Dilma: “Defendem medidas duras. Sempre contra os trabalhadores”

Tempo de leitura: 6 min
Foto: Roberto Stcukert/PR

Foto: Roberto Stcukert/PR

De Olímpio Cruz, via e-mail, o discurso da presidente Dilma Rousseff na véspera do Dia do Trabalhador

Trabalhadores e trabalhadoras,

Neste primeiro de maio, quero reafirmar, antes de tudo, que é com vocês e para vocês que estamos mudando o Brasil. Vocês que estão nas fábricas, nos campos, nas lojas e nos escritórios, sabem que estamos vencendo a luta mais difícil e mais importante: a luta do emprego e do salário.

Não tenham dúvida: um país que consegue vencer a luta do emprego e do salário, nos dias difíceis que a economia internacional atravessa, esse país é capaz de vencer muitos outros desafios. É com este sentimento que garanto a vocês que temos força para continuar na luta pelas reformas mais profundas que a sociedade brasileira tanto precisa e tanto reclama.

Nas reformas para aperfeiçoar a política, para combater a corrupção, para aumentar a transparência, para fortalecer a economia e para melhorar a qualidade dos serviços públicos.

Nosso governo tem o signo da mudança e, juntos com vocês, vamos continuar fazendo todas as mudanças que forem necessárias para melhorar a vida dos brasileiros. Especialmente dos mais pobres e da classe média.

Continuar com as mudanças, significa, também, continuar lutando contra todo tipo de dificuldades e incompreensões. Porque mudar não é fácil, e um governo de mudança encontra todo tipo de adversários que querem manter seus privilégios e as injustiças do passado. Mas nós não nos intimidamos.

Se hoje encontramos um obstáculo, recomeçamos mais fortes, amanhã. Porque, para mim, as dificuldades são fonte de energia e não de desânimo. Se nem tudo ocorre no tempo previsto e desejado, isso é motivo para acumular mais forças.  Para seguir adiante. E em seguida mudar mais rápido. É assim que se vence as dificuldades. É assim que se vai em frente.

Minhas amigas e meus amigos,

Acabo de assinar uma medida provisória corrigindo a tabela do imposto de renda, como estamos fazendo nos últimos anos, para favorecer aqueles que vivem da renda do seu trabalho.

Isso vai significar um importante ganho salarial indireto e mais dinheiro no bolso do trabalhador.

Assinei, também, um decreto que atualiza em 10% os valores do Bolsa Família, recebidos por 36 milhões de beneficiários do programa brasil sem miséria, assegurando que todos continuem acima da linha da extrema pobreza, definida pela ONU.

Anuncio, ainda, que assumo o compromisso de continuar a política de valorização do salário mínimo, que tantos benefícios vêm trazendo para milhões de trabalhadores e trabalhadoras.

A valorização do salário mínimo tem sido um instrumento efetivo para diminuição da desigualdade e para o resgate da grande dívida social que ainda temos com os nossos trabalhadores mais pobres.

Algumas pessoas reclamam que o nosso salário mínimo tem crescido “mais do que devia”. Para eles, um salário mínimo melhor não significa mais bem estar para o trabalhador e sua família.

Dizem que a valorização do salário mínimo é um erro do governo. E por isso defendem a adoção de medidas duras. Sempre contra os trabalhadores.

Nosso governo nunca será o governo do arrocho salarial, nem o governo da mão dura contra o trabalhador! Nosso governo será, sempre, o governo da defesa dos direitos e das conquistas trabalhistas. Um governo que dialoga com os sindicatos e com os movimentos sociais e encontra caminhos para melhorar a vida dos que vivem do suor do seu trabalho.

Trabalhadoras e trabalhadores,

Meu governo também será sempre o governo do crescimento com estabilidade, do controle rigoroso da inflação e da administração correta das contas públicas.

Nos últimos anos o Brasil provou que é possível, e necessário, manter a estabilidade e ao mesmo tempo garantir o salário e o emprego.

Em alguns períodos do ano, sei que tem ocorrido aumentos localizados de preços, em especial dos alimentos. E esses aumentos causam incômodo às famílias. Mas são temporários. Na maioria das vezes, motivados por fatores climáticos.

Posso garantir a vocês que a inflação continuará rigorosamente sob controle. Mas não podemos aceitar o uso político da inflação por aqueles que defendem o “quanto pior, melhor”. Temos credibilidade política para dizer isso.

Nos últimos 11 anos, tivemos o mais longo período de inflação baixa da história brasileira. Também o período histórico em que mais cresceu o emprego e em que o salário mais se valorizou.

Neste período, o salário do trabalhador cresceu 70% acima da inflação. Geramos mais de 20 milhões de novos empregos com carteira assinada, sendo que 4,8 milhões no atual governo.

Neste mesmo período também conseguimos a maior distribuição de renda da história do brasil.

Trabalhadoras e trabalhadores,

É com seriedade e firmeza que quero voltar a falar das reformas que iniciamos, e vamos continuar lutando para ampliá-las, em favor do brasil.

Quero garantir a você, trabalhadora, e a você, trabalhador, que nossa luta pelas mudanças continua. Nada vai nos imobilizar.

A tarifa de luz, por exemplo, teve a maior redução da história. A seca baixou o nível dos reservatórios, e tivemos de acionar as termoelétricas, o que aumentou muito as despesas. Imagine se nós não tivéssemos baixado as tarifas de energia elétrica em 2013.

Os investimentos que fizemos em geração e transmissão de energia permitem, hoje, ao Brasil superar as dificuldades momentâneas, mantendo a política de tarifas baixas.

Neste primeiro de maio, dia do trabalhador, dia de quem vive honestamente do suor do seu trabalho, quero reafirmar o compromisso do meu governo no combate incessante e implacável à corrupção.

Novos casos tem sido revelados por meio do trabalho da polícia federal e da controladoria geral da união, órgãos do governo federal.

Sei que a exposição destes fatos causa indignação e revolta a todos — seja à sociedade, seja ao governo. Mas isso não vai nos inibir de apurar mais, denunciar mais e mostrar tudo à sociedade, e lutar para que todos os culpados sejam punidos com rigor.

O que envergonha um país não é apurar, investigar e mostrar — o que pode envergonhar um país é não combater a corrupção, é varrer tudo pra baixo do tapete.

O Brasil já passou por isso no passado, e os brasileiros não aceitam mais a hipocrisia, a covardia ou a conivência.

É com esta franqueza que quero falar da Petrobras. A Petrobras é a maior e mais bem sucedida empresa brasileira. É um símbolo de luta e afirmação do nosso país. É um dos mais importantes patrimônios do nosso povo.

Por isso, a Petrobras jamais vai se confundir com atos de corrupção ou ação indevida de qualquer pessoa.

O que tiver de ser apurado, deve e vai ser apurado, com o máximo rigor. Mas não podemos permitir, como brasileiros que amam e defendem seu país, que se utilizem de problemas, mesmo que graves, para tentar destruir a imagem da nossa maior empresa.

Repito, aqui, o que disse há poucos dias em Pernambuco: não transigirei, de nenhuma maneira, em combater qualquer tipo de malfeito, ou atos de corrupção, sejam eles cometidos por quem quer que seja.

Mas igualmente não ouvirei calada, a campanha negativa dos que, para tirar proveito político, não hesitam em ferir a imagem desta empresa que o trabalhador brasileiro construiu com tanta luta, suor e lágrimas.

Trabalhadores e trabalhadoras,

Vocês lembram dos pactos que firmamos após as manifestações de junho. Eles já produziram muitos resultados. Precisamos ampliá-los muito mais.

O pacto pela educação, por exemplo, gerou a lei que permitirá que a maior parte dos royalties e dos recursos do pré-sal seja aplicada na educação.

Isso vai melhorar o salário dos professores e revolucionar a qualidade do nosso ensino.

O pacto pela saúde viabilizou o Mais Médicos, e, em apenas seis meses, já colocamos mais de 14 mil médicos em 3.866 municípios.

E o que é mais importante: estes números significam a cobertura de atenção médica para 49 milhões de brasileiros.

O pacto pela mobilidade urbana está investindo 143 bilhões de reais, o que permite a implantação de metrôs, veículos leves sobre trilhos, monotrilhos, BRTs, corredores de ônibus e trens urbanos.

Com isso, estamos melhorando o sistema viário, e o transporte público, nas cidades brasileiras.

Além de acelerar as ações destes pactos, é preciso agora, sobretudo, tornar realidade o pacto da reforma política.

Sem uma reforma política profunda, que modifique as práticas políticas no nosso país, não teremos condições de construir a sociedade do futuro que todos almejamos.

Estou fazendo e farei tudo que estiver ao meu alcance para tornar isso uma realidade. Foi assim que encaminhei ao congresso nacional uma proposta de consulta popular para que o povo brasileiro possa debater e participar ativamente da reforma política.

Sempre estive convencida que sem a participação popular não teremos a reforma política que o Brasil exige. Por isso, além da ajuda do congresso e do judiciário, preciso do apoio de cada um de vocês, trabalhador e trabalhadora.

Temos o principal: coragem e vontade política. E temos um lado: o lado do povo. E quem está ao lado do povo, pode até perder algumas batalhas, mas sabe que no final colherá a vitória.

Viva o primeiro de maio!

Viva a trabalhadora e o trabalhador brasileiros!

Viva o Brasil!

Veja também:

Aécio Neves e a mídia em Minas Gerais


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Comentários

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Fabiano Araújo

ATENÇÃO TRABALHADORES E CLASSE MÉDIA ( que no Brasil se compõe principalmente de assalariados)!

Armínio Fraga, que na hipótese de Aécio vencer, talvez seja o Ministro da Fazenda, anunciou que serão tomadas “medidas amargas”. Lembramos que o governo de FHC (de quem Aécio assume ser discípulo político) SUBORDINOU a política interna e externa do Brasil aos interesses geoestratégicos dos EUA e, portanto SUBORDINAÇÃO ao FMI e Banco Mundial. Isto significa que na eventualidade da vitória do tucano, ou mesmo de Eduardo Campos, (objetivamente este se comporta como aliado do candidato do PSDB)), teremos, muito provavelmente, a volta da política neoliberal com possível AUSTERIDADE (para os pobres), ao estilo europeu. Isto significa:
1)REDUÇÃO DE SALÁRIOS como na Grécia, Portugal e Espanha.
2)REDUÇÃO DO VALOR DAS APOSENTADORIAS E AMPLIAÇÃO DO TEMPO PARA APOSENTADORIA (aliás, FHC já fez isto) como nos países mencionados.
3)REDUÇÃO DOS FUNCIONALISMO PÚBLICO com aumento do desemprego nesta categoria e piora, dos já ruins, serviços públicos, como em Portugal, Grécia e Espanha.
4)REDUÇÃO (como em Portugal) OU ELIMINAÇÃO DO 13o. SALÁRIO.
5)DESEMPREGO (29% na Espanha, 26% na Grécia e 18% em Portugal. Entre os jovens cerca de 51% na Espanha).

Jayme V. Soares

Azenha, continuo admirando e respeitando o seu blog, pelo fato de você respeitar democraticamente as opiniões, divulgando as postagens que encerram conteúdo de seriedade e opiniões consideradas de caráter relevante. Espero que a triagem do seu blog aprove a nossa opinião, emitida com base no artigo em lide. Não tenho procuração para falar por todos os aposentados, mas, com quem converso desta classe, todos são unânimes com relação às ações perversas de Dilma e a maioria do PT e seus aliados para com os aposentados. O que posso concluir é que Dilma e seus seguidores querem desmoralizar a Previdência Social Publica para favorecer e defender a Previdência Privada, numa postura nitidamente neoliberal, preconizada pelo entreguista Fernando Henrique Cardoso e os defensores do modelo econômico capitalista.

Fabio Passos

O discurso da Dilma arrasou o PiG-psdb.

aécio never fechou a matraca. rsrs
O playboy neoliberal deve estar trincado de tanta raiva.

É fato: PiG-psdb defendem baixos salários e não se incomodam com desemprego em massa. Querem destruir o Bolsa Família e todos os programas sociais implementados por Lula e Dilma.

Em 2014 o PiG-psdb será erradicado do Brasil pelo voto!
Os golpistas sabem que vão perder… e estão desesperados.

Luís Carlos

O horário eleitoral gratuito já começou, bem antes. Veja o JN ou jornal do SBT, por exemplo. Sempre contra governo e a favor da oposição.

    Luís Carlos

    Rodrigo Leme

    Por favor, não queiras calar a voz da Presidenta para beneficiar a versão super divulgada e sem fundamento da oposição.

    walter rodrigues

    É, Luis Carlos. Se a Groubo ganhar estas eleições, adeus ENEM, adeus PROUNI, adeus TRANSPOSIÇÃO DO SÃO FRANCISCO, adeus PRONATEC, adeus 13º salário, adeus EMPREGO com CTPS assinada, adeus aumento de salário pros servidores públicos (FHC deu 0,01% em 8 anos de desgoverno, lembra?), adeus…..!

FrancoAtirador

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‘Se Dilma fechar o governo e jogar a chave fora’,

Mídia Empresarial Tucana ‘continuará achando pouco’…
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Dilma voltou à ofensiva no discurso para o 1° de Maio

Por Antonio Lassance, na Carta Maior

Salário mínimo, Bolsa Família e tabela de IR:
sobre este ‘tripé’ a oposição titubeia em se pronunciar.

O que Aécio e Eduardo Campos têm a falar sobre isso?

A elevação da taxa de juros Selic e o duro contingenciamento previsto para o ano de 2014 não fizeram nem cócegas nos adeptos da obsessão fiscal.

Se Dilma fechar o governo e jogar a chave fora,
seus críticos continuarão achando pouco.

A Turma do Tripé [de FHC] pode ter cometido um erro crasso:
forçou Dilma a trazer o debate da política econômica para o campo da prioridade social e a colocar na berlinda os interesses que estão por trás da política de ajuste fiscal e juros altos.

Conforme disse, não é gente preocupada nem com o crescimento do país, muito menos com o emprego e o salário dos trabalhadores.

Dilma pode ter finalmente firmado o golpe e encontrado o mote de sua campanha, capaz de demarcar claramente o campo de sua candidatura.

Quem quiser, sobretudo, arrocho, que faça bom proveito com Aécio ou Campos.

Em resposta, Aécio já jogou a primeira pedra, mas saiu pela tangente, pipocou, amarelou.
Reclamou que Dilma fez discurso de campanha – a oposição acha que discurso de campanha é sua exclusividade.

Mais cedo ou mais tarde, Aécio e Campos vão ter que abrir a boca
para falar de quanto seriam suas propostas de salário mínimo;
seus reajustes para o Bolsa Família – e quantos beneficiários
iriam mandar embora pela porta de saída, para economizar trocados –
e quanto dariam de reajuste na tabela do imposto de renda.

Já estão demorando demais a abrir a boca sobre esse outro ‘tripé’.

Porém, Dilma que se prepare.

Será duramente atacada pelos analistas [G.A.F.E.]* que falam pelos cotovelos
o que seus candidatos prediletos [Aécio/Campos] têm vergonha de declarar.

Será acusada [via Mídia Empresarial Tucana] de irresponsabilidade fiscal
e será alvo de toda a campanha que busca abalar a credibilidade do país junto ao mercado.

A presidenta, mais uma vez, será testada se irá se curvar aos golpes
e se retrocederá em sua linha ofensiva.

O diferente é que, a seis meses da eleição, ela já não pode mais piscar,
nem pensar duas vezes se tomou a decisão certa.

Agora é tarde.

O único caminho possível é em frente.

(*) Antonio Lassance é cientista político.

Íntegra em:

(http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/-Dilma-voltou-a-ofensiva-no-discurso-para-o-1%B0-de-Maio/4/30834)
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Jayme V. Soares

Dilma e o PT são o exemplo da injustiça com os aposentados da Previdência: massacram esta classe social, dando-lhes reajustes de benefícios sempre inferiores à inflação, levando-os ao desespero e à miséria. Os percentuais de reajustes dos aposentados são inferiores até aos do salário mínimo, que já é irrisório, e porque não dizer humilhantes. Embora os brasileiros estejam sem opções para as próximas eleições, a alternativa Dilma/PT não é nada recomendável, pois estaremos aprovando a continuidade de um neoliberalismo perverso, onde somente ganharão os grandes empresários e os banqueiros.

    JULIO*Dilma2014/Contagem(MG)

    Sir james,

    Pólitica Neo liberal, perversa, quá. quá,quá !!!!

FrancoAtirador

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PT lança Agência de Notícias

contra a manipulação eleitoral

da Mídia Empresarial Tucana [G.A.F.E.]*

(http://www.pt.org.br/)
(http://www.pt.org.br/uma-nova-comunicacao-para-um-novo-tempo)
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Não será suficiente,

mas já é alguma coisa.
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MAGAL ROCHA

Parabéns, Presidenta DILMA você é um orgulho para o povo Brasileiro.

Rodrigo Leme

Foi discurso de primeiro de maio? Achei que era horário eleitoral gratuito…

    TONY-SC

    Aos inimigos os rigores da lei, se possível com uma grande dose de hipocrisia e cinismo… No entanto, a “entalada” foi tudinho dentro da lei. Quem tem que remar são os empacados… Pedala, cheirador!

    Julio Siveira

    Acho interessante querer que um político, que ganha vida fazendo o convencimento do público de que suas posições são as melhores, não deva fazê-lo para não desagradar os que pretendem exclusividade na apresentação de suas opiniões. Saúdo a Dilma por não mais se submeter aos hipócritas que firmam suas opiniões políticas diversas as dela e que ainda querem se silêncio, querem-na amarrada pelo cargo, que é político e eletivo em nome do estabelecimento de um ritual que só serve como cordas para imobilizar as vítimas para o carrasco. Ela já está atrasada para um jogo que seus adversários nunca pararam de jogar.

    FrancoAtirador

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    Ainda está muito desequilibrado:

    12 minutos para Dilma Rousseff,

    23 horas e 48 minutos para Aébrio

    na Mídia Empresarial Tucana [G.A.F.E.]*

    *[Globo, Abril, Folha e Estadão]
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Alexandro Rodrigues

Tinha que ter feito um discurso como esse 3 meses atras quando essa historia da Petrobras comecou. Agora e correr atras do rabo e diminuir o estrago que ja foi feito.

Aposto com qualquer um aqui que este discurso foi apenas um ponto for a da curva de covardia que abate Dilma e seu governo. Agora, ate a Copa, ela voltara para o seu palacio e ficara apanhando calada imaginando que o sol voltara a brilhar quando Lula entrar na campanha por ela.

Lula e o cara, mas nao faz milagres. Ela e a candidata? Entao se comporte como p&^%$$! Eu confesso que perdi minha paciencia com Dilma. Acredito em sua honestidade, mas sua teimosia, sua covardia e incapacidade de montar um ministerio decente, que defanda seu projeto, e irritante!

Ha sim um serio risco de Dilma perder a eleicao. Nao falo isso pelas pesquisas (ou nao so por elas). Falo isso pelas ruas. Mesmo em eleitores potenciais do PT, a midia esta conseguindo colocar em duvida os ganhos da ultima decada.

Quem nao ocupa os espacos, ainda mais num pais com monopolio de informacao como o Brasil, e esmagado. Ou Dilma adota uma nova postura apartir de agora ou sera esmagada. E junto com ela, o que restava de projeto de Brasil soberano.

Luís Carlos

Dilma vai para ofensiva e oposição fica acuada, desmascarada. Os parasitas sugadores de dinheiro público e indignação seletiva estão ruminando de raiva. Dilma em outubro.

Adriano Medeiros Costa

Não há como Dilma não ser reeleita.

Gerson Carneiro

Ontem alguém no meu trabalho me perguntou: – E aí, ainda vai votar na Dilma?

Eu apenas respondi que sim. E a pessoa retrucou: – Sem comentários.

Oras, no meu trabalho há uma pessoa fazendo estágio. Ela tem 45 anos de idade, é mulher, é negra, é pobre. Mora em uma favela, e está cursando Direito em faculdade particular. Direito, curso que há pouco tempo apenas ricos cursavam.

Qual governo proporcionou isso?

Essa estagiária é a minha razão de continuar votando na Dilma, no Lula, no PT. E sentir orgulho.

Detalhe: essa estagiária, quando há concursos, ela pega a caixa de isopor e vai para a porta das faculdades vender água, refrigerante, suco e cerveja.

Ela me contou que em uma ocasião recente um advogado se aproximou e disse-lhe: – Você cursa Direito e não tem vergonha de estar aqui vendendo cerveja?

Tal como a mim, ela também respondeu apenas com uma palavra: – Não.

São pessoas, como esse advogado (e não por ser advogado) que a questionou, que geralmente não gostam do PT. Porque sentem desconforto em ver uma negra, pobre, moradora da favela, vendedora de refrigerante, dividindo a mesma faculdade.

Não tenho disposição e não perco tempo em explicar minhas razões de votar na Dilma para pessoas hipnotizadas pela imprensa que acreditam que as prisões de José Dirceu e José Genoíno significam o máximo da justiça no cambate à corrupção.

Não. Observo casos concretos ao meu redor, no meu dia a dia.

O governo federal do PT pode ter o defeito que for, mas foi o que mais se aproximou de um ideal de justiça social. Não há nenhum outro que se iguale ou supere o PT nesse quesito.

O Aécio Neves por exemplo, já anda dizendo que se eleito adotará medida impopulares. E o guru dele declara que o salário mínimo está muito alto.

Urbano

O grande papel do trabalhador brasileiro na política é votar num bando de deficientes morais, que ao chegar lá trabalha o tempo todo contra ele e o Brasil. Há as exceções, mas o tanto ó… A política nacional é outro sistema que apodrece mais e mais a cada dia que se passa; basta ver a quantidade dos que passaram a integrar o banditismo político nos últimos vinte anos. E mais, no momento em que o staf escancara a sua caixa de ferramentas e passa a mostrar a dosagem de cadaverina em que se encontra desde longo tempo, então se danou tudo, ou quase tudo. A dor mais contundente é por conta dos cretinos (em sua maioria numa pindaíba de fazer dó e crendo que é elite) no momento em que ajudam aos fascistas da oposição ao Brasil a acabar de arrombar a festa, que se fosse apenas deles seria graça.

    Urbano

    Seguir a farsa dos paulinos da vida é cruel…

Marcelo

e ahh eu também dei muita risada quando ela disse que continuaria fazendo pela classe média como já fez muito

hahaha

Marcelo

haha desesperado o comunicado dela hahaha

    anac

    hahaha aumento do bolsa família.
    E ela tem a caneta. Ainda vez muito mais.
    Dá-lhe Dilma!

    Luís Carlos

    Desesperados os adversários dela. Aécio e Campos são muito fracos.

Fabio Passos

O objetivo do PiG-psdb é conhecido: Roubar dos pobres que trabalham… para doar aos ricos vagabundos.

Mário SF Alves

“Não tenham dúvida: um país que consegue vencer a luta do emprego e do salário, nos dias difíceis que a economia internacional atravessa, esse país é capaz de vencer muitos outros desafios. É com este sentimento que garanto a vocês que temos força para continuar na luta pelas reformas mais profundas que a sociedade brasileira tanto precisa e tanto reclama.”
______________________
Bravo!
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É com essa certeza e com essa determinação que o Brasil tem de enfrentar sua sina. É com essa certeza e com essa determinação que Brasil tem superado as condicionantes históricas, culturais, políticas e estruturais de um capitalismo selvagem, autoritário e radicalmente excludente. É com essa certeza e determinação que, enfim, faremos a imprescindível e tão ansiosamente aguardada transição democrática. E é só com essa certeza e com essa determinação que extirparemos as raízes do mal que nos abateu em 64.
___________________________________________
Lamentavelmente essa determinação jamais poderia resultar de uma ação entre amigos. Trata-se aqui de um embate entre partidários/defensores de um Brasil justo, democrático e soberano em oposição aos partidários/defensores de um Brasil de uns poucos, submisso, autoritário, injustificadamente injusto e cruel. Um embate entre os que pensam o Brasil e sua inserção na América Latina e os que apenas acatam e aplicam receitas ditadas pelo FMI; um embate, por fim, entre a economia política e o economicismo neoliberal.
Dessa forma, enquanto embate, e fundamentalmente enquanto disputa política entre brasileir@s e interesses estrangeiros, que seja, portanto, o mais civilizado e civilizatório possível. Que seja, portanto, e em respeito à própria razão de ser, exemplo vivo de boa vontade, de inteligência e de generosidade.
Estamos em meio a uma travessia:
De um lado vemos o Brasil do passado, o Brasil semi-colônia, que insiste por todos os meios em permanecer colônia, que desacredita na capacidade de construção e superação do Povo Brasileiro, e que apenas se mantém pela força bruta, pela manipulação das consciências, pela desconstrução da História, pelo autoritarismo e através de golpes de Estado. Do outro o Brasil do futuro, um Brasil democrático, um Brasil soberano.
De um lado o País do pior capitalismo do mundo. De outro o vir-a-ser de um País includente, que, ao largo das políticas anti-imigratórias, ora vigentes na maioria dos países que aderiram ao neoliberalismo, tem hoje vigor suficiente para, inclusive, receber filhos de outros povos.

Reinaldo

Caro Vlad, o projeto que reduz de 44 horas semanais para 40, ja está no congresso, e está para ser votado em plenario, esse projeto está engavetado há muito tempo, e até agora não foi aprovado porque a bancada de empresarios no congresso é fortissima, assim como dos donos de empresas de comunicações (radios, jornais e tv’s) assim fica dificil aprovar leis que favoreçam os trabalhadores, o deputado “LAERCIO OLIVEIRA” de Sergipe, é presidente de uma associação de empresarios de empresas de prestação de serviços, e ele é um “FERRENHO” opositor da redução de 44 horas semanais para 40 horas, e ele engana os eleitores, afirmando que vota em projetos que beneficia o povo, esse deputado era do partido PR, que era da base aliada do governo Dilma, agora voou para o tal “Solidariedade” da “BLABARINA”, tem como aprovar essa lei com deputado e senadores desse quilate?, o eleitor precisa aprender a votar, se ele “VOTAR” em empresarios, latifundiario, membro de igreja evangelica, pessoas oriunda do sistema financeiro, o povo podem ter “CERTEZA”, que nenhuma lei que os beneficie será aprovada, ela será “ENGAVETADA” por decadas, e nunca votada, esse projeto de redução de 44 horas para 40 horas, existe há decada, e se encontrva engavetada, e se o governo enviasse um projeto igual, ele tambem seria engavetado, “SE O ELEITOR, TRABALHADOR DA ATIVA, E APOSENTADO QUISER ALGUM DIREITO OU BENEFICIO POR LEI, TERÁ QUE SABER VOTAR EM CANDIDATOS QUE LUTEM POR ESSAS CAUSAS, E NÃO ENGANADORES”.

    Vlad

    Desculpe a sinceridade, Reinaldo, mas creio que você sabe muito bem que se o governo do PT quisesse já teria aprovado as 40 horas.
    Não o fez para não se indispor com os amigos e mecenas.
    Aliás, note que SEQUER toca no assunto, jamais.
    Aprova o que quer. Se não aprova é porque na realidade não quer.
    Escolhe até dia para aprovar, como no Marco Civil.
    Partido dos Trabalhadores uma ova.
    Partido dele mesmo e de interesses pessoais de aliados.

ANDRE

fugindo do assunto,segue informaçao:
http://www.rodrigovianna.com.br/plenos-poderes/pochmann-derruba-mito-da-nova-classe-media-e-classe-trabalhadora.html
Brasil
Pochmann derruba mito da “nova classe média”: É classe trabalhadora!

publicada quinta-feira, 01/05/2014 às 00:57 e atualizada quinta-feira, 01/05/2014 às 00:34

por Igor Felippe

O economista Márcio Pochmann, professor titular da Unicamp, avalia que a classe trabalhadora brasileira expandiu no último período e pode comemorar a situação da economia neste 1º de maio. “O Brasil vive uma situação muito diferente do quadro internacional, que discute perdas, desemprego e declínio”, afirma.

Segundo ele, a manutenção de índices baixos de desemprego, o crescimento da economia e a valorização da renda do trabalho em comparação à do capital nos últimos anos colocam o país em um patamar superior na comparação com os países centrais.

O economista destaca positivamente, por exemplo, que os filhos dos mais pobres estão começando a trabalhar mais tarde por conta dos estudos. “Assim, vão entrar no mercado de trabalho com maior qualificação e disputarão vagas melhores”, avalia.

“A nova classe trabalhadora representa mais de 80% da população ocupada”, afirma Pochmann, que tem se dedicado a estudar as mudanças sociais derivadas das políticas econômicas e sociais implementadas com a chegada à presidência de Luiz Inácio Lula da Silva.

A expansão da classe trabalhadora, segundo ele, se deve à queda do desemprego, à política de valorização do salário mínimo e às políticas sociais para os mais pobres. No entanto, o fortalecimento do mercado interno com o estímulo ao consumo embaralhou a compreensão sobre os segmentos sociais.

Pochmann tem combatido a classificação desse segmento social de trabalhadores pobres que melhoraram de renda como “nova classe média”. Esse bloco é formado por trabalhadores, que estavam desempregados ou na informalidade, e que conseguiram um emprego com carteira assinada, a maior parte no setor de serviços, com renda de até dois salários mínimos.

“A nova classe média é uma invenção”, afirma o economista, que lança em maio um novo livro, intitulado “O mito da grande classe média: capitalismo e estrutura social” (Boitempo). Atualmente, ele ocupa a presidência da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT. Durante o governo Lula, presidiu o Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).

“Não houve uma mudança na estrutura de classes no Brasil”, defende. “Existe uma tendência de maior polarização dentro da estrutura social”, afirma o estudioso. Segundo ele, o processo de enfraquecimento da indústria e as terceirizações sob o neoliberalismo colocaram em declínio a classe média, segmento de alta remuneração entre a classe trabalhadora e os proprietários.

De 2003 para cá, 22 milhões de pessoas entraram no mercado de trabalho formal. “É uma ascensão enorme, mas representa um reforço da base da pirâmide social”, explica. Esse segmento é diferente da classe média, que tem capacidade de renda para fazer poupança, consegue pagar por serviços privados de educação/saúde e faz investimentos altos em bens culturais e turismo.

A classe média, formada trabalhadores assalariados com uma renda bastante alta e por proprietários de pequenos negócios, se expandiu no Brasil na década de 50, com o Plano de Metas do presidente Juscelino Kubitschek, de acordo com Pochmann. No entanto, passou a encolher nos anos 90 com as políticas neoliberais.

A trajetória da classe média brasileira trilhou um caminho diferente da europeia, onde essa fração lutou ao lados dos trabalhadores pela universalização dos serviços públicos, como educação e saúde. Na França, por exemplo, é comum o filho de um alto executivo estudar na mesma escola de uma balconista de loja.

De acordo com o economista, a classe média brasileira se forjou no conservadorismo e fez uma aliança com os mais ricos, para ter acesso ao “monopólio de oportunidades” dos ricos. O exemplo mais evidente é o acesso ao ensino superior, que até o governo Lula era um privilégio dos ricos e da classe média. Daí vem a rejeição desse segmento ao presidente Lula, que “espetou o nervo” dessa estrutura social brasileira, segundo Pochmann.

A questão central que diferencia, do ponto de vista político, a classe trabalhadora e a classe média é a visão sobre o papel do Estado. Enquanto a classe média rejeita o Estado, que cobraria muitos impostos e não prestaria serviços de qualidade, a classe trabalhadora depende do fortalecimento do sistema público de saúde e educação.

Por isso, a classificação desse segmento que melhorou de vida com as políticas do governo Lula/Dilma como “nova classe trabalhadora” ou “nova classe média” expressa visões ideológicas diferentes sobre o papel político desse imenso contingente populacional.

“Esse segmento que melhorou de renda está em disputa no sentido político. E ainda não está conectado com a agenda de universalização de direitos das organizações dos trabalhadores, que foi assumida pelo governo Lula”, avalia Pochmann.

Assim, a disputa que se abre, que pode ter impactos nas eleições, se relaciona à agenda política que esse bloco vai assumir: da maioria dos trabalhadores que precisam da garantia de direitos pelo Estado ou de uma minoria que rejeita o bem público e opta por serviços privados?

A pergunta que fica é: se a classe média rejeita as políticas dos governos de coalizão liderados pelo PT por questionar a estrutura social, por que Lula e Dilma classificam justamente como “nova classe média” esse segmento que representou a quebra do “monopólio de oportunidades”?

Pochmann não questiona Lula e Dilma e vê razões políticas para essa postura: ambos fazem essa opção para evitar a radicalização política e fortalecer o centro político, enfraquecendo os extremos. Uma nova questão de abre: sem conflitos será possível disputar esse segmento?

O economista está otimista com as perspectivas da economia, especialmente com o bloco de investimentos realizados durante o governo Dilma. Com a vitória da frente ampla que governo o Brasil nas eleições, ele acredita que o país será nos próximos anos a 5º economia do mundo, com o fim da miséria e a consolidação da democracia.

    Eugênio

    André, vc não fugiu do assunto. Os trabalhadores são um dos eixos por onde a Presidenta Dilma e o PT devem pautar o seu governo, ações, comunicações e formação. Em termos de formação, o próprio professor Márcio Pochmann questionou e ainda não foi respondido: da mobilidade social promovida pelo governo do PT, o que está sendo feito para a (trans)formação da consciência política e critica desses cidadãos? Contrapontos como esses presentes no pronunciamento eram esperados à tempos por muitos de nós e são necessários sempre. Mas, é preciso dotar o cidadão de uma consciência crítica de modo que ele possa, por si só, saber separar o joio do trigo, e ser capaz de fazer seu próprio contraponto. Nisso, o Governo está em débito com a população, para qual ele governa

Rodrigo

Cai alguns pontinhos numa pesquisa e já anuncia 10% de aumento no bolsa família. Coincidência?

Deixarei para vocês decidirem.

    J Fernando

    Já estava programado o aumento antes da pesquisa sair. Mas sua preocupação com o bolsa família é estranha, pois o Aecio disse que vai reduzir os salários, caso seja eleito.

    anac

    Ela está certíssima. Golpe baixo se responde com trabalho e com um nocaute. E vem muito mais.
    Não provoquem quem tem a caneta e controla verbas de bilhões.

    Luís Carlos

    Aécio e Eduardo Campos já anunciaram que tomarão “medidas duras” contra trabalhadores para garantir pagamentos de juros de títulos da dívida pública. Dilma prioriza população, diferente dos adversários dela.

renato cury

É isso aí, Presidenta ! Vamos para a rua com esta bandeira : Uma Constituinte Exclusiva e Soberana para fazer uma Reforma Política e assim e somente assim darmos `a nação a resposta `a grande questão que gritava em Julho do ano passado quando se dizia ” Não me representam ! ” . A Presidenta faz, enfim, o papel que se espera de uma Chefe da Nação : Chamar o povo para fazer as transformações que ela não pode sozinha ( por limitação legal, por boicote da canalha – como Michel Temer e certas togas imundas do STF, pela imprensa vendida e demais agentes do retrocesso ) . Espero que venha muito mais vezes a público, tanto como presidenta como candidata com este tema fundamental . Vai acuar os fisiológicos, os vendilhões da Pátria, os Golpistas Togados e não togados, todos ! Quem vai falar na TV que é contra um simples plebiscito em que o povo é convocado a responder se quer ou não uma Constituinte ( eleita para esta tarefa e não um “Congresso Constiuinte ” como o que tivemos em 88, composto pelos restos da Ditadura) ??? Aliás já está nas ruas esta campanha : http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/ . O país vai `as urnas na semana da Pátria ( de 1º a 7 de Set 14 ) para responder a esta questão, queiram ou não queiram os bandidos. Será um Plebiscito Popular como o que ocorreu em 2002 ( Aderir ou não `a Alca, aceitar ou não uma base militar norte-americana em Alcântara ) e mais de 10.000.000 de brasieiros compareceram e em sua imensa maioria disse NÃO . Agora é a vez de dizer SIM, queremos uma CONSTITUINTE EXCLUSIVA E SOBERANA DO SISTEMA POLÍTICO .

Fabio Passos

Dilma tem toda razão.
Há muitos que não se conformam com a ascensão social dos trabalhadores… e querem voltar ao governo para fazer retrocesso.

O PiG-psdb quer voltar ao governo para ferrar os pobres que trabalham e sustentam o Brasil.
aécio never é o candidato da “elite” branca e rica. Seu compromisso é com os privilégios indecentes da casa-grande.

Em 2014 o PiG-psdb será varrido do mapa.
E isto é excelente para o Brasil.

FrancoAtirador

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Neste ano, se o PT não afrontar diretamente, objetivamente,

a Mídia Empresarial Tucana, como se Partido fosse, e o é,

dando inclusive nome e sobrenome dos membros da oposição,

Dilma perderá a eleição, devido ao bloqueio da informação.

Estão transformando a CPI da Petrobrás em CPMI dos Correios.
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    FrancoAtirador

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    Também há, na surdina, uma sórdida campanha antipetista

    para ‘renovação do parlamento’, sem qualquer critério,

    a não ser o de ‘não reeleger os deputados corruptos’.
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    FrancoAtirador

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    Outro aspecto não menos importante:

    Ecos de junho e as eleições de 2014

    Ao que tudo indica, a disputa presidencial deste ano
    dar-se-á em torno do debate sobre a nova agenda do país.
    Os ecos de junho podem definir os vencedores.

    Por Vinícius Wu*, na Carta Maior

    As manifestações de Junho de 2013 abriram um novo período político no Brasil.
    A insatisfação com a esfera da política e a perda de legitimidade das estruturas de representação seguem visíveis, desde as conversas de bar até as pesquisas de opinião.
    E, ao que tudo indica, a disputa presidencial deste ano dar-se-á em torno do debate sobre a nova agenda do país.
    Os ‘ecos de junho’ podem definir os vencedores de outubro.
    Recomenda-se aos candidatos, desse modo, não subestimarem seus efeitos sobre o cenário eleitoral.

    As mobilizações do ano passado trouxeram à tona, ao menos, duas questões centrais.
    De um lado, evidenciaram a desconfiança de parcela significativa da sociedade brasileira com a atual estrutura política do país e, de outro, colocaram na agenda nacional o debate sobre a qualidade dos serviços públicos, prestados por um Estado ainda bem distante de um modelo provedor de bem-estar social.

    As jornadas de junho de 2013, portanto, evidenciaram alguns dos limites da experiência dos governos de esquerda no Brasil e de sua agenda distribucionista – bem sucedida – mas seguramente inconclusa.

    Os temas relacionados ao transporte nas regiões metropolitanas, bem como à melhoria dos serviços de saúde, à reforma das instituições políticas e ao aumento da transparência e da participação da cidadania nas decisões públicas são alguns dos itens que estiveram ausentes ou, ao menos, pouco desenvolvidos pelas administrações do campo popular.
    E a grande mídia [G.A.F.E.]** foi hábil em aproveitar o desconforto em relação a esses temas para tentar minimizar – ou mesmo anular – as expressivas conquistas obtidas no campo da inclusão social, educacional, produtiva etc.

    O fato é que, após Junho, o legado de uma década de governos do PT foi, em grande medida, “absorvido” e naturalizado, como se as conquistas obtidas não estivessem relacionadas a opções políticas muito nítidas.

    E a oposição buscou e continua empenhando-se em demonstrar que a agenda social implantada pelo governo Lula já está consagrada no imaginário nacional e que, portanto, esse já não é mais um tema a polarizar a política nacional.

    Assim, o que Junho de 2013 traz de novo à cena política nacional é a abertura de um novo ciclo, no qual a apresentação de uma nova agenda – de aprofundamento da “Revolução Democrática” – torna-se o grande desafio para a esquerda dar seqüência ao processo iniciado em 2003 por Lula.

    O sentimento mudancista, identificado pelas sondagens dos institutos de pesquisa é consequência direta desse processo.
    E, apesar de todas as dificuldades enfrentadas pelo governo Dilma, o ambiente político indica que a oposição ainda não foi capaz de galvanizar o sentimento desperto pelas mobilizações do ano passado.

    Não há confiabilidade, tampouco consistência, na plataforma e nos nomes apresentados até aqui.

    A queda da popularidade de Dilma não foi acompanhada pela ascensão expressiva de seus oponentes, o que demonstra que parte expressiva do eleitorado teme perder o que conquistou nos últimos anos.

    Mas o jogo apenas começou, e é preciso compreender as lições de junho e extrair ações e proposições concretas.

    Ao campo popular, tanto no plano nacional, quanto nas disputas regionais, cumpre buscar os elementos constitutivos de uma nova agenda, capazes de intensificar transformações na estrutura de classes do país, além de ampliar os canais de participação da cidadania e transparência, explorando com vigor as potencialidades da cultura do compartilhamento e da colaboração em rede.

    As eleições de 2014, em grande medida, serão decididas pela capacidade dos partidos, e seus candidatos, apresentarem uma plataforma e um método de ação política capazes de dialogar com alguns dos itens mais evidentes das mobilizações de Junho, tais como a qualificação dos serviços públicos de transporte, saúde, educação e segurança e a abertura de novas possibilidades para o exercício da cidadania e do controle social sobre o Estado.

    Ignorar ou esquivar-se das questões suscitadas pelos protestos de 2013, subestimando a força dos “ecos” de junho sobre o imaginário nacional, é uma aposta de alto risco, que a esquerda não deveria realizar em direção às eleições de outubro.

    *Vinícius Wu é Secretário-geral
    do governo do Estado do Rio Grande do Sul,
    Coordenador do Gabinete Digital
    (http://migre.me/j0ROD).

    (http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Ecos-de-junho-e-as-eleicoes-de-2014/4/30824)

    **[Globo/G1, Abril/Veja, Folha/UOL e Estadão]
    .
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    Fernando

    Por isso a minha insistência de o Lula sair candidato para Deputado Federal para ajudar o PT a fazer um grande bancada.

    Não quer ser candidato a Presidente, por coerência e lealdade, ou a Governador, porque quer renovar os quadros do PT com o Padilha, assim como fez com o Haddad na capital, até aí tudo bem, todavia poderia se candidatar ao legislativo, é meu ponto de vista.

Felipe Moura

O vídeo do discurso já está na internet?Blog do planalto?blogs sujos?ou está sendo editado pelo pig nesse exato momento?por favor divulguem na rede o vídeo completo.Vou divulgar aos amigos que se pautam pela imprensa parcial,covarde,mentirosa,manipuladora e diversionista.Dilma: use a o espaço dado pela constituição.Já que não temos uma rede de televisão do governo para nos defender dos ataques diários de uma imprensa golpista e mostrar as nossas vitórias;que AINDA hoje é comandada por 5 famílias com ramificações distribuidas em vários estados brasileiros para políticos que querem um Brasil falido e um povo alienado e subserviente.

Midionauta

O Globo e a campanha #somostodosgolpistas

http://oglobo.globo.com/economia/na-moda-banana-acumula-10-de-inflacao-no-primeiro-trimestre-12348148

    Fernando

    Precisavam encontrar alguma coisa para atacar, a inflação não descontrolada, apenas o governo está buscando um equilíbrio entre combater a inflação e manter os empregos das pessoas, pois uma inflação baixa, quem sabe até zero, mas com desemprego alto, só aumentaria a concentração de renda.

    Se fosse o contrário, uma inflação bem baixa e um desemprego bem alto, esqueceriam os benefícios da baixa inflação e se concentrariam no desemprego, pois o querem é fazer campanha para tucanos.

    E esse fosse uma inflação bem baixa e um desemprego bem baixo, então o foco seria a Venezuela, Cuba, ou a Bolívia, ainda há a questão dos haitianos, ou quem sabe, criticariam o corte de cabelo de Dilma.

Vlad

Sim…trabalhadoras e trabalhadoros!
Sabemos que a bandeira maior dos trabalhadores deste século é a redução da jornada para 40 horas.
Aí vocês e vocezas me perguntam: por que, após 12 anos no poder nada fizemos?
Porque em verdade somos o partido dos enganadores.

Ops…,quero dizer:

“Trabalhadores e trabalhadoras,
Neste primeiro de maio, quero reafirmar, antes de tudo, blá, blá, blá, blá….”

    Nabor

    O problema é um só: Ela ganha no primeiro turno, depois deste discurso do 1º de maio, “jogando tudo pra debaixo do tapete”, aí não tem pra ninguém.

    josé rocha de oliveira

    Vote no Aécio Pó Neves, idiota! Triste do ser humano que não reconhece a sua posição no mundo. O que você deve ser mesmo é masoquista, gosta de sofrer e se continuar insistindo vai terminar conseguindo. Não reconhecer que estamos avançando é má vontade ou burrice.

    Vlad

    Idiota é sua laia.
    Pelego parasita.

    anac

    Pópará, Vlad.
    Imagina o que Dilma ainda pode fazer com as verbas que tem sob controle. Aumento do SM é só o começo. Não vai sobrar pena sobre pena. Principalmente quando nos intermináveis minutos do programa eleitoral aparecerem as declarações de AÓCIO sobre MEDIDAS IMPOPULARES e o Armínio Fraga seus ministro declarando que o salario minimo esta alto. E o Globo cabo eleitoral do AÓCIO em editorial defendendo o CONGELAMENTO DO SALARIO MINIMO. E o SECADÃO do SP devido a monumental incompetência do Alckmin? E a CORRUPÇÃO DA ROUBALHEIRA DO METRO ALSTON SIEMENS?

    A bandeira dos trabalhadores não é apenas esta. É também a redução da miséria e da desigualdade, promoção de políticas sociais de habitação, expansão do acesso à educação, aumento da renda e dos salários, redução do desemprego…
    Estamos no caminho certo. Veja os números e compare o quanto foi feito em doze anos.

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