Cenografia de campanha da PF teve outro episódio em 2014

Tempo de leitura: 3 min

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Produção da Polícia Federal?

09/11/2014

Outras dívidas eleitorais

Por Janio de Freitas, na Folha, via Contexto Livre

Pela quarta vez, o estímulo procedente da Polícia Federal para as tendências do eleitorado não resultou. E as investigações desses estímulos, também não.

Logo depois de definidos os disputantes do segundo turno, os três passageiros de um táxi aéreo foram presos pela PF ao descerem no aeroporto de Brasília. Revistados, dizia o primeiro noticiário que um tinha R$ 80 mil, outro levava R$ 30 mil, e R$ 6 mil o terceiro.

Esse total de R$ 116 mil foi baixando nos dois ou três dias em que ainda houve noticiário a respeito. Os três voltavam de Belo Horizonte, onde haviam trabalhado na campanha de Fernando Pimentel.

Fernando Pimentel? Petista. Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, empresário gráfico que levava a maior quantia, havia produzido material impresso para a campanha petista e em 2010 fora interrogado pela PF, a pretexto de um tal dossiê que seria elaborado em Minas contra José Serra.

E o crime de agora? Nenhum. Não é ilegal transitar com dinheiro de procedência legítima, voltando os três de atividades remuneráveis. Bem, um inquérito ia verificar se, por acaso, não se tratava de lavagem de dinheiro. E, para isso, por que precisariam ir três, levando quantias tão diferentes, e pagando um táxi aéreo para levar soma que não justificaria a despesa? Sem resposta.

Mas a PF teve a gentileza de cometer uma imprudência sugestiva de armação. Com as informações da prisão no aeroporto de Brasília, alguns jornais e TVs exibiram uma foto do embarque de Benedito no avião em Belo Horizonte. Autor, aquele nomezinho quase ilegível que os jornais grudam nas fotos? Nenhum.

A foto foi fornecida às redações para acompanhar a notícia de prisão dos três petistas portadores de dinheiro dado como suspeito. Não houve uma ação preventiva da PF em Brasília. Houve uma armação começada em Belo Horizonte, passada à imprensa e à TV como um fato bem sucedido da PF. E com implicações políticas e eleitorais.

Faz um mês que o assunto apareceu e desapareceu. Se a própria PF interveio na PF e esvaziou o balão, não precisa fazer cerimônia. Pode informar a população sobre o que foi aquilo e sobre o inquérito. Fará bem à sua imagem e ninguém pedirá punição de policiais. Como não foi pedida quando daquele dinheiro “achado” em São Luís.

dinheiro

E do dinheiro “achado” no caso dos “aloprados” (este, com a colaboração dramatúrgica do Ministério Público Federal). E do “dinheiro cubano” também “achado”, antes de enriquecer a campanha de Lula, em caixa de bebidas dirigida a um diplomata cubano.

Se a investigação continuou, hipótese pouco atraente, a PF deve à sociedade as informações a respeito. Afinal de contas, foi da PF que saíram as informações e a foto destinadas ao eleitorado que se voltava para sua decisão do segundo turno. Já basta a dívida imensa da PF com o seu silêncio antidemocrático sobre os epílogos daqueles três casos. A população precisa e quer ter confiança na PF.

Por esse mesmo motivo, mas também por outros, a pesarosa morte de Eduardo Campos não justifica que a Polícia Federal não esclareça as zonas escuras de onde saiu, para a campanha eleitoral, o jato da fatalidade. O começo da busca de explicação, nas primeiras semanas depois do desastre, sustou-se deixando apenas estranhezas.

Está aí a direção do PSB enrolada com esse assunto, que prometeu deixar limpo em sua prestação de contas à Justiça Eleitoral, e mais complicou ao prestá-la sem dar conta do avião e seu uso. Diz que depende da Anac, mas não é de quilômetros voados que se trata. E a Polícia Federal sabe disso.


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Comentários

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Mariza Mendes

Se até o ilustre jornalista Jânio de Freitas (que será o último a ser demitido pela Folha,creio eu) não tem explicações e se enrola nas respostas, quem somos nós, humildes leitores, pra tentar entender e responder a tantas coisas graúdas e misteriosas?

Gersier

A banda podre da PF,a banda tucana, macula a imagem e o respeito que deveríamos ter por essa instituição. Impressionante é que no caso do funcionário fantasma da assembleia paulista, aspone do neto de Mário Covas e ex-repórter do câncer globo, essa mesma PF disse que “não vazava informações”. Bando de pulhas salafrários. É por essas e outras que o Brasil tem que aprovar a lei que dá direito de resposta e que puna exemplarmente pseudo jornalistas caluniadores e suas fontes salafrárias.

    Mariza Mendes

    Tudo isso é muito estranho, mas sempre foi assim! A única diferença é que agora existem os blogs políticos (mais limpos que o PIG) para noticiar e nos alertar. Parabéns, Azenha e demais blogueiros sinceros e livres de censura dos patrões!

Iukio Hasegawa

Vou usar uma linguagem característica do Paulo Henrique Amorim.

Um passarinho pousou na minha janela e falou muito. Segue um resumo.
-Como vai passando? Perguntou ele.
-Muito bem, respondi. São mais 4 anos de tranquilidade com o resultado das eleições.
-Ledo engano, replicou ele.
-Como assim? Insisti.
-A guerra já começou, disse ele. Uma derrota na 1ª votação no Congresso, a iminência de Eduardo Cunha na presidência da Câmara, recente manifestação em São Paulo, por exemplo.
-Mas isso é fogo de palha, logo se esgotará, repliquei.
-Isso é só o começo. Vem mais chumbo grosso pela frente. Vão tentar o impeachment a qualquer custo e para isso contam com a oposição, a mídia, o Tribunal de Contas (parece uma reunião do PSDB), a Polícia Federal, o Poder Judiciário, o STF…
-Mas estamos livres do Joaquim Barbosa, interrompi.
-Com aquele ar de deboche, ele retrucou: Sai Joaquim Barbosa, entra Sérgio Moro.
-Mas assim já é demais, insistí. E a Dilma não vai permitir.
-A Dilma só sugere, replicou, quem aprova é o Senado.
-É mesmo, o Senado, concordei. Só de pensar nos que estarão lá em 2015, senti um calafrio.
-E se tudo isso falhar, restará uma última tentativa: um acidente com o avião presidencial, matando a presidenta.
-Mas isso é aterrador, disse-lhe eu.
-Lembre-se de outros acidentes aéreos com presidentes de países latinos, como ocorreu com o do Panamá e do Equador, sempre planejados pelo Serviço Secreto dos EUA. A propósito, já reparou que o estranho acidente que matou Eduardo Campos caiu no esquecimento?
-É mesmo, muito estranho, respondi.
-Teremos um episódio que lembra anos 1960, com uma diferença, disse ele. No passado, na falta do presidente, eles não queriam empossar o vice, mas agora eles querem o vice.
-Mas o Michel Temer é nosso aliado, retruquei.
-O passarinho deu uma gargalhada e saiu voando.

claudio

lembrando no caso dos aloprados de 2006, o cidadão que preso com o dinheiro, não era filiado ao pt.Denunciamos ele em 2002 pra a presidente quando na época estava assumindo o ministério de minas energia.

Maria Amelia Silva Silveira

Já estou cansada de ver todas as delações anônimas ou acusações sem provas contra o PT prosperarem nas mídias e até no STF. Lembram-se quando o Roberto Jefferson denunciou o esquema do mensalão, envolvendo só petistas e aliados, como se PSDB,DEM, etc, não fossem os maiores corruptos? E um jornalista lá na Bahia publicou que um político falava ao celular com o José Dirceu, preso e incomunicável na Papuda e isso causou espécie tal que o Joaquim Barbosa acreditou(de mentirinha, é claro) e fez o que fez? Por que contra os demotucanos, nada prospera? E as denúncias do Privataria Tucana revelando, com documentos probatórios os esquemas financeiros sujos do José Serra, sua filha, seu genro e outros que a promotoria fingiu-se de besta? E o aeroporto clandestino do Aécio, por onde entrava e saía à vontade gente e mercadorias estranhas, com o agravante de ter sido construído com dinheiro público? E o aeroporto de Montezuma(MG), perto do nada, a não ser de suas terras, lá naquele ermo, transportando indivíduos e produtos estranhos? E os bilhões que ele e Anastasia há muito denunciados como desviados das áreas da saúde e educação e aplicados não se sabe em quê até hoje? E a prisão ilegal do jornalista de BH, com diabetes e hipertensão, preso até hoje, com conivência de um promotor corrupto? Por que as autoridades competentes nunca agem contra nenhum desses demotucanos denunciados e comprovadamente agindo na ilegalidade, mas agem céleres e ilegalmente contra os petistas, delatados por um qualquer e mesmo sem provas? Não seria o caso de formar uma comissão para investigar a PF, as Procuradorias, as Promotorias, os Tribunais de Justiça, os TCEs e as delegacias de polícia para fazer um senhor expurgo dos maus elementos? Quando um desses casos contra os demotucamos for investigado até o fim, culminando com a condenação e prisão dos envolvidos,só aí começarão a perder força e a ser dizimados, perdendo completamente a credibilidade e seu poder de tráfico de influência!!

Elias

Transcrição de um trecho da entrevista de Janio de Freitas No Roda Viva – 06/08/2012

Roda Viva – Entrevista Janio de Freitas – Agosto de 2012 – Pergunta de Maria Cristina Fernandes, Editora de Política / Valor Econômico: – Janio, se você tivesse que resumir nos governos Fernando Henrique, Lula e Dilma, no lide (lide: síntese da notícia que leva o leitor à informação apenas com o primeiro parágrafo do texto), que lides seriam esses? Resposta de Janio de Freitas: (um riso irônico) – Olha, eu deixei de ser copy (copy desk: profissional incumbido em dar clareza ao texto) há muito tempo. Mas, eu acho que cada um aí tem…tem as suas qualidades. As que eu menos me identifico…deixei muito claro isso, durante o governo de Fernando Henrique, é…são as qualidades dele…foram as qualidades dele, não estou falando de pessoas. Como Presidente da República. Há coisas que eu até hoje não engulo, e não esqueço. (mediador Conti: Por exemplo) – Por exemplo, a concorrência para o sistema de proteção da Amazônia, o Sivam. Que foi uma concorrência bastante manipulada, para que ele depois pudesse fazer essa coisa inadmissível em termos de Soberania Nacional que foi telefonar para o Clinton e dizer que tinha atendido ao pedido dele, o interesse do Clinton. Isso um Presidente da República não pode fazer uma coisa dessas. É…o Lula…(Noblat interrompe: – E a reeleição, Janio. ‘cê também acha que tem alguma coisa esquisita naquele episódio?) – Com toda certeza. Ninguém compraria dois votos. Dois? Pra quê dois votos? Ou compra uma porção pra segurar o resultado ou não compra nenhum. Comprar dois?! Esses dois são aqueles que foram comprovados, até por confissão, mas é claro que não foram dois. Eu considero que o episódio da reeleição, da aprovação do Congresso da possibilidade de reeleição, é o mais grave do ponto de vista institucional, é o mais grave dos episódios ocorridos a partir da Presidência da República, desde o fim do regime militar, desde o fim da ditadura. Desde a saída do (general) Figueiredo. Eu acho esse episódio gravíssimo, gravíssimo. E esse sim é uma compra atestada, comprovada e confessada. Fernando Rodrigues obteve e publicou na Folha a confissão de quem recebeu. (Noblat: Qual foi o comportamento, a seu ver, da imprensa brasileira nesse episódio da reeleição?) – Olha…a…(Mário Magalhães: ‘cê acha que a imprensa brasileira, Janio, no governo Fernando Henrique exerceu o mesmo espírito crítico que a marcou no governo Lula e a marca hoje no governo Dilma? Completando, com a sua licença, Noblat) (Noblat: toda. Estamos combinados) *Janio prossegue: – O Matinas (Matinas Suzuki ex-Folha hoje no IG), o Matinas lembrou há pouco uma coisa sobre a qual nós conversávamos há pouco tempo. Que foi as perdas que eu sofro, que eu sofri e…sei lá, continuo e continuarei sofrendo enquanto escrever. No governo Fernando Henrique, por exemplo, eu me insurgi contra o que me pareceu uma adesão política, sob esse disfarce habitual da imprensa brasileira, da dependência…da neutralidade, melhor do que dependência…da imparcialidade…e os jornais todos foram…com as revistas, com as televisões, foram transformados em suporte político do Fernando Henrique, foi no governo Fernando Henrique. Fosse por ele, fosse por causa do plano real, não é o caso discutir. Mas eu me insurgi contra isso e mantive o mesmo tratamento que adotaria em situação diferente. É claro que ganhei nessa altura muitos leitores do PT, da esquerda e tal, mas perdi todos os que eram apoiadores de Fernando Henrique, simpatizantes de Fernando Henrique, todos não sei…nunca…nunca tive possibilidade de aferir isso, mas ficou muito claro pra mim. E isso mesmo veio a acontecer depois…quando…voltando a sua pergunta…eu fiquei muito decepcionado, não, não é propriamente…muito chocado…com adesão do Lula, negada, mas inegável, verdadeira, à política econômica que ele passou criticando, dois mandatos de Fernando Henrique. E a toda uma atitude que ele depois veio a explicar como o abandono das bravatas, ele deixou de fazer bravatas, então tudo aquilo era bravata. Bravata coisa nenhuma, aquilo eram afirmações concretas, seguras, sólidas que ele fazia ao povo brasileiro, aos eleitores brasileiros. E se de repente eram bravatas, não eram bravatas, eram mentiras, que é bastante diferente. E passei então a perder leitor do PT. Porque a partir daí achei necessário dizer isso e mostrar essas coisas e a trabalhar nessa linha e…aqueles leitores que já havia perdido do pessoal de Fernando Henrique, perdi o pessoal do PT, da esquerda…(Conti: E agora a Dilma, completando a pergunta da Maria Cristina, voltando a ela, a Dilma, o que você acha do governo Dilma Rousseff?) – Eu acho que Dilma…a Dilma em certas coisas me lembra o Itamar. A Dilma tem uma…tem um respeito maior pelas suas convicções. Que uma coisa fundamental. E levar isso pra Presidência da República é admirável. Eu acho que….É um lado dela que eu admiro. Ainda que eventualmente não concorde. (Conti: Agora você como…Você…como você se definiria politicamente? Você é um homem de esquerda, de direita, acha que isso faz sentido, o que que você como cidadão acha da…sua posição política, qual seria?) – Nesse quadro político brasileiro aí eu não me enquadro, não. Eu tenho uma tendência, talvez até pela minha própria história pessoal mais remota…eu tenho uma tendência a me identificar muito com as causas sociais, em geral. E isso é identificado como posição de esquerda, pode ser muito bem, aceita tranquilamente. É talvez minha preocupação fundamental. E tenho uma preocupação também permanente com o que será esse Brasil que está muito atrasado já. Eu tenho uma visão certamente dura do Brasil. Eu acho o Brasil um país…em desenvolvimento, país subdesenvolvido, país emergente, tal. No meu ponto de vista o Brasil é um país primário, pura e simplesmente isso…é um país cujas instituições não funcionam. É essencial para que um país não seja primário que o seu Congresso funcione. É o centro das suas atividades sociais, enfim nacionais…e no Brasil nós sabemos o que é o Congresso. Se nós vamos para o Executivo…no Brasil ainda se compõe o Executivo nessa base do toma lá dá cá, é assim que se compõe o Ministério no Brasil. Havia esperança de que não fosse assim ao acabar com a…com o governo Figueiredo. Primeira coisa que se fez, ou que fizeram foi exatamente começar esse tipo de composição. Quando veio o Fernando Henrique, ou viria o Fernando Henrique…Bom…há uma outra oportunidade de que ele seja coerente com tudo aquilo que disse e escreveu…e que faça um governo…monte um governo…monte uma estrutura de comando do país, de reorientação do país…Também era coerente…Ele começou com Marco Maciel, senador da ditadura, ex-assessor de Filinto Müller, para ser o seu vice. Essas coisas só podem acontecer em razão de ser admitidas, aceitas e até aplaudidas como foi o caso de Fernando Henrique. Como foi o caso do Lula mesmo, que é aplaudido até hoje sem nenhuma consideração pelo Ah! eram bravatas…não eram bravatas! Isso só pode acontecer num país primário. Se nós nos voltamos para o Judiciário…o que se discute aqui…hoje mesmo a Poli me fez uma pergunta aí…e um dos participantes já do jornal…já tinha dito que a opinião pública pode influir ou vai influir na decisão do Supremo…só o fato de haver essa admissão já mostra o que é o Judiciário brasileiro. É um judiciário que ainda não conquistou a confiança da sua população, da população para qual ele deve produzir justiça. Um processo no Brasil dura dez, quinze, vinte, trinta…há um processo de trinta anos aí…não é um…não são dois…são muitos processos nesse condições…você acha que depois do sujeito esperar trinta anos, ainda que ele ganhe, essa vitória significa justiça? É justo esperar trinta anos por uma resposta da Justiça, vinte anos, vinte e cinco, dez anos? Só um Judiciário de um país primário e ele próprio, então, primário também, é capaz de permitir que um processo dure trinta anos. Vinte anos, vinte e cinco, dez, cinco que seja. Isso não tem nenhum sentido. Esse caso mesmo do Mensalão. Não há nada que justifique o tempo que decorreu. Entre as denúncias…entre as acusações do Roberto Jefferson e agora (2012) o julgamento no Supremo…foi muito tempo. Isso são coisas típicas de um país primário que é a definição que eu faço do Brasil e sou indignado com isso.

E entrevista completa: http://www.youtube.com/watch?v=N0ZJ1ZFRA3Y

    Mário SF Alves

    Parabéns, caro Elias. Às costumo fazer transcrições como essa. Vale cada segundo do tempo gasto na atividade.
    ____________________
    Detalhe:

    “Esse caso mesmo do Mensalão. Não há nada que justifique o tempo que decorreu. Entre as denúncias…entre as acusações do Roberto Jefferson e agora (2012) o julgamento no Supremo…foi muito tempo. Isso são coisas típicas de um país primário que é a definição que eu faço do Brasil e sou indignado com isso.”
    _______________________________
    Pois é, ficaria mais enobrecedor se o Janio de Freitas tivesse concluído o raciocínio. Ou seja: além de um País primário [definição com a qual não concordo], o Brasil é um País desigual e seletivo. Tão desigual e seletivo que apenas incrimina, julga e prende políticos do PT. Isso, sim, concordo, é primário.

    Elias

    Perfeitas suas observações, Mário. Fiz a transcrição para mostrar que um jornalista de 82 anos, íntegro na maioria de suas análises, também comete deslizes de opinião quando não corre o risco de se expor ao ridículo por conta de tais opiniões. Há um momento na entrevista que se fala sobre narcisismo. E se questiona sobre quem é mais narcisista, o político ou o jornalista? Janio de Freitas por mais que se explique mostra que tanto um como o outro são parecidos.

italo

No fundo as polícias sabem que não adianta agir republicanamente, uma vez que na Justiça, os valores se alteram. No fim, quem mandar investigar o mar de lama, acaba com seus melhores representantes presos e uma intensa perseguição da mídia e das Instituições do País, com claro fim de responsabilizar o último governo pelas práticas comuns usadas a 50 anos, como se fosse um privilégio da direita. Vergonha, Injustiça.

abolicionista

O negócio é promover uma limpeza lá dentro, tem muito lixo acumulado na PF. Se o Alckmin quer tratar o esgoto, por que a presidenta não tem o direito de limpar a PF?

marco

shii, o helipóptero já narcoquivoou

Maximiliano Gregorio

Ouço e leio há muitos anos nos blogs sujos acusações contra o omisso Ministro da Justiça.
Por que não demitiram o homi?
Aí tem muito mais coisas por detrás do sinistro ministro.
Só que o Governo não tem coragem para ir diretamente ao assunto, presumindo-se, pois, ter o PT e PMDB contas a ajustar por debaixo dos panos.

    Julio Silveira

    O Mar da Silva, tem razão, é a sindrome Dantas, um polvo com tentaculos espalhados por diversos e insuspeitos partidos.

Paulo

Já faz algum tempo que existe o PPF,Partido da Policia Federal,sem qualquer reação do Planalto,um monstro gerado nas entranhas do governo,que já atua em causa própia.Dessa vez,Lula,Dilma,etc,etc,etc,nós,a partir das ruas,dos blogs,da internet,acudimos e salvamos um projeto,mas,vocês estão sob forte suspeita,de “incapacidade gerencial”.

O Mar da Silva

Imagina que o Bolsonaro Jr é escrevente dessa mesma PF. Precisa dizer mais alguma coisa?

Se o brasil tivesse um Min da Justiça sem laços com o Daniel Dantas, nós poderíamos esperar alguma ação republicana dele. Mas o sujeito só pensa em chantagear o PT e a Dilma rumo à sonhada vaga do Barbosão.

Maria Dilma

Grande Jânio. Não ficará desempregado.

levemente

O responsável pela Polícia Federal, até onde sabemos, pelo menos do ponto de vista formal é José Eduardo Cardozo. Que com toda a estranheza da atuação da PF nos exemplos citados e a despeito dos problemas institucionais que vive a instituição anda bastante interessado na vaga que Joaquim Barbosa deixou no STF.

A sorte é que o PMDB – não por motivos nobres, mas por que prejudicado por estranhas operações da PF – não parece ver com simpatia o seu nome naquela corte e tem prometido vetar sua ida ao STF na sabatina do Senado, nos bastidores, segundo diz a Folha de S. Paulo.

Torço para que José Eduardo Cardozo não ocupe uma vaga no STF. Não parece pessoa com estofo para tanto. Mas o governo atual já andou se enredando em péssimas escolhas para aquela casa, diga-se de passagem, o que me dá a triste desconfiança de que, em breve, ele possa estar a ocupar uma cadeira onde não mereceria estar. Aguardemos. A vaga de Joaquim Barbosa um dia haverá de ser preenchida.

Carlos

Além de sofrer ataques contínuos da grande mídia, o PT tem um ministro da justiça inoperante, sonolento, outrora vereador combativo em SP, hoje, é um zero à esquerda. Nada faz e quando vem a público não diz o que queremos ouvir.

    Julio Silveira

    As vezes acho que a interpretação do Lula sobre a crise virou o mote do PT, esse por exemplo é só marolinha.

francisco amaral

Não foram policiais da PF, uma facção que incluía um diretor, que declararam abertamente guerra ao PT? Li isso na Carta Capital. E o ministro da Justiça cala e consente. Importante esse artigo do Jânio. A sociedade não pode tolerar a ação desses policiais golpistas e farsantes.

    Roberto Locatelli

    Exato! Eles não agem como policiais, agem como mercenários pagos a serviço da Globo.

    Só para lembrar: um policial treinava tiro usando como alvo uma imagem de Dilma. Ele foi punido? Se um agente do FBI treinar tiro usando Obama como alvo, o que acontece com ele?

Luís Eufrásio

Enquanto o José Eduardo Cardozo for o ministro da Justiça, a Polícia Federal vai continuar INCONFIÁVEL!! Esse cidadão não tem comando.

    Julio Silveira

    Não tem comando, nem sabe delegar, por que essa PF parece até um queijo suiço. Acho que foi por isso que deram um jeito de tirar o del. Paulo Lacerda da PF, ele fazia acontecer e tinha ética.

    Maria Dilma

    Está tudo dominado.

Julio Silveira

E o caso helicoca. Tambem gostaria de informações, mas será que essa corre secreta ou já morreu e enterraram.

    jossimar

    O helicoca foi apreendido pela Polícia Militar do Espírito Santo. Os PM’s devem ser uns desavisados. Quando a Polícia Federal chegou, o delegado já veio afirmando que os donos do helicoca eram inocentes e o piloto é que era o vilão.

Fabio Passos

A polícia no Brasil sempre serviu apenas aos interesses da “elite” branca e rica.

Em toda eleição a PF fornece material ao PiG para campanha contra o PT.

Nelson Sales e Silva.

Corrigindo o erro de digitação: Nem a Maria,nem o Eduardo são do p.T.Aí está a explicação.Parabens, Janio. Você honra o jornalismo.

Nelson Sales e Silva.

Ne a arina nem o Eduardo Campos são petistas. Ai está a explicação

Léo

A folha e parte de algumas instituições, dizem meias verdades e omite fatos como as datas no caso do funcionario publico qwue possuí mansão. E a vida continua.

Sta. Catarina

Não quero um ministro da justiça que seja parcial ou puxa-saco do governo. Quero um ministro que minimamente faça “justiça” e que tenha voz ativa sobre seus comandados. É exatamente isto que esse poste que hoje está lá não faz. Que a presidente DILMA tenha a firmeza de demiti-lo para o bem do Brasil.

`Pedro Ribeiro

Pois é Janio!
Também queria saber.

Cezar

O PT e passivo minstrinho da INjustiça, nada farão?

Silvano

A parte tucanalha na PF é grande e não merece confiança. Quanto só ministério publco, é igual ao Stf, todos fazem parte do psdb. Se você olhar dentro da carteira dos ministros, vai encontra um tucano ou um demo com chifre, rabo e tridente. O demo e o Gilmar Dantas.

Marat

Polícia fede ral… pega mal, cheira mal…

Ana

E a pasta no helicóptero, se não é do homem de quem é PF?

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