangeiras surgirem próximo das nossas fronteiras.

O segundo pilar do tripé, que está sendo gestado em gabinetes de peritos desprovidos de visão estratégica, consiste em tornar o Brasil membro pleno da OCDE, a organização que congrega primordialmente economias desenvolvidas. Essa atitude contraria a posição de aproximação cautelosa seguida até aqui e que nos tem permitido participar de vários grupos, sem tolher nossa liberdade de ação.

A lógica para a busca ansiosa pelo status de membro pleno residiria na melhoria do nosso rating junto às agências de risco, decorrente do nosso compromisso com políticas de investimentos, compras governamentais e propriedade intelectual (entre outras) estranhas ao modelo de crescimento defendido por sucessivos governos brasileiros, independentemente de partidos ou de ideologias. O ganho no curto prazo se limitaria, se tanto, a um aspecto de marketing, e seria muito pequeno quando comparado com o custo real, representado pela perda de latitude de escolha de nossas políticas (industrial, ambiental, de saúde, etc.)

Finalmente – e esse é o aspecto mais recente da ofensiva pós-neoliberal – há quem já fale em ressuscitar a Área de Livre Comércio das Américas, cujas negociações chegaram a um impasse entre 2003 e 2004, quando ficou claro que os EUA não abandonariam suas exigências em patentes farmacêuticas (inclusive no que tange ao método para a solução de controvérsias) e pouco ou nada nos ofereceriam em agricultura.

A Alca, tal como proposta, previa não apenas uma ampla abertura comercial em matéria de bens e serviços, de efeitos danosos para nosso parque industrial, mas também regras muito mais estritas e desfavoráveis aos nossos interesses do que as que haviam sido negociadas multilateralmente (i.e., no sistema GATT/OMC), inclusive por governos que antecederam ao do Presidente Lula. Tudo isso, sob a hegemonia da maior potência econômica do continente americano (e, por enquanto pelo menos, do mundo).

Medidas desse tipo não constituem ajustes passageiros.

São mudanças estruturais, que, caso adotadas, alterariam profundamente o caminho de desenvolvimento que, com maior ou menor ênfase, sucessivos governos escolheram trilhar.

Os que propugnam por esse redirecionamento de nossa inserção no mundo parecem ignorar que mudanças desse porte, sem um mandato popular expresso nas urnas, seriam não só prejudiciais economicamente, mas constituiriam uma violência contra a democracia.

Evidentemente nosso governo não se deixará levar por pressões midiáticas, mas até alguns ardorosos defensores de um Brasil independente e soberano podem não ser de todo infensos a influencias de intelectuais que granjearam alguma respeitabilidade pela obra passada.

Daí a necessidade do alerta: “intelectuais progressistas, preparai-vos para o debate”.

Ele vai ser duro e não se dará somente nos salões acadêmicos ou nos corredores palacianos. Terá que ir às ruas, às praças e às portas de fábrica.

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Comentários

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milton

Queria ver um video ou discurso onde fhc, serra e companhia dizer que amam o Brasil.

FrancoAtirador

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Brasil na Encruzilhada:
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RUMO AO FUTURO OU AO SÉCULO 16
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O Imperialismo Joga Forte na Desestabilização do Brasil.
Não esquece o papel desempenhado por Brasília
na Dinâmica dos BRICS e no Processo de Integração Latino-Americana,
como é o caso saliente da CELAC, que desafiam a sua hegemonia
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Por Luís Carapinha, no Jornal Avante, via CIG [Portugal]
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A barragem de desinformação em torno do Brasil regressou ao apogeu nestes dias.
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Escassos meses após a reeleição de Dilma Rousseff, a grande burguesia brasileira intensifica a campanha frenética contra a presidente legítima e as forças da esquerda consequente.
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Tripudiando demagogicamente sobre o fenómeno da corrupção, a direita derrotada nas urnas embarcou na golpada da «terceira volta», aventando já abertamente a «impugnação» de Dilma.
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As marchas reaccionárias de domingo em diversas cidades do Brasil, desmascarando o ódio visceral e agenda antidemocrática das classes abastadas, chegaram ao ponto de clamar pelo retorno da ditadura e até por uma intervenção militar estrangeira.
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Afirmar que o colosso sul-americano se encontra literalmente na mira e que se passou a uma nova fase da contra-ofensiva levada a cabo pelo imperialismo norte-americano no conjunto da América Latina constitui uma verdade que em nada desconhece as raízes internas da confrontação exacerbada que aflora no Brasil.
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São genuínas as aspirações do povo brasileiro a uma vida melhor e a rejeição da matriz de pobreza e injustiças legada por décadas de políticas de exploração capitalista e subdesenvolvimento às mãos de governos corruptos e serventuários da oligarquia.
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Mas por detrás da despudorada instrumentalização dos escândalos e «causa» da corrupção, agora fervorosamente abraçada pela «oposição» brasileira e a cadeia mediática dominante, oculta-se o intento de ajuste de contas com a experiência de mudança progressista iniciada em 2002 com a vitória de Lula.
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Isto é, o ajuste de classe com o eleitorado pobre e a base popular determinante para os triunfos de Lula e Dilma nos últimos 12 anos. Bradam a espada da «transparência», mas ensejam ver o domínio público da Petrobras desbaratado e as vastas reservas do pré-sal entregues aos interesses do capital privado e das multinacionais.
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Ademais, num momento em que se avolumam as pressões sobre a economia do Brasil e o PIB entra em contracção (refira-se aliás que com o fim da injecção de liquidez pela Reserva Federal de novo se assiste à tendência de migração sôfrega de capitais das chamadas potências emergentes para os EUA), já não bastam as pressões para forçar o governo brasileiro a recuar e acomodar medidas de recorte neoliberal, merecedoras de críticas, inclusive, desde o interior do PT.
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Não, a poderosa «elite» brasileira e o capital financeiro transnacional associados exigem quanto antes retomar as rédeas do poder político. Daí o perigoso abalançar para as vias do golpismo que a rabiosa campanha contra Dilma e a esquerda brasileira – que não dispõe de uma maioria no Congresso – evidencia.
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A situação vivida no Brasil não é estranha aos grandes perigos e contradições que avultam no presente contexto internacional.
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O desenrolar da espiral da crise capitalista ilumina os sinais de esgotamento e limites do modelo redistributivo em que assentaram as conquistas e importantes programas sociais implementados nos últimos anos.
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Prosseguir a acumulação de forças e a defesa das reivindicações concretas no sentido da soberania e progresso social implicam afrontar as posições da grande burguesia e avançar na senda de profundas transformações democráticas.
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A conciliação com as exigências do inimigo, regra geral, apenas fortalece o seu assalto.
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O Imperialismo Joga Forte na Desestabilização do Brasil.
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Não esquece o papel desempenhado por Brasília na Dinâmica dos BRICS
e no Processo de Integração Latino-Americana, como é o caso saliente da CELAC,
que desafiam a sua Hegemonia.
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No Brasil – como na transcendente batalha que tem lugar na Venezuela,
ou na crescente ebulição vivida na Argentina – o papel das massas mobilizadas
e a unidade do campo patriótico e popular são determinantes para derrotar
as ameaças antidemocráticas e travar o passo às forças ao serviço do grande capital.
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(http://www.galizacig.gal/avantar/opinion/23-3-2015/brasil-na-encruzilhada)
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A TERCEIRIZAÇÃO NA TERRA DE CABRAL
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Um dos traços mais negativos da evolução social e laboral portuguesa,
a par do desemprego é a crescente precarização das relações laborais.
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Os dados revelados pelo INE, em fevereiro de 2015, apontam para uma taxa de desemprego de 13,5%. Se não se subtraíssem das estatísticas os mais de 166 mil trabalhadores desempregados em estágios e formações, se não se subtraíssem os 257 700 inativos – trabalhadores que estando disponíveis para trabalhar não procuraram ativamente emprego nas semanas que antecederam a recolha de dados – e os 251 700 trabalhadores que são obrigados a trabalhar a tempo parcial e chegar-se-ia à conclusão de que o desemprego atinge cerca de 22.2% da população.
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Mais de 1 milhão e 200 mil trabalhadores, dos quais 34% são jovens e dos quais 64.5% são desempregados de longa duração.
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No entanto, a esmagadora maioria do pouco emprego criado é precário (como demonstram os cerca de 580 400 trabalhadores isolados a trabalhar a recibo verde), com salários muito baixos, com elevados ritmos de trabalho, horários desregulados e elevados níveis de exploração.
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De facto, os problemas da precariedade laboral, da contratação ilegal e da violação dos direitos dos trabalhadores são indissociáveis dos baixos salários e remunerações, da falta de condições de trabalho e de elevados níveis de exploração.
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A precariedade laboral representa um estado de insegurança face à estabilidade, duração e qualidade do vínculo laboral, motivado por vários fatores, desde logo a incerteza provocada pelo carácter temporário do vínculo contratual a que o trabalhador está sujeito, a incerteza quanto à continuidade da tarefa que se desenvolve dentro da organização em que se está integrado, a incerteza quanto à manutenção dos direitos que protegem a natureza e qualidade do vínculo contratual a que se está sujeito – sobretudo através das alterações da legislação laboral, sempre penalizadoras dos trabalhadores e da destruição da contratação coletiva.
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Em Junho de 2014, o Primeiro-Ministro afirmava que “não há precaridade laboral, mas há estabilidade laboral”, no entanto a realidade vivida por milhares de trabalhadores têm-se encarregado de o desmentir.
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Entre 2008 e 2012 a economia portuguesa perdeu 522,8 mil empregos, o que significa uma redução de 10,7%. No que toca à taxa de emprego, em 2012 encontrava-se nos 61,8%, sendo que temos de recuar até 1987 para se encontrar um valor similar (62,8%).
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É claro que, em parte, esta destruição de emprego está relacionada com o aumento significativo da taxa de desemprego em Portugal para valores muito elevados.
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Ainda que a precariedade seja um flagelo difícil de medir a partir de uns poucos indicadores estatísticos produzidos pelos institutos de estatística nacionais e internacionais, é possível retirar algumas conclusões.
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Desde logo e a respeito da situação contratual, em Portugal, a contratação a termo abrange cerca de 20,7% dos empregados, rondando a média europeia os 13,7%.
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Outro dado preocupante em relação à precariedade laboral advém do facto de que para 87,2% dos trabalhadores a contração a termo não resulta de uma opção voluntária.
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Assim, a larga maioria dos trabalhadores contratados a termo em Portugal encontram-se involuntariamente nessa situação.
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Também o trabalho a tempo parcial é maioritariamente de natureza involuntária, uma vez que em Portugal o nível de trabalho a tempo parcial está normalmente associado a situações laborais mais vulneráveis.
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Em Portugal cerca de 47,9% dos empregados que exercem trabalho a tempo parcial fazem-no involuntariamente, enquanto na média na Europa a percentagem é de 27,6% (em 2012) – ou seja, a maioria destes trabalhadores gostaria de trabalhar a tempo inteiro.
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A precaridade laboral e o desemprego são problemas sociais gravíssimos e que condicionam as condições materiais de existência e sobrevivência dos trabalhadores.
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Tais situações preocupantes atingem os interesses, as aspirações, as condições de vida e própria dignidade de milhões de trabalhadores ao mesmo tempo que afetam o desenvolvimento social e comprometem o futuro do país.
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As várias formas e modalidades de contratação precária – contratos a termo em desrespeito pela lei, uso abusivo de recibos verdes, encapotado trabalho em regime de prestação de serviços, bolsas de investigação ou estágios profissionais e trabalho temporário sem observância de regras, são as formas dominantes deste fenómeno, que apenas têm como elemento comum a precariedade e a insegurança de vínculos laborais associadas à limitação de direitos fundamentais.
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Os sucessivos Governos da política de direita – PSD, PS e CDS – ao invés de combater este fenómeno têm promovido a precariedade laboral e o desemprego, nomeadamente através daquilo a que impropriamente chamam de “políticas de emprego” – utilizam os trabalhadores abrangidos pelos “Contratos de Emprego-Inserção”, “Contratos de Emprego-Inserção +” e estágios profissionais para, de forma precária e instável, suprirem necessidades permanentes dos serviços públicos e de empresas privadas.
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No nosso país existem trabalhadores que sobrevivem há anos neste carrocel do desemprego e da precariedade – estágios não remunerados, estágios profissionais, contratos de emprego-inserção, cursos de formação profissional – tudo formas de contratação precária que não respondem nem às necessidades dos serviços públicos nem do desenvolvimento económico e produtivo do país e, muito menos, respondem às necessidades destes trabalhadores.
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No nosso país até nos serviços públicos se assiste a uma crescente e preocupante precarização das relações laborais – existem milhares de trabalhadores em escolas, centros de saúde, hospitais e outros serviços públicos que, desempenhando funções permanentes, têm vínculos contratuais precários.
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Convém não esquecer que um dos grandes passos no sentido da fragilização dos vínculos laborais na Administração Pública foi dado pelo anterior Governo PS que criou a figura do contrato individual de trabalho em funções públicas, destruindo a estabilidade do vínculo público e introduzindo a possibilidade de despedimento.
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O trabalho precário significa saltar de atividade em atividade, sem qualquer estímulo à formação e à qualificação e sem possibilidade de verdadeiras especializações.
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O trabalho precário atinge todos os trabalhadores, de todas as camadas e setores.
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Mesmo aqueles que não se encontram numa situação de vínculo precário são pressionados, na sua relação com a entidade patronal e os diversos empregadores, pela precariedade existente.
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Além disso, a precariedade faz diminuir a proteção no desemprego e na doença,
criando sérios prejuízos nas carreiras contributivas dos trabalhadores
e afetando a capacidade de arrecadação de receita por parte da Segurança Social.
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A precariedade do emprego é a precariedade da família, é a precariedade da vida,
mas é igualmente a precariedade da formação, das qualificações,
da experiência profissional, bem como é a precariedade do perfil produtivo
e da produtividade do trabalho, condicionando sobremaneira o desenvolvimento do país.
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(http://www.pcp.pt/institui-programa-nacional-de-combate-precariedade-laboral-contratacao-ilegal)
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Portugal olha para o Brasil e faz um Alerta: ‘Eu sou você amanhã!’.
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Marat

É por essas e outras que eu vou sair ao meu compromisso amanhã com uma camiseta vermelha!

PedroII

Os tapetes não aguentaram, e a corrupção de mais de 50 anos , eclodiu… querem acabar com a corrupção no Brasil rapidinho, é fácil , decapitem a Dilma e coloquem os Vampiros do PSDB no poder, eles entregarão o Brasil para os seus patrões do Norte e os brasileiros sequer perceberão pois a quadrilha global esconderá tuuuuuuuuuudo do povinho brazuca, estes, estarão tão felizes em poder assistir mais um capítulo da novela, do bbb, do futebol, de ver a
ana passar por debaixo da mesa, de ver o gordo dizer uuuurra meu, que oferecerão seus punhos para as algemas e saltitantes e felizes voltarão para SENZALA e para o TRONCO. A PROPÓSITO, TEMOS UMA CÂMARA DE DEPUTADOS OU SERA UMA SUCURSAL DA CAMORRA???

PedroII

Esse imenso rebanho de gado conhecido, por “povo brasileiro” esta apoiando o seu próprio retorno á SENZALA. aqueles que antes do Lula mal conseguiam fazer uma refeição por dia, hj, fazem três, mas no dia 12 sairão as ruas com um cartaz fora Dilma. Passaremos pelo século 21 como país de 3º mundo, graças a 95% de brasileiros que fizeram promessa para serem eternamente tratados como gentinha…….

    Mário SF Alves

    Sinto discordar, PedroII, mas no Brasil profundo, o povo é quem menos tem tido culpa ou poder de decisão neste processo. Hoje mais do que nunca o povo é massa de manobra. Enfeitiçado ou hipnotizado pelos plin-plins da tal TV empoderada pela ditadura, pelos jornalões e revistonas estampadas em bancas de revistas ou usadas no golpe eleitoral anti-Dilma. E claro, não apenas por isso, mas, também, por sensacionalismos midiáticos anti-PT. A ordem é: espetacularização midiática até o povo cair de zonzo ou dar espetáculo público de estupidez política e intolerância nas ruas.

    No entanto, nós é que somos umas bestas ao acreditar e defender o princípio Constitucional de que “todo poder EMANA do povo”. Nós sabemos disso. E não à toa vamos até o limite do possível na luta contra o escravizante PL 4.330, aprovado a toque de caixa na Câmara.

    Dessa forma, mais uma vez – e tem sido assim há séculos – o poder (o poder de fato, não o poder de direito), o poder de alijamento, o poder anti-povo, vai EMANAR não do povo, mas ATRAVÉS do povo. Aliás, tem sido assim nas eleições. Vide composição do Congresso atual; vide caixa 2 de campanha; vide doações milionárias de empresas jurídicas destinadas a fazer prevalecer seus interesses sobre o interesse comum e constitucional.
    ___________________________________________
    Já que a Democracia com a qual sonhamos, insculpida (e paralisada) na Constituição, é uma utopia, penso que talvez seja hora de se ouvir respeitosamente o Hino da Internacional Socialista.

Leo

Celso Amorim, vai conversar com o graduado MAG, seu chefe vermelho.

    Almir

    Já está tomando banho de canequinha, e quando a terceirização chegar, vai perder também o emprego.

    Mário SF Alves

    Vai pra rua, Leo!
    Vai pra rua Leo, seu Chequer da CIA/EE.UU. mandou.
    Vai pra rua, Leo, a pó de pirlimpimpim, já o convocou.
    Vai pra rua, Leo, o psdb disfarsadamente o estimulou.
    Vai pra rua, Leo, seus filhos ainda hão se orgulhar de ti, caboclo.
    Vai pra rua, Leo!
    Vai, Leo, não perde tempo, engrossa logo a educadíssima e politizada tchurma do VTNC!
    Vai, Leo.
    Vai, Leo, leva uma faixa de protestos de interesses sociais invisivisíveis.
    Vai, Leo… entrega o seu país.
    Vai, politicamente ingênuo, Leo.

Leo

Levar o debate às ruas!!!? Essa é pra rir… O debate das ruas, hoje, se chama corrupção generalizada no Brasil!

    Mário SF Alves

    Vai, Leo, ajude-nos a criar mais um fato político. Ainda não nos basta o PL do escravismo; ainda não nos basta a guerra que seus patrões do norte maquiavelicamente declararam contra a Petrobras; ainda não nos basta milhares de desempregados que resultaram da crise que vocẽs provocaram na Petrobras; precisamos mais.
    ÉFato político, Leo. É tudo o que o Brasil de verdade mais precisa.
    Fato político, ó, politicamente ingênuo, Leo.
    ______________________________________
    Vocês, asseclas do imperialismo norte-americano, nos impuseram a guerra psicológica.
    E guerra, Leo, é guerra.
    Vamos ver quem sai inteiro do outro lado da margem desse rio de intrigas, calúnias e difamações.

Liberal

Ué? Não são vcs que reclamam do embargo americano à Cuba?

Bacellar

Ya que nadie aca lo dice, lo digo yo: Alca? Alca?
AL CARAJO!

Julio Silveira

Eu gostaria de ver este nacionalista se engajando mais na politica partidária. Gostaria de vê-lo no posto máximo da representação deste país. Mas não sou ingenuo, elementos com tal capacidade patriótica, e discernimento cívico, poderiam ofuscar muitas vaidades da politica entreguista desse país, mas também não só desses, como também daqueles que se beneficiam com uma cidadania fragilizada, e que para isso solapam de todas as formas as possibilidades de alcançar o sucesso para elas, somente para colher seus benefícios econômicos exclusivos na forma de exploração. Sem contar os inimigos que certamente já tem. Todos baseados num ciume improvável para brasileiros, em face dessa ousadia de querer demonstrar ser mais brasileiro que eles que tem na mediocridade politica sua contumaz forma de exibição. Certamente esses ousariam muito para lhe desclassificar. Como sempre fiéis a intenção de nos enfraquecer, para facilitar nossa anexação no futuro (distante ou não tão), pelo “irmão do Norte”, mas àquele, do hemisfério norte.

    Mário SF Alves

    É guerra, caro Silveira. É guerra psicológica maquiavelicamente tramada pelo Império do Norte e imposta por seus asseclas tupiniquins.

mineiro

eles estao vencendo a guerra e ninguem ta dando conta disso. o que aconteceu e acontece no brasil , é que todos se acomodaram de alguma forma. e ninguem imaginava que coisas como o facismo , o nazismo , o golpismo , nunca mais iria acontecer no brasil. a verdade nao foi so pt bundao , o lula e esse poste de pres. que acreditou nesse negocio de paz e amor desgraçado com a zelite. todos se acomodaram e acreditaram nessa imbecilidade. e outra verdade , é que os movimentos sociais, a dita esquerda, se é que existe esquerda no brasil desaprendeu a lutar.

mineiro

o problema disso tudo é que a direita, a burguesia , a zelite golpista. ta dando de 1000 a zero nos movimentos sociais e a que se diz de esquerda. porque para min nao existe esquerda, o que existe é bando de covardes que so sabe falar. tudo o eles fazem ta tendo exito , e nao tem resistenicia em nada. eles tramam , caluniam , inventam , e nao tem ninguem para bater de frente contra eles. o que ta tendo no brasil , é so latindo , latindo e na pratica nada. a verdade mesmo , é que conseguem a hora que quer, do jeito que eles querem e nao ninguem para combate-los. o brasil ta se tornando uma terra sem lei essa é que a verdade.

    Mário SF Alves

    Será?
    Ora, não subestime a capacidade de reação dos movimentos populares organizados, meu caro.
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    A direita – que no Brasil corresponde à ultra-direta na França – está cavando a própria cova. E só está ganhando aparentemente pela visibilidade e apoio descarado daquela concessão pública de Rádio e TV que a apoia e que apoiou o vergonhoso golpe pró-yanque de 1964.
    Uma hora o povo manipulado cansa de dar espetáculo nas ruas. Aí, meu caro, vai ser hora de a tal ultra-direita tentar organizar-se. E organizar-se pressupõe um programa de enfrentamento e este não pode ser restrito à guerra psicológica manietada pelo PiG. E aí que a porca tende a torcer o rabo, e é quando os manipulados do VTNC acordam e se dão conta da robada na qual os meteram.

Donizeti – SP

A ” barriga de aluguel” institucional desse projeto antinacional e entreguista tem um nome: PSDB, apoiado pela pior mídia do planeta terra, o PIG – Partido da Imprensa Golpista (rede globo, Folha, Estadão e revista Veja) e os paneleiros (inocentes úteis).

Se houvesse decência e leis sérias neste país, cadeia eterna seria pouco para esses crápulas.

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