Apesar da previsão do Merval, Senado aprova indicação do professor Luiz Fachin para o STF por 52 votos a 27
Tempo de leitura: 2 min

19/05/2015 18h58 – Atualizado em 19/05/2015 19h28
Senado aprova por 52 votos a 27 indicação de Luiz Fachin para o STF
Fachin ocupará vaga deixada pelo ex-presidente da Corte Joaqum Barbosa. Ele será oficializado depois que Supremo realizar cerimônia de posse.
Lucas Salomão e Laís Alegretti, Do G1, em Brasília
O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (19), por 52 votos a favor e 27 contra, a indicação do advogado e professor Luiz Edson Fachin para ocupar uma vaga de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Para ter a indicação aprovada, Fachin precisava de pelo menos 41 votos favoráveis dentre os 81 senadores.
A votação em plenário era a última etapa que faltava para que o jurista se tornasse apto a tomar posse como novo ministro no STF. A cerimônia de posse ainda será marcada pela presidência do tribunal.
Fachin, de 57 anos, foi indicado pela presidente Dilma Rousseff para preencher a vaga deixada por Joaquim Barbosa, que se aposentou em julho de 2014.
Antes de ter o nome colocado em votação no plenário do Senado, Fachin enfrentou uma sabatina de quase 12 horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa na última semana. Após o escrutínio na CCJ, o jurista teve o nome aprovado por 20 votos a 7 na comissão.
Após Renan Calheiros ler a indicação de Fachin no plenário, para iniciar a apreciação, houve um momento de silêncio, em que nenhum senador pediu a palavra para discutir a indicação.
Apoie o VIOMUNDO
Renan, que se mostrou surpreso com a ausência de senadores inscritos para falar, chegou a encerrar a discussão – com isso, a votação teria início. Mas o senador Magno Malta (PR-ES) pediu para discursar.
O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) protestou e questionou Renan Calheiros, dizendo que ele não havia encerrado a discussão e sugeriu que o painel de votação fosse aberto antes da fala de Malta, mas Renan rejeitou o pedido.
Malta declarou voto contrário à indicação, por razões religiosas e por divergências com as posições de Fachin, embora tenha afirmado que o respeitava devido à formação e às qualidades como jurista.
Rejeição
Antes de iniciar a votação da indicação de Fachin, o plenário do do Senado rejeitou a indicação do diplomata Guilherme Patriota para o cargo de representante permanente do Brasil na Organização dos Estados Americanos (OEA). Patriota, que é irmão do ex-ministro das Relações Exteriores Antônio Patriota, recebeu 37 votos favoráveis e 38 contrários.
Parlamentares se revezaram para discursar contra e a favor da rejeição, que representou mais uma derrota do Executivo no Congresso, já que a indicação do diplomata é atribuição da Presidência da República.
PS do Viomundo: Abaixo, Merval Pereira, na CBN, especula sobre possível derrota de Fachin. Imperdível! Dica do Conversa Afiada…
Leia também:
Mino: Se Lula entrar na briga vai provar a sua condição de líder do povo brasileiro




Comentários
Nenhum comentário ainda, seja o primeiro!