Blindagem dos tucanos inclui promotor em cargo público, diz deputado

Tempo de leitura: 3 min

Montagem de Ivan Freitas, no Facebook, com a manchete que saiu (superior) e a que deveria ter saído

por Luiz Carlos Azenha

“O governador Alckmin blindou todos os mecanismos de controle externo e fiscalização de seu governo”, denuncia o deputado federal Renato Simões (PT-SP), numa alusão à maioria governista que freia a abertura de comissões parlamentares de inquérito na Assembleia Legislativa.

Porém, não fica nisso: “Com o Ministério Público do Estado se criou uma situação absolutamente promíscua, com a nomeação de promotores de Justiça e ex-procuradores gerais para cargos de secretários no âmbito do governo do Estado, de modo que existe uma força moral importante, externa ao MP, composta por membros da instituição investidos de poder de governo, que neutralizam também as apurações do ministério público estadual”.

“O fato dessa blindagem não se estender ao Exterior é que permitiu que as denúncias do propinoduto tucano, seja em relação à Alstom, seja em relação à Siemens, tivessem a repercussão que tiveram e nós não podemos permitir que o Ministério Público Federal, que tem a responsabilidade  de encaminhar no país a parte referente a essas investigações internacionais, também seja neutralizado pelo governo do Estado”, continua.

É assim que Simões justifica as ações do PT para questionar o comportamento do procurador Rodrigo de Grandis.

Relembrando, da Folha de S. Paulo:

26/10/2013 – 03h22
Sem apoio do Brasil, Suíça arquiva parte do caso Alstom

FLÁVIO FERREIRA


MARIO CESAR CARVALHO


JOSÉ ERNESTO CREDENDIO


DE SÃO PAULO

Cansados de esperar pela cooperação de seus colegas brasileiros, procuradores da Suíça que investigam negócios feitos pela multinacional francesa Alstom com o governo do Estado de São Paulo arquivaram as investigações sobre três acusados de distribuir propina a funcionários públicos e políticos do PSDB.

Em fevereiro de 2011, a Suíça pediu que o Ministério Público Federal brasileiro interrogasse quatro suspeitos do caso, analisasse sua movimentação financeira no país e fizesse buscas na casa de João Roberto Zaniboni, um ex-diretor da estatal CPTM.

Como nenhum pedido foi atendido, nesta semana autoridades brasileiras foram informadas de que o Ministério Público da Suíça desistiu de contar com a colaboração do Brasil e decidiu arquivar parte das suas investigações.

Segundo o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelas investigações sobre os negócios da Alstom no Brasil, houve uma “falha administrativa”: o pedido da Suíça foi arquivado numa pasta errada e isso só foi descoberto anteontem.

O Ministério Público da Suíça havia pedido que Grandis fizesse buscas na casa de Zaniboni porque ele é acusado de receber US$ 836 mil (equivalentes a R$ 1,84 milhão) da Alstom na Suíça.

A procuradoria suíça também pediu que fossem interrogados os consultores Arthur Teixeira, Sérgio Teixeira e José Amaro Pinto Ramos, suspeitos de atuar como intermediários de pagamento de propina pela Alstom.

Para o deputado Simões, é essencial que a investigação na Suiça avance para seguir a trilha do dinheiro, ou seja, para saber se recursos obtidos ilegalmente abasteceram campanhas eleitorais. Ele está certo de que, pela importância dos envolvidos no escândalo na hierarquia governamental, eles não agiram por conta própria, apenas para enriquecimento pessoal — mas isso é uma opinião à espera de fatos que a comprovem sem qualquer dúvida.

Na entrevista abaixo, Simões chega a falar no assassinato de Manfred Richthofen, o alto funcionário da DERSA — empresa encarregada do desenvolvimento rodoviário, inclusive do Rodoanel, controlada pelo governo estadual — morto a mando da filha, Suzane. Suspeitas de que o engenheiro exercia o papel de caixa dois tucano nunca foram comprovadas — a investigação foi arquivada pelo MPE.

O deputado fala também sobre o caso da máfia do ISS, que começou a atuar na Prefeitura de São Paulo durante o governo do ex-prefeito Gilberto Kassab. O PT está interessado em apurar o papel de Mauro Ricardo, o ex-secretário das Finanças de Kassab, braço direito de José Serra — sob o qual atuavam os fiscais presos — independentemente de o partido de Kassab, o PSD, apoiar em plano nacional o governo Dilma, diz Simões.

[A produção de conteúdo exclusivo como este, que você não vê na mídia corporativa, só é possível graças aos assinantes do Viomundo]

Finalmente, o deputado denuncia o papel de certa mídia, que tenta colocar as “crias” de Kassab no colo do atual prefeito, Fernando Haddad.

Leia também:

IstoÉ: A face aparente do propinoduto tucano


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

paulo bueno

porque o PT não monta uma militância digital
um grupo de pessoas logadas na INTERNET para
criticar o PSDB 24 horas por dia .
.
.
o PSDB tem um grupo de mais de 5 mil pesssoas logadas na internet que vive 24 horas criticando o PT ….e faz um estrago tremendo na internet.
,
,
porque o PT não copia

PT é atacado e vive calada nas redes sociais e nos comentários dos principais jornais on line do Brasil….não se lê nenhum comentário a favor só contra.

FrancoAtirador

.
.
Quinto Constitucional

O Quinto constitucional previsto no Artigo 94 da Constituição da República Federativa do Brasil é um dispositivo que prevê que 1/5 (um quinto, ou seja, 20%) dos membros de determinados tribunais brasileiros – quais sejam: Tribunais de Justiça Estaduais [!!!], do Distrito Federal, dos Territórios, TRF, TST e TRT sejam compostos por advogados e membros do Ministério Público.

Para tanto, os candidatos integrantes tanto do Ministério Público quanto da OAB precisam ter, no mínimo, dez anos de carreira (“exercício profissional” no caso dos advogados) e reputação ilibada, além de notório saber jurídico para os advogados.

Cada órgão, a Ordem dos Advogados do Brasil ou o Ministério Público, formará uma lista sêxtupla para enviá-la ao Tribunal onde ocorreu a vaga de ministro ou desembargador.
Este tribunal, após votação interna para a formação de uma lista tríplice, a remete ao chefe do Poder Executivo, isto é, Governadores [!!!], no caso de vagas da Justiça Estadual [!!!], e o presidente da república no caso de vagas da justiça federal, que nomeará um dos indicados.

(http://pt.wikipedia.org/wiki/Quinto_constitucional)
.
.

    FrancoAtirador

    .
    .
    STF
    08/10/2008

    Serra pode nomear desembargadores do TJ-SP sem ouvir Assembléia Legislativa

    Por unanimidade, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu, na tarde desta quarta-feira (8), dispositivo que condicionava a nomeação de indicados ao cargo de desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo – nas vagas destinadas ao quinto constitucional, a uma sabatina prévia pela Assembléia Legislativa estadual.

    Os ministros concederam liminar na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4150, ajuizada pelo governador de São Paulo, José Serra, contra a Emenda Constitucional estadual 25/08.

    A norma deu nova redação ao artigo 63 da Carta do estado de São Paulo, para apenas permitir a nomeação de integrante do Tribunal, nas vagas reservadas ao quinto, depois da aprovação do indicado por maioria absoluta dos membros da Assembléia Legislativa.

    O relator do processo, ministro Marco Aurélio, justificou a urgência em analisar o pedido de liminar. Segundo ele, o governador paulista está com uma lista tríplice confeccionada pelo TJ-SP para preenchimento de vaga de desembargador, reservada ao Ministério Público (MP).

    Além disso, encontram-se abertas quatro outras vagas naquela Corte a serem preenchidas por advogados e três destinadas a membros do MP.

    Todos os ministros presentes à sessão acompanharam o entendimento do relator.

    Com a decisão, até o julgamento final da ADI 4150, fica suspensa a eficácia da expressão “depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta da Assembléia Legislativa”, incluída no artigo 63, parágrafo único, da Carta do estado de SP.

    (http://stf.justica.inf.br/noticia/2008/10/serra-pode-nomear-desembargadores-do-tj-sp-sem-ouvir-assembleia-legislativa)
    .
    .

    FrancoAtirador

    .
    .
    DISCUSSÃO DA REFORMA DO JUDICIÁRIO (EMENDA CONSTITUCIONAL 45)
    .
    .
    AMB PROPÕE A EXTINÇÃO DO QUINTO CONSTITUCIONAL

    Dos juízes questionados em pesquisa divulgada pela AMB,
    72,7% são a favor da extinção do Quinto Constitucional
    como forma de ingresso [sem concurso] na Magistratura

    A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) divulgou Pesquisa, realizada em todo o país, que aponta a insatisfação dos magistrados, tanto de primeiro quanto de segundo grau, com o preenchimento obrigatório de vagas de desembargador por representantes da Advocacia e do Ministério Público.

    A Pesquisa da AMB revela que, em média, 72,7% dos associados à Entidade são a favor da extinção do Quinto Constitucional.
    [74,8% dos Juízes (1ª Instância) e 66,3% dos Desembargadores (2ª Instância), conforme Tabela 46 na página 48 da Pesquisa da AMB, a seguir indicada: (http://www.amb.com.br/portal/docs/pesquisa/PesquisaAMB2005.pdf)]

    A pesquisa refletiu a posição da AMB, de que a representatividade da OAB e do Ministério Público já está garantida com a criação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

    Para a entidade, não existe mais razão histórica para a existência do quinto, antes justificada pela necessidade de oxigenação do Poder Judiciário com profissionais não oriundos da magistratura.

    O artigo 94 da Constituição Federal prevê que um quinto dos lugares dos TRFs, dos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal e territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional.
    Os membros são indicados em lista sêxtupla, e sem a necessidade de concurso público, pelos órgãos de representação das respectivas classes, a OAB e o próprio MP.
    O Tribunal recebe as listas de indicações que, convertidas em uma lista tríplice, é enviada ao Poder Executivo que escolherá um de seus integrantes em vinte dias.

    O presidente da AMB afirmou respeitar todos os juízes do MP e da advocacia, mas acredita que, “por uma questão de princípio e sentido histórico, não há mais razão para que eles tenham acesso aos Tribunais sem a realização de concurso público”.

    A responsável pela pesquisa da AMB foi a professora de pós-graduação do Departamento de Ciência Política da USP (Universidade de São Paulo) Maria Tereza Sadek.

    (http://www.amb.com.br/index.asp?secao=mostranoticia&mat_id=2405)
    .
    .
    ANAMATRA QUER ACABAR COM O QUINTO CONSTITUCIONAL

    Juízes do trabalho apresentam ao Congresso Nacional proposta para extinguir o quinto constitucional, que garante 20% das vagas dos tribunais brasileiros a membros Ministério Público e advogados.

    No início dos trabalhos legislativos do ano de 2005, a Anamatra (Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho) apresentará ao Congresso Nacional uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) visando a extinção do quinto, garantia constitucional que permite que 20% das vagas dos tribunais brasileiros sejam preenchidas por membros Ministério Público e advogados, sem a realização do concurso para o tal cargo.

    A Anamatra defende que o acesso à magistratura seja apenas por concurso público, pois as indicações são políticas e podem atentar contra a independência do magistrado.

    “Ao contrário da época corporativista dos anos 30 em que foi concebido esse modo de participação da laboriosa classe de advogados e de promotores no Poder Judiciário, nos tempos atuais, sem nenhuma dúvida, não mais se justifica a seleção de juízes sem o necessário concurso público, até mesmo em defesa do acesso democrático e em igualdade de oportunidades a cargos públicos”, explica o presidente da Anamatra, Grijalbo Fernandes Coutinho.

    A reserva de vagas é prevista pelo artigo 94 da Constituição Federal, que destina um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais do Trabalho, Tribunais de Justiça, Tribunais Regionais Federais, do Superior Tribunal de Justiça e do Tribunal Superior do Trabalho aos membros do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e aos advogados de “notório saber jurídico, reputação ilibada e mais de dez anos de efetiva atividade profissional”.

    Os indicados pela OAB e pelos Conselhos do MP são escolhidos pelo Chefe do Executivo.

    O fim do quinto constitucional já é discutido internamente na Anamatra há algum tempo, mas os juízes estavam aguardando o fim da tramitação da Reforma do Judiciário para levar o tema ao debate público.

    Coutinho avisa que a decisão da Anamatra não é uma “atitude desrespeitosa aos colegas” que hoje integram a magistratura por intermédio do quinto, mas apenas de uma posição clara do Conselho de Representantes, que deve ser cumprida pela sua diretoria.

    “Não queremos fulanizar a discussão, nem buscar bodes expiatórios para imprimir tom casuístico ao necessário debate que a sociedade brasileira deve realizar sobre a forma de recrutamento dos seus juízes”, disse.

    Para Coutinho com a criação do Conselho Nacional de Justiça, pela EC N° 45/04, foi eliminado o último argumento capaz de dar vida ao instituto do quinto constitucional.

    ”Os próprios advogados e membros do MP estarão muito bem representados no referido órgão”, informa.

    A decisão oficial da Anamatra contra o quinto constitucional foi tomada em 2002.

    Das 24 Amatras (associações regionais de Juízes do Trabalho), 18 votaram pela extinção do quinto (SP, MG, BA, PE, CE, PA, PR, DF, AM, SC, RO, ES, GO, AL, PI, MT, MS), três afirmaram que não seria o momento por conta da Reforma do Judiciário (RJ, MA e RS), uma se absteve (RN), uma estava ausente (PR) e uma foi contrária (SE) a proposta de extinção sendo a favor de um aprimoramento do instituto.

    Na época a Anamatra encaminhou ofício a todos os conselheiros das seccionais da OAB e presidentes das associações de membros do Ministério Público sobre o tema, mas obteve resposta de algumas entidades apenas.

    Num segundo momento, a Anamatra deve apresentar proposta de alteração da escolha dos ministros do Supremo Tribunal Federal, hoje nomeados de maneira bonapartista pelo Presidente da República, medida que não está adequada ao regime democrático republicano.

    (http://jornal.jurid.com.br/materias/noticias/anamatra-quer-acabar-com-quinto-constitucional)
    (http://www.conjur.com.br/2005-mai-19/anamatra_conclui_anteprojeto_extingue_quinto)
    .
    .

    FrancoAtirador

    .
    .
    O Conselho Federal da OAB e a OAB-SP reiteraram posição favorável à manutenção do quinto. O presidente da OAB, Roberto Busato, defende a manutenção e acredita que “o quinto constitucional tem que ser discutido, o que está sendo feito internamente”.

    Para Busato, “o quinto é uma segurança para o cidadão em relação à independência do Poder Judiciário, em relação à renovação do Poder Judiciário, já que o juiz de carreira chega ao Tribunal já um tanto quanto cansado e um tanto quanto acomodado em relação à sua função. O advogado vem para trazer um ânimo novo à Corte”.

    Para o presidente da OAB-SP, Luiz Flávio Borges D’Urso, “o ingresso dos integrantes da advocacia e do Ministério Público na magistratura, através do quinto constitucional, é altamente positivo porque ajuda a renovar as cortes regionais federais e estaduais. Trazem a experiência pessoal, a sensibilidade daqueles que, no caso dos advogados, sempre defenderam o jurisdicionado, já que no exercício da advocacia substituíram os seus constituintes nos seus mais diferentes pleitos”.

    (http://www.amb.com.br/portal/docs/noticias/noticia2766.pdf)
    .
    .
    25/3/2010

    OAB-SP: TERCEIRO MANDATO

    D’Urso já indicou 14 desembargadores do TJ-SP

    Por Geiza Martins, ConJur

    O presidente da seccional paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, Luiz Flávio Borges D’Urso, já participou da indicação, pelo quinto da advocacia, de 14 desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo.

    D’Urso, que toma posse para o terceiro mandato de presidente da OAB-SP nesta quinta-feira (25/3), tem pela frente o processo de escolha de cinco candidatos para ocupar vagas que estão abertas na corte paulista.

    O TJ de São Paulo tem 360 cadeiras para desembargadores.

    Um quinto dessas vagas, são destinadas ao Ministério Público e à advocacia, conforme estabelece a Constituição Federal.

    São 36 cadeiras ocupadas por advogados escolhidos em um processo cuja largada é dada pelo presidente da seccional da Ordem.

    Apenas sete governadores em todo o país indicam mais desembargadores para o Tribunal de Justiça de seu estado do que o presidente da OAB paulista: Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

    A OAB faz a primeiro filtro de candidatos num processo que se desdobra em três fases. A primeira delas é a inscrição. Na prática, todos advogados podem participar desde que tenham 10 anos de exercício da profissão, notório saber jurídico e reputação ilibada, como determina a Constituição Federal. Na sequência, os interessados enfrentam audiência pública em que seus conhecimentos jurídicos são testados. Por fim, o conselho seccional faz uma votação secreta que resulta numa lista com seis nomes e é encaminhada ao tribunal.

    O segundo filtro é por parte do próprio TJ que, por votação, escolhe três dos indicados pela OAB. Por fim, a lista tríplice chega às mãos do governador do estado, que nomeia apenas um.

    DESDE QUE FOI ELEITO [GOVERNADOR DE SÃO PAULO],
    JOSÉ SERRA JÁ NOMEOU 56 DESEMBARGADORES.

    O presidente Luiz Inácio Lula da Silva nomeou 52 dos 86 ministros dos tribunais superiores de Justiça, do Trabalho, Militar e do Supremo Tribunal Federal.

    Fora o TJ, D’Urso também participou da indicação de desembargadores dos dois Tribunais do Trabalho do estado (TRT-2 e TRT-15) e do Tribunal Regional Federal (TRF-3).

    Neste caso, o processo de seleção se diferencia no fim, pois quem nomeia o novo membro do tribunal é o presidente da República e não o governador. No caso do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo, os desembargadores Ivete Ribeiro e David Furtado Meirelles vieram pelo quinto constitucional durante a gestão de D’urso.

    Confusão no TJ-SP

    Em 2005, o quinto constitucional provocou mais um terremoto entre advogados e juízes em São Paulo.

    A discórdia aconteceu em razão de o Tribunal de Justiça paulista ter ignorado uma das cinco listas sêxtuplas da OAB na escolha dos candidatos às vagas.

    O tribunal aprovou os nomes de três candidatos constantes em cada uma de quatro listas. No quinto caso, porém, os desembargadores rejeitaram todos os nomes propostos pela OAB. Com os nomes mais votados que sobraram das outras listas, eles formaram uma nova relação com os três nomes a serem encaminhados à aprovação do governador.

    O procedimento desagradou a OAB que entrou com ação na Justiça e o caso foi parar no Supremo. Com base em voto do ministro Sepúlveda Pertence, o STF decidiu que os tribunais não podem interferir na composição das listas enviadas a eles pela OAB para a escolha dos advogados indicados ao quinto constitucional. Os ministros entenderam também que o tribunal poderia devolver a relação original à Ordem, desde que a devolução fosse “fundada em razões objetivas de carência por um ou mais dos indicados dos requisitos constitucionais” para a vaga de desembargador.

    O tribunal paulista acatou a sugestão: justificou a rejeição de dois nomes constantes da lista e devolveu-a à OAB. Alegaram que um dos indicados respondia a processo criminal e outro não tinha notável saber jurídico já que fora reprovado uma dezena de vezes em concursos para ingresso na magistratura. A OAB ajuizou, então, uma Reclamação no Supremo. Alegou que o TJ-SP descumprira decisão da Corte. Esse pedido foi julgado improcedente pelos ministros.

    Terceira gestão
    Reeleito com sete mil votos à frente do segundo colocado, Luiz Flávio Borges D’Urso tomará posse do terceiro mandato nesta quinta-feira (25/3). O evento acontecerá no Palácio de Convenções do Anhembi, às 19h30. Também serão empossados na mesma cerimônia os membros do Conselho Seccional e das Diretorias da OAB-SP e da Caasp para o triênio 2010/2012.

    Esta será a terceira gestão de D’Urso frente a OAB paulista. A primeira posse foi em 2004 e a segunda em 2007. A meta do presidente para os próximos três anos é reafirmar seu compromisso com a valorização da advocacia e a defesa intransigente da cidadania e das prerrogativas profissionais da classe.

    “As prerrogativas profissionais não são privilégios, mas constituem um conjunto de regras fundamentais para os advogados exercerem sua profissão e assegurarem o direito à ampla defesa e ao contraditório dos cidadãos”, destaca o presidente da OAB-SP.

    Dentre os projetos para o terceiro mandato, D’Urso pretende atuar para fixar em lei as férias para os advogados e a tributação do Simples para os escritórios de advocacia. Como inovação na área de tecnologia, há planejamento para a criação de uma rede social do advogado, o chamado twitter do advogado.

    Também está previsto em campanha a isenção do pagamento da anuidade para a mulher advogada a partir dos 65 anos, sem prejuízo dos benefícios que ela tem direito — hoje fixado em 70 anos.

    Outros desafios a serem enfrentados pela advocacia são a consolidação do processo digital, que implicará em uma mudança cultural dos operadores do Direito, e as reformas do Código de Processo Civil e Código de Processo Penal, que pretendem implementar mecanismos para acelerar os processos judiciais. A gestão também deve enfrentar a busca pela melhoria da qualidade do ensino jurídico.

    Desembargadores do TJ-SP, do quinto da advocacia, indicados na gestão de Luiz Flávio Borges D’Urso [e nomeados pelo Governador de São Paulo] para o TJ-SP:

    Erickson Gavazza Marques
    Eutálio José Porto Oliveira
    João Alberto Pezarini
    João Negrini Filho
    José Carlos Ferreira Alves
    Ligia Cristina de Araújo Bisogni
    Luiz Antonio Silva Costa
    Luiz Edmundo Marrey Uint
    Otávio Augusto de Almeida Toledo
    Roberto Nussinkis Mac Cracken
    Spencer Almeida Ferreira
    Tasso Duarte de Melo
    Vera Lucia Angrisani
    Walter Piva Rodrigues

    (http://www.conjur.com.br/2010-mar-25/durso-indicou-14-desembargadores-tj-sp-quinto-constitucional)
    .
    .

    FrancoAtirador

    .
    .
    GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO ESCOLHE DESEMBARGADOR(ES)

    INDICADO(S) PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL (MP-SP)

    À VAGA(S) NO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO (TJ-SP)

    (http://migre.me/gD0BC)
    .
    .
    http://migre.me/gD0BC

    FrancoAtirador

    .
    .
    (http://migre.me/gD0UP)

    (http://migre.me/gD0WN)
    .
    .

Marcos Lima

Onde está o PG QUE SÓ VER A BANDA PASSAR?

FrancoAtirador

.
.
Alckmin nomeia novo Procurador-Geral de Justiça de São Paulo

O governador Geraldo Alckmin nomeou hoje Marcio Fernando Elias Rosa para o cargo de Procurador-Geral de Justiça do Estado de São Paulo.

Ele foi o segundo mais votado pelos seus pares; o primeiro foi Felipe Cavalcanti.

Ao nomeá-lo, o governador Alckmin elogiou o currículo dos três candidatos ao cargo – Felipe Locke Cavalcanti, Marcio Fernando Elias Rosa, e Mário Papaterra Limongi. “

Extremamente preparados, todos honram o Ministério Público paulista com suas atuações e biografias”.

Fonte: Portal do Governo do Estado de São Paulo
.
.

    FrancoAtirador

    .
    .
    REVISTA FÓRUM
    02/09/2013 1:50 pm

    Alckmin nomeia esposa de procurador geral de SP para trabalhar no governo

    Carla Elias Rosa é esposa de Márcio Elias Rosa, chefe do MP e responsável por investigar denúncias contra o governo. Governador não vê conflito ético

    Da Redação

    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), nomeou Carla Elias Rosa, esposa do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Márcio Elias Rosa, para trabalhar na Casa Civil como assessora jurídica do governo paulista.

    O procurador comanda o Ministério Público do estado de São Paulo, que possui como uma das suas atribuições apurar denúncias que envolvam o governo estadual.

    Recentemente, gestões tucanas em São Paulo foram denunciadas por suspeitas de envolvimento no esquema de cartel para fraudar licitações e superfaturar contratos da CPTM e do Metrô.

    Apesar das primeiras denúncias sobre irregularidades terem surgido em 1998, o escândalo só ganhou maior notoriedade quando a multinacional alemã Siemens fez um acordo de leniência com o Cade, e expôs o esquema que perdurou pelas administrações de Mário Covas, José Serra e Alckmin.

    Márcio Elias Rosa afirmou que a sua esposa é uma funcionária de carreira da Procuradoria Geral do Estado e que, portanto, não vê qualquer tipo de conflito ético na nomeação da mesma para trabalhar na assessoria jurídica da Casa Civil paulista.

    “É uma assessoria jurídica técnica, e não política. Do Estado, e não do governador. Ela não teve aumento de salário. É procuradora desde 1987″, declarou Márcio à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo.

    Por sua vez, Alckmin disse que questionar eticamente a nomeação de Carla revela “profundo desconhecimento sobre o funcionamento da PGE (…) Não há qualquer conflito ético”.

    Em nota, a assessorial do governo paulista esclarece que uma “eventual ação do procurador-geral de Justiça contra o governador não tramita na assessoria jurídica do governo”.

    Com informações do Brasil 247.

    (http://revistaforum.com.br/blog/2013/09/alckmin-nomeia-esposa-do-procurador-geral-de-sao-paulo-para-trabalhar-na-assessoria-juridica-do-governo)
    .
    .

Fabio Passos

O PiG trata seus leitores como imbecis.

A fsp está em campanha descarada pela própria sobrevivência. Quando perder as eleições em SP e consequentemente a propininha que recebe do psdb de alckmin… o PiG vai pro buraco.

fsp e veja estão desesperadas.
Estas oligarquias midiáticas corruptas sabem que em 2014 o psdb-PiG será varrido do mapa.

Jorge Portugal

A mídia vai jogar no colo de Haddad a corrupção na prefeitura de são Paulo.

    Narr

    Já está jogando. Hoje, o tal do Josias insinua que o esquema de corrupção dos fiscais foi montado por Marta Suplicy auxiliada pelo próprio Haddad, quando era secretário. Naturalmente, não aparece o nome de Serra nem a sigla PSDB. Os leitores atentos comentam indignados. Ou seja, em breve o PIG vai botar manchete “O combate do PT à corrupção comprova a corrupção do PT”.

    Geysa Guimarães

    Disse tudo, Narr. Só falta mesmo a mídia vir com tal manchete.

Gilberto Santel

Nesses casos a “grande imprensa” ou a “imprensa burguesa” merece fé?É contraditório ao PT acolher matéria publicada pela Folha de São paulo tida como um jornal conservador, de direita, anipetista, que distorce os fatos como quase toda a mídia nacional, à exceção, é óbvio da imprensa chapa-branca, incluindo-se aí blogueiros renomados e patrocinados por grandes empresas governamentais.
O PT acostumou-se pelo longo tempo em que foi oposição a monitorar a mídia nacional(jornais, televisões e rádios)que só publicavam um lado da notícia:a favor dos petistas que dominavam as redações.Chegando ao poder, julgou que Lula pudesse fazer o que bem entendesse, que seria salvo pela “ideologia” que os jornalistas “de esquerda” faziam prevalecer no noticiário político.Veio o mensalão e o partido antes tido como exemplo de ética e moral desmoronou e frustrou seus jornalistas e adeptos.Quando algo é noticiado que não é de agrado dos petistas, apela-se para o PIG, o que não acontece como agora quando com a descoberta de patifarias públicas do PSDB paulista, os petistas regozijam-se com a imprensa.Sendo assim, é uma imprensa isenta, honesta,decente, criteriosa, merecedora de fé, convincente…Ah, o PT dos dias de hoje, é o partido sério de outrora…

    Dinho

    O maior inimigo do PT é o próprio PT. Desde que chegou ao poder os governos Lula/Dilma escolheram quase a totalidade do Supremo, além dos PGRs, que são seus principais algozes. Não é assim que agia/age o PSDB. Enquanto continuar acreditando em papai-noel o PT vai apanhar muito, para delirio da oposição.

José X.

O ministério público brasileiro é podre. Acho que não restam mais dúvidas quanto a isso. Não deve satisfações a ninguém, está acima da lei. A questão é: o que fazer ? Mesma coisa o poder judiciário. E um pouco mais abaixo vem a mídia tradicional, protegida por suas “facilidades” junto ao mp e ao judiciário. O Brasil praticamente vive sob uma ditadura midiática-judiciária. E por piores que sejam os políticos em geral, eles não conseguem competir com o setor midiático-judiciário.

Israel Just da Rocha Pita

O Governo do PT financia a mídia contra se mesmo isto é um absurdo eu pagar para alguém me bater, só o PT adora isto, se não cortarem etas febas que finacia mídio não voto mais no PT, ou melhor em mais ninguem.

gaudério

Não era a PEC 37 o impecílio para as figuras do MP atuarem livremente. Já havia questionado a posição favorável da Globis defendendo a PEC. Na realidade ela estava defendendo a atuação livre do compadrio no MP para as situações que lhe interessavam, como o domínio do fato inexistente contra petistas. No caso dos amigos da corte as benesses do Grandis esquecimento. Eita acólitos do Príncipe da Privataria.

Bernardino

ter, 12/11/2013 – 11:16
Malvina Cruela

verdade, eles tem de sair logo pq é nossa vez de roubar..

Excelente,Malvina. Os PETRALHAS estao loucos pra pegar o EStado pra aplicar o modus operandi federal aqui com seus aliados sujos do PMDB

NA VERdade,TUCANALHAS E PETRALHAS seguem o Figurino da Cultura Portuguesa
CORRUPTA,COVARDE E ANTIPATRIOTA.Ambos dilapidam o patriomonio nacional.Um atraves das privatizaçoes o outro das CONCESSOES que é um eufemismo pra enganar os trouxas.

Nenhum dos dois fizeram reformas estruturais para o país.OS TUCANALHAS fizeram PROER para os Bancos e os Petralhas remendo tipo BOLSA FAMILIA alem de dar dinheiro ao EIKE BATISTA do BNDES.
REforma Agraria,tribrutaria e outras para o futuro do País ninguem teve peito pra FAZER.Portanto sao dois partidos SABUJOS DO CAPITAL

    Vixe

    PETRALHAS????
    Este termo é de uso comum pelas Reinaldetes, Olavetes e COTURNONOTURNETES…
    Por acaso não postou aqui por engano?

anac

Não por acaso a Globo fez campanha, sendo a maior aliada do MP, contra a PEC 37. No Judiciario e MP está tudo dominado e a investigação JAMAIS cairia sobre os 1% que estão acima da lei e a quem é garantida a eterna impunidade pelos órgãos MP e Judiciario.

Paulo Bispo Da Silva

…,ELIANA CALMON(CONSELHO NACÍONAL DE JUSTIÇA),DISSE;…,O BRASIL,ESTÁ CHEIO DE BANDIDOS…,USANDO TOGA…,ACORDA BRASIL!!!

ricardo silveira

Com as denúncias já expostas, apesar de toda conivência da grande mídia com os criminosos, vê-se um Ministério Público podre, acumpliciado com os tucanos de São Paulo e do Brasil, afinal, os que mandam em São Paulo há dezoito anos são os mesmos que mandaram no Brasil por oito anos e que promoveram a maior privatização do patrimônio público que se tem notícia. São os mesmos que montaram o processo de incriminação dos petistas na AP 470. Esse lixo todo, que começa a sair das gavetas dos governos do PSDB de São Paulo exala um cheiro de podridão. Já li que alguns sujeitos do assalto ao Estado não poderiam ir para a cadeia porque poderiam explodir a República, então, está na hora de explodi-la para que seja construída sobre bases sólidas e sem esse mau cheiro insuportável.

Abelardo

A impressão que fica é que a mídia e o judiciário paulista possam ter, de alguma forma, o rabo preso com essa poderosa e bem articulada quadrilha de altas patentes do colarinho branco. Se o judiciário brasileiro já é motivo de grande vergonha, que dirá o tucanado judiciário paulista. Bloqueiam, blindam, sonegam, evitam e escondem todo o tipo de investigação e de informações para que não se chegue ao gabinete real onde Duques, Marqueses, Condes, Viscondes, Barões e Togados da política e do empresariado mamam despudoradamente, por longos anos, nas tetas da pátria Brasil.

Fabio

Irmãos paulistas, vamos no ano que ver expulsar esses malditos tucanos do palácio do Bandeirantes.
Faz vinte anos que o PSDB rouba e destrói nosso estado.
É preciso dar um fim nosso urgentemente.

    Malvina Cruela

    verdade, eles tem de sair logo pq é nossa vez de roubar..

    Luís Carlos

    Nossa quem?

    michel

    sua vez?

    que comentário pobre

Mardones

Não fossem as investigações na Europa, a Siemens e a Alstom jamais seriam alvos de investigações aqui no Brasil. O PSDB montou uma estrutura de poder político, judicial e midiático que impede qualquer investigação dos seus crimes no Brasil. Não é à toa que FHC e seus aliados, depois de doarem o patrimônio público e comprar a reeleição, seguem livres pelo país e mundo como se inocente fossem.
E para isso, contam com a execrável política petista de financiamento dessa imprensa protetora de bandidos sob o manto do tecnicismo da SECOM e da falta de uma ley de médios.

    Lilica

    Cara, vc disse tudo e mais um pouco.

marcos

O rodrigo e de grandis serventia ao psdb (partido so da blindagem).

Luís Carlos

Qual a participação dos grandes meios de comunicação em todo essa situação de fraudes, corrupção e blindagem? Porque a conivência com a corrupção em governos tucanos? Apenas ideológica? Ou também fazem parte dessa estrutura e resultados?

Jose Mario HRP

Todo mundo sabe que o MP paulista é manietado pelo PSDB!
E atéo TJ come na mão deles!

Marcos Antonio Silva

Uai sô, o Alckmin faz o mesmo que o Marconi em Goiás, agora que vocês entenderam qual é o joguinho desses autocratas?

fausto

Fica fácil denunciar as “crias” do Kassab enquanto o governo federal é conivente com esta postura da mídia, vide a postura do ministro Paulo Bernardo. Ninguém tem coragem de vir a público dizer as verdades que têm que ser ditas .

    junior

    dia desses dep federal que não é do PT rasgou em pedacinhos o jornal em plenário da camara e vomitou todos os podres dos marinho….

Deixe seu comentário

Leia também