Crianças palestinas são alvo de detenções ilegais e tortura em Israel

Tempo de leitura: 4 min

por Arturo Hartmann, em Ópera Mundi

Apesar de a legislação de Israel proibir a prisão de crianças e adolescentes, o país é alvo de constantes denúncias de organizações – palestinas e israelenses –, que acusam o exército de deter centenas de jovens. Em agosto de 2011, havia aproximadamente 201 crianças palestinas presas, incluindo 40 com menos de 16 anos nas prisões de Ofer, Meggido e Rimonim, de acordo com a Addameer (Organização de Apoio a Prisioneiros Palestinos).

A maior parte dessas crianças é julgada nas Cortes Juvenis Israelenses nos Territórios Ocupados da Palestina, principalmente pelo crime de arremesso de pedras, forma de resistência comum entre os palestinos. As cortes, que completam dois anos em novembro, foram criadas por uma Ordem Militar pelo Comandante Militar dos Territórios Palestinos Ocupados (tPo). Elas surgiram após críticas de movimentos israelenses com o tratamento dado a menores de idade pela Justiça Militar de Israel. Antes, os jovens eram tratados como adultos.

Organizações que analisam questões legais nos tPo publicaram nos meses de julho e agosto relatórios de balanço dos quase dois anos de atuação dessas Cortes. As conclusões são as piores possíveis. Relatório do DCI-Palestine (Defende for Children International) informa que, por ano, cerca de 700 crianças da Cisjordânia são processadas nas cortes militares israelenses depois de presas, interrogadas e detidas. “A estimativa de 2000 para cá é que cerca de 7.500 crianças foram detidas e processadas”, concluiu a entidade.

O crime mais comum é o arremesso de pedras. “Não vamos fingir que não é nada. Se uma pessoa estiver dirigindo a 80 quilômetros por hora em uma estrada e receber uma pedra no vidro dianteiro, pode sofrer um acidente e machucar-se. Mas é um crime político, não no sentido criminal civil. Uma das coisas que fazemos no relatório é diferenciar as pedras e os coquetéis molotov em soldados e colonos, pois isso não é feito em Tel Aviv ou em Haifa, é feito em ruas da Cisjordânia”, disse a advogada Neomi Lalo, do No Legal Frontiers (NLF), organização de advogados criada em 2009 para analisar o trabalho das cortes.

A ONG israelense B´tselem foi atrás de dados do distrito policial da Samaria e da Judeia (como o governo define a Cisjordânia). De 2005 a 2010, foram registrados entre 2,1 mil e três mil casos de lançamento de pedras. O Escritório Oficial do Exército de Israel registrou entre 3,6 mil e 4,3 mil episódios de violência contra civis (colonos), forças de segurança (presença militar nos tPo) e contra o muro que isola os palestinos na Cisjordânoa.

“O B´tselem tentou determinar o número de pessoas feridas pelo lançamento de pedras nestes anos. Todas as agências do governo israelense contatadas responderam que não tinham os dados pedidos”, informou a ONG. Os números fornecidos pelo exército incluem 835 menores processados na Justiça Militar por atirar pedras. Destes, 34 tinham 12 ou 13 anos; 255, 14 ou 15 e 546 tinham 16 ou 17 – a ONG ignorou um antiga lei que definia a maioridade acima dos 16 e incluiu dados de crianças com 16 e 17.

Laila Alawawde, dona de loja de roupas, ligada à Cooperativa das Mulheres de Hebron, contou que o filho passou pela corte. “Os israelenses o acusaram de atirar pedras. Ele ficou dois meses e dois dias preso, quando tinha apenas 15 anos. Ele saiu para comprar pão e estava no lugar errado na hora errada”, lamentou. “Na última sessão da corte, por haver tantos jornalistas, eles disseram ao meu filho: ‘Como responsável pela prisão, tenho o direito de matar três palestinos. Se abrir a boca, você será um desses três’”, denunciou.

Maus tratos

O relatório do B´tselem entrevistou 50 menores. Destes jovens, 30 disseram que foram retirados de suas casas no meio da noite e que seus pais não puderam acompanhá-los. Mais de 20 disseram que não puderam dormir, ir ao banheiro ou comer enquanto esperavam pelo interrogatório. Dezenove reclamaram de violências verbais e físicas durante o interrogatório na estação de polícia. Mais especificamente, cinco reclamaram de violência verbal, citando ameaças de ferimentos físicos, prisão prolongada e cancelamento da permissão de trabalho do pai em Israel – uma eficiente forma de controle, também utilizada para inibir manifestações políticas de adultos. Aqueles que foram submetidos a violência física “forneceram descrições sérias de tapas, surras, chutes e aplicações de pressão em várias partes do corpo”.

O jornal britânico The Independent publicou uma matéria no final de agosto em que revela cenas do interrogatório de uma criança. Leia a descrição da repórter:

“o menino, pequeno e frágil, está lutando para manter-se acordado. Sua cabeça pende para o lado, até que toca seu peito. ‘Levante a cabeça! Levante!’, grita um de seus interrogadores, dando-lhe um tapa. (…) Durante as quase seis horas de vídeo, Islam Tamimi, de 14 anos, cansado e com medo, é gradualmente quebrado até o ponto em que incrimina homens de sua vila e lhes oferece contos fantásticos que sabe que querem ouvir”.

Sahar Francis é diretora da Addameer, uma ONG palestina de Apoio a Prisioneiros dentro da Cisjordânia. Ela enxerga a prática de usar crianças como uma forma de perseguição política. “Com tortura e ameaças de torturas, os soldados facilmente conseguem confissões contra líderes ou ativistas da resistência ao Muro, à demolição de casas e à expansão dos assentamentos. E, no sistema legal israelense, conseguir uma confissão depois de tortura ou outros expedientes não a anula automaticamente. Esta é uma forma fácil de acusar ativistas e mandá-los para a cadeia”, explicou.

Neomi Lalo tem uma opinião pessoal a respeito dos motivos que levaram, após 42 anos desde 1967, à criação de cortes para crianças: “Depois da Operação Chumbo Fundido (bombardeio israelense sobre Gaza em 2009 que matou mais de 1,3 mil palestinos), houve muita pressão para levar Israel às Cortes Internacionais. Assim, Israel pode dizer: ‘mas, veja, nós fizemos as Cortes Juvenis’. O problema é que há uma Corte Juvenil, mas não há uma lei juvenil que possa ser aplicada.”


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Comentários

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Fabio_Passos

<img src=http://www2.cut.org.br/images/stories/PalestinaMASP2.jpg>

    Fabio_Passos

    sionistas = nazistas

Beto_W

Fabio, aqui vão as imagens que eu tinha postado:
<img src="http://1.bp.blogspot.com/_daUb0TxWVeU/SbD0T8bzh-I/AAAAAAAAAPw/f3IguFCgKmQ/s1600-h/Israeli+soldier+shaking+hands+with+a+Palestinian+girl.jpg"&gt;
<img src="http://1.bp.blogspot.com/_daUb0TxWVeU/SbD0TxTHrVI/AAAAAAAAAPo/o8vJcUFh5gw/s1600-h/IDF+officer+with+a+palestinian+kid.jpg"&gt;
<img src="http://4.bp.blogspot.com/_daUb0TxWVeU/SbD0Tpw_4aI/AAAAAAAAAPg/J7_EHIUo-D8/s1600-h/Israeli+soldier+giving+a+hand+to+a+Palestinian+elderly.jpg"&gt;
<img src="http://2.bp.blogspot.com/_daUb0TxWVeU/SbD0Tbpy0mI/AAAAAAAAAPY/m5LdBbVx3_Q/s1600-h/Israeli+soldier+giving+a+hand+to+a+Palestinian+boy.jpg"&gt;

O problema com sua analogia ao nazismo é que ele partia do princípio da superioridade da raça ariana e da necessidade de "limpar" a Alemanha de elementos "indesejáveis" (judeus, ciganos, comunistas, homossexuais, etc.) – este era o fundamento básico da ideologia nazista. Já o sionismo parte da aspiração do povo judeu à auto-determinação e a um lar nacional – mas não parte de nenhuma superioridade de raça. O comportamento fascista do governo israelense em relação aos palestinos é um desvio, uma forma deturpada de sionismo, que deve ser denunciada, repudiada e combatida. Existem outras correntes do sionismo, que pregam a convivência e coexistência pacíficas e com dignidade para ambos os povos, mantendo ainda o ideal do lar nacional para os judeus, base de qualquer corrente sionista.

    Fabio_Passos

    coexistência pacífica?
    israel nasce promovendo uma limpeza étnica.
    israel nasce cometendo um crime bárbaro contra a humanidade.

    A associação sionismo = nazismo não é minha. É visão amplamente majoritaria entre humanistas.
    O sionismo é enaltecido por canalhas da extrema-direita em todo o mundo. Não gosta? Que posso fazer?

    Sinceramente? Você é um iludido ou um nazista enrutido. Não tenho interesse em debatrer contigo.

    Beto_W

    Pois é, Fabio, também não tenho mais interesse em debater contigo. Após repetidas e infrutíferas tentativas de estabelecer uma discussão aberta e civilizada, acho que chegamos a um impasse. Passar bem.

    Sergio Cambara

    Sionismo se assemelha ao nazismo na medida em que é discriminatório e racista, chegou a ser aprovada a Resolução 3379 da ONU que considerava o sionismo como forma de racismo.

fabricio

a verdade esta aqui![youtube d4dSrcDSmN4&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=d4dSrcDSmN4&feature=related youtube]

Eliana

Não há como respeitar um jornalista que não admite, em sua postura, qualquer erro ou escorregão por parte dos palestinos ou de qualquer entidade que os represente. Essa posição é muito fácil e confortável. A partir do momento em que o Sr. Hartmann tiver humildade suficiente para admitir que o "lado" que – por que não – defende também comente erros, aí sim sua opinião poderá ser respeitada. Sem isso, todos esses dados técnicos, jurídicos e numéricos que ele gosta de citar não passam de bla bla bla que não contribui para nada além de jogar lenha mais na fogueira.

Candeias

Eu poderia ficar horas argumentando e contra-argumentando ao que leio aqui. Mas me falta tempo. Então pra finalizar: o maniqueísmo, as verdades incontestes, os mantras demonizadores, etc, etc, etc, reduzem dramaticamete a capacidade de ver e compreender questões mais complexa. Aliás, se tudo fosse tão simples, como alguns reducionistas dão a crer, a coisa já teria se resolvido há décadas.

cronopio

Para mim essa negociação entre parte da direita de Israel e o Hamas vem em um momento muito estranho. Vocês não acham que essa negociação entre Israel (leia-se, setores da direita israelense no governo) e o Hamas pretende enfraquecer as forças palestinas organizadas em torno de Abbas, justamente quando ele angaria aliados à causa da legitimação de um estado palestino. Abbas, desde os anos 70, tem estabelecido contato com grupos pacifistas israelenses. O antagonismo entre o Fatah e o Hamas vem de longa data. Diante desse quadro, a única leitura que posso fazer é a de que Netanyahu esteja jogando uma cortina de fumaça sobre a questão da criação de um estado palestino e, ao mesmo tempo, enfraquecendo a liderança de Abbas, que fica em uma encruzilhada: tem de satisfazer às demandas do Hamas e mostrar disposição para a paz (o que pode parecer besteira para quem conhece o conflito de perto e sabe das intenções do Likud, mas, em termos internacionais, conta muito). Trata-se, se eu estiver correto, de uma estratégia maquiavélica e brilhante da direita israelense, cabe denunciá-la.

cronopio

Corrijam-me se eu estiver errado, mas me parece que essa negociação entre Israel e o Hamas pretende enfraquecer as forças palestinas organizadas em torno de Abbas, justamente quando este angaria aliados à criação de um estado palestino. Abbas, desde os anos 70, tem estabelecido contato com grupos passifista israelenses. O antagonismo entre o Fatah e o Hamas vem de longa data. Diante desse quadro, a única leitura que posso fazer é a de que Netanyahu esteja jogando uma cortina de fumaça sobre a questão da criação de um estado palestino e, ao mesmo tempo, enfraquecendo a liderança de Abbas, que fica em uma encruzilhada: tem de satisfazer às demandas do Hamas e mostrar disposição para a paz (o que pode parecer besteira para quem conhece o conflito de perto e sabe das intenções do Likud, mas, em termos internacionais, conta muito). Trata-se, a meu ver, de uma estratégia maquiavélica e brilhante da direita israelense, cabe denunciá-la.

    Beto_W

    Excelente leitura, cronopio. Ganha o Hamas, que andava meio em baixa por se opôr ao pedido de Abbas por uma cadeira na ONU, ganha Netanyahu, que andava em baixa por causa da crise habitacional em Israel, e perde Abbas, que perdeu a luz dos holofotes.

    Mas ao menos 1028 pessoas foram libertadas.

    cronopio

    ops, correção: "pacifista" por "passifista", escrever com pressa dá nisso…

    Candeias

    Cronópio esquece de dizer que a troca foi também politicamente vantajosa pro Hamas que ficou ofuscado pela iniciativa de Abbas de recorrer à ONU. Este passo foi possível ao Hamas AGORA tendo em vista enfraquecer a liderança do Fatah. Desta forma, tanto Netanyhau como as correntes "hamássicas" tiveram seus ganhos políticos.

    cronopio

    Caro Candeias, em nenhum momento quis parecer simpático ao Hamas. Meu argumento pretendia justamente mostrar essa aliança espúria entre o que existe de pior em ambos os lados. No fundo, nem o Likud têm o menor interesse em encerrar o conflito, até mesmo porque suas existências dependem dele. Contudo, em minha opinião, encerrar o conflito está na mão está nas mãos de Israel, e simplesmente porque a população de Israel tem melhores condições de vida do que os territórios palestinos. É pouco verossímil exigir de uma população humilhada, que vive em condições precárias, principalmente aos jovens sem perspectivas, que se conscientize e abandone a luta. O Hamas canaliza para ações violentas um ódio que vem carregado de matizes nacionalistas, mas que seria melhor compreendido levando-se em conta seus fundamentos sócio-econômicos. Em todo caso, manifesto meu repúdio ao eixo Hamas-Likud.

Mauro Silva

Caro Azenha
Nesta "era do cinismo", assim como há nazi-fascistas, a direita, a negar o genocídio de judeus durante a 2ª Guerra, há sionistas, também a direita, que negam o terrorismo que o estado judeu atenta contra os direitos fundamentais do homem nos territórios palestinos ocupados militarmente.
E, àqueles que denunciam ou condenam tais crimes, a rotulação ligeira e desonesta de "anti-semita".
A história se repete como farsa.

Marat

Já sabemos o que vai acontecer. É só pegar as fitas e mandar exibir novamente…
ONU: Vão dar umas reclamadinhas (sem citar nomes), e pedir uma conciliação;
Organização Terrorista do Atlântico Norte: Jogará bombas nos "terroristas" árabes e desestabilizará governos pró palestinos;
Hilária Clinton et caterva rosnarão que Israel tem o legítimo direito de defender-se, frente à ENORME ameaça, que são crianças palestinas fortemente armadas com pedras;
China e Rússia continuarão dormindo, contando suas esmolas para se calar;
Dalai Lama dirá que a China apóia terroristas;
Europa vai fazer (diante das câmeras) alguns pronunciamentos dizendo que ambas as partes estão um pouco exageradas. Quando as câmeras se desligarem, voltarão a vender armas a Israel.
Próximo passo? Eleger algum lunático do Tea Party para presidente daquela espelunca de debilóides que são os EEUU!

SILOÉ-RJ

A guerra não é religiosa, é petrolífera ou por territórios estratégicos!!!

Jacob Galon

Não sei quais são as fontes ou de onde o sr. Hartmann retirou estas mentiras deslavadas, sr. Azenha, mas devo lembrá-lo – e aos leitores – que são os próprios palestinos que martirizam suas crianças, ensinando-as em suas escolas a usarem armas, a serem violentas, a darem suas vidas – potenciais futuros homens-bomba – em prol de uma suposta causa que prega nada mais que o ódio, a violência, o terror. Sem falar nos terroristas palestinos que usam estas mesmas crianças como verdadeiros escudos humanos.
Nesta semana pudemos perceber claramente a diferença no que diz respeito ao valor que se dá à vida. Enquanto Israel se dispôs a liberar mais de 1000 palestinos envolvidos comprovadamente em atos terroristas que tiraram a vida de tantas pessoas em troca de UM, UM único soldado há cinco anos mantido em cativeiro por terroristas palestinos – e, a propósito, é importante prestar atenção no estado físico do rapaz Gilad Shalit e compará-lo à dos palestinos até então presos. Israel o fez em consideração a UMA vida, ao passo que os palestinos transformam suas crianças e mulheres, seus civis, em escudos humanos.
É lamentável, sr. Azenha, que alguém como o senhor, que se queira fazer respeitado, finja não saber – ou não mencione convenientemente – que os hospitais israelenses atendem centenas e centenas de crianças palestinas, sem qualquer discriminação. É triste, sr. Azenha, que o senhor faça vista grossa a todo o exposto acima. E pior ainda são os analfabetos funcionais deste país chamado Brasil, que dão crédito a qualquer porcaria que leem por aí, sem questionar em nenhum momento, sem analisar os fatos ponderadamente. Uma pena. Mesmo.
Viu o mundo? Pois acho que está precisando de óculos. Estas pataquadas escritas pelo sr. Hartmann, as quais reproduziu aqui, são justamente o que vejo na mídia. Isto é exatamente o que a mídia mostra, em sua forma sensacionalista e deturpadora de ser. Mas fica o convite para ir a Israel um dia e, aí sim, ver o que de fato acontece naquele país, por seus próprios olhos, não pelo que lê nos jornais, revistas e sites ou pelo que vê na TV.

    Beto_W

    Jacob, uma das fontes é a B'Tselem, respeitada organização ISRAELENSE de defesa dos direitos humanos. Ela redigiu um relatório denunciando casos de tortura de crianças detidas por parte de oficiais israelenses. Há evidências que sustentam as acusações, inclusive gravações de vídeo.

    Antes de ofender o Azenha, o site e o autor do artigo, tente lê-lo despido de dogmas. Israel não é santinho na estória. Eu conheço os argumentos, cresci ouvindo todos eles. Esse papo de dar mais valor à vida por ter trocado um prisioneiro por mais de mil não faz nenhum sentido. Acusar os palestinos de educarem para o ódio e a violência, sem ao menos enxergar que o mesmo ocorre em Israel, é uma falta de visão.

    Eu já estive em Israel – várias vezes aliás. E já vi muitas coisas lá – tanto as boas quanto as ruins. E já fui a uma aldeia palestina na Cisjordânia. Vi como vivem os palestinos, e como são tratados nos postos de controle pelos soldados. Você já viu? Se não, procure assistir um documentário chamado "Machsomim". Ou vá para lá de novo, mas dessa vez não se limite a passear na Ben Yehuda ou a ir no Underground.

    NELSON NISENBAUM

    Concordo com você, Jacob, e já desafiei aqui neste fórum as dezenas de "cientistas políticos" que só sabem reproduzir qualquer coisa que encontram contra Israel, sem jamais terem estado lá. Por outro lado, tantas iniquidades acontecendo no mundo a cada instante, mas este assunto assalta as consciências de certas pessoas que dão ao conflito uma dimensão continental, absolutamente desproporcional em relação a tantas coisas que ocorrem por aí, inclusive no nosso país. Se querem debater este conflito, devem ir até lá, conversar com as partes e verificar os fatos in loco.

    Emilio GF

    O Sr, está de gozação, não é?

    Israhell invadiu a palestina, expulsou quase um milhão para países vizinhos, expulsou milhões para regiões antes desertas e sem água (Gaza e Cisjordânia. Ops. Judea e Samaria), destruiu aldeias e praticou genocídio, atacou e ataca manifestações civis com munição de guerra, ocupa militarmente terras palestinas há 63 anos.

    E o sr, crê que é necessário alguém incitar o ódio?

    O valor da vida, para o sionista, é o valor da vida judia. É por isso que passifistas se misturam a palestinos – atacados por "colonos" atiradores – durante as colheitas. Judeu que mata judeu peca.

    E não sou eu quem diz. São seus líderes religiosos.

    E o sr. vem falar em respeito à vida? Num país que teve como 1o ministro o maior terrorista do Oriente Médio – Yitzhak Shamir – que assassinou o enviado da ONU para o OM – Conde Bernadotte? Um homem que salvou mais de 30 mil prisioneiros de campos de concentração nazista.

    Isso é brincar com coisa séria.

SILOÉ-RJ

Isso é crime de guerra, TRIBUNAL DE HAIA JÁ!!!!

Ricardo B. Rodrigues

Que idade terão estes soldados de lado a lado? Será que algum dia eles conheceram a paz? Souberam o que é segurança? Ir a um barzinho e tomar um chopinho descontraídos com os amigos? Que tipo de educação poderá oferecer esses pais a seus filhos? Que lhes ensinou seus pais para poder ensinar? Saberão viver em tempos de paz ou eles se alimentam da guerra? Que lhes deu o velho orgulho?
Belo exemplo dão os árabes e judeus da 25 de março que convivem harmoniosamente tocando suas vidas, como qualquer brasileiro.

Paulo Roberto

A gente entende o poder de Israel cometer tantas atrocidades e de nenhuma manifestação de indignação e comoção causar qualquer efeito, quando, por exemplo, o Jornal Nacional celebra, e noticia à exaustão, a libertação de um único soldado judeu, mantido preso pelo Hamas por seis anos, e não faz, absolutamente, qualquer menção à libertação de mil palestinos presos, muitos deles encarcerados por muito mais tempo que o soldado libertado, sem culpa formada e julgados sem o mais mínimo direito de defesa. Os tentáculos da propaganda destinada à encobrir a brutalidade bestial do governo israelense, abarca todo o mundo ocidental e se serve do lixo midiático, cego à toda decência e servil aos poderosos que mandam no mundo, manipulando os fatos e sonegando a verdade.

    Fabio_Passos

    para a rede globo os palestinos presos e torturados pelos invasores nazi-sionistas não são seres humanos.
    é assim mesmo a mídia-lixo-corporativa. Máquina de alienar.

    Fabio_Passos

    [youtube nc0Z3TPcs30 http://www.youtube.com/watch?v=nc0Z3TPcs30 youtube]

Luca K

PARTE V DO ARTIGO DE A.WEIR

Pro-Israel Pressure on General Assembly Members

When it was clear that the Partition recommendation did not have the required two-thirds of the UN General Assembly to pass, Zionists pushed through a delay in the vote. They then used this period to pressure numerous nations into voting for the recommendation. A number of people later described this campaign.

Robert Nathan, a Zionist who had worked for the US government and who was particularly active in the Jewish Agency, wrote afterward, “We used any tools at hand,” such as telling certain delegations that the Zionists would use their influence to block economic aid to any countries that did not vote the right way.

Another Zionist proudly stated:

“Every clue was meticulously checked and pursued. Not the smallest or the remotest of nations, but was contacted and wooed. Nothing was left to chance.”

Financier and longtime presidential advisor Bernard Baruch told France it would lose U.S. aid if it voted against partition. Top White House executive assistant David Niles organized pressure on Liberia; rubber magnate Harvey Firestone pressured Liberia.

Latin American delegates were told that the Pan-American highway construction project would be more likely if they voted yes. Delegates’ wives received mink coats (the wife of the Cuban delegate returned hers); Costa Rica’s President Jose Figueres reportedly received a blank checkbook. Haiti was promised economic aid if it would change its original vote opposing partition.

Longtime Zionist Supreme Court Justice Felix Frankfurter, along with ten senators and Truman domestic advisor Clark Clifford, threatened the Philippines (seven bills were pending on the Philippines in Congress).

Before the vote on the plan, the Philippine delegate had given a passionate speech against partition, defending the inviolable “primordial rights of a people to determine their political future and to preserve the territorial integrity of their native land…”

He went on to say that he could not believe that the General Assembly would sanction a move that would place the world “back on the road to the dangerous principles of racial exclusiveness and to the archaic documents of theocratic governments.”

Twenty-four hours later, after intense Zionist pressure, the delegate voted in favor of partition.

The U.S. delegation to the U.N. was so outraged when Truman insisted that they support partition that the State Department director of U.N. Affairs was sent to New York to prevent the delegates from resigning en masse.

On Nov 29, 1947 the partition resolution, 181, passed. While this resolution is frequently cited, it was of limited (if any) legal impact. General Assembly resolutions, unlike Security Council resolutions, are not binding on member states. For this reason, the resolution requested that “[t]he Security Council take the necessary measures as provided for in the plan for its implementation,” which the Security Council never did. Legally, the General Assembly Resolution was a “recommendation” and did not create any states.

What it did do, however, was increase the fighting in Palestine. Within months (and before Israel dates the beginning of its founding war) the Zionists had forced out 413,794 people. Zionist military units had stealthily been preparing for war before the UN vote and had acquired massive weaponry, some of it through a widespread network of illicit gunrunning operations in the US under a number of front groups.

The UN eventually managed to create a temporary and very partial ceasefire. A Swedish UN mediator who had previously rescued thousands of Jews from the Nazis was dispatched to negotiate an end to the violence. Israeli assassins killed him and Israel continued what it was to call its “war of independence.”

At the end of this war, through a larger military force than that of its adversaries and the ruthless implementation of plans to push out as many non-Jews as possible, Israel came into existence on 78 percent of Palestine.

At least 33 massacres of Palestinian civilians were perpetrated, half of them before a single Arab army had entered the conflict, hundreds of villages were depopulated and razed, and a team of cartographers was sent out to give every town, village, river, and hillock a new, Hebrew name. All vestiges of Palestinian habitation, history, and culture were to be erased from history, an effort that almost succeeded.

Israel, which claims to be the “only democracy in the Middle East,” decided not to declare official borders or to write a constitution, a situation which continues to this day. In 1967 it took still more Palestinian and Syrian land, which is now illegally occupied territory, since the annexation of land through military conquest is outlawed by modern international law. It has continued this campaign of growth through armed acquisition and illegal confiscation of land ever since.

Individual Israelis, like Palestinians and all people, are legally and morally entitled to an array of human rights.

On the other hand, the state of Israel’s vaunted “right to exist” is based on an alleged “right” derived from might, an outmoded concept that international legal conventions do not recognize, and in fact specifically prohibit.

Luca K

PARTE IV DO ARTIGO DE A.WEIR

The head of the State Department’s Division of Near Eastern Affairs, Gordon P. Merriam, warned against the partition plan on moral grounds:

“U.S. support for partition of Palestine as a solution to that problem can be justified only on the basis of Arab and Jewish consent. Otherwise we should violate the principle of self-determination which has been written into the Atlantic Charter, the declaration of the United Nations, and the United Nations Charter–a principle that is deeply embedded in our foreign policy. Even a United Nations determination in favor of partition would be, in the absence of such consent, a stultification and violation of UN’s own charter.”

Merriam added that without consent, “bloodshed and chaos” would follow, a tragically accurate prediction.

An internal State Department memorandum accurately predicted how Israel would be born through armed aggression masked as defense:

“…the Jews will be the actual aggressors against the Arabs. However, the Jews will claim that they are merely defending the boundaries of a state which were traced by the UN…In the event of such Arab outside aid the Jews will come running to the Security Council with the claim that their state is the object of armed aggression and will use every means to obscure the fact that it is their own armed aggression against the Arabs inside which is the cause of Arab counter-attack.”

And American Vice Consul William J. Porter foresaw another outcome of the partition plan: that no Arab State would actually ever come to be in Palestine.

Pro-Israel Pressure on General Assembly Members

When it was clear that the Partition recommendation did not have the required two-thirds of the UN General Assembly to pass, Zionists pushed through a delay in the vote. They then used this period to pressure numerous nations into voting for the recommendation. A number of people later described this campaign.

Robert Nathan, a Zionist who had worked for the US government and who was particularly active in the Jewish Agency, wrote afterward, “We used any tools at hand,” such as telling certain delegations that the Zionists would use their influence to block economic aid to any countries that did not vote the right way.

Another Zionist proudly stated:

“Every clue was meticulously checked and pursued. Not the smallest or the remotest of nations, but was contacted and wooed. Nothing was left to chance.”

Financier and longtime presidential advisor Bernard Baruch told France it would lose U.S. aid if it voted against partition. Top White House executive assistant David Niles organized pressure on Liberia; rubber magnate Harvey Firestone pressured Liberia.

Latin American delegates were told that the Pan-American highway construction project would be more likely if they voted yes. Delegates’ wives received mink coats (the wife of the Cuban delegate returned hers); Costa Rica’s President Jose Figueres reportedly received a blank checkbook. Haiti was promised economic aid if it would change its original vote opposing partition.

Longtime Zionist Supreme Court Justice Felix Frankfurter, along with ten senators and Truman domestic advisor Clark Clifford, threatened the Philippines (seven bills were pending on the Philippines in Congress).

Before the vote on the plan, the Philippine delegate had given a passionate speech against partition, defending the inviolable “primordial rights of a people to determine their political future and to preserve the territorial integrity of their native land…”

He went on to say that he could not believe that the General Assembly would sanction a move that would place the world “back on the road to the dangerous principles of racial exclusiveness and to the archaic documents of theocratic governments.”

Twenty-four hours later, after intense Zionist pressure, the delegate voted in favor of partition.

The U.S. delegation to the U.N. was so outraged when Truman insisted that they support partition that the State Department director of U.N. Affairs was sent to New York to prevent the delegates from resigning en masse.

On Nov 29, 1947 the partition resolution, 181, passed. While this resolution is frequently cited, it was of limited (if any) legal impact. General Assembly resolutions, unlike Security Council resolutions, are not binding on member states. For this reason, the resolution requested that “[t]he Security Council take the necessary measures as provided for in the plan for its implementation,” which the Security Council never did. Legally, the General Assembly Resolution was a “recommendation” and did not create any states.

Luca K

PARTE III DO ARTIGO DE A.WEIR

Truman Accedes to Pro-Israel Lobby

President Harry Truman, however, ignored this advice. Truman’s political advisor, Clark Clifford, believed that the Jewish vote and contributions were essential to winning the upcoming presidential election, and that supporting the partition plan would garner that support. (Truman’s opponent, Dewey, took similar stands for similar reasons.)

Truman’s Secretary of State George Marshall, the renowned World War II General and author of the Marshall Plan, was furious to see electoral considerations taking precedence over policies based on national interest. He condemned what he called a “transparent dodge to win a few votes,” which would cause “[t]he great dignity of the office of President [to be] seriously diminished.”

Marshall wrote that the counsel offered by Clifford “was based on domestic political considerations, while the problem which confronted us was international. I said bluntly that if the President were to follow Mr. Clifford’s advice and if in the elections I were to vote, I would vote against the President…”

Henry F. Grady, who has been called “America’s top diplomatic soldier for a critical period of the Cold War,” headed a 1946 commission aimed at coming up with a solution for Palestine. Grady later wrote about the Zionist lobby and its damaging effect on US national interests.

Grady argued that without Zionist pressure, the U.S. would not have had “the ill-will with the Arab states, which are of such strategic importance in our ‘cold war’ with the soviets.” He also described the decisive power of the lobby:

“I have had a good deal of experience with lobbies but this group started where those of my experience had ended….. I have headed a number of government missions but in no other have I ever experienced so much disloyalty”…… “in the United States, since there is no political force to counterbalance Zionism, its campaigns are apt to be decisive.”

Former Undersecretary of State Dean Acheson also opposed Zionism. Acheson’s biographer writes that Acheson “worried that the West would pay a high price for Israel.” Another Author, John Mulhall, records Acheson’s warning:

“…to transform [Palestine] into a Jewish State capable of receiving a million or more immigrants would vastly exacerbate the political problem and imperil not only American but all Western interests in the Near East.”

Secretary of Defense James Forrestal also tried, unsuccessfully, to oppose the Zionists. He was outraged that Truman’s Mideast policy was based on what he called “squalid political purposes,” asserting that “United States policy should be based on United States national interests and not on domestic political considerations.”

Forrestal represented the general Pentagon view when he said that “no group in this country should be permitted to influence our policy to the point where it could endanger our national security.”

A report by the National Security Council warned that the Palestine turmoil was acutely endangering the security of the United States. A CIA report stressed the strategic importance of the Middle East and its oil resources.

Similarly, George F. Kennan, the State Department’s Director of Policy Planning, issued a top-secret document on January 19, 1947 that outlined the enormous damage done to the US by the partition plan (“Report by the Policy Planning Staff on Position of the United States with Respect to Palestine”).

Kennan cautioned that “important U.S. oil concessions and air base rights” could be lost through US support for partition and warned that the USSR stood to gain by the partition plan.

Kermit Roosevelt, Teddy Roosevelt’s nephew and a legendary intelligence agent, was another who was deeply disturbed by events, noting:

“The process by which Zionist Jews have been able to promote American support for the partition of Palestine demonstrates the vital need of a foreign policy based on national rather than partisan interests… Only when the national interests of the United States, in their highest terms, take precedence over all other considerations, can a logical, farseeing foreign policy be evolved. No American political leader has the right to compromise American interests to gain partisan votes…”

He went on:

“The present course of world crisis will increasingly force upon Americans the realization that their national interests and those of the proposed Jewish state in Palestine are going to conflict. It is to be hoped that American Zionists and non-Zionists alike will come to grips with the realities of the problem.”

Luca K

PARTE II DO TEXTO DE A.WEIR

U.S. Officials Oppose Partition Plan

The U.S. State Department opposed this partition plan strenuously, considering Zionism contrary to both fundamental American principles and US interests.

Author Donald Neff reports that Loy Henderson, Director of the State Department’s Office of Near Eastern and African Affairs, wrote a memo to the Secretary of State warning:

“…support by the Government of the United States of a policy favoring the setting up of a Jewish State in Palestine would be contrary to the wishes of a large majority of the local inhabitants with respect to their form of government. Furthermore, it would have a strongly adverse effect upon American interests throughout the Near and Middle East…”

Henderson went on to emphasize:

“At the present time the United States has a moral prestige in the Near and Middle East unequaled by that of any other great power. We would lose that prestige and would be likely for many years to be considered as a betrayer of the high principles which we ourselves have enunciated during the period of the war.”

When Zionists began pushing for a partition plan through the UN, Henderson recommended strongly against supporting their proposal. He warned that such a partition would have to be implemented by force and emphasized that it was “not based on any principle.” He went on to write:

“…[partition] would guarantee that the Palestine problem would be permanent and still more complicated in the future…”

Henderson specifically pointed out:

“…[proposals for partition] are in definite contravention to various principles laid down in the [UN] Charter as well as to principles on which American concepts of Government are based. These proposals, for instance, ignore such principles as self-determination and majority rule. They recognize the principle of a theocratic racial state and even go so far in several instances as to discriminate on grounds of religion and race…”

Henderson was far from alone in making his recommendations. He wrote that his views were not only those of the entire Near East Division but were shared by “nearly every member of the Foreign Service or of the Department who has worked to any appreciable extent on Near Eastern problems.”

Henderson wasn’t exaggerating. Official after official and agency after agency opposed Zionism.

In 1947 the CIA reported that Zionist leadership was pursuing objectives that would endanger both Jews and “the strategic interests of the Western powers in the Near and Middle East.”

Luca K

Infelizmente não tenho tempo para traduzir este ótimo texto da jornalista Alison Weir escrito para Antiwar.com e Counterpunch. Donos do Viomundo, o que acham de traduzi-lo? Posto em partes em ingles.
PARTE 1.
Alison Weir
CounterPunch & AntiWar.com
October 11, 2011

To better understand the Palestinian bid for membership in the United Nations, it is important to understand the original 1947 UN action on Israel-Palestine.

The common representation of Israel’s birth is that the UN created Israel, that the world was in favor of this move, and that the US governmental establishment supported it. All these assumptions are demonstrably incorrect.

In reality, while the UN General Assembly recommended the creation of a Jewish state in part of Palestine, that recommendation was non-binding and never implemented by the Security Council.

Second, the General Assembly passed that recommendation only after Israel proponents threatened and bribed numerous countries in order to gain a required two-thirds of votes.

Third, the US administration supported the recommendation out of domestic electoral considerations, and took this position over the strenuous objections of the State Department, the CIA, and the Pentagon.

The passage of the General Assembly recommendation sparked increased violence in the region. Over the following months the armed wing of the pro-Israel movement, which had long been preparing for war, perpetrated a series of massacres and expulsions throughout Palestine, implementing a plan to clear the way for a majority-Jewish state.

It was this armed aggression, and the ethnic cleansing of at least three-quarters of a million indigenous Palestinians, that created the Jewish state on land that had been 95 percent non-Jewish prior to Zionist immigration and that even after years of immigration remained 70 percent non-Jewish. And despite the shallow patina of legality its partisans extracted from the General Assembly, Israel was born over the opposition of American experts and of governments around the world, who opposed it on both pragmatic and moral grounds.

Let us look at the specifics.
Background of the UN partition recommendation

In 1947 the UN took up the question of Palestine, a territory that was then administered by the British.

Approximately 50 years before, a movement called political Zionism had begun in Europe. Its intention was to create a Jewish state in Palestine through pushing out the Christian and Muslim inhabitants who made up over 95 percent of its population and replacing them with Jewish immigrants.

As this colonial project grew through subsequent years, the indigenous Palestinians reacted with occasional bouts of violence; Zionists had anticipated this since people usually resist being expelled from their land. In various written documents cited by numerous Palestinian and Israeli historians, they discussed their strategy: they would buy up the land until all the previous inhabitants had emigrated, or, failing this, use violence to force them out.

When the buy-out effort was able to obtain only a few percent of the land, Zionists created a number of terrorist groups to fight against both the Palestinians and the British. Terrorist and future Israeli Prime Minister Menachem Begin later bragged that Zionists had brought terrorism both to the Middle East and to the world at large.

Finally, in 1947 the British announced that they would be ending their control of Palestine, which had been created through the League of Nations following World War One, and turned the question of Palestine over to the United Nations.

At this time, the Zionist immigration and buyout project had increased the Jewish population of Palestine to 30 percent and land ownership from 1 percent to approximately 6 percent.

Since a founding principle of the UN was “self-determination of peoples,” one would have expected to the UN to support fair, democratic elections in which inhabitants could create their own independent country.

Instead, Zionists pushed for a General Assembly resolution in which they would be given a disproportionate 55 percent of Palestine. (While they rarely announced this publicly, their stated plan was to later take the rest of Palestine.)

Jair de Souza

É interessante observar como nosso colega Beto_W procura elegantemente distribuir as responsabilidades pelos crimes monstruosos que são cometidos na Palestina. Por favor, Beto_W (qualquer que seja seu nome de verdade), assuma abertamente que você o que sempre está tratando é de suavizar as coisas para o estado de Israel. Um povo ocupado e massacrado tem o direito e o dever de se defender. Equiparar o ato de lançar pedras pelas crianças palestinas com as monstruosas práticas das forças de ocupação de Israel é algo insultante. Eu já disse e repito, não devemos cair no jogo do sionismo e condenar os judeus como um todo por esses crimes, mas também considero uma atitude indigna o tentar repartir as responsabilidades pelo que vem ocorrendo na Palestina. Não dá para ser sionista e humanista ao mesmo tempo, por mais que se tente usar palavras para dar a entender que sim. Sionismo é racismo, colonialismo e imperialismo, o que nada tem a ver com judaísmo.

    Beto_W

    Jair, não procuro distribuir nada nem suavizar para ninguém. Da mesma forma que uma boa parte dos judeus enxerga qualquer crítica a Israel como anti-semitismo, muita gente por aqui parece sofrer um efeito similar: qualquer crítica a algum aspecto palestino do conflito é encarada como defesa de Israel. Sou pacifista e abomino a violência, de quem quer que seja.

    Um povo massacrado tem o direito de se defender, concordo. Em nenhum momento cheguei a equiparar o ato de lançar pedras com os atos do exército israelense. Apenas mostro que jogar pedras parece uma tentativa fútil de combater um poderoso inimigo, ainda mais se olharmos fotos como a que o FrancoAtirador postou – e é essa a imagem que vem à cabeça quando se fala no assunto. Mas da mesma forma que com a polêmica sobre a tradução de "settlements" para "assentamentos" há algum tempo, que a Vila Vudu afirmou evocar imagens de pessoas em tendas ao estilo MST, essa imagem não retrata com exatidão a situação quando se fala em jogar pedras.

    Você considera indigno tentar repartir as responsabilidades pelo que vem ocorrendo. Mas eu acho que a responsabilidade em acabar com essa sandice e derramamento de sangue é dos dois lados, ou melhor, de todos os envolvidos, pois a região serve de palco para disputas entre vários interesses, internos e externos.

    Você afirma que não dá para ser sionista e humanista ao mesmo tempo, eu digo que sua definição de sionismo deve ser diferente da minha. O sionismo como o vejo – não essa versão deturpada que impera na cúpula do governo de Israel – não é racista, colonialista nem nada do estilo. É simplesmente uma aspiração do povo judeu a morar na terra de seus ancestrais. E em paz com os outros povos que lá habitam.

    NELSON NISENBAUM

    Caro Beto, meu e-mail é [email protected]. Gostaria de saber quem você é, de fato. Admiro seus pontos de vista, e principalmente, a tua paciência e elegância. Um abraço, Nelson.

    Emilio GF

    Por terra dos ancestrais você quer dizer o império Kahzar, na Ásia central?

    Por que os antigos Hebreus jamais saíram de suas terra, Permaneceram lé e foram islamizados. São os palestinos atuais.

    Ou você me mostra um outro local onde os romanos fizeram lipeza étnica.

    Além disso, esse negócio de império hebreu, Salomão, é tudo mitologia. Ou você me mostra uma simples moeda cunhada por esse "grande rei".

    Beto_W

    Emilio, a tese dos Khazares é uma teoria da conspiração à margem da comunidade acadêmica. Os kazares se converteram ao judaísmo, verdade. Mas já havia várias comunidades judaicas estabelecidas na Europa. Portanto, nem todo judeu vindo da Europa é descendente dos khazares. E ainda há os judeus da Ásia e da África, que nada têm a ver com os khazares.

    Houve judeus que lá permaneceram? Sim. Houve judeus que se converteram ao Islã? Sim. Mas também houve judeus que foram para outros países, continentes até. E houve judeus que permaneceram mas não se converteram, já que o Islã reconhece os judeus como "o povo do livro", e nãoos obriga a se converterem.

    Não sou arqueólogo, mas acho que já foi estabelecido por evidências em escavações que parte do que está registrado na bíblia têm um certo fundamento histórico.

    Não defendo que nada disso sirva como "prova" do "direito divino" dos judeus sobre a terra, e acho que esse tipo de discussão não leva a nada. Como tenho dito, bem ou mal, existem dois povos morando lá, e nenhum vai conseguir varrer o outro do mapa. Quanto antes eles se derem conta de que precisam aprender a conviver em paz , melhor.

    Luca K

    Exatamente Emilio. Já postei informções sobre o fato dos mitos da história judaica algumas vezes mas é quase inútil. Um cara até bem informado como o Beto parece acreditar na fantasia de que os judeus modernos q vivem em Israhell são descendentes dos hebreus antigos, que teriam sido expulso da terra pelos romanos. Ocorre que tal expulsão jamais ocorreu, como bem o sabem muitos arqueólogos e historiadores israelenses.

Jairo_Beraldo

Essas crianças são um perigo aos pobres soldados israelenses, que tem pouco para controlar os terroristas palestinos. Pedras são armas poderosíssimas, contras tanques, mísseis e até contra as bombas atomicas deste povo manso, comedido e respeitador dos direitos humanos, os israelenses. Hitler era um louco, quando os acusou de bárbaros.

    EUNAOSABIA

    E o senhor é um perigo para você mesmo rapaz.

    Jairo_Beraldo

    Tem razão, EUNAOSABIA…vou buscar auxilio psiquiátrico! Que mais me recomenda?

    Emilio GF

    Quem nega os crimes de Hitler contra os judeus, russos e poloneses, entre outros é fascista.

    Quem nega os crimes de Israel contra os palestinos é fascista.

Fred

A ONG israelense B´tselem é infelizmente minoritária em 'Isreal', país onde o fundamentalismo judeu de cunho fascista cresce assustadoramente:

"Os colonos israelenses, que seguem a ideologia do sionismo religioso, creem que a vida de um não judeu não é vida santificada e que pela *"The King's Torah" ("Torat Hamelech") um judeu pode, mesmo, matar um não judeu sem que se admita qualquer impedimento legal e sem remorso. Algumas autoridades rabínicas em Israel admitem até o assassinato de não judeus para extrair órgãos vitais, no caso de haver judeu que deles necessite.

A ideologia do "Gush Emunim", também conhecido como Bloco do Sionismo Messiânico existe há várias décadas, mas sempre foi marginal na população de judeus israelenses. Hoje, porém, essa ideologia parece estar-se tornando dominante, ao tempo em que toda a sociedade judeu-israelense continua a caminhar, a passos largos, para o fascismo declarado."

"O rabino Kiryat Arba Rabbi Dov Lior, mestre talmúdico extremista, segundo os jornais, estaria pregando “castigo coletivo” para os palestinos. Relançou um antigo édito talmúdico incendiário, segundo o qual até as crianças não judias devem ser mortas, “porque não há inocentes, na guerra”.

"O mesmo rabino endossou um livro editado recentemente, em hebraico, que ordena o assassinato “das crianças do inimigo”, especialmente em tempos de guerra."

*http://sabbah.biz/mt/archives/2010/03/26/the-ugly-face-of-the-zionist-jihad-the-halachic-guide-for-the-killing-of-gentiles/

    Beto_W

    Você tem razão por um lado, Fred: o B'tselem e os grupos de defesa dos direitos humanos são poucos em Israel.

    Por outro lado, o fundamentalismo não está crescendo tanto assim, o que cresce assustadoramente é sua capacidade de fazer barulho, e seu domínio na política israelense. A maioria do povo é laica, e mesmo boa parte dos religiosos abomina coisas como o livro "Torat Hamelech", escrito pelo Rabi Yitzhak Shapira em 2009 e que gerou uma revolta na sociedade israelense.

    Não encontrei nenhum desses trechos que você colocou no link que você forneceu, daonde você as tirou?

    Colocando as coisas em contexto, Dov Lior já esteve preso por incitação ao crime, e tanto ele quanto os outros rabinos citados são vistos como extremistas em Israel. Pode-se traçar um paralelo entre eles e os fundamentalistas muçulmanos, ou mesmo os fundamentalistas cristãos (como o WBC do amalucado Fred Phelps). Mas, como todo extremista, eles são perigosos e podem causar um desastre para o delicado processo de paz. Enxergar Israel como um país de fanáticos religiosos é um engano equivalente a achar que o Irã só tem muçulmanos extremistas.

    No entanto, acho que neste momento em particular (após a bem-sucedida troca de prisioneiros) a maioria dos israelenses deve estar mais propensa ao diálogo do que à guerra. Pelo menos assim espero.

Lu_Witovisk

Pois é isso: as crianças não podem jogar pedras, mas os judeus podem jogar bombas no campinho de futebol. Nunca haverá um protesto sem violência, se é só a violência que recebem. A maldição é o sionismo, ficam nessa de eternas vitimas da segunda guerra e, pior, tem gente aqui no Brasil q ainda se enfurece, acreditando nessa babaquice e da o direito do "povo escolhido" aprontar todas.

Adriano

Os soldados israelenses costumam usar os Palestinos, inclusive suas crianças, como escudo humano:

<img src="http://displacedpalestinians.files.wordpress.com/2009/10/aa16398.gif"&gt;

    EUNAOSABIA

    Deixa de besteiras rapaz, tu acha que palestino do hamas e seus congêneres do terror vão respeitar esse tipo de escudo humano??? vão mandar é bomba do mesmo jeito… esses terroristas não ligam para a vida não….

    Quem bombardeava os caminhões com ajuda humanitária da ONU não era Israel, era os caras do Hamas, isso foi provado…. eles também queimavam a comida estocada e colocavam a culpa em Israel…

    A mesma coisa esses terroristas dos homens bombas faziam com suas próprias crianças, o próprio Hamas era quem colocava gente inocente em locais que seriam alvos da artilharia de Israel…

    Vocês não enganam é ninguém.

    Leider_Lincoln

    Isso foi provado? Dê-nos a prova, então. Virei amanhã, para te desmacarar, seu mentiroso farsante.

    EUNAOSABIA

    Vai te informar rapaz e larga do teu bla bla bla panfletário.

    Marcelo Fraga

    Não vai provar porque não tem provas. É só mais um fascistóide mentiroso.

    Esperar o quê desses leitores de Veja?

    EUNAOSABIA

    Se o Hamas mata a si mesmo… vai poupar crianças???

    Passada aquela última insanidade de ambos os labos, com o Hamas lançando aqueles foguetinhos cheios de esferas de aço e Israel respondendo com artilharia e aviação, o próprio Hamas admitiu que foram eles a atacar os comboios da ONU, e mais, eles obrigavam civis a ocupar posições de alvos militares em seu território.

    Tá me achando com cara de miliano a soldo rapaz???

    Eu falo o que sei, falo sempre de boa fé.. jamais invento "dados" e outras "informações" como é de hábito de vocês aqui.

    Vocês não enganam é nignuém….

    Leider_Lincoln

    O nosso colega papa óstia, "bisneto de irlandeses" não prova o que disse e o "blá blá blá" é meu…

    SILOÉ-RJ

    Provado aonde???
    Na Veja ou na Globo????
    Já sei !!!! no Estadão!!!
    Não é não????
    Ah é !!!! não precisa me xingar não!!!
    Então foi na Folha!!!!
    Acertei????
    Sabe o quê que é????
    A gente aqui não lê essas merdas não.
    Por isso é que você continua DESINFORMADO E NA CONTRA-MÃO DA HITÓRIA.
    SE ORIENTA RAPAZ!!!!!

    Emilio GF

    Israel bombardeia sede da ONU: http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,….

    Israel bobardeia escolas da ONU. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/inde07012009.shl

    Israel mata observadores da ONU. http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u98

    Israel humilha funcionários da ONU: http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3…

    Israel tortura preso diante de advogado: http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI3…

    Tá bom? Se quiser, tenho mais.

    Beto_W

    A corte suprema israelense proibiu em 2005 essa prática cruel, bem como a prática de obrigar civis palestinos a entrarem primeiro em áreas que os soldados suspeitam conter armadilhas. No entanto, os soldados israelenses continuam a se valer dessas práticas sem serem punidos, e às vezes incentivados por seus superiores, que parecem achar que as vidas dos soldados valem mais do que as dos civis palestinos.

    Só que eles não são os únicos que usam crianças como escudos:
    <img src="http://www.the-two-malcontents.com/wp-content/uploads/HamasHumanShields.gif"&gt;
    <img src="http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTJi0FVIPTJwR2c_-fhclIblbuCQQZTHQ6VmAhL8kIczkZQivL41wYuSlrJ"&gt;
    Os militantes do Hamas também o fazem, expondo as crianças a riscos totalmente desnecessários, ao invés de orientá-las a fugirem de uma zona de conflito.

    Luca K

    Beto, ainda que haja umas poucas crianças nas fotos q vc postou, dizer q são escudos humanos é bobeira. Escudo humano eh o guri palestino preso no jipe, ou tantos outros q já vi sendo usado como escudos mesmo,quando soldados israelenses entram em apartamentos suspeitos. As forças israelenses não passam de uma corja de covardes, muito valentes ao bombardearem civis de 30 mil pés de altura.
    Fora isto, usam sua quinta coluna nos EUA para fazer os soldados gringos lutarem suas guerras, como o fizeram no golfo e no Iraque.

    Beto_W

    Se essas poucas crianças não estão aí para servir de escudo, então me explique o que elas estão fazendo próximas a atiradores? Qualquer soldado sabe que, no momento em que ele abre fogo contra um inimigo, ele está atraindo fogo inimigo para si. Os atiradores podem estar dispostos a correr esse risco, mas como podem ficar tranquilos sabendo que há crianças por perto que podem ser atingidas pelo inimigo que está respondendo a seu fogo? Por que não mudam de posição, ou orientam as crianças a se protegerem e a saírem de perto? Pode não ser tão óbvio quanto o menino amarrado ao jipe, principalmente pelo fato de ao menos aparentemente estarem ali de vontade própria, mas estão servindo de escudo humano sim.

    Antes que você volte a me acusar de apologista e tudo mais, também abomino o que o exército de Israel faz, usando crianças (e civis em geral) como escudo. Mas não vou me calar ao ver crianças palestinas colocadas em risco pelos próprios palestinos. Como eu já disse ao Jair, assim como criticar israel não deve ser entendido como ant-semitismo, denunciar algo em relação aos palestinos não deve ser entendido como defender Israel. Não é porque são o lado fraco e oprimido do conflito que podem cometer atos questionáveis.

    Luca K

    Sim Beto, com certeza q ao se abrir fogo atraí-se fogo para si. mas vamos lá; primeiramente, os militantes das fotos estão em combate contra israelenses? em treinamento? Há um monte de civis desarmandos em volta e parecem excessivamente relaxados para uma situação de combate. Dos civis , apenas alguns pooucos são crianças. Se for de fato uma situação de combate, os militantes ao atirarem próximos a um monte de civis se mostram de fato irresponsáveis e sobretudo, mal-treinados.

    Beto_W

    Pois é, Luca, ao que parece é uma situação de combate. Provavelmente eles não estão sob fogo direto, por isso os civis parecem relaxados. Mesmo se fosse um treinamento, já seria irresponsabilidade dos militantes manter civis, especialmente crianças por perto. Nunca se sabe quando uma arma pode engripar e o tiro pode literalmente, sair pela culatra.

    Luca K

    Em princípio, sem saber mais sobre o contexto das fotos, concordo contigo!
    :-)

    SILOÉ-RJ

    Fugir pra onde??? Se toda a Palestina e principalmente a Faixa de Gaza é uma zona de eternos conflitos…

Beto_W

A prisão e tortura de crianças palestinas por Israel é algo que o B'tselem já denuncia há tempos, mas parece que a mídia israelense, salvo raras exceções, não se interessa em divulgar no país (mas acho que isso não surpreende ninguém por aqui, certo?). E o governo não dá nenhuma mostra de se preocupar em investigar essas acusações e punir ou ao menos afastar os responsáveis. As Cortes Juvenis podem até ter sido uma bem-intencionada tentativa em resolver o problema, mas se tornaram mais um órgão de tortura e repressão, desta vez dedicado a menores de idade.

Dinha

Essa é a terra da onde jorra leite e mel?

    FrancoAtirador

    .
    .
    Tá mais p'ra sangue e fel.
    .
    .

Roberto Locatelli

O governo de israel é o Quarto Reich. Acorda, povo de Israel!

Julio Silveira

O que se faz com os Palestinos devia envergonhar o mundo. Mas os "ilibados" homens de "bem" dessa atual parceria cristã-judaica, voltadas a combater um "mal" comum, os "infieis" muçulmanos por questão de estratégia politica, mas principalmente econômica, fazem vista grossa ao sangramento humano. Por que para esses, como no passado, para ser considerado humano deve-se comungar da mesma visão de mundo, evidentemente em que eles sejam os dominantes.

FrancoAtirador

.
.
Crianças palestinas terroristas atiram pedras em soldados israelenses indefesos
<img src="http://satusembilanduaempat.files.wordpress.com/2009/11/palestina.jpg"&gt;

    EUNAOSABIA

    Deve ser o M60…

    Lindo esse Carro de Combate, (o nome é esse mesmo, tanque para os exércitos só se for de combustível ou água). Nota-se que ele é todo revestido com blindagem reativa, uma medida necessária a fim de se proteger dos tiros de RPG Russos, com munições baratas e que se utilizam da ogiva em forma de cone, devastadoras aliás.

    Um belo canhão de 105 mm, ao que parece 3 bizarros suportes para metralhadoras, e um lança granadas frontal, observem o potente equipamento de visão noturna acima e a direita do veículo, usa um sistema térmico de controle de tiro chamado de "Thermal Target System" .

    Seu projeto foi concebido com a finalidade de criar uma plataforma estabilizada, que permitisse a realização do tiro do canhão a longas distâncias, com elevada probabilidade de acerto no primeiro tiro, mesmo contra alvos em movimento e sob qualquer situação climática e de visibilidade.

    O armamento principal dessa coisa é um canhão de 105 mm, que realiza o tiro estacionário ou em movimento, com alcance útil de 4 km, com precisão de 2,5 Km…(há relatos que blindados M1 Abrams tenham atingido alvos iraquianos a esta distância na operação tempestade do deserto usando munição flexa)

    Se for o M60 (e eu desconfio que seja, pois o Merkava tem uma silueta muito menor e seu equipamento de tiro fica em outra posição) pode operar em ambiente químico, biológico e nuclear (QBN).

    Essa coisa pesa 52.000 Kg.

    El Cid

    http://pt.wikipedia.org/wiki/M60_(Tank)

    "O M60 Patton é o primeiro TANQUE de batalha principal, construído no Estados Unidos desenvolvimento do M60 começou em 1957. Ele foi projetado para combater a ameaça representada pelo T-54 soviéticos e TANQUES T-55, que foram superiores em todos os aspectos para os TANQUES de médio porte E.U. o M48. Os Primeiros veículos foram construídos em 1959 e contrato foi adjudicado à Chrysler para um lote de 180 MBT. A produção começou em 1960 e terminou em 1987. Em termos de design o M60 é um desenvolvimento do TANQUES M26, M46, M47 e M48. Uma série de componentes foram herdadas do tanque médio M48A2. No entanto, o M60 melhorou significativamente a proteção blindada, armamento e motor mais potentes"

    "O TANQUE recebeu esse nome como tática diversionista. As forças aliadas fabricaram os primeiros TANQUES em segredo absoluto porque desejavam surpreender os alemães. Para encobrir seus planos, eles contaram para os trabalhadores que trabalhavam na fabricação da arma que as máquinas seriam usadas para transportar água no campo de batalha. Eles enviaram as máquinas em engradados identificados como "TANQUE", e o nome ficou.

    precisando, eu desenho pra você, sabichão !!

    cronopio

    inveja do falo…

    priscila presotto

    Muito boa foto Franco.

    Fabio_Passos

    Os criminosos nazistas que governam israel precisam pagar por seus crimes contra a humanidade

    <img src=http://4.bp.blogspot.com/-HQp8ztCEXeA/Tpv-7VwnbNI/AAAAAAAAAuI/XUr2Ol-pfqo/s400/soldado_de_israel_pisa_em_crianc_a_palestina.png>

    EUNAOSABIA

    Desde quando o Exército de Israel usa fuzil AK47??? tu é tão medíocre mas tão medíocre que no desespero em achincalhar quem não gosta, se presta a um deserviço da própria causa panfletária.

    Notem que além do AK47 que Israel não usa, o rosto do "soldado" também não aparece, tão pouco seu nome e suas insignias.

    Ta na cara que isso é coisa de gente anti Israel, algo montado mesmo.

    Israel não usa e nunca usou esse fuzil.

    Vai te tratar panfleta.

    Emilio GF

    Veja então se este vídeo serve? http://www.youtube.com/watch?v=0bdbA2Ka3Bo

    Emilio GF

    E este: http://www.youtube.com/watch?NR=1&v=0VQ6smL0_

    Beto_W

    Fabio, infelizmente desta vez tenho que dar razão ao troll. Ele tem seu jeito todo delicado de se expressar, mas levantou uma lebre que eu já estava suspeitando.

    Você pode me indicar a fonte e o contexto da foto? Será que não se trata de uma cena realizada durante um protesto de ativistas palestinos? Realmente essa não é uma arma usada pelos soldados israelenses.

    Note, não estou negando a tortura e humilhação de crianças palestinas por soldados israelenses, só acho que a foto pode ter sido tirada em outro contexto, assim como a foto do FrancoAtirador aí acima, que muito provavelmente foi tirada em um protesto, já que soldados israelenses não usam correntes para prender crianças palestinas a grades, eles arrastam para o camburão e usam aquele lacre plástico como algemas.

    Fabio_Passos

    Beto, informações sobre a Palestina e o problema israelense para mim é no blog do Bourdoukan.
    Não conheço fonte mais séria e confiável: http://blogdobourdoukan.blogspot.com/

    Beto_W

    Dei uma olhada lá, não consta a fonte da foto, nem o contexto. A legenda lá diz "Criança palestina sob as botas do soldado sionista. A mãe e o bebê foram golpeados". Mas não vejo nenhum bebê. E o fato do fuzil ser claramente um AK-47, que Israel não usa, aliado ao uniforme que até onde posso ver tem cor mais escura que o do uniforme israelense, e ao fato do soldado estar usando luvas, enquanto o regulamento do exército de Israel permitir no máximo luvas sem dedos ao manusear armas, me fazem pensar que o contexto não é bem esse. Não digo que algo assim não possa ter acontecido, mas essa foto especificamente me parece se de um membro do Hamas representando uma cena durante algum tipo de manifestação.

    O Bordoukan pode informar bastante, mas de relance eu já tenho lá minhas ressalvas quanto à precisão de alguns de seus artigos. Como tudo, deve ser lido como opinião e não como absoluta verdade – mas não vou entrar no assunto agora. Alguém sabe como entrar em contato com ele para descobrir a fonte da foto?

    Fabio_Passos

    Ele tem um blog: http://blogdobourdoukan.blogspot.com/

    Beto_W

    Fabio, andei pesquisando mais um pouco, e achei isso:
    http://www.masjidma.com/2011/08/18/syrian-regime-

    Pelo jeito, o contexto da foto é a repressão militar a uma manifestação popular na Síria, o que faz sentido levando em conta o uniforme e a arma.

    Fabio_Passos

    Sinto Beto, fico até impressionado com seu esforço e sei que todo ser humano comete erros, mas eu realmente confio muito no Georges Bourdoukan… e não acredito em nazistas e sionistas pois os considero iguais.

    Beto_W

    Não estou lhe dizendo para não confiar nele. Como você mesmo disse, todo ser humano comete erros. Ele pegou uma foto que já estava sendo divulgada como sendo de um soldado israelense pisando numa menina palestina, e não verificou a origem ou a veracidade da foto. Acontece. A foto que o FrancoAtirador postou com as crianças "acorrentadas" também está lá, e com a legenda "Crianças palestinas acorrentadas por israelenses", mas eu acho que se trata de algum protesto, já que os soldados israelenses usam lacres plásticos como algema e não correntes.

    Enfim, são pequenos enganos, mas Bordoukan deveria ser mais cuidadoso na sua checagem de fatos.

    Agora, sua última frase eu não entendi. Foi dirigida à minha pessoa? Você quis dizer que, sendo eu sionista, não acredita em mim e me considera igual a um nazista? Espero que eu tenha entendido errado…

    Fabio_Passos

    Beto, acho que você não entendeu. Penso que você está errado. Continuarei acreditando nas informações do Bourdoukan. Não acredito em seus argumentos. Não acredito em nazistas e sionistas pois os considero iguais.

    Beto_W

    Fabio, quer dizer que você nem sequer cogita considerar meus argumentos, posto que me considera igual a um nazista, e segue acreditando piamente que a foto em questão é de um soldado israelense pisando em uma menina palestina, apesar de meus argumentos, é isso? E acredita também que a outra foto representa crianças realmente acorrentadas por israelenses, apesar de não fazer nenhum sentido para um soldado carregar pesadas correntes quando pode carregar no bolso um punhado de lacres plásticos – prática atualmente difundida na grande maioria dos exércitos do mundo?

    Cada um é livre para acreditar no que quiser, mas é saudável de vez em quando tentar ouvir outras opiniões, questionar suas crenças, tentar checar os fatos mesmo que eles lhe pareçam corretos se comparados com seus dogmas. Eu o faço constantemente. Se assim não fosse, continuaria a ser um daqueles babuínos que defendem Israel incondicionalmente.

    É uma pena que tenha me rotulado como nazista e preemtivamente desqualifique meus argumentos. Parece que não podemos estabelecer um diálogo civilizado.

    Fabio_Passos

    Não Beto. Ponderei argumentos com base na credibilidade das fontes. Fico com Bourdoukan. Não tenho intenção de manter e prolongar "diálogos civilizados" com nazistas e sionistas pois considero-os iguais. Fraude e mentira é só o que espero de nazistas e sionistas.

    Beto_W

    Para completar, além de me igualar a um nazista, me chama de fraudulento e mentiroso? Esperava mais respeito de alguém tão inteligente quanto você me parece ser, pois até onde sei nunca o ofendi ou desrespeitei.

    E o pior é que simplesmente afirma que estou mentindo e pronto, nem se interessa em argumentar. Lamentável.

    Fabio_Passos

    Reafirmo.

    Ao invés de lamentar… você deveria se envergonhar.

    Beto_W

    Me envergonhar do que, exatamente?

    Fabio_Passos

    Dos crimes contra a humanidade cometidos pelos sionistas.

    Sei que ainda hoje existem nazistas orgulhosos pelos feitos do fuhrer.
    Não siga o mau exemplo.

    Beto_W

    Fabio, em algum momento eu deixei de denunciar e condenar Israel pelas suas atrocidades? Por favor, me aponte aonde eu fiz isso.

    Comecei questionando o real contexto de uma foto, como bem disse o Luca, por questão de precisão. E acabei sendo chamado de nazista, mentiroso e fraudulento.

    Se quiser, posso encontrar centenas de fotos de abusos cometidos realmente por soldados israelenses, numa rápida busca. Já fiz isso em outro artigo. Existem em abundância. Esse não é o problema.

    O problema é que aparentemente questionar a veracidade de uma foto cuja fonte é o Bordoukan é pecado mortal. Mas ainda gostaria que você (ou o Bordoukan) me explicasse a AK-47, as luvas e o uniforme.

    Fabio_Passos

    Prezado, fique a vontade para questionar o que quiser. De-me o direito de acreditar em quem confio. E se te incomoda a associação sionismo = nazismo, sugiro se acostumar. Fizeram por merecer.

    Beto_W

    Fabio, você tem todo o direito e liberdade de acreditar e confiar em quem e no que quiser.

    Mas eu acho que não tem o direito de rotular as pessoas, chamando-os de nazistas, mentirosos e fraudulentos.

    Caso você não tenha percebido, eu defendo um outro tipo de sionismo, não aquele praticado pelo governo de Israel.

    Fabio_Passos

    Olha, você pode se dar bem com tipos que defendem um nazismo diferente… um outro tipo de nazismo, não aquele praticado pelo III Reich.

    Já eu tenho engulhos.

    Sugiro aceitar pessoas que não vão acreditar em você… em nenhuma hipótese.
    Assim é a vida.

    Beto_W

    Estou curioso, Fabio. Qual sua definição de sionismo enquanto ideologia?

    Fabio_Passos

    Não tenho.
    Reconheço o sionismo por sua prática.

    <img src=http://t2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRiveF8rVGYJPI0CYWdbj6ailn6O2P9fX8es2FczlngwLujAwE>

    Beto_W

    Entendi. Você nem quer saber o que é o sionismo, o que prega a ideologia, quais são suas diferentes correntes, quer apenas manter seu conceito de "sionismo = nazismo" intacto.

    Bom, se você reconhece o sionismo pela sua prática, que pelo jeito para você deve ser o conjunto de ações do governo de Israel, você deve então reconhecer que um dos primeiros países a enviar ajuda humanitária às vítimas do terremoto na Turquia foi Israel, que enviou um avião com abrigos temporários. Não acredita em mim, porque sou um sionista nazista mentiroso e fraudulento? Está no New York Times: http://www.nytimes.com/2011/10/28/world/middleeas
    Não acredita no New York Times? Que tal então o Hürriet, um dos principais jornais turcos? http://www.hurriyetdailynews.com/n.php?n=prompt-i
    Israel só ainda não enviou sua bem-treinada e bem-equipada equipe de resgate (que já havia sido enviada para a Turquia no terremoto de 1999) porque a Turquia não autorizou.

    Continua…

    Beto_W

    Continuando…

    Outra coisa interessante: você e muitos outros adoram postar fotos chocantes de crianças palestinas mortas, de soldados maltratando palestinos. Será que você sabe que existe um outro lado?

    <img src="http://1.bp.blogspot.com/_daUb0TxWVeU/SbD0T8bzh-I/AAAAAAAAAPw/f3IguFCgKmQ/s1600-h/Israeli+soldier+shaking+hands+with+a+Palestinian+girl.jpg"&gt;
    <img src="http://1.bp.blogspot.com/_daUb0TxWVeU/SbD0TxTHrVI/AAAAAAAAAPo/o8vJcUFh5gw/s1600-h/IDF+officer+with+a+palestinian+kid.jpg"&gt;
    <img src="http://4.bp.blogspot.com/_daUb0TxWVeU/SbD0Tpw_4aI/AAAAAAAAAPg/J7_EHIUo-D8/s1600-h/Israeli+soldier+giving+a+hand+to+a+Palestinian+elderly.jpg"&gt;
    <img src="http://2.bp.blogspot.com/_daUb0TxWVeU/SbD0Tbpy0mI/AAAAAAAAAPY/m5LdBbVx3_Q/s1600-h/Israeli+soldier+giving+a+hand+to+a+Palestinian+boy.jpg"&gt;

    Sim, eu sei que isso é raro, e que para cada uma destas fotos existem milhares que mostram a truculência dos soldados. Não estou de forma alguma tentando negar os horrores cometidos por soldados israelenses contra palestinos. Mas a meu ver estes acima merecem tanto destaque quanto, justamente por mostrarem que a paz é possível. Se você "reconhece o sionismo por sua prática", isto também está incluso, ou é convenientemente ignorado?

    O conflito não é um simples preto-no-branco, bem-contra-o-mal, existem várias forças e vários interesses em jogo. Mesmo entre os sionistas, entre os israelenses, e entre os judeus do resto do mundo, há aqueles que lutam pelos direitos do povo palestino. Se você acha que todos são nazistas mentirosos e fraudulentos, então você não acredita em Ilan Pappé, Norman Finkelstein, Uri Avnery, Shlomo Sand, Tom Segev e outros, certo?

    Enfim, sua generalização é tão errônea quanto a daqueles que dizem que os palestinos – ou todos os muçulmanos – são terroristas, ou que Cuba é uma ditadura, o Irã é um país de fanáticos, etc. Lógico que você tem a liberdade de acreditar em quem quiser, de ter suas convicções, de manter seus dogmas, suas opiniões. Mas acho que o viomundo é um espaço de debate civilizado onde todos que participam tem o direito de se manifestar e o dever de ouvir e respeitar os outros. E um pouco de curiosidade e vontade de questionar e aprender não fazem mal a ninguém.

    Fabio_Passos

    Pelo jeito acertei em cheio.

    Você então defende que as "generalizações errôneas" sobre o nazismo precisam ser revistas?

    É o que venho falando.
    cara de um, focinho do outro.

    Beto_W

    Fabio, infelizmente o layout ficou estreito demais, nem as fotos que postei apareceram (ao menos para mim). Continuo num novo comentário.

    Fabio_Passos

    Punição aos carrascos nazistas que governam issrael!

    Sionistas covardes! Assassinos malditos!

    <img src=http://1.bp.blogspot.com/__b4A9ds7SiA/S0AO6hic6II/AAAAAAAACVQ/btpM1hCxZ3g/s400/tres+irm%C3%A3os+palestinos.jpg>

    Fabio_Passos

    <img src=http://needtoknowshow.com/wp-content/uploads/2010/09/Iran-US_ISR-Flag-Burning.jpg>

    Luca K

    Olá Fabio,
    Veja só, apesar de discordar do Beto em muitas coisas e de constantemente me indignar com os abusos e crimes da entidade sionista, ele está provavelmente correto no tocante as 2 fotos mencionadas. Veja bem, fotos REAIS E vídeos reais mostrando palestinos sendo usados como escudos e de outras maneiras abusados existem em quantidade. Portanto, é mais uma questaõ de precisão do que qualquer outra coisa.
    Abs

    Fabio_Passos

    Não concordo.
    Considero o Bourdoukan fonte mais confiável.

    Luca K

    Olá Beto, vc está provavelmente correto no tocante às 2 fotos q mencionas. Apesar que dado a existência de tantas outras REAIS(e vídeos também), pouca diferença faz. Espero encontrar esse mesmo espírito crítico quando eu discutir contigo várias fotos referentes ao chamado holocausto naquele outro thread!
    :-)

    Candeias

    Fabio,
    difícil dialogar com quem foi intoxicado pela argumentação pacifista de Bordoukan

SILOÉ-RJ

Mas os "terroristas" Palestinos em sua maioria eram adolecentes e suas armas na maioria eram pedras,
Já os "soldados Israelenses"…
Daí porque a troca foi de mais de mil por um.

    Beto_W

    Entre os 1027 palestinos libertados, há pessoas que eram menores de idade na época de suas prisões, é verdade. Não consegui fazer um levantamento de todas as condenações, mas acho possível que uma boa parcela dos prisioneiros tenha sido condenada por jogar pedras. Sei que há gente que estava ainda detida, sem ter sido devidamente processada e julgada. No entanto, entre os libertados estão também pessoas que têm sangue nas mãos:

    – Aad Abu Sharah, Majdi Amro e Fadi Muhammad al-Jabaa foram responsáveis pelo atentado ao ônibus 37 em Haifa, em 2003, que matou 17 pessoas (incluindo uma criança drusa de 12 anos);

    – Abdel Aziz Salha é o protagonista dessa foto:
    <img src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/en/b/b8/Ramallah-lynch01.jpg"&gt;
    onde ele aparece mostrando as mãos ensanguentadas após o linchamento de dois soldados israelenses que estavam detidos em uma delegacia da Autoridade Palestina em Ramallah em 2000, onde os dois foram espancados, esfaqueados, tiveram os olhos arrancados, bem como seus intestinos, pouco antes do corpo de um deles ser arremessado pela janela para ser pisoteado pela multidão;

    – Muna Jawad Ali Amna, que em 2001 atraiu Ofir Rahum, um israelense de 16 anos, para uma emboscada, fazendo-se passar por uma jovem turista americana através da internet. Ofir foi baleado mais de 15 vezes por dois Fatah Tanzim;

    Continua…

    Beto_W

    Continuando…

    – Fouad Abd El Hani El Omrin esfaqueou e matou em 1992 a estudante Helena Rapp, de 15 anos, que estava indo para o ponto de ônibus a caminho da escola;

    – Tariq Hassin em 2003 abriu fogo contra um carro numa das principais rodovias de Israel. A menina Noam Leibowitz, de 7 anos, morreu, e sua irmã Shira, que completava 3 anos naquele mesmo dia, ficou gravemente ferida;

    – Tamimi Ahlan dirigiu o carro que levou o terrorista suicida do atentado ao restaurante Sbarro em Jerusalém em 2001, que matou 15 pessoas, entre eles o brasileiro Giora Balash.

    Estes são apenas alguns, há muitos mais envolvidos em atentados. Por que estou mencionando essas pessoas? Para que se leve em conta o peso da decisão de Israel, e para que se entenda quão impressionante é que quase 80% dos israelenses aprovem a troca de prisioneiros. E para que se entenda que nem todo palestino preso é apenas um adolescente que jogou pedras. Ainda há por volta de 6000 presos, e entre eles também há desde pessoas detidas por protestar ou jogar pedras, mas também há pessoas que participaram de atentados e assassinatos. Mesmo assim, defendo que eles sejam libertados como parte de um processo de paz, que espero que esteja tomando força agora em ambos os lados do conflito.

    Dito isto, voltemos ao assunto do artigo, as crianças palestinas detidas e torturadas por Israel.

    Leider_Lincoln

    A questão é: se invadem e roubam a minha casa, que não esperem ser recebidos com flores, não acha? Até o irlandês maluco haveria de concordar com isso.

    Luca K

    A questão é que o Beto, que é sionista, defensor e apologista da entidade sionista, acha que os palestinos que tiveram suas terras roubadas, propriedades roubadas e foram predominantemente expulsos(limpeza étnica), sem contar os massacres, devem se contentar com qualquer migalha que caia da mesa dos escolhidos. É tão simples quanto isto.

    Beto_W

    Luca, aonde é que eu defendi ou fiz apologia a alguma coisa? Sem argumentos ad hominem, por favor.

    Eu defendo o direito dos palestinos de retornarem a suas terras, mesmo dentro de Israel, ou de serem ressarcidos financeiramente. Só não defendo a idéia de simplesmente apagar Israel do mapa como se nunca houvesse existido e de remover todos os israelenses sabe-se lá para onde. Já falei algumas vezes, bem ou mal, tendo nascido de maneira lícita ou ilícita, o país já existe há mais de 60 anos, há pelo menos duas gerações de israelenses nascidos lá – para onde seriam mandados?

    Eu acho que, num primeiro momento, os palestinos devem estabelecer um estado soberano com base nas fronteiras de 1967, e com um compromisso de paz com Israel. Quem sabe daqui a algumas décadas os dois países podem se unir? Mas por enquanto, eu defendo a paz possível em detrimento de uma justiça impossível. É tão simples quanto isto.

    Beto_W

    Leider, então a seu ver qualquer cidadão israelense é um invasor e ladrão e portanto é um alvo válido, não interessa sua idade, ocupação ou posição ideológica?

    Emilio GF

    Qualquer cidadão israelense é cidadão de um estado invasor, ladrão, racista teocrático.

    E está sujeito às consequências. Em Dresden, onde os aliados mataram 200 mil alemães, não havia opositores ao nazismo?

    Em Hirosjima não havia opositores aos militarismo japonês?

    Beto_W

    Emilio, então você defende o bombardeio de Dresden e de Hiroshima e Nagasaki? E defende o assassinato de crianças israelenses por palestinos? Já que nasceram lá, são sujeitos às consequências, é isso?

    Eu discordo. A morte de um soldado já me traz tristeza, mas ele é um combatente, morrer é um risco inerente a sua função. A morte de um civil, não importa quão justa seja a causa de quem o matou, para mim é inaceitável. Independente de raça, religião, nacionalidade, afinidade política.

    Adriano

    Beto, por favor, responda-nos por que os Palestinos agiram assim. É uma resposta às atrocidades israelenses contra os Palestinos? O que veio primeiro? Foi com Baruch Goldstein, o primeiro terrorista suicida do conflito? Conte-nos a história de Bento Goldstein, por favor.

    Beto_W

    Adriano, pode ser uma resposta à opressão. Mas eu como pacifista me recuso a aceitar que pessoas inocentes – principalmente crianças – sejam assassinadas à guisa de resposta. Não me entenda mal, não estou defendendo Israel nem negando as atrocidades cometidas contra os palestinos. Mas explodir um ônibus cheio de civis, esfaquear uma garota ou atrair e assassinar um garoto apenas por serem cidadãos israelenses é se rebaixar ao mesmo nível, e tão condenável quanto. A vida dos civis israelenses não vale mais do que a dos civis palestinos, como pensa o governo israelense. Mas tampouco o inverso é verdade. Cada vida deve ser respeitada e preservada.

    Agora a parte do Baruch Goldstein você vai ter de elaborar melhor, pois não entendi o que você pretendia dizer. Ele assassinou 29 muçulmanos a tiros em 1994, e é tido como terrorista, fanático e lunático extremista em Israel (exceto por outros extremistas). Mas ele não foi o primeiro terrorista suicida. Sinceramente não sei o que você quis dizer.

    Emilio GF

    E claro que não.

    Os 1os assassinos terroristas foram os sionistas do Irgun, da Stern e do Haganá.

    Beto_W

    Emilio, não nego as atrocidades dos grupos terroristas judeus da época do mandato britânico – pelo contrário, eu também as condeno. Mas o Adriano falou em "Baruch Goldstein, o primeiro terrorista suicida do conflito", e eu pedi esclarecimentos sobre isso.

    Luca K

    Isto não eh NADA perto dos milhares que os sionistas já trucidaram. Basta olhar os números de palestinos e israelenses mortos, tanto civis quanto miilitares para se perceber bem isto.
    Muitas destas estatísticas podem ser vistas em http :www.ifamericansknew.org
    Ah caro Beto, tão logo tenha algum tempo e voltarei a escrever no thread sobre o holocau$to.
    Saudações.

    Beto_W

    Luca, já li por aqui em diversas ocasiões comentários traçando um paralelo entre a situação dos palestinos e o holocausto dos judeus sob domínio nazista. Se alguém questiona tal comparação mostrando a diferença de escala e das dimensões de ambas as tragédias, esse questionamento logo é rechaçado com o argumento de que não se pode comparar número de vítimas para medir o sofrimento dos palestinos, ou algo assim.

    Pois bem, eu concordo que há muito mais vítimas do lado palestino no conflito. Mas se a comparação se aplica em um caso, se aplica em outro. Se um paralelo deve ser descartado pela diferença de escala, o outro também.

    Um inocente morto já é uma atrocidade. Um inocente morto já são vítimas demais. Não importa a raça, religião, sexo ou classe social, nem de que lado do conflito essa vítima está. Um erro não justifica outro, e existem palestinos com sangue nas mãos (alguns literalmente, como Abdel Aziz Salha). Não estou nem de longe negando que Israel massacre inocentes, mas do outro lado do conflito também há violência e intolerância.

    SILOÉ-RJ

    Beto, nós estamos discutindo aqui, uma GUERRA pela defesa de um território que foi roubado por Israel do povo Palestino.
    Todo esse seu relato, é nada diante das barbaridades cometidas por Israel e que raramente vêm a tona nessa mídia de merda dominada por judeus. ou eu estou mentindo???
    Quando que se soube a não se agora, de crianças prisioneiras???
    Onde estavam os direitos humanos de Israel e EUA, que não tomaram providências???
    Isso pra mim é crime de guerra e o primeiro ministro de Israel teria que ser julgado e condenado pelo TRIBUNAL DE HAIA. MAS QUEM SE ATREVERÁ???
    Nada do que se disser irá justificar tamanha atrocidade.
    A meu ver SÃO TODOS HERÓIS, por conseguirem durante anos, sobreviver a esse massacre até hoje, reagindo aos tanques fuzis e mísseis. com paus e pedras, UM EXEMPLO para o o mundo de amor a PÁTRIA.

    Beto_W

    Siloé, concordo com você. Torturar qualquer pessoa já é um crime abominável. Torturar crianças, então, é mil vezes pior. Minha intenção não é comparar esses atentados às açoes de Israel, muito menos justificar casos como a tortura de crianças. Mas da mesma forma que devemos denunciar a tortura de crianças palestinas, acho que não devemos nos abster de condenar atentados que tirem vidas inocentes, por mais que a causa seja justa. Senão ficamos iguais àqueles que não aceitam críticas a Israel por encará-las como anti-semitas.

    Me desculpe, posso encarar parte dos prisioneiros como heróis. Mas aqueles que têm em suas mãos o sangue de inocentes, esses eu não vejo como heróis, nem como exemplo. Esfaquear uma menina de 15 anos a caminho da escola não é amor à pátria. Emboscar um garoto de 16 e cravejá-lo de balas tampouco é amor à pátria. Já disse antes e repito, uma vítima inocente já são vítimas demais. Comparar número de vítimas de cada um dos lados do conflito é uma métrica macabra que de nada vale ante a dor da perda de um ente querido, seja de que lado do conflito você esteja.

    Quanto a seu questionamento a respeito das organizações de direitos humanos israelenses, estavam bem ali. O artigo menciona um relatório do B'Tselem, entidade israelense que rotineiramente denuncia abusos por parte de Israel.

Roberto W. Valente

Israel é um posto avançado no Oriente Médio dos banqueiros internacionais, criado por eles, para executarem seus planos da implantação da ditadura mundial. O povo judeu é seu refém, ou seu pretexto. O problema não é racial, religioso, étnico ou coisa que valha; tudo se explica pela forma como o sistema mercantil-financeiro é regido hoje no mundo..

    EUNAOSABIA

    """"O povo judeu é seu refém, ou seu pretexto"""

    Eu penso o contrário, penso que os banqueiros, políticos e empresários é que são reféns dos judeus.

    Marx dizia que o "fim" (atenção, este fim é no sentido de parte mais refinada, última finalidade) do capital industrial era o capital financeiro. Quem controla o capital financeiro?

    Paulo

    Ainda bem que o Azenha não aceita comentários anti-semitas, imagine se aceitasse….

Polengo

Eu até entendo se uma criança acaba jogando mesmo uma pedra.

    Beto_W

    O problema, Polengo, é que pedras também podem ferir e matar. Em setembro, uma dessas pedras atingiu o carro do colono Asher Palmer, de 25 anos, que estava com seu filho Yonatan, de 1 ano e meio. A pedra o atingiu na cabeça, e ele perdeu o controle do carro:
    <img src="http://www.theblaze.com/wp-content/uploads/2011/09/Kiryat-Arba-crash1.jpg"&gt;
    Asher e Yonatan morreram na hora.

    Defendo o direito dos palestinos a um protesto, desde que seja pacífico. Sou contra qualquer tipo de violência – até mesmo de uma criança atirando pedras. Essas crianças foram incitadas a jogar pedras por alguém, e esse alguém parece não se preocupar em colocá-las nessa situação. A paz não se constrói arremessando pedras, mas assentando tijolos.

    priscila presotto

    Perdão Beto,mas Israel tem armas ,um exército treinadíssimo.
    é uma zona que cada qual se defende como pode.
    Os palestinos não tem estado,suas terras são invadidas,as famílias palestinas vivendo sem água encanada.
    Enqto israelenses invadem ,matam,se julgam os donos de tudo ,os palestinos jogam pedras.

    É justo? Não,mas se eu fosse palestina ,compraria uma pedreira….

    Beto_W

    Priscila, sempre existe um meio pacífico. Eu entendo que os palestinos são oprimidos pelo exército de Israel e se vêem no direito de reagir e extravasar sua raiva. No entanto, pedras podem ferir e matar, mesmo se jogadas por uma criança.

    priscila presotto

    Beto ,entendo o seu lado,mas nós aqui ,não podemos realmente avaliar o sofrimento dos palestinos .
    Estamos distantes disso ,apesar que no Brasil ,a porcentagem de vítimas da violencia é alarmante.Israel sempre teve a vantagem de ser apoiados pelos Eua e Europa.
    Palestinos vivem à margem de tudo.Nem pátria a eles ,foi concedida.
    Qu meio pacífico?De um exemplo por favor…

    Beto_W

    Exemplos de meios pacíficos? A troca de prisioneisos, por exemplo. Ou o pedido de Abbas à ONU. Ou coibir o lançamento de foguetes em Gaza com destino a Israel. Ou, ao invés de comemorar o sucesso da troca de prisioneiros clamando "Queremos outro Shalit" (incitando novos sequestros de soldados), clamar "Queremos nossos outros irmãos presos". Ou, ao invés de jogar pedras em carros de colonos, organizar passeatas pacíficas. Coisas assim.

    E do outro lado, os israelenses precisam começar a pressionar o governo a congelar qualquer expansão de assentamentos, e a dialogar em busca da paz.

    Luana

    Beto, ainda bem que você reconhece que essas crianças são criadas para odiar desde cedo – DOS DOIS LADOS DO CONFLITO.
    Porque pra mim a disciplina que os israelenses aprendem e são aprovados com louvor, desde que nascem, é odiar o povo palestino. É uma lavagem cerebral institucionalizada, internalizada. A diferença é que eles exercem esse ódio de suas casas e prédios confortáveis, de barriga cheia, com tecnologia bélica de ponta, domínio de grandes redes de comunicação no mundo todo e auxílio do poderoso irmão americano. Enquanto os palestinos se defendem com pedras, bombas caseiras e o espírito destruído pela humilhação, pelas carências, pela prisão a céu aberto e pela falta de esperança.

    Candeias

    Olhe, Luana,
    acredito que apenas crianças filhas de judeus fundamentalistas possam ser ensinadas a odiar pelos seus pais. Quanto às crianças palestinas, quem assiste aos programas infantis televisivos palestinos e árabe/muçulmanos, fica de cabelo em pé com a pregação ao martírio, além da demonização medieval de Israel e dos judeus.

    Candeias

    priscila presotto,
    ao longo do tempo, Israel consolidou um "exército treinadíssimo", assim como hoje em dia está fazendo a mesma coisa o Hizbolá. Naquela parte do mundo (verifique o que está ocorrendo ao redor)aparentemente esta é uma condição sine qua non para a sobrevivência. Sobre a água encanada: quais palestinos? De onde você tirou esta informação?

    priscila presotto

    Estas crianças já nascem com este conflito ,Beto.
    Não dá para julgá-las .Tampouco seus pais.
    A culpa é do presente que deram depois da segunda guerra mundial ,e esqueceram os palestinos.

    Beto_W

    Pois é, elas são criadas para odiar desde cedo – dos dois lados do conflito. Não dá para julgá-las? Talvez não. Mas a seus pais sim, pois são eles que devem educá-las para a tolerância e compreensão mútua se esperam que um processo de paz vingue na região.

    Há um documentário muito tocante chamado "Promises" – ou "Promessas de um Novo Mundo" em português – feito em 2001, que retrata algumas crianças entre 9 e 13 anos, palestinas e israelenses, desde um filho de colono da Cisjordânia até uma palestina filha de um militante preso. Esse documentário mostra que, salvo nos extremos do espectro, as crianças palestinas e israelenses conseguem se livrar dos preconceitos e brincar juntas.

    É isso que eu acho que eles mais precisam por lá. Educar as crianças para a tolerância e compreensão, e para enxergar o outro lado não como inimigo, mas como parceiro no desenvolvimento da região.

    Polengo

    Eu escrevi pela metade… o que eu quis dizer foi que eu entendo que uma criança acabe jogando uma pedra, quando ela vê e sabe o que se faz com as crianças naquele local.

    Luca K

    Os colonos são bandidos que roubam as terras dos palestinos há muito tempo. Aliás, a bem da verdade, O estado ILEGAL de Israel é ele todo um grande crime contra a humanidade. O correto é que a entidade Sionista fosse desmantelada. As agressões constantes dos colonos contra camponeses palestinos bem como a destruição de seus cultivos é amplamente documentada. Não acredito em resistencia pacífica. Acho que os palestinos precisam lutar com todas as armas que dispõem. A resistencia armada contra um invasor e ocupante violento é amplamente justificada. Da mesma maneira, os afegãos tem todo o direito de matar os invasores americanos e da OTAN. Obviamente não espero que um sionista como vc entenda isto.

    Beto_W

    Bom, Luca, nós divergimos totalmente nesse ponto. Acredito piamente em resistência pacífica, e abomino qualquer luta armada. Não acho que a morte de um colono bandido de um ano e meio de idade tenha colaborado para a causa palestina, pelo contrário.

    Entendo seu argumento, já mostrado repetidas vezes, de que o nascimento de Israel foi ilícito. Concordo plenamente que os colonos destróem as plantações dos palestinos e que isso é documentado, e obviamente não compactuo com isso.

    No entanto, gostaria de entender o que você quer dizer com desmantelar a entidade sionista. Você poderia desenvolver melhor?

    Luca K

    Desmantelar a entidade sionista = por um fim ao regime sionista. Os representantes da entidade sionista desmantelada deveriam ser forçados a pagar pesadas indenizações pelo roubo das terras e propriedades palestinas. Num mundo perfeito, boa parte dos judeus israelenses deveria ir embora, muitos nem nascidos em Israel são. Podiam ir logo para os EUA… já dominam aquela porcaria mesmo!! :D

    Beto_W

    Esclareça as coisas mais um pouco:

    – Pôr um fim ao regime sionista é o que exatamente, em termos práticos? Se Israel remover os colonos da Cisjordânia e deixar Gaza e a Cisjordânia integralmente nas mãos dos palestinos e indenizar aqueles que tiveram terras e propriedades roubadas ou destruídas, acabar com o bloqueio naval a Gaza e dar aos palestinos o direito de retorno, o regime sionista pode ser considerado desmantelado?

    – Que judeus deveriam ir embora? Quem iria decidir? E quanto àqueles que não nasceram lá, mas que têm filhos e até netos nascidos em Israel? Seriam obrigados a ir embora, deixando suas famílias? E para onde iriam?

    Luca K

    Caro Beto, caso os itens que vc elencou ocorressem( mais obviamente o reconhecimento de que os palestinos teriam que ter os EXATOS MESMOS direitos dos judeus ), sim, pode ACREDITAR PIAMENTE que o regime sionista estaria acabado!!
    Quanto aos judeus irem embora, veja só, eu disse num mundo perfeito! kkkk. A maioria iria optar pelos EUA, país com maior populaçao judaica do mundo, onde muitos israelenses tem parentes e país dominado pela elite judaica em grande medida!
    Abs

    Beto_W

    Mas então, caso esses itens ocorressem, você apoiaria a coexistência pacífica nas fronteiras de 1967?

    Luca K

    Sim Beto, até pq, fosse este o caso, pouco importaria a fronteira de 67.
    :-)

    Beto_W

    É claro que isso tudo é virtualmente impossível de acontecer no contexto atual, mas espero que com o tempo isso se aproxime da realidade. Se ao menos ambos os lados abdicarem da violência, como acaba de fazer o ETA…

    Candeias

    Em 2008/2009, pela primeira vez a população judaica de Israel ultrapassou a dos judeus americanos, que está lentamente declinando pela assimilação.

    Candeias

    Se por entidade sionista você se refere a Israel, desmantelá-lo significaria extinguir o país. É isto o que você prega? Sionismo foi o movimento que propunha a criação de um lar para os judeus. Foi criado um estado. Hoje, o sionismo não tem mais razão de ser. Assim Luca Ká, não existe um "regime sionista" e sim um estado com o regime democrático possível. Parece que na acepção atual, sionista significa apenas o apoio à existência do país.

    Candeias

    Quanto às indenizações a que você se refere, foram propostas por israel e recusadas inúmeras vezes pela Liga árabe, pois ficaria implícito que os palestinos que abandonaram ou foram expulsos em 48 não teriam mais direito ao retorno.
    "…boa parte dos judeus israelenses deveria ir embora, muitos nem nascidos em Israel são." Seguindo o seu raciocínio, o mesmo pode ser aplicado aos palestinos de segunda, terceira e quarta geraçao, que não nasceram na terra de seus pais, avós e bisavós.
    Acredita de fato que os judeus dominam os EUA? São 5, 3 milhões num total de 304 milhões. Seria atribuir super poderes a uma escassa minoria. Se você falar influentes, concordo, mas dominar!? Sua afirmação não difere muito do que os nazistas diziam na Alemanha de Hitler.

    Luca K

    Candeias, me poupe da propaganda que vc vomita e, talvez, até acredite. Caso queira de fato se informar, pode iniciar o estudo com o artigo de Alison Weir que postei em partes ao final desse thread. Os fatos são MUITO diferentes da PROPAGANDA israelense em que vc acredita. Há ainda vários historiadores, inclusive israelenses, que já documentaram a realidade do conflito israelo-palestino. Quanto aos números de judeus nos EUA, ninguém sabe ao certo, uma vez que não são contabilizados no censo. Depende muito do q se considera ser judeu. Geralmente, dos 310 milhões de estadunidenses, estima-se de 1.7% a 2.5%, apesar de eu já ter visto porcentuais um pouco mais elevados. E sim, a elite judaica estadunidense exerce um verdadeiro domínio em determinados setores estratégicos da vida diária estadunidense. Inclusive no que toca a politica externa americana no oriente médio.(completamente pró-israel e de uma tal forma que fere os interesses americanos!). Como vc acha que Israel surgiu doutor? Dica; poder judaico nos EUA e outros países ocidentais. Em seu livro "The Fatal embrace:Jews and the State", Ginsberg, ele pro´prio judeu, escreve que cerca de 50% dos executivos de Wall STreet são judeus. O controle da mídia estadunidense por sionistas e simpatizantes é enorme. O congresso americano é quase totalmente controlado pelos sionistas. Assista a estes 2 vídeos, o primeiro uma longa entrevista com o proeminente historiador israelense Illan Pappe, e que mostram q muitas de suas idéias são totalmente falsas.

    [youtube sIWvcBzbqVc&feature=related http://www.youtube.com/watch?v=sIWvcBzbqVc&feature=related youtube]
    [youtube iK7SRYp4sBc http://www.youtube.com/watch?v=iK7SRYp4sBc youtube]

    Candeias

    Luca Ka,
    Os assentamentos iniciaram em 1968. Discordo visceralmente deles. A Cisjordânia era pra ser destinada aos palestinos. Rabin era contra, pois a via como moeda de troca para uma futura paz. Peres a favor, alegando que seria a única forma de assegurar a defesa da frágil zona (uma faixa de 16 km que praticamnte corta Israel ao meio). Acabou no furdunço que se vê até hoje. A Cisjordânia é um território em disputa, pois antes de 67 era ocupado pela Jordânia, sem reclamações dos palestinos, cujo sentimento de identidade nacional ainda era fraco.

    Candeias

    Certamente se os palestinos houvessem demonstrado intenções~de convivência pacífica, como o Egito de Sadat e a Jordânia de Hussein, a violência de ambos os lados não ganharia a dimensão que tem. Contudo, se você se refere a invasor relativamente a Cisjordânia, concordo, Discordo se estiver falando do atual território israelense, pois a interferência dos países árabes em 48, levaram a uma guerra vencida pelos judeus, o que fez alargar os territórios originalmente destinados a Israel. Não teria havido expansão alguma se a decisão da ONU tivesse sido acatada pelos árabes. Além do que, o que se observa na região é opressão e violência generalizada dos países do entorno contra suas próprias populações. Que lutem por ter seu próprio território, mas certamente a violência só traz mais violência.

    SILOÉ-RJ

    Realmente, Beto a paz se faz assentando tijolos nos terrenos alheios e usado logo uma bomba nuclear, não é não???

    Beto_W

    Por favor, não distorça minhas palavras. O Pedro Germano deve saber classificar que tipo de falácia você usou, mas eu sou ignorante no assunto, então não vou tentar chutar.

    Nunca defendi a construção de assentamentos, pelo contrário. E acho que você sabe disso. Se não sabe, por favor, releia alguns de meus comentários em outros artigos neste mesmo site.

    Emilio GF

    Protesto pacífico?

    Contra tropas de ocupação?

    Por que os aliados não realizaram protestos pacíficos contra Hitler?

    Beto_W

    Emilio, por mais que eu ache que os colonos devam sair dos territórios ocupados, nada justifica a morte de crianças – de nenhum dos lados. Nem crianças palestinas, nem crianças israelenses. Protestos pacíficos já derrubaram um muro, por que não poderiam derrubar outro?

    Candeias

    Sim protestos pacíficos como elencou o Beto, seriam muito masis eficazes do que a violência cega que os radicais pregam. com ela, caem em descrédito.

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