Ônibus da seleção já tem frase para Rússia 2018

Tempo de leitura: 2 min

capitao

Meigo, mas não dá resultado

A PRAGA DA AUTO-ESTIMA

por Luiz Carlos Azenha, no Facebook

Vi muito amigos e, principalmente amigas, com uma fé cega no time do Felipão por causa do hino, da união e do choro. Na hora dos pênaltis contra o Chile, o capitão sentou na bola chorando; depois dos 7 x 1 contra a Alemanha, o David Luiz chorou pedindo desculpas. 

Parabéns aos dois, fizeram os gols de bola parada que permitiram a vitória contra a Colômbia, um atestado da incompetência do ataque brasileiro. Mas, na derrota para a Holanda, Thiago Silva merecia cartão vermelho por derrubar o Robben, o que é regra claríssima para quem interrompe jogada com risco claro de gol (o pênalti foi mal marcado, Robben foi derrubado fora da área, mas cartão amarelo para o zagueiro saiu barato; já imaginaram o Brasil jogando com dez 90 minutos contra a Holanda?); o mesmo Thiago, por causa de uma falta boba, levou cartão contra a Colômbia e desfalcou o time contra a Alemanha; o outro, David Luiz, na partida contra a Holanda, rebateu uma bola para o centro da área, fundamento básico que zagueiro é ensinado a não fazer, resultando no segundo gol.

Portanto, o fracasso do time foi generalizado. Com muitas lágrimas, claro, que ajudaram a mascarar na TV o futebol ruim.

Já Felipão é o “motivador”, o cara da auto-estima, uma farsa inventada pelo pior da pseudociência norte-americana. Auto-estima é uma forma perversa de culpar as pessoas, individualmente, por problemas que na verdade são resultado de injustiças sociais, que estão na estrutura da sociedade. O cara toma três ônibus por dia, é explorado no trabalho, vive em péssimas condições e não tem tempo livre, nem parques, nem lugares para se divertir. Problema dele? A auto-estima está baixa. A culpa é dele! Esse papo de auto-estima é para evitar que as pessoas se organizem, se informem e tentem mudar coletivamente um sistema que os oprime e explora. No futebol, é desculpa para desorganização tática.

Pensar na “auto-estima” de jogadores milionários, que tem uma sobrevivência luxuosa garantida, é ainda mais patético. O programa humorístico Saturday Night Life, quando a auto-estima se tornou praga nos Estados Unidos, nos anos 80, brincava com isso: o cara tinha um problema absolutamente insuperável mas ia para diante do espelho e repetia: “I’m good enough, I’m well enough and I care”.

Escrevam isso no próximo ônibus da seleção.

Leia também:

Juca Kfouri: Aécio ama a CBF do jeitinho que está


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Cláudio

****:D:D . . . . ‘Tá chegando o Dia D: Dia De votar bem, para o Brasil continuar mudando!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D . . . . Vote consciente e de forma unitária para o seu/nosso partido ter mais força política, com maioria segura. . . . . ****:L:L:D:D . . . . Lei de Mídias Já!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D … “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. ****:D:D … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …:L:L:D:D

abolicionista

O deputado federal Romário e Ivo Herzog, filho do jornalista Vladimir Herzog, entregaram nesta segunda-feira à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) a petição “Fora Marin”. O abaixo-assinado lançado na internet e apoiado por mais de 54 mil pessoas pede a saída de José Maria Marin da presidência da confederação por sua suposta ligação com a ditadura.

Romário e Ivo Herzog, juntos com a deputada federal Jandira Feghali e quatro membros da Frente Nacional de Torcedores, foram pessoalmente à CBF nesta tarde. Lá, não foram recebidos por nenhum diretor da entidade. Acabaram protocolando a petição, acompanhada de transcrições de discursos de Marin, na portaria da confederação.

A entrega da petição aconteceu justamente no aniversário de 49 anos do golpe que deu início ao governo ditatorial no Brasil. Entre 1964 e 1985, período que durou o regime militar, Marin despontou para a política em São Paulo, chegando a ocupar o cargo de governador entre 1982 e 1983.

Antes disso, porém, Marin foi deputado estadual. De acordo com Ivo Herzog, discursos dele teriam apoiado à tortura e às prisões arbitrárias ocorridas na ditadura. Após uma dessas prisões arbitrárias, ocorrida em 1975, o jornalista Vladimir Herzog foi torturado e morto no DOI-CODI, órgão de inteligência ligado ao governo militar.

“José Maria Marin tem sua vida ligada àqueles que sustentaram a ditadura brasileira”, diz o documento entregue à CBF. “Não podemos permitir que Marin viva a glória de estar à frente do maior evento mundial da nossa história [a Copa do Mundo].”

´’Marin não tem nada a ver com o Brasil”, complementou Romário. “Brasil é um país democrático e de gente simpática. Não tem nada a ver comum regime ditatorial, que matou e torturou tantas pessoas.”

Em entrevista coletiva no mês passado, Marin se defendeu das suspeitas levantadas por Ivo. Disse que não há qualquer evidência que ligue a morte de Vladimir Herzog à sua atuação como parlamentar. Desafiou ainda qualquer pesso a mostrar algum documento que sirva de prova para essa acusação.

Ivo contestou Marin. Afirmou que, se ele não tem ligação nenhuma com a ditadura militar, deveria o recebê-lo para uma conversa. “Eu tenho cinco perguntas que gostaria de fazer pessoalmente a ele”, afirmou Ivo, após deixar a CBF.

No mesmo dia em que a petição “Fora Marin” foi entregue à CBF, ela foi encaminhada aos 20 clubes da primeira divisão Campeonato Brasileiro e as 27 federações estaduais de futebol. Todos eles formam o colégio eleitoral da CBF.

Ivo espera que, caso a CBF não tome um atitude quanto à Marin, os dirigentes locais e dos clubes o façam. “Agora, todo mundo sabe quem é Marin”, disse Ivo. “Se não fizerem nada, serão coniventes. Cabe a nós cobrar as federações e os times.”

http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/04/01/romario-e-filho-de-herzog-entregam-peticao-fora-marin-a-cbf.htm

Liz Almeida

Será que quando você coloca o dinheiro como ‘Deus’, dando a entender que alguns pegam três ônibus por dia e não tem lazer, enquanto outros têm sobrevivência luxuosa garantida, dando a entender que os primeiros são infelizes e os últimos felizes, não esta ajudando a reproduzir o sistema?

FrancoAtirador

.
.
CAPA DA REVISTA PLACAR/ABRIL/NASPERS

ESPECIAL COPA 2002

“Roubado é mais gostoso!”
“Quem não gosta de uma ajudinha do juiz?”

imgur.com/re3WM5y
i.imgur.com/re3WM5y.jpg
globoesporte.globo.com/platb/files/1177/2014/04/Placar-roubada.jpg

http://migre.me/kr4K0
http://migre.me/kr4Vm

Mauricio Bernardi

Felipão até ontem era considerado o melhor técnico brasileiro. Lembro-me de um jogo em que se defrontavam Felipão e Luxemburgo e Juarez Soares comentou: sabe quando o Luxemburgo vai vencer Felipão? No dia em que o Sargento Garcia prender o Zorro. Claro que agora tentarão desconstruir a imagem de Felipão porque, tanto no futebol, quanto na política, é preciso encontrar um culpado. Na política o governo FHC sacrificou o juiz Lalau. Ontem vimos os jogadores, como numa partida de vôlei, conversando entre eles e ignorando o técnico. Lógico que eles vão culpar o técnico para salvar a própria pele. A Globo está fazendo uma enquete para os telespectadores escolherem o próximo técnico e Felipão ainda nem saiu. O preferido seria um técnico estrangeiro. O messianismo domina: acreditamos que vai surgir um salvador da pátria. O que precisamos, na verdade, é de mudanças de base no nosso futebol. Os jovens da minha geração, aos domingos, penduravam as chuteiras no ombro e iam para um estádio qualquer jogar bola. Os de hoje vão para os botecos azarar a meninada. É preciso criar times-empresa, que se encarreguem da formação de novos craques, como na Alemanha.

Deixe seu comentário

Leia também