Thiago de Sousa Leal: O que se passa na São Francisco?

Tempo de leitura: 8 min

Acompanho já há muito tempo o Viomundo, sempre com uma ótima impressão, pois tenho para mim que é uma leitura necessária como contraponto à grande mídia golpista e pretensamente imparcial.

Mas não lhe escrevi somente para elogiar o Viomundo, no que poderia me estender enfadonha e inutilmente. Escrevo porque, passando os olhos por lá, não vi nada, ninguém comentando sobre os recentes acontecimentos na Faculdade de Direito da USP. Não sei se você sabe, mas supor que você tenha ouvido falar desse assunto pelo Jornal da Globo de agora há pouco, no início da madrugada de 15 de maio. A reportagem está em texto integral neste link e a reproduzo logo abaixo. Peço sua gentileza de ler todo este e-mail porque, a meu ver, ele envolve muito mais coisas do que um mero problema acadêmico; envolve um provável futuro da Educação no país.

Doação de dinheiro causa polêmica em universidade de São Paulo

A faculdade de direito da Universidade de São Paulo está deixando de arrecadar doações. O motivo: o centro acadêmico é contra homenagens aos doadores.

Walace Lara — São Paulo, SP

A ideia do negócio bem sucedido de André Delben Silva começou a nascer quando ele estava na faculdade. Foi em Harvard que o administrador de empresas aprendeu a importância de recompensar financeiramente os ensinamentos que recebeu. “É parte da cultura americana dar de volta uma parte do que você consegue na sua carreira profissional e muitas vezes a carreira profissional está ligada a uma boa escola”.

Doações de ex-alunos a universidades públicas e privadas dos Estados Unidos são comuns. Uma forma de melhorar a estrutura e a qualidade das escolas. No Brasil, não há tantas iniciativas assim. Por incrível que pareça, às vezes, quando ocorrem dividem a comunidade universitária. Foi o que aconteceu na faculdade de direito da Usp, no Largo São Francisco. A associação de antigos alunos resolveu arrecadar fundos para modernizar a estrutura. Duas salas receberam os nomes de dois ex-universitários que mais contribuíram, com R$1 milhão cada. Mas a homenagem desagradou os membros do centro acadêmico. Uma das placas das salas chegou a ser coberta.

“Houve uma quebra de tradição porque o costume não foi levado adiante, que é dar o nome de sala pra antigos professores aqui da casa”, fala Marcelo Chilvaquer, presidente do centro Acadêmico. A polêmica afugentou novos doadores. “Não está suspensa, mas eu não tenho coragem de bater na porta de ninguém porque esses que nos deram ficaram muito agastados, quer dizer eles estavam fazendo uma coisa benéfica pra nossa faculdade, uma retribuição importante, e se chega depois a questionar, mas esse fez isso, esse fez aquilo, quer dizer, meio que olhando como se fosse um interesse comercial”, explica José Carlos Madia de Souza, presidente da Associação dos Antigos Alunos da Faculdade de Direito da Usp.

“É imperioso que uma faculdade tradicional como a nossa se modernize e para que haja salas de ponta, salas que no total custaram R$ 1 milhão e que exista toda a parafernália eletrônica moderna, não se pode fazer isso com dinheiro da universidade mesmo que se tenha, mas sim com dinheiro de doações externas”, diz João Grandino Rodas, reitor da Usp. “Então eles estão dando um tiro no próprio pé porque não estão permitindo que a sua faculdade onde eles estão estudando no momento possa ter condições melhores. O que nós estamos fazendo está na contramão da história”, fala Ives Granda Martins, advogado, ex-aluno.

*****

Azenha, sou aluno dessa faculdade, estou no 6º ano (decidi estender meu tempo lá para tentar fazer minha monografia mais tranquilamente) e posso dizer que acompanhei razoavelmente de perto o desenrolar desses acontecimentos. E o que eu digo sobre a reportagem da Globo é um chavão que aprendi na própria faculdade: “não surpreende mais, mas ainda impressiona”.

Primeiramente, a reportagem ignora completamente mais três assuntos que colocaram a faculdade em polvorosa. O primeiro deles é com relação à mudança problemática das bibliotecas da faculdade, que constituem o maior acervo jurídico do país e talvez da América Latina. O segundo é com relação à greve de funcionários da USP inteira, que reverbera também na FD. O terceiro é com relação à tentativa de golpe institucional por parte do professor e vice-diretor Paulo Borba Casella. A nomeação das salas mediante doação é o menos sério de todos esses problemas, embora tenha tudo a ver com eles, conforme demonstrarei.

Essa história toda, na verdade, começa com um nome: o do atual reitor da USP, João Grandino Rodas. Professor da área de direito internacional, foi eleito diretor da FD em 2006. Sua primeira atitude memorável perante os alunos foi a outorga da nova grade curricular, que estava congelada no tempo há muitos anos, salvo engano meu, desde a década de 70. Até então, a FD tinha uma grade inchada, que quase atingia o limite de créditos estabelecido pelo MEC, créditos esses praticamente todos oriundos de aulas teóricas. Ou seja, sem créditos-trabalho, pesquisa, ou qualquer atividade de campo. Estudantes e alguns (poucos) professores da FD montaram um grupo de debates e pesquisa que se estendeu por vários meses com o objetivo de reformular essa grade para algo não apenas menos carregado, como também mais variado e atualizado, com mais abertura a matérias de caráter crítico e menos ênfase em leituras de código. Mas esse trabalho foi jogado no lixo porque, na última hora, a Congregação (o órgão máximo de deliberação da FD) acatou um projeto apresentado pelo diretor e que nunca havia sido trazido à luz. Com isso, a grade manteve-se praticamente a mesma, apenas com reduções proporcionais na carga horária.

No primeiro semestre de 2007, houve a ocupação da reitoria na Cidade Universitária, que durou muitas semanas, mais de cem dias, salvo engano meu. A reitora à época, Suely Vilela, falhou retumbantemente em negociar com quaisquer partes, o que colaborou com o arrastamento da situação. No semestre seguinte, no dia 21 de agosto de 2007, houve uma mobilização nacional de entidades da sociedade civil (UNE, MST, MMM, MSE, entre muitos outros) pleiteando ensino universitário de qualidade às camadas mais marginalizadas da população. Eles escolheram a FD por julgarem, muito corretamente a meu ver, que ela era a faculdade em São Paulo que melhor representava a segregação. Ocuparam-na às 18h e a proposta era permanecer por lá até as 18h do dia seguinte. Nesse meio-tempo, tentariam promover debates e até ocorreria um show do Tom Zé. Mas por volta das 2h do dia 22 de agosto, João Grandino Rodas convocou a tropa de choque da Polícia Militar para expulsá-los.

Foi um recado direto para a reitoria da USP e para o então governador José Serra. Rodas mostrava a ambos que sabia lidar com alunos. Se Suely Vilela levava meses para resolver uma revolta de estudantes, João Grandino Rodas mostrou que precisava de poucas horas.

Ocorreu então a farsa da eleição de reitor da USP. Aqui vale um parêntese: a universidade é a instituição mais antidemocrática que já conheci. Até mesmo a paróquia lá do bairro onde nasci possuía assembleias e procedimentos com mais lisura e participação. Mas enfim, ao fim da democracia de fachada das eleições para reitor, restou uma lista tríplice, da qual Rodas constava como segundo colocado em votos. O reitor é escolhido pelo governador do Estado, um dentre esses três nomes. Tradicionalmente, em respeito formal ao processo seletivo da universidade, ou sob esse pretexto, o governador escolhe o primeiro dessa lista. Mas José Serra já sabia quem seria seu homem infiltrado na USP. E João Grandino Rodas foi escolhido reitor, arrogando-se do direito de mudar a data de sua posse, salvo engano meu, para o dia 25 de janeiro, aniversário da cidade. Seus primeiros dias de reitor já provocaram atritos com os funcionários da USP num todo, a exemplo do que já ocorria localizadamente na FD. Na atual greve, o reitor já disse ter providenciado na justiça decisão que não pagaria os salários dos funcionários pelos dias da atual greve (decisão que se for mesmo verdadeira, é patentemente inconstitucional) .

Mas um dia antes de deixar a diretoria da FD, ele ainda tomou algumas decisões. Uma foi a mudança imediata de todas as bibliotecas departamentais e também a circulante para um prédio recém anexado ao patrimônio da faculdade, que fica do outro lado do Largo São Francisco, na rua Senador Feijó. Muitas obras ali são raridades de uma história de mais de 180 anos de faculdade, e muitos títulos não se encontram mais em mais nenhum lugar. Devido à antiguidade de certos volumes, eles precisam ser manuseados com cuidado e permissão especiais. Mas o prédio para onde foram levados está caindo aos pedaços, como ocorre com muitos imóveis abandonados no centro de São Paulo. Os livros foram encaixotados por moradores de rua (instruídos a portarem-se como funcionários de empresa terceirizada) e levados sob garoa até o prédio Anexo IV, e lá foram largados. O resultado é que os alunos voltaram das férias e foram surpreendidos com a ausência de suas bibliotecas. Mesmo professores desconheciam o ocorrido até então. Foi uma decisão tomada em ato secreto.

Mas por que mover as bibliotecas de lugar? O objetivo era liberar as salas para transformá-las em salas de aula. Então, várias reformas entraram em curso e provavelmente é essa a origem da campanha feita pela Associação dos Antigos Alunos, constrangida nessa reportagem, para arrecadação de dinheiro que, na minha opinião, era desnecessária. A diretoria anterior à do Rodas, no nome do professor Eduardo Marchi, procedeu a ampla revitalização do prédio histórico, a faculdade já estava recém-reformada. Aliás, é um contraste interessante que existe entre o estado de nossas excelentes salas de aula, auditórios e até salão nobre e o estado decadente das salas engoteiradas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, por exemplo. Mas o que mais me levanta suspeitas nessa história são as doações para reforma ou atualização da faculdade. A reportagem da Globo sugere que os alunos foram ingratos com os doadores, que não puderam ser homenageados com seus nomes nas salas. Mas não diz que o processo de nomeação das salas segue um processo formal debatido pela Congregação e que tem como regra nomear somente docentes da casa já falecidos. Aliás, a Congregação debateu extensamente o assunto e reafirmou o costume; não havia problema nenhum em homenagear os doadores, mas isso não seria feito com nomeação de salas.

Surpreendentemente, contudo, quando o assunto já parecia resolvido, e o ano de 2010 começava com Rodas na reitoria, “vem à tona” um contrato firmado por ele ainda como diretor que nomeava as salas com o nome de um banqueiro e de um advogado em apreço às suas doações. Nem mesmo o atual diretor, professor Antonio Magalhães Filho, sabia disso. Novamente, todos foram pegos de surpresa. Novamente, veio à baila outro ato secreto.

Nesse interregno, a justiça federal já havia decidido liminarmente o retorno dos livros por ameaça iminente ao acervo. O despacho foi providenciado pela administração da faculdade, mas na sexta-feira, dia 8 de maio, o atual diretor, Antonio Magalhães Filho, sentiu-se mal e foi ao hospital examinar-se. O vice-diretor, Paulo Borba Casella, notoriamente ligado ao atual reitor Rodas, subiu à administração e anunciou que era o diretor em exercício, ordenando a suspensão do retorno dos livros. Questionado pelos funcionários, que desconheciam tal fato, ele os ameaçou de demissão (aliás, ameaçou publicamente demitir também outro professor da Casa, prof. Hélcio Madeira, que em ato público no pátio criticava o estado das bibliotecas). Atualmente, está sendo investigado por usurpação de função pública.

Perante todo esse quadro, funcionários, professores e alunos vêm se reunindo e, na última quarta e quinta-feira, decidiu-se pela paralisação total das atividades como forma de protesto. E essa é, em linhas gerais, a atual situação da Faculdade de Direito da USP. Mas a questão agora é:

Por que a Globo quis mostrar os alunos como irresponsáveis e retrógrados? Por que não disse que a esmagadora maioria dos professores os apóiam? Por que ignorou os procedimentos formais existentes na instituição? Por que encobriu grande parte da história? Por que mostrou o reitor João Grandino Rodas como homem sensato?

Arrisco uma resposta. Na faculdade, já muito todos só falam no objetivo de João Grandino Rodas em 2011: Ministro da Educação de José Serra.

E aí, Azenha, ninguém do seu site está interessado nessa história? Se vocês quiserem fazer jornalismo de verdade, tenho certeza de que muita gente vai cooperar lá, desde alunos até professores. Fiquei sentindo falta deste contraponto também, e acho que sua página é o melhor lugar para se fazê-lo na Internet.

Grande abraço,

Thiago de Sousa Leal

obs.: desculpe o texto longo e também eventuais erros, isso tudo foi escrito de uma só vez.


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Comentários

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Giovanni Gouveia

Pergunta aos nobres causídicos aqui presentes:

O uso de nomes de pessoas vivas em equipamentos públicos, não viola o princípio constitucional da Impessoalidade que deve reger a administração do Serviço Público?

    Clóvis

    Os 2 estão mortos.

Gerson Carneiro

São as verdadeiras faces da administração tucana, em especial da gestão do José Serra.

Aí vem com um discurso todo meloso de "mostrar o meu amor pelo Brasil", de que "vou dialogar com trabalhadores, jovens, e idosos".

Porcaria nenhuma! É um lobo querendo vestir uma pele de cordeiro, mas se tapa a cabeça aparece o rabo, e vice-versa. A pele com a qual ele tenta se encobrir é curta.

Rodrigo

daqui a pouco alguem vai trazer de volta o ridiculo projeto do Cristovao Buarque de cobrar taxas dos ex alunos .
E um absurdo !
Dinheiro publico para a universidade publica ja !

    Clóvis

    Como direto prejudicado por este projeto: porque não? Fui beneficiado com ensino público gratuito e de qualidade, além disto, a são francisco conta como ponto positivo no currículo de seus alunos, ajudando a ganhar $.
    Porque uma pessoa pobre que nunca teve acesso a educação de qualidade e por isto ficou excluída tem de bancar os meus estudos? Será que eu não tenho de contribuir de alguma forma?
    Aliás, esta "taxa" seria dinheiro tão público como o % do ICMS que é destinado à USP!

O Brasileiro

Até os que não nasceram em berço de ouro ficam acostumados com o luxo desde a faculdade!

Thiago Leal

Azenha, agradeço muitíssimo pela publicidade que deu ao assunto. Mas se eu soubesse que você iria publicar meu email, eu o teria preparado melhor para essa finalidade. É que minha proposta inicial era apenas de inteirá-lo sobre o assunto e tentar despertar seu interesse numa investigação na própria faculdade. Porque apesar de tudo eu sou um aluno só e ainda alguns pontos me são nebulosos (por exemplo, apenas hoje recebi fotos do alagamento do novo prédio da biblioteca, neste link:http://tinyurl.com/25x3uv9 ). Na faculdade tem muitos alunos e professores que podem colaborar ainda mais com a elucidação desses fatos. Mas não estou reclamando, está ótimo; a publicidade agora é importante, já que não só a Globo, mas também o Estadão fazem questão de desinformar (entrevista do Rodas aquihttp://tinyurl.com/36tbk8r).

Quem tiver maior curiosidade sobre o destino da maior biblioteca jurídica do Brasil, veja o blog do Movimento Pró-Acervo Arcadas:http://182-21.blogspot.com/2010/04/visita-ao-novo

Obrigado de novo e grande abraço!

Danilo

Texto do Altamiro Borges sobre Ives Gandra/Opus Dei:
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Con

Sandra Caballero

Se isso esta acontecendo na São Francisco, servidora da elite brasileira, imaginem nas escolas do Estado. Nada de novo no front

    Clóvis

    Comparato, Dallari, etc são servidores da elite brasileira???

    Felipe M

    Isto vem acontecendo com a USP há mais de uma década – não se trada de algo restrito à Faculdade de Direito. Infelizmente, para o PSDB, educação e saude são como qualquer empresa estatal e por isso usam-se as mesmas estratégias de destruição institucional, aniquilação da credibilidade e venda para salvadores da pátria (ou seja, grupos privados que entram para lucrar pesado).

    Aliás, me sinto mal só de pensar no desvio de verbas da saúde pública de SP para aplicações financeiras que precedeu a privatização da saúde pública do Estado…

    Felizmente a USP tem estudantes engajados e um sindicato forte que frequentemente se unem para evitar o desastre.

jura

San Franciso Law School coming soon.

Nem tudo que é bom para os EUA é bom para o Brasil. São Paulo não é St. Paul, o terceiro setor brasileiro não é o americano, o público não é o privado, e NGO não é Oscip – uma é financiada pelo capital, a outra pelo orçamento.

É melhor os ex-alunos doarem para a GV Law, já que o dinheiro está sobrando. Lá, não haveria problemas. Ou eles só têm interesse na San Francisco Law mesmo? Por que? Só saudosismo e gratidão?

Nos EUA ou aqui, ninguém faz doação à toa.

    Clóvis

    Isso quer dizer que faculdades particulares podem receber doações a vontade que é positivo, faculdades públicas que recebem $ da família de seus ex-alunos tem de recusar, ainda por cima doações de 1 milhão de reais… O antigo juizado especial da Faculdade também havia sido feito 100% com verba de doações de uma ex-aluna.
    Bom mesmo é explorar a sociedade e oferecer uma estrutura mediana, mesmo tendo condição de, sem ter qualquer interferencia na admissão de alunos e professores ou no seu funcionamento administrativo (portanto NADA DE PRIVATIZAÇÃO).

    A idéia de que as placas não podem ser eternas pode ser contornada com cláusulas de manutenção das salas, que alguns dizem estar nestes instrumentos de doação, mas não tenho idéia se é verdade! Não estamos sequer falando em salas com nome/símbolos de empresas (como há na FEA/SP) mas de antigos alunos.

    Quanto a USP recebe com este link de doações que vc falou ricardo? E a FEA/RP? A são francisco recebeu mais de 2 milhões e meio em menos de 2 anos… Fora que o programa da FEA/RP é voltado para empresas e não antigos alunos… É uma verba de publicidade para a empresa…

    Acredito que a família dos doadores pretendeu fazer uma homenagem aos seus nomes na faculdade onde estudaram! 2 nomes de destaque e cujas famílias doaram a bagatela de 1 milhão cada…

    Agora, o que é razoável? A pessoa que doa mil reais tem a mesma placa que quem doa 1 milhão? Pq se quer placa é pq quer reconhecimento, então já tem contrapartida!

    O abadia não é antigo aluno, mas o Luciano Hulk, o Palhaço Arrelia, Castro Álvares, etc… Aliás, para vc ver como é: Castro Álvares, Fagundes Varella e outros são homenageados na faculdade e não contribuiram para o pensamento jurídico (mas muito para cultura brasileira!)… A ESALQ da usp leva o nome do doador do terreno em que se encontra (homenagem mais do que justa!)

    Thiago Leal

    Até onde eu saiba, os nomes dos poetas decoram a entrada da Faculdade, e não salas de aula. E os alunos no geral não são contra doações, nem contra homenagens. Repito: o problema não está em nada disso, mas da forma como foi feito. Contrariou uma regra que não é apenas consagrada pelo costume, mas que foi confirmada por deliberação do órgão competente, a Congregação. E o Rodas atropelou tudo isso. Nomes de sala de aula somente a falecidos docentes da casa de grande contribuição ao direito. Quanto à ESALQ, eu não sei de nada. Mas ela não é São Francisco, e portanto não devem, necessariamente, ter as mesmas regras internas.

    Clóvis

    Corrigindo, de acordo com o que o Jura chamou atenção:
    Castro Alves e Alvares de Azevedo… Juntei 2 grandes totalmente diferentes…

    jura

    Ex-alunos assim nem precisam pagar para ter placa. O mérito fala por si.

    Os demais deveriam contribuir para a faculdade de letras, que está precisando mais e pode aproveitar melhor a herança literária franciscana e, inclusive, enriquecer o sofrível latim dos atuais bacharéis.

    Clóvis

    E porque eles iriam doar para uma faculdade com a qual não tem NENHUMA ligação?

Martha

Reclamam do que? Assistam a uma aula no prédio da LETRAS e vcs verão o que é dificuldade.

    jura

    Não tem nenhum ex-aluno ricaço e saudosista lá por que? Deve ser porque nunca leram Castro "Álvares"…

    Clóvis

    Realmente errei, queria colocar castro alves e alvares de azevedo… me traí! por pouco não vira Castro Alvares Varella…

Franciscão

O Ives Gandra Martins não foi aquele que viu a possibilidade da implantação da Ditadura do Proletariado no último PNDH no jornal da BAND do Casoy?

Ô Thiago, arruma uma plaquinha com o nome do Ives, e batiza lá um mictório qualquer da faculdade com o nome dele.

Me chama, que eu vou, na cerimônia do descerramento da placa.

    Ricardo

    Não sei. Acho que é aquele tributarista, que depois virou constitucionalista, e que agora tem publicado artigos sobre direitos e liberdades fundamentais do ponto de vista católico. Em resumo, migrou do art. 150 para o art. 5º da Constituição Federal, o que é um grande avanço para qualquer cientista do Direito. Mas doação é coisa de legislação infraconstitucional – Código Civil de 2002 – e eu discordo fundamentalmente da opinião dele. Não precisa colocar plaquinha para colaborar com a faculdade onde estudou, e nem deve porque o espaço é público. O que significa sujeição a regras estritas, ao contrário da liberdade contratual que nós temos em casa e em todo o espaço privado. Se eu quiser colocar uma plaquinha na Igreja da Sé o papa vai me mandar tirar, com razão.

    Para colaborar com a faculdade é só começar tendo respeito por ela, em vez de aplicar um rolo compressor que deu toda essa mídia negativa (e que falseia a sanidade dos alunos do Largo, que estão com toda a razão). Além disso, a USP tem um programa mais do que antigo onde você pode doar quanto quiser, e pode inclusive determinar para qual unidade vai a sua doação. Só não tinha plaquinha. Aliás, até 02 anos atrás a USP tinha um link no site onde era possível ver a lista de doadores. Nenhum dos mencionados nessa reportagem da Globo aparecia como um alguém que tenha retribuído para a faculdade pública onde estudou. Atualmente o link sumiu, infelizmente. Assim como não se acha mais o link para doar, o que obviamente dificulta o recebimento de doações.

    A FEA-RP, que se mostra juridicamente mais organizada (o que é uma vergonha para a Congregação da Faculdade de Direito), tem um programa de doações bonitinho, que reconhece até que a placa de homenagem não pode ficar estacionada por toda a eternidade (diz haver prazo de 05 anos), que deve ter lugar previamente determinado (para que um doador rico não chegue colocando a banca e fazendo o que quer no espaço público), e quem um tamanho previamente definido (idem). Ou seja, igualdade a todos os doadores e princípio da legalidade estrita na veia (sem abrir mão da parceria privada). Segue o link para quem quiser conhecer, e até mesmo doar para ajudar a manter a FEA-USP-RP:
    http://www.fearp.usp.br/documentos/parcerias/parc

    André

    A isso que ele fez chama-se farisaísmo, e não é nada católico. Pelo contrário, tem várias passagens na Bíblia, do próprio Cristo, de que aquilo que a mão direita faz, nem a esquerda deve saber. As pessoas de bom coração fazem o bem sem a necessidade de empáfia e boçalidade. E ainda dizem que a maçonaria vive fazendo o bem de forma discreta :)

    Thiago Leal

    Ives Gandra é um dos advogados que defenderam no STF a posição de que cliente de banco não é consumidor, logo não poderia ser protegido pelo Código de Defesa do Consumidor. (vide, no site do STF, a ADI 2.591-1)

    clemes

    Thiago, Ives Gandra também foi quem foi defendeu a rejeição do uso das células tronco embrionárias em pesquisas. Felizmente, a esperança venceu o obscurabtismo. Abs

    Jairo_Beraldo

    Então ele é gente boa pra caramba! Ao Gandra, que receba de volta, na mesma medida, tudo que fez … pois só devemos pedir isso a quem o bem faz!

    André

    Ives Gandra é o cara que tem como dogma que quanto mais dinheiro o cara tem, menos imposto ele deve pagar. É uma das cabeças pensantes do DEM. E provavelmente o cara que mais fatura com pareceres na área tributária, é sócio do Francisco Rezek em escritório que vende facilidades nos tribunais superiores (tá no site deles).

Alberto

É de uma pobreza franciscana…

    Jairo_Beraldo

    Não…é uma administração TUCANA!

Jaiminho

Essa é a maneira como o jornalismo da Globo se comporta, desde sempre. Por essa estória, dá pra ter uma ideia de como seria um governo do seo zé chirico (sorte que não será eleito). E o sonho do sr Rodas em ser Ministro da Educação do improvável governo tucano ficará adiado para outra vida.

    André

    Paulo Renato tá na fila :)

Paulo Achilles

Este é o jeito tucano de governar…. e as fundações nadando de braçadas, ou seriam caixa dois da tucanada?

Marcio Gaspar

Quer dizer que qualquer pessoa que doar uma determinada quantia para a Sao Francisco vai ser homenageado com uma plaquinha em alguma salinha da universidade, nao precisando esta pessoa ter notoriedade em virtude dos seus conhecimentos ao longo de sua vida e, assim, ter contribuido de forma valorosa para o pensamento cientifico. Dessa forma o traficante Abadia poderia doar uns milhoes, que teria uma plaquinha com seu nome em sua homenagem. Na minha opiniao, as pessoas que fizeram doacoes a Sao Francisco devem estar querendo notoriedade e publicidade para conseguir alguma vantagem em ter seus nomes " imortalizados" dentro da universidade. Quer doar, que doe sem querer nada em troca, nem mesmo plaquinha com seus nomes em sala de aula .

Luciana

Noemar salas com nome de doadores, é privatizar espaço público.

Ivan Arruda

Nessa nova ditadura dos bacharéis em que vivemos hoje parece inexistir cidadãos, apenas clientes. E contribuintes. Não nos faltam incubadoras do tipo para fomentar e nos brindar com grandes fornadas. Presenciais ou à distância, privilegiam tanto a arrogância como a prepotência para nortearem suas ações e políticas formadoras dos novos ditadores, algozes da justiça. Não é por acaso que nossas instuições e homens públicos estão apodrecidos ou sob suspeição. Suas ambições e vaidades desconsideram princípios ou compromissos com sua gente. Seu poder de influência é tão grande que ninguém vive sem um deles em qualquer circunstância. Cidadão, político ou agente publico, sendo honestos, são péssimos clientes.
Não raro dizem que, ideais e bons princípios não enchem a barriga de ninguém. É uma pena que os doadores anônimos sejam uma exceção. E esses, não podem ser confundidos com quem, ao invés de doar, pretendem comprar. Prestígio.

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Clóvis

Sou antigo aluno das Arcadas (Direito USP), só para colaborar em alguns pontos e criticar outros:
1 – A campanha de doação da associação dos antigos alunos é muito anterior a este problema, foi feita em 2008 (http://www.arcadas.org.br/not_detail.php?nov_id=107), consistia numa brava iniciativa de angariar mil reais por antigo aluno agraciado com o favor de estudar numa instituição custeada pelos cofres públicos – era uma forma simbólica de retribuir de alguma forma. Infelizmente o valor ficou aquém do esperado, mas temos de dizer que mais de 600 mil reais não é nada mal…. Espero que outra unidades se mobilizem para fazer algo parecido. Por favor não coloquem esta associação no meio desta confusão;
2 – Não é verdadeiro que todas as salas tem nome de ex-professores, muito menos que este processo é tradicionalmente aceito, o ex diretor Marchi impôs uma sala com o nome de Thomas Marky da mesma forma, mas sem nenhuma contrapartida financeira. O problema da faculdade é este apego demasiado à tradição, para se ter noção há quem diga que a biblioteca tem de ficar no prédio historico pq é tradição (como se isto fosse um argumento);
3- O atual reitor teve uma gestão problemática por uma série de atos de autoridade, ou melhor, autoritários, como o da reforma da grade, que à época chamamos de reforma de fachada, pois não mudou nada na estrutura do curso, a não ser pela diminuição das salas. Por outro lado, a defesa desta reforma da grade pela qual os alunos esperaram por 30 anos ao menos não é razoável, qual era a alternativa? Deixar tudo como está até uma comissão iluminada finalmente chegar a um acordo, por exemplo no século XXX??? Mas a reforma, mesmo nestes parâmetros além de autoritária foi tímida, só mudou a fachada do curso.
4- A questão da biblioteca é pior do que o descrito, o prédio não tem estudos demonstrando que pode suportar o peso de uma das maiores bibliotecas jurídicas da américa latina, mas, pelo menos os livros raros ficaram no prédio histórico,. Além disto parece não haver alverá, vistoria dos bombeiros, a fiação estaria exposta sobre caixas de livro, os tais dos últimos andares (nao utilizados ainda) estariam repletos de pombos. A situação é gravíssima, esperamos uma apuração de responsabilidades, inclusive penais dos que determinaram a mudança da biblioteca nestas condições;
5- A reforma do prédio histórico, verdadeira restauração, feita pelo ex-diretor foi muito boa, mas o orçamento estava disponibilizado há mais de 10 anos, havendo entraves na licitação, e esta reforma foi feita muito tarde, estavam caindo pedaços da fachada na calçada, pondo em risco a segurança (vida) dos pedestres. Pergunte para seus veteranos como era ter de andar sob andaimes que foram colocados para sua proteção.
6- História do Prof. Casella é cabulosa memso, merece punição gravíssia, se verdadeiros os fatos – não consegui uma versão confiável, mas tudo indica que aconteceu, além de criminoso foi absolutamente sujo o que está sendo noticiado.
7 – os doadores não foram sequer os agraciados com a homenagem do nome das sala. Tanto o advogado, como o banqueiro já morreram… Aliás o advogado é tão pouco importante que a ele foi dado o título de cavaleiro pela Rainha da Inglaterra… Mas, realmente, ele não tem importância no mundo jurídico (mesmo odiando o modelo de advocacia criado por ele)

O maior problema é que órgãos como o CA XI de agosto, ao invés de possibilitar discussão dos pontos diversos incluem a doação com contrapartida de nome de sala no meio de questões reprovadas pela quase unanimidade de professores, alunos e ex-alunos – como a questão da biblioteca e da atitude do vice-diretor.

Acho extremamente interessante discutir esta questão das doações!
Mais interessante ainda é finalmente ver aqui esta questão que já vem ocupando a grande imprensa faz tempo! E olha que o Rodas foi nomeado por vontade do governador!

As doações são necessárias para permitir que tenhamos um prédio melhor conservado e condições melhores que outra unidades. Se a faculdade consegue uma mobilização destas de forma a economizar $ público qual o problema? Nenhuma doação mudou a grade nem admitiu professores ou alunos!

    Thiago Leal

    Clóvis, sobre alguns de seus pontos:

    1. Quem colocou o nome da Associação de Antigos Alunos foi a Globo, na pessoa do presidente da instituição, José Carlos Madia de Souza, conforme está na matéria em link.

    2. Sobre o nome da Sala Thomas Marky, salvo meu engano, ele é considerado professor emérito da faculdade, e há até uma menção a tal fato no pátio do túmulo. Mas concordo com você de que isto também poderia ser revisto, mesmo considerando que inicialmente ela era apenas uma sala de estudos, não propriamente uma sala de aula. Fora isso, existe mais um nome sobre o qual já ouvi acusação de não ser professor. Não me lembro qual é, mas parece ser um dos responsáveis pela fundação do curso, mesmo não sendo docente. Nesse caso, parece-me que a decisão foi dada num tempo em que não havia essas preocupações, mas mesmo assim não livra o caso de uma investigação, talvez.

    E você tem razão na fetichização do costume que há naquela faculdade. Eu mesmo critico muito isto. Mas acho que o caso vai muito além da mera tradição. Houve deliberação da Congregação que negou os nomes às salas. E o antigo diretor simplesmente desrespeitou isso com um contrato de gaveta. A seriedade do assunto reside aqui, ao meu ver.

    Clóvis

    Thiago, o túmulo é do Julius Fran, e está lá por motivos muito mais nobres (http://pt.wikipedia.org/wiki/Julius_Frank) ele não poderia ser enterrado em um cemitério cristão.

    Voce deu a entender que a associacao dos antigos alunos agiu como braço armado do Rodas, o que não foi verdade, a campanha era anterior às salas do Rodas e todos estes rolos.
    O Rodas soltou um comunicado oficial dizendo que os nomes foram aprovados na congregação, aí fica difícil, mas tinha ouvido que haviam sido aprovados e não acho que ele inventaria algo que a ata o desmintiria (ele é esperto demais pra isso – vide ofício do reitor após esta notícia do conjur – foi onde achei este ofício que tinha recebido no meu e-mail originariamentehttp://www.conjur.com.br/2010-mai-17/reitor-usp-e… Se a congregação reviu os nomes a decisão prevalece, se confirmou idem…

    teca

    Não existe sala Thomas Marky, o que existe é a tal da plaquinha no pátio do túmulo, apesar dele ter sido docente na são francisco em algum ponto.
    A sala que o Marchi nomeou foi a sala Alexandre Correia (na minha época, uma excelente sala de estudos), querido pelos em especial pelos romanistas, mas que foi sim um grande professor da casa, e teve regular processo de nomeação.
    No mais, quem quiser ficar preso à discussão "alunos x doações" estará apenas se resumindo à reportagem da globo (dancem, marionetes). A questão é a irresponsabilidade com o patrimônio público no conjunto da obra do reitor, evidenciada dramaticamente pela situação da biblioteca.

Marcelo Rodrigues

Só há uma atitude digna a ser tomada pelos doadores: doar outro tanto à faculdade e solicitar a retirada do nome. No mais, é a obtusidade truculenta dos tucanos.

Maxwell

Danou-se! A faculdade de direito mais tradicional do país virou "casa da mãe joana"!

    Jairo_Beraldo

    É a tal jestão tucana….

Fabrício

Doação?!? Que doação??? Quem doa, mas doa mesmo, não pode esperar nada em troca! O que houve foi que os ricaços compraram os nomes das salas! Se é pra vender patrimônio público, que se faça a desafetação e a licitação. E poucas coisas são tão valiosas no patrimônio de São Paulo quanto a tradição e importância da Faculdade de Direito. Homenagens…. pfff

    Clóvis

    Os ricaços estavam mortos quando foi feita a doação. Quanto à contrapartida há uma coisa chamada doação com encargo…

    Christian Schulz

    Doação declarada no IRPF significa que as salas da FD podem levar o meu nome. Entre outras 190 milhões de opções.

    Ricardo

    Se bobear ainda acham um jeito de abater a doação no imposto de renda, como preservação do patrimônio histórico-cultural. Aí fica uma placa de propaganda de um escritório dentro de uma faculdade de direito pública. E paga com o dinheiro dos impostos dedutíveis. E como escritório de advocacia não pode fazer propaganda, então fica sendo uma homenagem da família a um morto. Mas sem mudar o nome do escritório, que continua algo bem parecido com o que está escrito na placa. E todo mundo muito contente e satisfeito com a "benfeitoria". Parece que acham que todo brasileiro tem vocação para tonto. Ainda bem que as manifestações aqui provam o contrário, ao menos de uma grande parte dos brasileiros, o que já é um avanço.

rafael o silva

Thiago..o objetiovo do reitor da usp se Deus quiser, nem pensar que é ministro da educação!

E eu nao sei, masé muito segregador a faculdade de direito?
quem faz os cursos na fd da usp??

é muito complicadoa questao de doações na universidade publica, merecendo um debate amplo… porque tem a questao: é do aluno ou da empresas?/ fico entao amarrado a essa empresa, se a universidade fizer algo conta o que essa empresa propaga? é ocmplicado mesmo…
rafael

    Thiago Leal

    Minha opinião é de que não há problemas em doar nada. O problema pode estar no que se deseja em troca dessa doação que, portanto, não tem nada de espontânea. Mas mesmo que não seja espontânea, ainda pode ser problemas. Porém, no caso das salas Pedro Conde e Pinheiro Neto, tais nomeações foram feitas por meio de um processo espúrio e contra decisão competente.

Jairo_Beraldo

Primeiro, foi o acervo do Butantâ, que foi parcialmente destruído por má conservação do espaço físico, após 16 anos de desmandos tucano…será que a USP, criada por Armando de Sales Oliveira, cunhado de Júlio de Mesquita Filho (que dizem ser o idealizador da USP), de famiglia aliada dos tucanos, ver sua cria ser gradualmente destruída por falta de invesimento e compromisso com a educação, e com a história desta, que é a maior e melhor universidade do país?

@ehnoisnaweb

Azenha, eu filmei o ótimo seminário de lançamento do Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, que você infelizmente não pôde participar.

o vídeo está aqui: http://anti-tucano.blogspot.com/2010/05/assista-a

Fernando SP

Mais um exemplo do que é o jeito Serra de governar…A USP sob os governos tucanos só fez andar para trás. Quanto ao noticiário da imprensa a respeito do assunto já era de se esperar.

Rodrigo Ferrari

Pelo andar da carruagem, o magnífico Rodas deveria começar a bajular Geraldo Alckmin, para tentar garantir uma boquinha no Governo do Estado. Se depender do Serra ganhar para virar Ministro, passará o resto da vida desempregado.

Rodrigo Prado

É de praxe o desrespeito pelo funcionário público na gestão tucana. E a Globo faz o parte dela de divulgar sempre o lado tucano.

    Jairo_Beraldo

    Ou seja, não mostrar professores tomando "porrada"…

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