Minas Sem Censura: Bem-vindos ao “Matrix” de Aécio Neves

Tempo de leitura: 5 min

Desindustrialização e “reprimarização” da economia

Da realidade brasileira ao “Matrix” de Aécio Neves

do Bloco Minas Sem Censura

“Eu venho aqui (…) como companheiro da oposição para dizer que precisamos estar cada vez mais vigilantes contra o processo gravíssimo de desindustrialização da economia brasileira que já nos assusta a todos.” Aécio Neves – em ato de I de maio em São Paulo

“Macaco senta no próprio rabo, para falar do rabo dos outros.” Ditado popular

Destacamos em epígrafe trecho da fala do ex-governador e atual senador Aécio Neves (PSDB) numa das comemorações do I Maio de 2010, em São Paulo. O tema da desindustrialização é sério e perpassou vários discursos, dos vários partidos e candidatos nas eleições de 2010, pelo Brasil afora. Menos o de Aécio, quando candidato ao senado. Tivesse ele a ousadia de mencionar o tema naquela época, talvez o balanço, não só da desindustrialização, mas de sua consequência imediata, a reprimarização da economia mineira, expusesse a “ilha da fantasia” que se forjou nas Alterosas, por obra de uma inigualável máquina de propaganda.

Com a palavra, Olavo Machado Júnior

Presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG –   Olavo Machado, comparecendo a evento promovido pela Assembleia Legislativa[i], foi enfático: suas palavras iriam provocar um “choque de realidade” sobre a economia do estado.

Criticando “os discursos grandiosos” sobre a indústria regional, o insuspeito presidente da FIEMG traça um quadro dramático de Minas. Em termos bem sintéticos e esquemáticos, eis o diagnóstico que ele faz do estado governado por sete anos e três meses, pelo tucano Aécio Neves:

Apoie o jornalismo independente

* Nos próximos 20 anos, o Mundo e o Brasil crescem, e Minas não está preparada disputar mercados. Falta investimento em inovação, infraestrutura, logística, em capacitação e formação profissional, ausência de política estadual de crédito etc, que geram perda de competitividade e consolidam nossa dependência da exportação de commodities (minério e produtos agrícolas).

* Das 120 mil empresas industriais do estado, 62 mil “não geram emprego algum na indústria”; 30 mil possuem “de 1 a 4 empregos”; 22 mil tem até 29 empregos formais; em suas palavras “mais de 90% desse universo imenso de empresas não apresentam produtividade, escala e inovação em processos e produtos para operar e concorrer globalmente”. E ressalta que os indicadores da economia brasileira demonstram a ampliação exponencial do consumo de massa, o que exigiria “um efetivo e consistente processo de desenvolvimento econômico e social”, para que Minas disputasse parcela desse mercado emergente.

* A produtividade da “nossa indústria” está 5% abaixo da média brasileira e 20% da paulista; e é inferior à média nacional em 69 setores, sendo que em 25 destes, essa menor produtividade ainda manifesta “comportamento de queda” nos últimos 10 anos. O Valor da Transformação Industrial – VTI – mineiro é 20% inferior à média nacional e 40% menor na relação com São Paulo. As gigantes estatais mineiras (CEMIG, COPASA, CODEMIG) fizeram compras “mínimas ou insignificantes” de fornecedores mineiros. A carga tributária estadual é “excessiva e concentrada”.

Enfim, as propostas da FIEMG para a superação desse quadro poderiam ter sido adotadas há oito anos, impactando a condição atual da competitividade da economia regional: readequação tributária, formação e capacitação profissional, política creditícia, incentivos estaduais e municipais diversos etc. Sua excelência, o senador Aécio Neves, ainda que não seja, de fato, um economista (na verdade é apenas bacharel) tinha e tem conhecimento desses números.

Sabe ele muito bem, portanto, o que significa desindustrialização. Ao falar desse fenômeno brasileiro, que é ameaça real, deveria mencionar a condição de “vanguarda” do estado por ele governado, no citado processo.

Da desindustrialização à reprimarização da economia mineira

A revista Mercado Comum[ii], nº 216, traz “Os números da economia mundial, brasileira e mineira” de forma minuciosa, ampla, com análises qualificadas e opiniões de lideranças empresariais e políticas. Sem prejuízo dos justos destaques daquilo que é de responsabilidade federal e até mesmo mundial, como no caso dos artifícios cambiais da China, a revista apresenta uma unanimidade: Minas está aquém de si mesma, do Brasil e do mundo.

Analisando informações disponibilizadas por órgãos federais, pesquisas realizadas pela Fundação João Pinheiro -FJP- (do governo mineiro), pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais -CEDEPLAR-UFMG- e fontes exclusivas do meio empresarial, a citada publicação consolida o “choque de realidade” proposto Olavo Machado anteriormente.

O incomum conceito da “reprimarização” ganha significado agora: Minas apresenta uma disparidade enorme e crescente, quando se compara nossa pauta exportações e ali decresce o peso de produtos com valor agregado, na relação com os produtos primários (minério e agrícolas). Ou seja, a desindustrialização mineira tem como resultante a chamada “reprimarização”.

Mesmo o crescimento do PIB em 2010 (10,9%), festejado como prova do dinamismo da economia regional, tem explicações simples e diretas: a demanda por minério de ferro pela China. Não fosse esse fator exógeno, nada poderia ser motivo de tanta alegria.

Olavo Machado, agora em entrevista à referida edição da “Mercado Comum” responde pergunta que trata desse crescimento atípico: “Sempre me preocupei com avaliações feitas por média, uma vez que não contemplam toda a verdade dos fatos, inclusive suas distorções. Cada vez mais, devemos nos conscientizar de que são a microeconomia e economia local que nos dão a exata dimensão do que ocorre.”

Para o presidente da FIEMG, estados onde a economia é mais intensiva, ou seja, pouco diversificada, é que sofreram mais com a crise. “Este é o caso de Minas, impactado de forma ainda mais forte por duas razões principais: por ter sua indústria mais concentrada em commodities minerais e agrícolas, cuja demanda mundial retraiu-se na fase mais aguda da crise, e que tem participação na formação do PIB estadual maior do que a média brasileira (32% contra 28%)”.

Enfim, esta é a realidade mineira: se a ameaça de desindustrialização no Brasil é grande, regionalmente já se configura o fenômeno da reprimarização, como consequência de nosso processo específico da desindustrialização.

Portanto, se Aécio Neves está preocupado com um eventual fenômeno nacional, poderia ele levar ao Senado o debate, sob a ótica do estado governado pelas suas mãos, por mais de sete anos. Deveria ele também explicar a mágica da “Minas virtual”, que propagandeou um “déficit zero” nas contas do governo (equilíbrio entre receita e despesa), excluindo a incômoda “Dívida Pública Total” do estado: R$ 67.812.919.776,51 em 31/12/2010. Ou seja, um “papagaio” de 68 bilhões que, no calote de informações tucano, são excluídos dos balanços políticos de seu governo e de seu sucessor.

Os partidos que hoje compõem o bloco Minas Sem Censura já tem registrado nos anais da Assembleia Legislativa, ao longo dos últimos oito anos, esse quadro dramático. Atualmente, a força da realidade é tão grande, que nem o controle dos Neves sobre certas instituições do estado consegue segurar a verdade.

Como no filme “Matrix” (dos irmãos Wachowisk) os tucanos mineiros impuseram uma imagem virtual, por sobre a realidade mineira. Parafraseando Morpheus, o líder da resistência dos humanos contra as máquinas na citada trilogia, depois do tal choque de gestão e do déficit zero propagandeado por Aécio e sua turma, convidamos a todos e todas: “Bem-vindos ao deserto do real”.

[i]    Fórum Democrático para o Desenvolvimento de Minas Gerais, realizado entre os dias 15 e 24 de fevereiro de 2011.

[ii]  Mercado Comum, revista nacional de economia e negócios; nº 216, abril/maio de 2011.

Apoie o jornalismo independente


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

cerdo

No Paraná também já começou, centro de treinamento e cursos para professores do estado está sendo desativado, e o governador Mauricinho s´[o anda de helicóptero, o vida boa.

Minas Sem Censura: Benvindos ao “Matrix” de Aécio Neves « Dukrai's Blog

[…] http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/minas-sem-censura-bem-vindos-ao-%E2%80%9Cmatrix%E2%80%9D-de-… […]

@DM_73

Perfeito o texto… o país todo tem que saber quem é esse mocim que muita gente (inclusive porfessoras estaduais mal pagas) insistem em elogiar.

Marcelo de Matos

Alguns conceitos são usados pela mídia/oposição para atacar o governo: apreciação do real, do câmbio, desindustrialização, alta dos juros. Do alto de meu baixíssimo conhecimento dessas matérias, ouso afirmar que essa não é uma política de governo, mas, de Estado. Deve ser verdade que os juros altos causam a valorização do real e, consequentemente, do câmbio, bem como a dificuldade de exportação de manufaturados. Daí à desindustrialização é um passo. Tudo isso, porém, decorre de um planejamento de longo prazo. A economia cresce por força das exportações de commodities. Nunca dantes na história desse país se exportou tanto açúcar, soja, minério de ferro, etc. A mudança desse modelo passa por um acordo entre governo e sociedade, entendida essa como os detentores de capitais, quer sejam banqueiros, usineiros de açúcar, mineradores, pecuaristas, ou industriais. Todo esse pessoal participa da ciranda financeira e lucra muito com os juros altos. Pregar que a desindustrialização é obra do governo não passa de demagogia barata.

    fernandoeudonatelo

    Chegou ao ponto que bati algumas vezes aqui no blog, qual é o paradigma de desenvolvimento que queremos, fato aliás discorrido por economistas históricos como Carlos Lessa, Bresser-Pereira entre outros.

    Não acho que seja necessário uma mudança total no eixo estratégico de produção nacional, rejeitando a força agro-exportadora em commodities.

    Mas, se trata de uma nova inserção na Divisão do Poder e do Trabalho internacional, explorando atividades econômicas intensivas em tecnologia e engenharia, gradativamente rearranjando a estrutura da balança comercial em bens e serviços de maior valor adicionado, geradores de empregos mais qualificados e renda.

    Isso reduziria inclusive o fator determinante de estrangulamento sobre a balança de serviços, que mais do que o câmbio, se trata de não determos economia do conhecimento, detentora de direitos e royalties, promotora de IDE, mantendo marca e etapas produtivas complexas nacionalmente. De exigência de metas à exportação das empresas que se beneficiam de recursos ou renúncias governamentais.

Luis Armidoro

Caros Azenha e amigos do blog:

E eu pensava que desindustrialização e neoliberalismo tosco na veia eram fetiches de tucanos paulistas, mas vejo que toda tucanaiada está contaminada. Precisamos que nossos amigos mineiros nos passam mais informações sobre o que foi feito com o aparelho público e estatal mineiro (privatizações, corte de investimentos e custeio, terceirizações e outras neoliberalices) para que possamos comparar com o que foi feito em SP, para ver se a destruição lá foi a mesma que aqui

Fátima Soares

Já temos aqui vários dados importantes para a campanha do Aécio à presidência! Vamos guardar e usar no momento certo!!!

NELSON NISENBAUM

Parece ser mesmo uma patologia própria do PSDB. Os mesmos sintomas dos governos Serra-Alckmin, Aécio e Crusius. Agora já está coomeçando a virar tese científica. Este partido não presta mesmo.

Savio Souza Cruz

O mesmo estudo da FJP e IBGE, mostra que, durante o Gov de Aecinho Malvadeza, o PIB mineiro cresceu a uma taxa anual media de 3,3% — menor que a media do crescimento do PIB brasileiro que foi de 3,5%, na media anual. Tanta propaganda e sequer conseguir acompanhar o Brasil.

Douglas O. Tôrres

Minas faliu,faliu se ex governador e pretenso candidato a presidente,faliu seu pupilo,que vai administrar uma crise num pais em crescimento,só o PSDB consegue estes "milagres".

Luisk2017

A CEMIG, A COPASA E A CODEMIG FIZERAM COMPRAS IRRISÓRIAS COM FORNECEDORES MINEIROS POR QUE ISSO ESTAVA NOS PLANOS DA CANDIDATURA DO AÉCIO. Ou seja, fornecedores mineiros foram prejudicados pelo projeto pessoal de poder de Aécio. Tem uma tal Macroplan, RJ, que faturou alto em Minas Gerais, vendendo sua "marmitinha" de planejamento estratégio…

sergio

Aécio não vai a lugar algum, insosso, incompetente, bêbado, transgressor e péssimo administrador. Um cidadão que não gere a própria vida querer ser presidente do Brasil.Jamais!

ZePovinho

"Pq o Lula não brinca comigo?" Nocaute.

[youtube NM_xGdTAYMQ http://www.youtube.com/watch?v=NM_xGdTAYMQ youtube]

    Yarus

    Os amazonenses, acharam muito mais útil do que passar a mão na mulher dos outros, meter o PÉ no BUMBUM (que meigo) do parceiro de pinga de Aébrio Neves.

    Descanse em paz, meus pêsames, PT saudações…

ZePovinho

http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com/2011

Escorraçado do cenário político pelos eleitores, Arthur Virgílio pede cargo em embaixada

[youtube yX20O0PeAJo http://www.youtube.com/watch?v=yX20O0PeAJo youtube]

Afastado do Itamaraty desde 1982, o ex-senador Arthur Virgílio (PSDB-AM) assumirá nos próximos dias o posto de conselheiro especial na Embaixada do Brasil em Portugal. Arthur Virgílio, rejeitado nas urnas, era o protegido da mídia. Ficou o mandato inteiro criticando o governo Lula e teve, como tantos outros, o destino merecido. Foi escorraçado do cenário político.E agora com a maior cara de pau do mundo, pede emprego no governo que criticou a vida toda..

Ele pediu cargo

O tucano conta que, além de Portugal, ofereceram a ele outros dois países e um cargo no escritório de representação do Itamaraty na região norte do Brasil.

"A intenção pode ter sido a melhor possível, mas eu expliquei que não podia aceitar uma coisa que achei pequena", disse.

Segundo o Itamaraty, o tucano pediu para participar de missão transitória no exterior.

"O que eu vou fazer lá? Vou combinar com o embaixador. Eu gostaria muito de cuidar dos países africanos de língua portuguesa", afirmou Virgílio.Como conselheiro especial, ele terá um salário mensal bruto de R$ 16.500.

Algoz do Itamaraty pede cargo

O ex-senador tucano foi um dos principais opositores ao governo Lula no Congresso,foi também um algoz do Itamaraty quando participou da Comissão de Relações Exteriores do Senado, muitas vezes crítico as decisões da gestão do ex-chanceler Celso Amorim.

Virgílio entrou no Itamaraty em 1976 pelo concurso do Instituto Rio Branco, de formação de diplomatas. No ano seguinte pediu licença de 10 meses para cuidar de "interesses particulares", segundo os registros do Ministério. Pelo mesmo registro interno, em 1982 ele saiu de licença e desde então estava afastado. Quando deixou a carreira de diplomata para seguir a vida política, Virgílio era segundo secretário, segundo posto mais baixo na hierarquia do Itamaraty.

FrancoAtirador

.
.
O Rafael, em comentário anterior a este, chamou a atenção para um fato que já virou rotina,
em se tratando de governos administrados pelo PSDB:

Os tucanos dizem uma coisa e fazem outra quando governam.
.
.
GOVERNO YEDA CRUSIUS (PSDB-RS)

quarta-feira, 4 de março de 2009

Atividade industrial do Rio Grande do Sul recua 13,1%

A atividade industrial no estado do Rio Grande do Sul caiu 13,1% em janeiro, na comparação com o mesmo período de 2008.

Foi a maior queda da série do Índice de Desempenho Industrial (IDI/RS) da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), iniciada em 1991.

Em relação a dezembro, já descontados os efeitos sazonais, a retração chegou a 3,8%.

Por: Panorama Brasil

PORTO ALEGRE

A atividade industrial no estado do Rio Grande do Sul caiu 13,1% em janeiro, na comparação com o mesmo período de 2008.
Foi a maior queda da série do Índice de Desempenho Industrial (IDI/RS) da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (FIERGS), iniciada em 1991.
“O resultado do primeiro mês de 2009 mostra o aprofundamento da crise na economia gaúcha”, afirmou o presidente da instituição, Paulo Tigre, lembrando que o índice já vinha negativo em novembro (-4,7%) e dezembro (-8,2%).

Todas as variáveis da pesquisa registraram perdas.

Os indicadores associados à produção foram os mais afetados, com recuos nas compras (-35,1%), no faturamento (-20,4%) e nas horas trabalhadas (-8,8%).

Já a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) diminuiu 6%, ficando em 78,6%, a mais baixa desde 1999.
“O índice de difusão demonstra que as dificuldades estão bastante disseminadas no setor produtivo.
A queda no faturamento, por exemplo, atingiu 72% das 260 indústrias pesquisadas”, salientou Tigre.

Em relação aos índices do mercado de trabalho, o emprego verificou a primeira retração em 24 meses, encerrando janeiro com decréscimo de 1,4%.
A massa salarial caiu 2,5%, a segunda queda consecutiva.
As maiores perdas do emprego atingiram os setores de Couros e Calçados (-8,4%), Máquinas e equipamentos (-2,8%) e Borracha e Plásticos (-4,3%).

Conforme verificado no IDI-RS de janeiro, dos 17 setores industriais pesquisados no Estado, 15 deles tiveram resultados negativos.
As principais quedas foram em Metalurgia Básica (-43,8%), Químicos (-32,7%), Produtos de Metal (-25,8%) e Máquinas e Equipamentos (-17,1%).
.
.

robledo duarte

Bafometro nele…

Rafael

Acredito que enfrentar a desindustrialização tem que haver a presença forte do estado para defender as nossas mercadorias contra entrada de produtos de países como China e Índia onde o custo de produção é baixíssimo. Uma política de intervenção do estado, o que o psdb sempre foi contra, acredito que seja a solução. Por isso é contraditório o psdb usar esse assunto para atacar o governo, é tiro no pé.
Tenho certeza que as empresas brasileiras, grande maioria, não tem preocupação nenhuma com insdústria nacional e emprego, exemplo é o que aconteceu aqui no RS com a transferência da azaléia para a Índia onde é muito mais barato produzir pois como sabemos o traballhador lá não tem praticaemnte nenhum direito trabalhista e a concorrência é de "bilhões" por uma vaga. O que interessa para as empresas privadas é menor custo seja onde for, por isso somente com intervenção estatal para resolver esse problema. Como no nosso país a elite olha somente para o seu próprio umbigo, sempre vão lutar contra os direitos trabalhistas. Desse modo, com o trabalhador perdendo seus direitos e recebendo cada vez menos, quase que nem na China, aí sim a mídia vai dizer que somos competitivos. Somente querem é precarizar as condições de trabalho e pagar cada vez menos.

Leleo

Além do bafômetro , já devidamente pendurado no pescoço do aecim ( é pergunta básica , antes de qualquer
análise , sobre qualquer colocação , a informação de seu estado no momento da fala ) , alguém deveria dizer
para a irmãzinha do acima citado , terror da liberdade de imprensa em MG , que transmita ao maninho
( e a seu amiguinho e continuador de seu projeto em Minas ) , que o neoliberalismo acabou. No mais , é discurso vazio , como vazios são seus oradores.

Neila

Não da mais para esconder. O discurso da responsabilidade fiscal foi para o espaço quando os tucanos querem negociar o "calote". Ou seja, renegociar a dívida só com o argumento do índice usado é formalizar o calote. Se Aécio fosse para cima da Vale e exige o pagamento dos Royalties de mineração, ele se redimiria de sua cumplicidade com o setor. Depois de 8 anos de governo, ao invés de "engrossar" com quem dilapida nosso patrimônio, eles querem dar o cano no governo federal.

    fernando

    Mas quem disse que Aético não exigiu os royalties de mineracão?? É claro que EXIGIU, mas não para o estado e sim para ele próprio e deve estar bem aplicado num paraíso fiscal, que de bobo ele só tem os eleitores mineiros e mais nada!

joenas

Este é o momento mais apropriado para tratar deste assunto.
Uma farsa,mesmo bem construída é uma farsa.
Aécio Neves bem representa esta classe de farsantes.
É o pensamento tucano cuspido e escarrado!

Rafael

Mas impressionanante como o psdb usa a mesma conversa em todos estados que administram, aqui no RS é exatamente a mesma coisa: a RBS(globo) fez uma defesa fortíssima do governo da yeda e desse fajuto milagre do déficit zero. Pura falácia.
Para enfrentar essa ameaça da desindustrialização o governo vai ter que desagradar muita gente. Não dá para ficar com o discurso bonito para elite com ajuste fiscal, apertar o cinto que não vai não resolver nada. A China tem uma postura forte na defesa da indústria nacional o que não acontece aqui no Brasil. Por que na época do fhc não era debatido esse assunto, período muito mais arriscado para a indústria brasileira?
Acredito que não seja assunto difícil para se solucionar.

O_Brasileiro

Dá pra administrar um Estado morando em outro???

    beattrice

    Segundo o moço que foge de medo do bafômetro dá.

    FrancoAtirador

    .
    .
    De acordo com informações "sigilosas", fornecidas por alguns tucanos paulistanos,
    ao menos Minas Gerais dá p'ra administrar, sim:

    É SÓ ENVIAR UNS E-MAILs E UNS TORPEDOS VIA SMS

    PARA OS ÓRGÃOS DE MÍDIA ESCRITA E RADIOTELEVISIONADA DE MG.

    DIZEM QUE, ÀS VEZES, ATÉ UMAS "TWITTADAS" JÁ BASTAM P'RA ADMINISTRAR.
    .
    .

fernando

Mesmo com ESSE choque de realidade colocado na cara dos mineiros eles dirão: É COMPLÔ CONTRA MINAS E AECINHO ! A maioria do povo mineiro esta sob efeito de droga poderosíssima: AÉCIOXY!

João

Isto sem falar da tal "cidade administrativa", cujos prédios, recém-inaugurados, apresentam inúmeros problemas.
Eita trem (como diriam os mineiros): será que a mineiraiada foi enganada tão bem por oito anos (e agora por mais quatro, no mínimo).

FrancoAtirador

.
.
Um alerta, para quem não se lembra ou não viveu nos idos da década de 1980:

FOI ASSIM QUE O MIDIÁTICO FERNANDO COLLOR DE MELLO,

O PAULISTA-ALAGOANO" CAÇADOR DE MARAJÁS" DA REVISTA VEJA,

VENCEU LULA NA ELEIÇÃO PRESIDENCIAL DE 1989.
.
.

Luisc

A Minas real vende o almoço para comprar o jantar. O senador foi deputado federal, presidente da Câmara, governador e nunca discutiu a dívida de bilhões herdada do governo Azeredo. Agora finge que descobriu o rombo de 68 bilhões.

Roberto Locatelli

A opção pela industrialização não foi adotada porque exigiria que o Estado intervisse fortemente no setor privado para direcioná-lo, como o Governo Dilma começou a fazer com a Vale. Como sabemos, os demotucanos são contra Estado que intervém no mercado, pois eles são devotos do Deus Mercado intocável.

    rodrigo.aft

    Roberto,

    é q o Deus Mercado e o Deus Desregulamente Tudo, promovem pequenos "milagres" (nos bolsos) aos seus bonecos de ventríloco colonizados instalados no governo.

    por isso, os cãezinhos domesticados fazem o truque favorito dos seus donos: finge de morto!
    (e ganham uma pequena lembrança na sua conta bancária)

    resumindo, Roberto, os devotos (políticos e outros seres inomináveis) do Deus Mercado Desregulamentado (quase sempre o cartel sionista) ganham recompensas ao FAZER e ao NÃO FAZER o q é conveniente aos seu "patrocinadores"…
    por isso, certos projetos ANDAM feito trem-bala e outros NÃO ANDAM nem com trator puxando.
    (não existe coincidência nesse meio)

    Roberto Locatelli

    Assino embaixo, Rodrigo. Não há coincidências nesses casos.

Edivaldo

É…muito complicado.Choque de "jestão"…

Deixe seu comentário

Leia também