Beto Almeida: Quando os jornais diziam que o Brasil não tinha petróleo

Tempo de leitura: 7 min

Política| 22/05/2010

A dor da gente não sai no jornal

da Carta Maior

Beto Almeida
*

O verso da canção de Luiz Reis e Haroldo Barbosa, gravada pelo Chico, me socorre diante do elevadíssimo grau de anti-jornalismo a que alcança hoje a imprensa brasileira, merecendo certamente a crítica de Lula logo ao chegar de sua gira internacional. A mídia nativa torce abertamente pelo fracasso da iniciativa do Brasil junto ao Irã. Prefere novas sanções, a lógica do castigo, o que cria perigosos riscos de desdobrar-se em guerra, em destruição e morte como se vê agora mesmo no Iraque. A mídia americana torceu fervorosamente pela invasão militar aquele país. Chegou a mentir sobre a existência de armas de destruição em massa. Depois, o jornal New York Times pediu desculpas aos leitores pela desinformação, mas aí já havia mais de um milhão de iraquianos mortos. A mídia brasileira vai pela mesma linha? Se as potências mundiais resolverem aplicar uma sanção contra o programa nuclear brasileiro a partir de pretexto de que aqui também se constrói uma bomba, o que já foi insinuado, a mídia brasileira ficará contra o Brasil e o seu povo?

Recuperemos alguns momentos na nossa história para saber como nossa imprensa, agora mídia, tem se colocado. Nos momentos de crise, episódios dramáticos, encruzilhadas históricas, momentos de decisão, vamos constatar que freqüentemente esta mídia, aquela que é majoritariamente representante dos interesses dominantes na sociedade, esteve divorciada de soluções nacionais, opondo-se raivosamente aos interesses populares, descumprindo descaradamente sua auto-proclamada vocação democrática, assumindo, repetidas vezes, o viés golpista, oligárquico e anti-nacional.

Ela se opôs quando o país conquistava uma legislação de defesa dos direitos trabalhistas e, coerente com esta vocação oligárquica, até hoje estes mesmos segmentos midiáticos, – agora modernizados pela eletrônica, mas não nos padrões civilizatórios – continuam a conspirar e a pretender a destruição da CLT implantada na Era Vargas. Antes da CLT era comum patrões espancarem seus empregados… Há pouco vimos o brutal assassinato de uma jovem jornalista cometido pelo diretor de um destes grandes jornais oligárquicos simplesmente porque ela.teve a “ousadia” de … terminar o namoro. Esta mentalidade desdobra-se muitas vezes em linha editorial eivada de ódio social contra o povo. E qual não deve ser a dose deste ódio contra um retirante Lula quando ele “ousa” cruzar não apenas os mares e os continentes – com a agilidade que o moderno avião permite – mas, também cruzar e questionar com coragem os padrões de uma diplomacia convencional, conservadora e hipócrita que não apenas se conforma mas também cultiva sanções e guerras, desprezando a priori o diálogo entre os povos?

Se lá atrás, estes barões da imprensa foram capazes de festejar, escondidos e amedrontados, a morte de Vargas porque ela significaria o fracasso de uma política de industrialização de um país agrário, do estabelecimento de direitos trabalhistas e previdenciários, como não estarão agora os herdeiros destes barões a torcer para a derrota generalizada das iniciativas de Lula? Sobretudo quando Lula já bradou em momentos mais complexos que não se suicidaria como Vargas, não renunciaria como Jânio e não sairia do País como Jango!

Noticiaram: o Brasil não tem petróleo!!!

Para se medir até onde poderá chegar este anti-jornalismo, basta citar apenas um exemplo histórico: praticamente toda a imprensa fez campanha contra Vargas quando ele criava a Petrobrás. Essa mesma imprensa noticiava reiteradamente que não havia petróleo no Brasil, conforme diziam os relatórios de espertíssimos técnicos norte-americanos. Pode-se medir o tamanho da desinformação, do anti-jornalismo, pelo tamanho dos trilionários poços de petróleo pré-sal recém descobertos!

Pelo grau de precariedade jornalística, pode-se medir também que as elites jornalistas criticadas na fala presidencial estariam engrossando ainda mais, com a vassalagem de sempre, o coro da mídia internacional que percebeu claramente que na sua dialética de retirante Lula contraria interesses da indústria bélica, patrocinadora da lógica das sanções pelo Conselho de Segurança da ONU, avesso ao diálogo.

Provavelmente veremos que em certos segmentos da mídia internacional aquele espaço editorial que reconheceu em Lula um mandatário com iniciativas para enfrentar a fome e a miséria, para integrar os povos e também para promover soluções democráticas, poderá passar a ser ocupado, também, com críticas a um presidente que “afronta a segurança e a paz internacional”, tradução esperta que dão para os interesses imperialistas, sobretudo do comércio internacional de armas. No dia em que Lula desembarcava no Irã a manchete do Estadão era “Farc tem acampamento na Amazônia”. Ou seja, Lula “tolerante com o terrorismo” lá e cá, era a mensagem subliminar.Armas: lucros em cheque

Quando a Princesa Diana libertou-se do ambiente arrogante e despótico da realeza britânica e passou a fazer campanha contra a instalação de minas terrestres instaladas em Angola e outros países — e que ainda matarão ou mutilarão inocentes por décadas — logo logo a grande mídia sustentada por anunciantes ligados à indústria bélica tratou de estampar como controvertidos alguns de seus aspectos pessoais, suas pretensões pacíficas “inconseqüentes” e, inclusive, o ”inaceitável” namoro com um árabe, peça que compunha a novelinha midiática para a destruição de sua imagem. Estes poderosos interesses bélicos poderão insinuar que Lula estaria “ passando dos limites”. Mas, até o Obama, em carta a Lula recomendou o acordo com o Irã.  Agora foi enquadrado. O fantasma de Kennedy, ronda…

Por isso mesmo, é preciso ver o outro lado da crítica de Lula à imprensa. E talvez isto signifique encorajar as forças progressistas a uma reflexão que está presente nos esforços para realizar a Conferência Nacional de Comunicação, para aplicar o que ali se decidiu, mas, nem sempre encontra a capacidade para organizar as forças sociais que podem preencher a lacuna gigantesca que fere de morte a cidadania brasileira: a inexistência de um grande jornal popular, de massas, capaz de um jornalismo que promova os interesses nacionais, que encontre o seu lugar como ferramenta criativa e necessária para a construção de um Brasil verdadeiramente Nação!

Última Hora

Voltemos nossos olhos novamente para nossa própria experiência histórica. Já tivemos o jornal Última Hora, popular, nacionalista, capaz de refletir os interesses das classes trabalhadoras diuturnamente atacados pelo conjunto da imprensa oligárquica. Era um respiro democrático! Havia a polarização, a diversidade opinativa e política. Hoje há uma asfixia midiática anti-democrática. Não há sequer a controvérsia! E aquele jornal, que chegou a ter duas edições diárias, circulação nacional massiva, foi uma iniciativa encorajada por Vargas. Quando em 1954 a mídia conservadora comemorou a morte de Vargas, o Última Hora chorou e resistiu ao lado do povo que saiu às ruas. Quando em 1964, esta mesma mídia oligárquica suplicou e colaborou com o golpe de estado, o Última Hora resistia e defendia a democracia.

Jornalismo estratégico

Dentro da visão estratégica de um país que pretende desempenhar legitimamente um papel importante e protagonista no jogo do poder internacional — e era assim na Era Vargas e é assim novamente agora com Lula — nós, como povo brasileiro e como Nação, não podemos deixar de lado esta questão que continua a nos desafiar. Vários passos importantes foram dados, entre eles a conquista simbolizada na criação da TV Brasil. E mais ainda agora quando na próxima segunda-feira será lançada a TV Brasil Internacional, inicialmente para dialogar com os quase três milhões de brasileiros espalhados mundo afora. A iniciativa, louvável, trará com mais realismo a necessidade do Brasil também dialogar com outros povos já que pretende atuar para que as relações internacionais sejam democratizadas, reequilibradas e marcadas pela cooperação.

Vale lembrar que a Rádio Nacional, também criada na Era Vargas, chegou a ser a quarta mais potente emissora do mundo, além de ter programação em 4 idiomas, alcançando vários continentes e tendo em seu corpo de redatores brasileiros como Nestor de Hollanda, Carlos Drummond de Andrade, Manoel Bandeira, Cecília Meirelles etc. A TV Brasil Internacional tem uma herança em que se apoiar e tem um caminho que pode recuperar para levar a mensagem de uma nação brasileira que se empenha por um mundo mais justo e baseado na cooperação, não nas sanções.

Será que as forças progressistas não deveriam encarar de fato esta tarefa da construção de um jornal popular, nacional, de ampla circulação, fazendo jornalismo na verdadeira acepção da palavra e recuperando para o jornalismo a missão de bem público e de ferramenta civilizatória hoje ignorada em boa medida pela mídia hegemônica no Brasil?

Será que estas forças que foram capazes de articular, se organizar, para resistir à ditadura, enfrentar o neoliberalismo e se fortalecer para chegar à presidência — um feito de proporções históricas numa sociedade com os arraigados esquemas dos donos do poder — não teria também a capacidade de construir um jornal e de praticar um jornalismo público, civilizador, humanista?

Não se trata de estimular aqui nada contra as iniciativas para democratizar a informação no espaço digital. Trata-se de complementar, de articular, até porque com toda a importância e o grande efeito que comprovamos na internet, tuitar não esgota a necessidade de fazer jornalismo. Não se deve pretender apenas repercutir, contestar, confrontar a unanimidade conservadora da mídia hegemônica e seu anti-jornalismo em vias de deterioração acelerada.

Surra midiática diária

Há iniciativas importantes, a realização da Confecom é uma delas, a TV Brasil já citada, a recriação da Telebrás estatal, aliás, uma clara aplicação de decisão tomada na Confecom, são outras. Surgiram a Altercom, o Barão de Itararé, o Mídia Livre, todos os blogs e portais, os jornais e revistas alternativas, as TVs e rádios comunitárias etc mas, ainda assim, estamos em boa medida dispersos, desarmados no campo da comunicação e os interesses nacionais, populares, democráticos, levam várias surras por dia, todos os dias.

Vemos que algumas das forças que se articularam para levar Lula à presidência também poderiam coordenar-se para que milhões de brasileiros pudessem entrar também na Era de Guttemberg, ao mesmo tempo em que este seria, obviamente, um jornal também digital. Um jornal que permitisse chegar aos grotões, urbanos ou não, um instrumento para a discussão, a mobilização, a ação e a organização política nas mãos de uma militância carente de ações organizadas que já teve no passado.

Será que a união de certos fundos de pensão (tão lucrativos), centrais sindicais, empresários vinculados ao mercado interno não poderia enfrentar esta tarefa que sempre volta à baila? Há dois anos foi aprovado num congresso do PT a prioridade para a criação de um jornal de massas, mas não se realizou. Hoje, na Argentina há um Página 12, no México, há o La Jornada, na Bolívia, o jornal Cambio, criado por Evo Morales e que já é o de maior tiragem no país, com apenas 7 meses de nascido, rivalizando com o jornal conservador La Razón, que tem 70 anos. Na Venezuela, nasceu o Correio do Orenoco, está em todas as bancas, ainda que o governo tenha fortalecido a mídia pública de rádio e TV, sem contar que Hugo Chávez tem mais de 300 mil seguidores no twitter, que usa com entusiasmo. Aqui, desde o desaparecimento do Última Hora, estamos sem um jornal de ampla circulação e com capacidade de sustentar uma visão jornalística dos interesses nacionais e populares. É uma grande lacuna.

E nós?

Assim, a bronca de Lula nesta elite de jornalistas que se posiciona claramente contra o sucesso das iniciativas que visam levar o Brasil a ter um papel construtivo no mundo, sendo correta, será que não deveria também servir para provocar uma reflexão, certamente autocrítica, nas forças populares? O jornalismo ou o anti-jornalismo das elites cumpre o triste papel que lhes reserva a subordinação a interesses anti-nacionais. Mas, onde está o jornal das forças progressistas?

(*) Beto Almeida é Presidente da TV Cidade Livre


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Comentários

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Emir, na Carta Maior: Os Fukuyamas tucanos « Paralelo XIV

[…] realidade seus desejos.  Como na época em que bradava que O Brasil não tinha Petróleo (clique aqui para ler a excelente matéria de Beto Almeida – Carta Maior, via Vi o […]

Alexandre

Para todos:
Acho que entenderam meu ponto: qualquer que tenha sido seu papel, Getúlio não pode ser apresentado hoje como modelo a ser seguido.
Para Leider:
Não, eu não admiro Getúlio no mesmo sentido que você. Mas meu ídolo não é o Lacerda. E agora? Pane no sistema?

    Renata

    eu acho que a informação ai não é se Getúlio foi ou não o cara, o buraco é mais embaixo. Pane só se no teu sistema. rs

    Carlos

    Getúlio é referência, mas não modelo.

Djalma

É, mas, os leilões do petróleo continuaram com o governo Lula. O estado brasileiro não tem mais ações preferencias na Petrobrás(salvo +/- 15 % com o BNDES). Fernando HC vendeu 36% destas ações em New York por preço aviltado. O governo detêm, hoje, apenas pouco mais de 30% das ações da Petrobrás, mesmo que ainda tenha o controle das ações ordinárias (com direito a voto, mas, o lucro?). No Mundo a participação das petroleira nas reservas de petróleo dos Países proprietário das reservas é dá ordem de +/- 15% – Na Venezuela é de 16% (salvo engano) Na Bélgica é 5% – aqui no Brasil, a coisa é escadalosa as petroleira vão levar mais 30% – Talvez por isto o Hugo Chaves é tão detratado, pois retomou a PDVSA para o povo venezuelano e, tem hoje, a maior reserva de petroleo do mundo (300 bilhões de barris). A luta em defesa do patrimonio publico brasileiro há de ser maior e mais efetiva.

    renata

    Você já pensou se no marco do pré-sal que está no congresso estivesse o resgate da Petrobrás ao povo brasileiro? O que realmente vc acha que aconteceria cara pálida? As coisas devem ser feitas com muita calma num ninho de cobra…o que foi feito foi feito e não tem volta, precisamos deixa é bem claro para o Brasil que o modelo de privatização foi ERRADO! Quem fez? Por que fez?O que eles ganharam com isso? Dar nome aos bois já é um bom começo para uma democracia fresquinha como a nossa, não acha?

    Carlos

    Rebobinar o filme desde a greve de 1995.

jbmartins

Abaixo tirei 3 pensamentos muito importante do texto :
"Se as potências mundiais resolverem aplicar uma sanção contra o programa nuclear brasileiro a partir de pretexto de que aqui também se constrói uma bomba, o que já foi insinuado, a mídia brasileira ficará contra o Brasil e o seu povo?"
"Será que estas forças que foram capazes de articular, se organizar, para resistir à ditadura, enfrentar o neoliberalismo e se fortalecer para chegar à presidência — um feito de proporções históricas numa sociedade com os arraigados esquemas dos donos do poder"
"estamos em boa medida dispersos, desarmados no campo da comunicação e os interesses nacionais, populares, democráticos, levam várias surras por dia, todos os dias".
Tenho absoluta Certesa que nossa Grande midia esta atrelada aos seu financiadores os Americanos, hoje eles trabalham para os americanos.
As Forças do Poder aceitaram a vitoria de Lula, pensando que o Povo e Lula quebrariam a cara, mais deu ao contrario, pensaram ate em derruba-lo mais não conseguiram.
Realmente hoje estamos dispersos, mais o Povo esta unido em Lula, basta uma bobagem desta força do Poder e alguem para começar que a merda estará feita, esta força não vai ter coragem de mexer nisto, mais que os Intelectuais do bem do Brasil deveriam se unir para dar sustentação Democratica a uma Democracia do Povo mais com desejo de Golpe por parte da Força Velha do Poder.

Luís C. P. Prudente

Essa imprensa do PIG é uma imprensa burguesa ou uma imprensa prostituta?

Também pode ser uma imprensa lesa-pátria, uma imprensa mentirosa e tendenciosa.

A imprensa que defende a liberdade de imprensa (deles) também é fascista? Pelo jeito sim, isto que é o PIG.

Ubaldo

Interessante que em recente pesquisa, 92% dos jornalistas são pró-Lula. Assim parece que esse choro é completamente falso. Não há porque o governo Lula reclamar da imprensa, principalmente depois das desastrosas intervenções da área de política internacional em Doha, Honduras, Cuba, Venezuela e Irã. A política externa brasileira sempre foi respeitada e é pautada por ações que visam dar um tom a médio/longo prazo o que se contraria com essa política lulista imediatista e eleitoreira. Simplesmente vontade que um novo eixo de poder se desenvolva não é suficiente. Acorda Amorim!

Vado

Tenho em meus favoritos, juntamente com o Viomundo, Conversa Afiada, Tijolaço, Vermelho, Carta Capital, Carta Maior, Revista Fórum, Doladodela, Caros Amigos, Maria Fro, Tribuna da Imprensa, Cloaca News, O Escrevinhador e muitos outros, ohttp://www.horadopovo.com.br.
Se alguém já o citou em seu comentário, não percebi.
Talvez o jornal que queremos já exista!

Marat

Vem de longe este anti-nacionalismo, essa vontade de ser capacho dos interesses do Tio Sam. Isso vai continuar enquanto os EEUU tiverem dinheiro para distribuir para essa cambada. Espero ver essa fonte secar. Seria divertidíssimo ler, desse bando, matérias debochando do império decadente.

Alex Gonçalves

Procurei o livro 'O escândalo do petróleo' de Monteiro Lobato, achando já ser propriedade livre. Alguém tem algum PDF? Ou ainda não é livre?

Rafael

Eu fico apavorado com a rbs/globo aqui no sul.Fizeram uma campanha fortíssima a favor da privatização dos presídios.Agora estão fazebdo campanha a favor da privatização da saúde.Principalmente através do Lasier Martins, um radical extrema-direita udenista, efendendo a idéia de que devemos pagar para ser atendido nos hospitais ou posto de saúde.fico impressionado com essa gente, isso para mim é lobby das empresas de plano de saúde.Quero ver o que vão fazer com o pobre que não tiver dinheiro para pagar pelo atendimento, pobre esse que parece que não existe para a rbs/globo.

Mauro

Quando adolescente trabalhava em uma venda ali se embrulhava muitas mercadorias com os jornais velhos,mas sempre nas folgas eu lia os tais jornais velhos e constatava sem esforço que o escrito não correspondia a realidade apenas especulações. Dai conheci a imprensa nanica e junto o COOJORNAL feito por uma cooperativa de jornalistas e mesmo nos dias de hoje tenho uns exemplares guardados e posso abrir as paginas deste jornal e encontrar ali um pouco da historia do BRASIL.
Não sei mas talvez uma Cooperativa de Jornalistas viesse a funcionar com um jornal descrito no texto.

edu marcondes

Andei refletindo sobre o fato de sempre aparecer alguem que lia o Estadão ou a Folha há muitos anos e lembra que esses jornais eram mais liberais, digamos assim, permitiam divergências de opinião em suas páginas. Eu também lembro disso também observo que eles mudaram. A razão disso é que naqueles tempos o poder econômico e político das elites do país estava suficientemente plantado e distante de ameaças de setores reformistas da sociedade. Tão distante que os jornalões podiam se dar ao luxo de assumir liberalidades. Bastou, no entanto, chegar ao poder um governo disposto a direcionar suas ações para melhorar a vida das camadas mais pobres, para fortalecer o mercado interno e para levar o país a ocupar um lugar no cenário internacional minimamente de respeito, que tudo mudou.

Maria Dirce

O figueiredo por ex dizia que preferia o cheiro dos cavalos.

Roberto São Paulo SP

Sinto MUITA falta de um jornal assim – não um jornal chapa branca que é tão desprezível quanto a mídia de oposição que temos hoje no Brasil, mas um jornal formado por gente com ideias novas fora dos esquemas de manutenção do status quo.

Eu que cresci lendo jornais – O Estadão que era bem mais digno quando eu era criança, e depois me surpreendi com a FSP que permitia opiniões divergentes – coisa que o Estado de São Paulo nunca permitiu, antes de virar este jornal totalmente inconfiável que é hoje, sinto falta de um jornal de qualidade.

Só não sei se ser financiado por fundos de pensão que tem por trás de si tantos interesses ocultos e empresariais seria um bom ponto de partida.

Acabaríamos tendo um jornal do Estado contra a mídia da "Livre-iniciativa" e nenhum deles com a isenção desejada.

Zé Widmark

Aqui está a nossa trincheira. Não vamos fugir da luta e estamos prontos para lutar e derrotar os novos Carlos Lacerdas e suas vivandeiras.

Antonio Leandro

É preciso uma mudança qualitativa no jornalismo brasileiro. O Governo Federal precisa investir em uma TV estatal que tenha a linguagem do povo, que passe programação para o povo brasileiro, inclusive jornalismo de boa qualidade e não desvirtuado, como o da imprensa brasileira. É preciso uma agência de notícias estatal que veicule informações para o Brasil e o mundo. Se esta tivesse sido uma das primeiras medidas do Governo Lula, hoje o jogo de poder através da mídia seria bem diferente. Não adianta esperarmos bom jornalismo da grande mídia golpista e entreguista. Ela não muda nunca. Vai ser essa coisa sempre. Pequena comensal dessa elite boçal.

@edvett

Não sei se alguém já falou aqui, mas há jornais de semáforo que tem tido uma crescente distribuição e aparentemente também estão crescendo com anúncios. São gratuitos e podem ser uma alternativa de contrabalanço ao PIG.

Alcindo

Isto faz lembrar ampla discussão que tomou os blogs cerca de dois anos atrás, de que se fazia necessário urgentemente concentrar esforços para propiciar o surgimento de um grande jornal pelo menos imparcial na imprensa brasileira.

Fernando Alves

Me parece adequada a ideia de investir no que já existe. Caros Amigos, Carta Capital, etc. até mesmo o Jornal do Brasil, por exemplo, e outros do mesmo porte e feitio que embora não sendo de esquerda, perseguem uma liha editorial mais comprometida com os interesses do país, mais centrado nos anseios da grande população e que dispõem de um esquema nacional de distribuição. Isso atende a classe média mais politizada. O amplo alcance popular, me parece propenso aos blogs e sites, daí a importância da Telebrás revivida, do Plano Nacional da Banda Larga e de um sistema de difusão formatado para cunhar num portal de grande envergadura os objetivos populares necessitados de divulgação, de formação de opinião e de troca de ideias.

@SAGGIO_2

anseio muito por este momento, de pegar em mãos um jornal popular, distribuir, discutir… será que ainda veremos isto?

Já passou da hora, e há muito…

Jairo_Beraldo

Mas temos que acompanhar essa mídia nativa, para nos precavermos de golpes baixos, e nos defender.

Jéssica

Não consigo mais acompanhar qualquer jornal, todos tem o mesmo discurso hipócrita! Me causa mal estar!
E como você mesmo disse, agora ela não está mais nem sequer disfarçando, ela grita, só não ver quem não quer!
Apoio um novo jornalismo, popular e nacionalista, já faço minha parte divulgando seus textos e de outros bloqueiros pela net afora e o melhor de tudo é que está surtindo efeito!

    luizCarlosDias

    Façam isso não fiquem so no discurso, de minha parte me comprometo a fazer uma assinatura anual, A hora é agora, temos fome de noticias, chega de engolir piadinhas, e alarmes falsos. +Dilma

Milton Hayek

O que aconteceu com a turma do Eduardo Graeff que frequentava o sítio do Azenha.Sim,eles mesmos:Dvoaraque,John B…st…s,Ubaldo,Klaus Barbie da Mattei,etc,ect,etc???????????????

    Leider_Lincoln

    Depois que Israel tentou vender bombas atômicas e armas químicas e biológicas ao regime do apartheid sul-africano; o DataFolha teve de se render a realidade e "empatar" Serra e Dima; o Gabeira teceu quilos de loas ao Serra; a Marina defendeu o FHC, bom, depois de tudo isso, nem os Graeff's Boys têm argumentos suficientes. Farão o que sempre fazem nestas condições: esperarão um post inócuo.

    Neno Fogaça

    Pô Milton, estava justamente fazendo uma pesquisa aqui no blog e dos assuntos em pauta hoje não se vê nenhum do comentaristas que tu citaste.

Emerson

Lembro-me bem do escritor Monteiro Lobato. Além de escrever os belos contos infantis, sempre denunciou a má fé dos geólogos e pesquisadores estrangeiros que atuavam aqui no território brasileiro com manobras escusas. Escondiam do DNPM (órgão estatal de pesquisas minerais) a quantidade de petróleo encontrada no Recôncavo Baiano. Depois da visita aos EUA, o escritor percebeu que os alicerces do desenvolvimento americano era petróleo, ferro e estradas.

"Em 1936, ele desancara publicamente um documento oficial do ministro Odilon Braga (Bases para o Inquérito sobre o Petróleo), pois, na sua essência, traduzia a divisa “não tirar petróleo e não deixar que o tirem”. Metera-se naquela questão porque, depois de uns tempos vivendo nos Estados Unidos, entre 1927-1931, voltara convicto da importância estratégica para o progresso da sociedade daquela fonte de energia. O Brasil, para ele, naquela questão, sofria por um duplo conluio."

Monteiro Lobato fundou várias empresas para perfuração de poços como a Companhia Petróleo Nacional, a Companhia Petrlífera Brasileira, a Companhia Matogrossense de Petróleo e a Companhia Cruzeiro do Sul. Visava perfurar poços próximo a fronteira com a Bolívia que já havia descoberto o ouro negro. Com essa ideia, Monteiro Lobato prejudicou muitos interesses da política nacional e de empresas estrangeiros, pois havia oficializar que no Brasil não havia petróleo.

Sendo assim, começava a luta que o deixara doente, pobre e desgostoso com o Brasil. Além disso, perdera a vaga de escritor do Jornal O Estado de São Paulo e posteriormente preso pelo Deops, a polícia política do Estado Novo de Getulio Vargas. Essa pena foi relaxada pelo próprio acusado da época, general Horta Barbosa, e, em seguido, um próprio indulto de Vargas.

Leider_Lincoln

Rnquanto isso, a "única democracia do Oriente Médio" tentou vender bombas atômicas para o regime do Apartheid… http://www.estadoanarquista.org/blog/?p=5465
O dia de hoje na ONU será muito divertido.

José Eduard Dyonisio

Concordo com o Ricardo Athias: o momento é de mais praticidade e menos filosofia. O problema maior realmente é a falta de um jornal popular, democrático, que faça um contrapoto ao PiG. E foram citados vários exemplos de paises vizinhos que chegaram depois da eleição do Lula e já têm seus jornais. Podemos fazer uma campanha na net, primeiro para escolher o nome do jornal, com todos os blogs independentes fazendo pesquisa, assim o assunto toma conta da blogosfera, e com o nome esolhido o projeto se fortalece, e ao mesmo tempo deve ser viabilizada assinatura mensal do jornal mesmo antes dele existir. A idéia é colocar o jornal na rua ontem. Evitar armadilhas dos que são contra, disfarçadas de análises pseudo-progressistas, como se observa em alguns comentários.

    luizCarlosDias

    Minha proposta JORNALfomeZERO e ainda vamos rganizar uma ONG fome zero com LULA presidente de honra

    José Eduard Dyonisio

    Junto com a pequisa do nome do jornal, podemos organizar também outra pesquisa com o título Comentário Bobo da Côrte. O vencedor ganhar uma assinatura a escolher: folha, estadão, veja, globo. Assinatura válida até o dia que o jornal /revista escolhido pedir falência.

Julio Silveira

Ih, rapaz, a muito tempo, eu que tenho alguns anos de vida, já tinha identificado uma anti brasilidade nesta nossa elite Golpista, entreguista, lacaia e sem caráter .
Como afirmei num outro blog, temos aproximadamente a mesma idade do Estados Unidos da America, aproximadamente a mesma extensão territorial, o que tem nos diferido deles para que tenham todo esse protagonismo e que nossa elite é culturalmente colonizada e se orgulha disso, alem de todos os atributos que citei anteriormente.

    Jairo_Beraldo

    Historicamente, dizem que é a forma como fora povoado os EEUU e o Brasil. Os EEUU, era uma terra de oportunidades, e o Brasil, uma terra para servir de prisão perpetua para os indesejáveis e terra de oportunistas.

    Alcindo

    Nada disso, Jairo. Acontece que os EUA são uma extensão da elite puritana inglesa que se mudou com a firme intenção de fundar um país mais forte e mais puritano que a Inglaterra. Outra razão é que a pátria dos ianques era paupérrima economicamente. Estavam alí apenas para viverem alí. o Brasil era rico, com cana-de açúcar. Naquela época, onde havia riqueza havia também exploração, elite, miséria e escravidão, como no Sul dos Estados Unidos.

soniapt

eu sempre falei que o lobato e a caisa mais conteporanea que existe, pois esse mesmo jhornal que hoje faz uma campanha feroz contr o lula fez conjtra o lobato e o deixou na midia como a pior pesoa , em uma carta que ele escreveu a um amigo falou que nao importava o fato e sim a versao isso eu trago dentro do meu coração quando vejo esse dono da verdade falarem as verdades deles que nao passa de gigolos que usam a sua profissao para acabar com a nossa patria

Ary

Alexandre, o único risco de um estado violento é a remotísssima possibilidade – deusolivre – de Serra vencer. Mas nós todos sabemos que ele irá perder. Fique tranquilo.

carlos

caramba, que aula de história, hein?
essa da tv brasil internacional, nem sabia. então, que venha, como também um jornal de massas como a inesquecível última hora.

parabéns

Ricardo Athias

Vamos as coisas praticas. O que precisa para se criar uma jornal do alcance que foi o Ultima Hora?
As forças que querem essa imprensa já estão conversando? Quanto custa criar esse jornal?
O que alimenta essa MÍDIA VELHACA são os anúncios, também governamentais. Como diminuir isso, ou mesmo paralisar.
Tenho certeza que a maioria do povo brasileiro será solidário. Hoje temos um povo mais consciente.
Sou assinante de Carta Capital, Caros Amigos e Revista Brasileiros.
Isso seria a nova "INDEPENDÊNCIA DO BRASIL".
Não podemos mais esperar.

    Carlos

    Editar e imprimir em SP ou RJ e transportar para todo o país, é inviável pelos custos e logística de distribuição.
    Centralizar edição e descentralizar impressão, seria o melhor a fazer; só que esbarramos no fato de que não teremos rotativas disponíveis nas capitais. (Ou alguém imagina que a RBS imprimiria jornal contrário ao que o grupo defende ou vice-versa?)

    Melhor é fortalecer publicações que já circulam, verificar o que pode ser feito em conjunto.

    luizCarlosDias

    façam isso na net. cada dia a venda de PC aumenta, vamos um jornal popular online. Assim como é otimo ler viomundo, um jornal popular na net é um bom começo, ate chegar a um limite nada previsto, um marco historidco

    Carlos

    Na net, zilhares de coisas a acessar, a concorrência pelo interesse do leitor é gigantesca.
    Impresso ainda imprescindível para apontar/indicar alternativas de leituras.

    Jairo_Beraldo

    No Brasil de hoje, Ricardo, este tipo de jonais, só servem para massagear o ego da elite podre( temos uma elite que trabalha, por isso a diferença). Então não há como voltar aos tempos que este tipo de jornalismo consiga alguma coisa. Pra frente Brasil!

    Carlos

    Vejamos…
    Editar e imprimir em SP ou Rio ou… e distribuir para todo o País implicaria numa logística complicada e de custos absurdos.
    Alternativa: editar em Brasília ou SP ou Rio… para impressão em cada Estado, seria uma opção viável se tivéssemos rotativas disponíuveis em cada capital, o que não é o caso.
    A RBS, por exemplo, jamais aceitaria imprimir jornal contrário à sua linha política.

    Melhor a fazer, acho, é fortalecer veículos já em circulação – Caros Amigos, Brasil Atual,… – e blogs, até que tenhamos clareza da necessidade e viabilidade de jornal diário.

    Leider_Lincoln

    Fórum, Carta Capital… Precisamos também de críticas honestas, não se esqueça! Senão pegaremos a doença de Israel, só que ao invés de acusar todos os críticos de anti-semitas, os chamaremos de direitistas e golpistas. Mais que nosso time, devemos defender o jogo limpo!

Pedro Moreira

Sobre o Brasil não ter petróleo, eu gostaria de lembrar ao povo brasileiro se eles se lembram de um nome "PETROBRAX'!
O Brasil não tinha, mas agora tem, tem então vamos entregá-lo aos trustes, esta era a idéia destes traidores da pátria!
FHC e Serra juntos! Os tais Privateiros!

    Jairo_Beraldo

    Mas era essa empresa que não tinha petróleo à explorar. O petróleo era para os amigos do presidente, não para o povo.

Ivan Arruda

Só não cncordo com o Beto quando ele diz "a nossa mídia", pois ela, com exceções, é deles. Mais importante do que os veículos, são nossos pensadores. Daí perceber que não é só de uma mídia comprometida com os interesses brasileiros que carecemos. Precisamos de universidades e escolas que produzam consciências, reflexões e compromissos além dos lucros, títulos e diplomas que as estão mercantilizando e deturpando suas finalidades. Teses desenvolvidas ou compradas contribuem para o ranking e dão sustentação ao dito que é da quantidade que vem a qualidade. Penso que a qualidade vem da qualidade. Se as academias raciocinam como o PIG é preciso diagnosticar quem alimenta quem.

    Dida

    Bom dia Ivan,

    Ótima reflexão a sua. As Universidades não só raciocinam como o PIG, como contribuem para a formação dos guetos em seu interior. Cada administração forma o seu. Nunca há totalidade de envolvimento e contribuição – isso nem é permitido – porque cada grupo que assume o administrativo privilegia os seus em detrimento dos outros. Há uma mútua dependência entre o PIG e as Universidades.

Milton Hayek

O Almirante Othon abre a boca sobre as dificuldades do programa nuclear do Brasil.Vale a pena assistir:
http://pbrasil.wordpress.com/2010/05/23/confissoe
http://www.youtube.com/watch?v=DPqKuyFhjKE
http://www.youtube.com/watch?v=NJQIs_tgTQc

Luiz Moreira

Beto!
As "elites" não tem o menor interesse na vida da ralé-tudo que para eles não é elite. Só interessa para efeito de propaganda de ações "meritórias", como as campanhas da Globo e da corja toda. Até hoje, vi muito poucos ricos terem uma posição honesta a respeito dos pobres. A mídia tem dono e foi feita para enganar. Veja as campanhas contra CUBA. Será que estão preocupados com o povo cubano? Nunca estiveram na época do Batista, quando o Capitão Segura fazia carteira de pele humana. Enquanto a sociedade permitir a riqueza, sempre haverá corrupção. A lei da "ficha limpa" só vê aqueles que são corrompidos, mas não pune corruptores. Quais as empresas que não teriam seus donos condenados se isto fosse feito. E teriam seus bens sequestrados. Se quizermos um mundo mais decente, a riqueza deve pertencer ao povo, e não para uns poucos espertalhões. E a imprensa não teria dono. E isto no mundo inteiro. Assim, talvez, não tivessemos guerras.

    Jairo_Beraldo

    Moreira,
    antes fosse somente a elite, que está pouco se lixando. Tenho amigas no PR, que vieram da classe D, que agora, estão em situação melhor, acreditam que fora somente por terem trabalhado, que governo só atrapalha. Este tipo de situação, existe em todo o país. Não diria que seja ingratidão, mas sim não querer enxergar que o país está melhor, que as oportunidades de vencer na vida, estão infinitamente maiores.

Scan

Caramba!
Escrever um artigo com esse título e não citar, uma única vez, o nome de Monteiro Lobato?
Não leste "O poço do Visconde" em criança, sr. Beto Almeida?
Não leste "O escândalo do petróleo e do ferro" em juventude?
Me desculpe, lí o artigo e não gostei.
Lamentável, sr. Beto Almeida. Lamentável…

    Carlos

    Calma, poderia ter citado Lobato, é verdade, mas isso não diminui o valor do artigo.

IV Avatar

Como é mesmo Estadão,,,os partidos não estão nem ai para a campanha na internet,,,
O Marcelo Branco esteve em Goiânia e promoveu uma reunião com os blogueiros e militantes.
O PSDB destaca o Márcio Aith da linha Micheletti para assessorar a área de internet, além do Eduardo Graef também barra pesada na área do jogo sujo
Mesmo assim os partidos não estão nem aí
Conversa fiada esta do Estadão
Goriletes em ação

Rogerio

Este texto deveria começar a circular nas escolas de nivel fundamental e medio.

O brasileiro precisa saber quem é quem nesse joguinho de poder praticado por empresas que gozam das beneces de uma concessão publica. A cada dia que passa me conveço mais de que o Presidente da Venezulela, Gel. Hugo Chaves, estava certo em fechar o ninho das cobras travestidas de jornalistas. Aquele prostibulo ideologico nunca foi a favor do povo venezuelano assim como os prostibulos midiáticos do Brasil, defendem o povo e esta nação.
O povo do Brasil tem que reagir! Essa organização midiatica criminosa e leza a pátria, (que praticamente tem um só corpo) precisa ser contida ou continuará a golpear nossa nação conforme os interesses dos seus patrões ideológicos e financeiros.

Tweets that mention Beto Almeida: Quando os jornais diziam que o Brasil não tinha petróleo | Viomundo – O que você não vê na mídia — Topsy.com

[…] This post was mentioned on Twitter by Mario Madureira, Dilma 13. Dilma 13 said: Quando os jornais diziam que o Brasil não tinha petróleo http://bit.ly/bs38Zt […]

Alexandre

Tudo estaria muito bem se Vargas não fosse um tirano golpista ele mesmo, que se livrava da oposição com prisões, torturas e assassinatos. É esse tipo de nacionalismo que queremos, se queremos algum?

    Jairo_Beraldo

    Alexandre,
    Vargas, mesmo sendo este tirando que voce colocou, fez o Brasil tomar um rumo. Tirania, é abuso da autoridade, injustiça, violência. A história mostra a tomado do poder pela força, mas um governdo que fundamentou à melhoria do trabalhador, e consequentemente, o crescimento da economia. E Vargas, morreu "pobre", pelo nível do político brasileiro. Lula, venceu nas urnas, teve uma imprensa terrorista a lhe atormentar, uma oposição odiosa, e ainda assim, teve seu governo pautado no social. E respeitadíssimo lá fora. Só não enxerga quem não quer!

    Bonifa

    Vargas fez uma revolução que era absolutamente necessária para tirar o Brasil das garras dos fazendeiros paulistas que, com eleições prá lá de fraudulentas, passaram trinta anos usando o poder em proveito de São Paulo e desgraçando o resto do país. Se não fosse na marra eles jamais deixariam a rapadura.

    Roberto São Paulo SP

    Paulista e MINEIROS, meu caro.

    Aliás penso que também os fazendeiros cariocas ( e de muitos outros lugares do Brasil) não estavam tão descontentes com aquele arranjo…

    Leider_Lincoln

    Nossa, Alexandre: você nos esclareceu. Ninguém sabia disso; aqui somos todos burros e você era a luz que nos faltava! Aliás, ele foi ditador em 8 dos 19 anos que ele nos governou (a eleição de 1930 foi uma piada de mal gosto). Curiosamente, foi neste período (1937-1945) que ele mais teve apoio midiático. Nos outros 11 enfrentou uma oposição dura, inclemente e sistemática. Deu a vida por nós, goste-se ou não. Você, pelo jeito, não gosta: seu ídolo deve ser o Lacerda, não é mesmo?

    Bonifa

    Vai estudar histótia, Alexandre, mas não nos livros do Serra. Senão você pensará para sempre que existem dois Paraguais.

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