Alckmin se recusa a dialogar e crescem denúncias de violência, arbitrariedades e abuso de poder contra estudantes das escolas ocupadas

Tempo de leitura: 9 min

Salim Faranh 2

por Conceição Lemes

Principalmente desde terça-feira 23, crescem as denúncias de violência, arbitrariedades e abuso de poder contra os estudantes das escolas ocupadas da rede pública do Estado de São Paulo.

E o que é pior.  Em algumas escolas, eles têm de enfrentar a Polícia Militar (PM). Em várias outras, o abuso de poder está sendo praticado pelos diretores das próprias escolas.

A escola tem a obrigação de proteger as crianças e adolescentes enquanto elas estão sob a sua tutela. E um dos responsáveis por esse cuidado sãos os justamente os diretores. Só que, infelizmente, alguns atuando contra os seus estudantes.

— Por que se o governador Geraldo Alckmin havia dito que não recorreria à PM para retomar as escolas? — muitos devem estar se perguntando.

São várias razões:

1. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) diz uma coisa e faz outra em relação às escolas ocupadas. Menos de 24h após ele dizer que não usaria a PM em “escolas invadidas”, houve repressão policial em três.

2. O governador está fazendo pressão, sim, apesar da sua cara de paisagem, como se não tivesse nada a ver com a violência e arbitrariedades

3. Definitivamente o governo paulista não quer diálogo, como têm denunciado pais, alunos e professores. “Diálogo” para Alckmin significa ele dizer uma coisa e todo mundo bovinamente segui-lo, sem qualquer questionamento.

Tanto que na audiência dessa terça-feira 23 no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), que julgou a reintegração de posse das escolas ocupadas, o intransigente secretário da Educação de São Paulo, Herman Voorwald, não mandou NENHUM representante.  Nessa audiência, o TJ-SP negou o recurso do governo Alckmin, que pedia a reintegração das escolas ocupadas.

Cá entre nós, o servil secretário Herman Voorwald  não teria adotado esta postura desapreço ao Judiciário se não tivesse a bênção do seu protetor Alckmin.

4. O secretário da Educação cancelou também participação audiência na Assembleia Legislativa paulista, que ocorreria nesta quarta-feira 24.

Semestralmente os secretários  de Estado têm de comparecer à Assembleia Legislativa para falar de suas realizações.  Herman Voorwald não foi. A Alegação oficial é a realização do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp). Mas tudo indica que o motivo real foi não se expor publicamente, para evitar manifestações contra a sua gestão, particularmente a malfadada “reorganização” escolar

5. Nesta quarta (24/11) e quinta (25/11) a Secretaria da Educação realiza o Saresp.  Cerca de 1,2 milhão de alunos dos 2º, 3º, 5º, 7º e 9º anos do Ensino Fundamental e da 3ª série do Ensino Médio devem ser avaliados em Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Humanas, Ciências da Natureza e redação.

Acontece que os estudantes lançaram uma campanha de boicote ao Saresp.

Nas escolas ocupadas, ele está suspenso. E mesmo nas não ocupadas, muitos estudantes aderiram ao boicote, simplesmente não respondendo as perguntas ou rasurando as provas.

As notas obtidas pelos estudantes compõem o Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp). Dos resultados dependem os bônus para diretores de escolas e professores.

Daí, talvez, alguns diretores estarem agindo como capitães do mato. Alguns prenderam os alunos dentro da escola. Outros, sob o pretexto de que os alunos estavam destruindo o patrimônio público, chamaram a PM para prender a meninada.

Enfim, vivemos tempos em que o exercício da cidadania é tolhido de forma arbitrária, que lembram muito a época da ditadura.

É na periferia a ação da PM tem sido mais violenta contra crianças e adolescentes que não aceitam o fechamento de sua escola ou a remoção arbitrária.

Ironicamente, com o seu autoritarismo,  Alckmin está forçando a meninada a se politizar.  No futuro, é possível que colha os frutos de sua  ação desastrada e arrogante e não vai gostar. Tampouco vai poder jogar nos outros uma culpa que é dele.

Abaixo, seguem algumas das denúncias  de que falamos acima. Elas estão postadas principalmente no  Não fechem minha escola e no Mal Educado

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CONTRA OCUPAÇÃO DA FIRMINO PROENÇA, PM DE ALCKMIN PRENDE OITO ESTUDANTES

A Firmino Proença é uma escola pública estadual bem antiga no bairro da Moóca, Zona Leste da capital paulista.

Contra a sua ocupação, a PM prendeu oito alunos nesta quarta-feira, como mostra a repórter Fernanda Cruz, da Agência Brasil:

Oito estudantes foram apreendidos pela Polícia Militar durante a tentativa de ocupação de uma escola na zona leste de São Paulo. Os adolescentes tentavam ocupar a escola Firmino Proença, na Mooca, por volta das 5h30, quando uma zeladora percebeu e chamou a PM. O grupo protestava contra a reorganização escolar que levará ao fechamento de 94 unidades de ensino no estado.

Oito viaturas foram enviadas para o local e os alunos foram encaminhados para o 8º Distrito Policial, no Belenzinho. Os jovens foram acusados de depredação do patrimônio. A União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo informou que enviou advogado para defendê-los. Os alunos foram ouvidos e liberados por volta das 11h.

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DIRETORA DA PLÍNIO NEGRÃO LIGA PARA OS PAIS E REVELA ORIENTAÇÃO SEXUAL DE ALUNO

Não fechem minha escola

DENÚNCIA: Na manhã de hoje, 23 de novembro, a E.E. Plínio Negrão foi ocupada pelos estudantes, contra a reorganização das escolas que vai fechar escolas, tirar ciclos e superlotar salas.

Numa tentativa sórdida de desestabilizar o movimento, Mirian, diretora da escola, ligou para os pais dos estudantes que estão ocupando, para tentar tirá-los à força do colégio.

Em uma dessas ligações, a diretora expôs a orientação sexual de um aluno, que ainda não havia se assumido pra família.

É CRIMINOSA a atitude da diretora, que, ao invés de prezar pela vida e educação dos estudantes, promover o acolhimento e a discussão sobre o tema, se utiliza de métodos LGBT-fóbicos e completamente impróprios para tentar barrar a luta legítima dos estudantes, que já se espalha por mais de 100 escolas.

Plínio  Negrão

Estudantes da EE Plínio Negrão, na Vila Cruzeiro, em Santo Amaro, na capital paulista

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PM FILMA E ANOTA RG DE ALUNOS QUE ESTÃO NA PORTA DA SALIM FARAH MALUF 

Não fechem minha escola 

A Escola Estadual Salim Farah Maluf fica no bairro José Bonifácio, na Zona Leste da cidade de São Paulo.

As fotos abaixo registram o momento da ocupação.

Salim Farah Salim Faranh 2

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DIRETOR DA ETEC JARDIM ÂNGELA PRENDE ALUNOS DENTRO DA ESCOLA

URGENTE!!!

Estudantes da ETEC Jardim Ângela acabaram de ocupar sua escola. Porém, o diretor não liberou a chave, trancou os portões e está mantendo os alunos presos lá dentro. Ele está proibindo também que os estudantes façam a assembléia que planejaram logo após a ocupação.

A ETEC Jardim Ângela fica próxima à Represa de Guarapiranga, região do Jardim Ângela, Zona Sul da capital, área conhecida historicamente por ser muito carente de política pública e de investimentos em educação profissional de qualidade entre outras necessidades.

imagem etec guarapiranga

Foto: Vinicius Gomes

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DIRETORA DA CONSELHEIRO CRISPINIANO ACUSA OS ALUNOS DE FAZEREM BADERNA

Mal Educado 

Estudantes ocupam a EE Conselheiro Crispiniano, uma das escolas mais antigas e tradicionais de Guarulhos, contra a reorganização. O colégio perderia o ensino médio pelo projeto de Alckmin.

De manhã, a direção chegou a chamar os pais dos alunos, que estavam reunidos em assembleia, dizendo que eles estavam fazendo baderna, mas a comunidade escolar apoia a mobilização. “Eu sou a favor da ocupação, vou apoiar minha filha, eles não estão destruindo patrimônio, estão organizados”, disse uma mãe.

No vídeo abaixo, de vestido verde, a diretora Ana Maria Batista


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NA LEONARDO VILLAS BOAS E NA IRMÃ GABRIELA, EM OSASCO, DIRETORIAS COLOCARAM ALUNOS EM RISCO

Mal Educado, via Leo V, leitor do Viomundo, nos comentários

A EE Leonardo Villas Boas fica no Bairro Padroeira, periferia de Osasco, e foi ocupada pelos alunos na manhã de terça-feira 17 novembro. É vizinha de muro da EE Irmã Gabriela e estava destinada ao fechamento de acordo com o plano de reorganização escolar do governo estadual.

Acontece que um movimento de mães com abaixo-assinado e manifestações conseguiu reverter o fechamento, assim a escola Leonardo e sua vizinha escola Irmã Gabriela foram alçadas ao status de reorganizadas para 2016. A reorganização agrada a um grupo de mães que apostam no argumento de que a separação entre ensino fundamental e ensino médio garantirá que seus filhos pequenos fiquem mais resguardados diante do tráfico de drogas.

No ato da ocupação, apoiadores se fizeram presentes diante do portão da escola e duas moças acabaram detidas. A vice-diretora (o diretor está de licença) reagiu agredindo verbalmente os ocupantes. Depois, telefonou aos pais informando que seus filhos estavam depredando a escola (a única coisa que os alunos quebraram ao entrar na escola foi a ordem vigente, calcada no autoritarismo e na opressão) e que alguns já estavam sendo presos, e que “a ROTA vai entregar seu filho em casa se a senhora não vier buscá-lo”. Aos alunos, além de dizer que seriam presos, que apanhariam, disse a dois garotos: “vocês são maricas, umas bichinhas” ; para uma menina que varria o chão exclamou: “você vai terminar assim mesmo, varrendo chão, é pra isso que você estuda, e eles vão virar servente de obra”.

À polícia, a vice-diretora afirmava que fora proibida de sair pelos alunos e que estes estavam quebrando a escola. A direção da EE Leonardo mentiu deliberadamente para a polícia e para os pais. Temos notícia de que a supervisão de ensino encontrava-se na escola durante este dia de ocupação e que, no mínimo, não foi capaz de disciplinar a direção da escola.

Do lado de fora, alguns policiais à paisana se fizeram presentes, fotografando apoiadores e estudantes, estabelecendo conversações com a guarnição policial que atendia à ocorrência e transitando dentro da EE Irmã Gabriela. O que estes agentes faziam lá dentro da escola vizinha?

A polícia foi embora por volta das 16h. Mas outras personagens permaneceram atacando a ocupação. Professoras e alunos sofreram diversos tipos de ameaças. Bombas sonoras foram atiradas para dentro da escola, por pessoas da própria comunidade.

Ao fim da tarde muitos adultos, adolescentes e crianças estavam na rua hostilizando apoiadores e ocupantes. Um pequeno grupo de alunos adultos do EJA agitava as crianças para que causassem o maior distúrbio possível na rua, além de hostilizar os ocupantes. Bombas eram frequentemente atiradas por cima do muro em franco ataque contra a escola ocupada, e também no meio da rua diante do portão principal, intimidando quem ali estivesse. Com o cair da noite alguns ônibus foram apedrejados, as bombas continuavam, e o portão lateral quase foi arrombado. Só pararam quando a chuva os dispersou. Os bravos ocupantes da EE Leonardo passaram a noite sozinhos, sem apoio externo.

No dia seguinte as bombas continuaram caindo dentro da EE Leonardo, sendo lançadas inclusive de dentro da EE I. Gabriela. A Supervisão de Ensino compareceu novamente no período da manhã. Um apoiador denunciou o fato ao funcionário que controlava a portaria da escola vizinha, que fez pouco caso do assunto. Cumplicidade ou conivência?

Por volta do meio dia três homens da polícia civil tentaram invadir a ocupação, mas foram contidos pela resistência dos apoiadores. Na EE I. Gabriela notou-se que pessoas estranhas ao quadro de funcionários estavam realizando funções de inspetores e controlando a entrada. Há suspeita de que alguns alunos teriam sido revistados.

No final do dia as bombas eram atiradas em grande quantidade no meio da rua, quase aos pés dos apoiadores, e também contra a ocupação, por cima dos muros. Os mesmos adultos do EJA que compareceram no primeiro dia ameaçavam novamente a integridade física dos apoiadores e incitavam violência. Surgiram falsos boatos de que a ocupação estava sendo invadida. Bombas continuavam sendo lançadas.

Pouco tempo depois a direção da EE I. Gabriela convida um grupo a entrar em suas dependências, para que lá de dentro pudessem ter fácil acesso à EE Leonardo, pulando o muro que divide as duas escolas. Bombas incessantes. Alicates de pressão foram vistos nas mãos das pessoas que realizaram a invasão. Cortaram facilmente o cadeado do portão principal, liberando a entrada dos jovens que estavam do lado de fora e depois cortaram outros cadeados para que todos os acessos à ocupação fossem liberados. O clima geral era de muita hostilidade e ameaça contra os ocupantes, que felizmente conseguiram escapar ilesos. A polícia chegou quando tudo estava “resolvido”.

Villas

O que motivou a comunidade a operar este ataque? Certamente existe uma conjuntura delicada, não há respostas fáceis e rápidas. E este breve comunicado, pela urgência da denúncia e limites de espaço, não permite desdobrar qualquer reflexão. Por hora nos limitamos a repetir que “a favela é um problema social”, como já dizia o pensador Bezerra da Silva.

Por outro lado, não é preciso procurar muito para encontrar o que salta aos olhos: o Estado engajou-se em um conflito que deveria mediar, pois tomou partido a favor do ódio e da intolerância, e além disso violou os direitos dos jovens que deveria acolher.

A sociedade precisa saber que alguns servidores públicos lotados na EE I. Gabriela e EE Leonardo mobilizaram a população incitando violência e organizando ações coordenadas de grupos contra a ocupação, submetendo os adolescentes a sérios perigos. Também a Polícia Militar demonstrou agir de forma combinada, aparecendo estrategicamente na hora certa. Apenas por sorte o que estamos reportando aqui não é uma tragédia. É o cotidiano de um sistema educacional voltado para a opressão e o controle.

Responsabilizamos a direção das duas escolas (contando com a conivência da Supervisão Regional de Ensino) por ter tomado parte na organização dos grupos que hostilizaram apoiadores e professores com agressões verbais e ameaças de agressão física, e por ter arquitetado a invasão de um prédio público ocupado por adolescentes, pondo em risco a vida daqueles que deveria proteger.

Leia também:

A reação contra o direito de resposta, de Ayres Brito a Sérgio Moro


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Comentários

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Leo V

Excelente matéria.

Vini

Bem que a Dilma poderia dizer ao Alckimin que as escolas que forem fechadas serão transformadas em unidades do Pedro II ou em CEFETs… E ainda diria, enquanto os Tucanos fecham escolas, nós abrimos as melhores do país.

Renato

Esses alunos são todos manipulados por professores Marxistas. Vocês conseguiram.
Mas quero lembra-los que teve um socialista paraguaio que levou a América do Sul a uma Guerra no século 19 e no final da guerra levou crianças a combaterem contra o Exército Brasileiro. Não usem as crianças.

No mais, apoio a ação da PM, vamos invadir e prender os cabeças, os professores Marxistas de história e geografia que estão ensinando mentiras nas Escolas públicas.

    edson tadeu

    vboce esta falando da guerra do Paraguai, onde o seu general LABATU, foi condecorado de heroi porq

    edson tadeu

    quem esta faltando com a verdade aqui é voce, o Alckmin ja acabou com aulas de historia geografia e ciencias, e ainda por cima seu ignorante quer fechar escolas quando o certo seria abrir porque a populaçao cresce nao deiminui va estuda historia para abrir a aboca para falar

    Rogério Ramirez

    Isso aí ! A mídia nos educará !

    Urbano

    Essa é mais ou menos a versão dos eternos historiadores de fancaria da oposição ao Brasil, que evidentemente eu li também os seus livros. No entanto, aos quinze anos eu já buscava nos Sebos, uns fixos e outros ambulantes, principalmente os livros proibidos pela ditadura brasileira, a fim de buscar o equilíbrio da informação. Outra coisa; não foi toda a América Latina, mas três países a serviço da coroa britânica, que tempos depois perdeu a condição de dono do Mundo para os isteites. E a prática continuou Mundo afora. Dos três países que perpetraram a covardia contra o Paraguai, cujo desenvolvimento e autonomia deste irritavam a tal coroa, dois fizeram só o mise-en-scène, pegaram o combinado e se mandaram, ficando apenas um para receber também a ‘glória’ de uma vitória, que incluiu até trucidamento de crianças, pois os adultos tinham sido praticamente dizimados.
    E finalmente, Renato, a nossa inteligência começa de verdade, no instante em que a gente passe a não acreditar em nada do que nos digam, e apenas cinquenta por cento do que vejamos, até que se investigue realmente o âmago do que se queira ter por verdade verdadeira.
    Meus cumprimentos.

    Julio Silveira

    Renato, meu caro, diferente dos outros criticos que não perceberam o grande estágio de sua doença, serei sereno e solidário contigo. E Por causa de ter percebido essa sua enfermidade, estampada claramente na generalização costumeira em quem é possuido por obcessões, vou ter recomendar sem muitas esperanças, é verdade, procure um profissional, que sabe um analista, e vá se tratar meu caro, antes que seja tarde e um jihadista tome conta de teu corpo e com ele desande a fazer atrocidades.

Helena/S.André SP

É interessante que todos leiam a publicação do site http://www.redebrasilatual.com.br com o título “Reorganização é parte de plano privatista, diz diretor da Faculdade de Educação da Unicamp”. O diretor, sr. Luiz Carlos Freitas, diz que, longe de ser uma ‘trapalhada impensada’ do secretário da Educação, Herman Voorwald, projeto de Geraldo Alckmin (PSDB) destrói a escola pública e não vai trazer avanço. Para Freitas, que junto com outros professores da Unicamp assinou moção de repúdio contra a reorganização, Alckmin aposta na privatização da educação como algo renovador, capaz de resolver os problemas, com vistas a 2018, quando pretende disputar a Presidência da República. Porém, sr. Freitas alerta que nos países que adotaram tal política semelhante ao que o Alckmin, apoiado por reformuladores empresariais da educação, quer implantar em SP não resolveu o problema da educação nesses países, como EUA, Suécia, Austrália e também no Chile. E outra, a Editora Abril deve ser uma das empresas que estão apoiando essa reorganização educacional do Alckmin, pois ela está investindo pesado nessa área e deixando de publicar suas revistas na área de entretenimento. Engana-se quem pensa que a Abril está falindo ao deixar de publicar suas revistas. Quanto às intimidações que os alunos estão sofrendo, o coordenador estadual do Movimento Nacional dos Direitos Humanos, sr. Ariel Castro Alves, disse que o fato do TJ-SP considerar legítimas as ocupações por parte dos alunos das escolas públicas de SP contra a reorganização educacional de Alckmin, restaura o livre direito à manifestação, além de garantir que eventuais estratégias por parte dos gestores de escolas sejam tratadas como crime. Isto está bem explicado no post também do site http://www.redebrasilatual.com.br com o título “Decisão do TJ-SP garante direitos de crianças e adolescentes que ocupam escolas”. Além disso tem o ECA que os protege. Então, só a força desse movimento dos estudantes das escolas públicas é que poderá barrar esse projeto do Alckmin e por isso devem receber todo o apoio da população, pois a PM truculenta do Alckmin poderá agir com violência mesmo.

jotajota

gostaria de ter acessom ao boletim escolar destes estudantes que estão invadindo escolas. Será que tem a mesma disposição para estudar quando se iniciar o ano letivo? será que são bons alunos? será que valorizam seus professores? fico na dúvida….

    Leo V

    Aproveita e acessa o boletim escolar do Einstein também.

    Você está vendo bons alunos diante dos olhos mas prefere enfiar a cabeça no buraco para não ver.

    Você é que pelo jeito deve tomar uma aula de dignidade e e4spírito crítico com eles. Coisas que não aparecem em boletins.

    Míriam

    Nossa, cara, como você é mala! Você acha que um governo que fecha uma porrada de escola, uma gestão que está tendo recordes de demissão de professores, oferece aulas bacanas, úteis, com bom material, com bons profissionais, com salas que não estão abarrotadas?? Não julgue a molecada pelas notas que esse governo ridículo da pra elas, não estamos oferecendo educação de qualidade pra pedir boletim. Estamos oferecendo uma porcaria de educação. E mesmo assim os jovens têm sido politizados o suficiente pra lutar contra isso. Apesar de tudo. Palmas pra eles, vaias pra você.

    Julio Silveira

    Fala sério jotajota, no fundo você sabe isso que você escreveu foi um daqueles momentos “calado é um poeta”. Rsrsrsrs

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