por Luiz Carlos Azenha
O deputado Paulo Teixeira (PT-SP) disse que a reforma do Código Florestal não será votada na próxima terça-feira, mas apenas o pedido de urgência para a tramitação da matéria.
Ainda assim, ambientalistas dizem que a aprovação do regime de urgência vai reduzir o tempo para debates no próximo Congresso. O objetivo dos ruralistas parece ser o de evitar uma reação da sociedade contra o projeto.
A reforma reduz a reserva legal nas propriedades rurais (ou seja, cria mais espaço para plantio ou pasto e estimula a devastação do meio ambiente).
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O relator do projeto, deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) vem sendo fortemente criticado por ter patrocinado o sonho dos ruralistas brasileiros.
Na entrevista abaixo Paulo Teixeira explica que a matéria será debatida de forma mais aprofundada pelo novo Congresso e também fala sobre as críticas do presidente da CUT, Artur Neto, a seu colega Cândido Vaccarezza.
Para o coordenador do MST, João Pedro Stédile, a manobra para votar o regime de urgência na próxima terça-feira foi uma “sacanagem”.
O interesse dos ruralistas seria o de acelerar o processo, para tirar proveito de uma correlação de forças que foi alterada pelas eleições de 2010.
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Para ouvir a opinião de Stédile sobre a reforma do Código Florestal, clique abaixo.




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